O objetivo da União Europeia passa por aumentar o número de carros elétricos na estrada. Contudo, há países que não lhe pertencem a traçar a mesma meta e a surpreender nos resultados. Na China, as vendas de carros elétricos subiram para cerca de 30%, em novembro.
Este aumento é resultado de um conjunto de fatores, incluindo políticas públicas.
Embora seja um objetivo (um tanto) comum, nem todos os países estão a ter sucesso na transição elétrica, pelos entraves que temos conhecido. No entanto, de forma surpreendente, na China, a procura por carros a bateria aumentou, significativamente, nos últimos anos.
Esse aumento registado na China é resultado de uma série de fatores, incluindo políticas públicas, preocupações com o aumento dos preços dos combustíveis e o desejo de reduzir a dependência do petróleo.
De acordo com a Association of Automobile Manufacturers (CAAM), as vendas de veículos de energia nova (em inglês, NEV), que incluem modelos puramente elétricos, híbridos plug-in e modelos de hidrogénio, cresceram 72,3%, em novembro. Isto, em comparação com os números do ano passado.
Se tivermos em conta os 2,23 milhões de automóveis vendidos, menos 7,9% do que no ano passado, os modelos NEV representaram 35,2% das vendas totais, na China, em novembro. Destes, os carros elétricos a bateria representaram a maior parte, com 615.000 unidades vendidas, em novembro, mais 67,4% do que no ano passado. As vendas de híbridos plug-in atingiram 171.000 unidades, mais 92,6%, enquanto as vendas de automóveis a hidrogénio atingiram 400 unidades, mais 149,7% do que no ano passado.
Isto significa que só os carros elétricos a bateria representaram 27,6% das vendas totais de carros, na China, no mês passado.
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