Apesar da nova tecnologia sem chave, os Tesla ainda podem ser roubados com “hack barato”
Desde há 10 anos para cá os larápios usam um truque de roubo de automóveis conhecido como “ataque de retransmissão”. Digamos que é a versão moderna da velha técnica ligação direta. De facto trata-se de uma técnica barata e relativamente fácil que permite roubar centenas de modelos de veículos. Para o evitar, houve uma atualização recente do protocolo de rádio nos sistemas de entrada sem chave dos automóveis. Contudo, mesmo tendo sido atualizado, o sistema do mais recente Tesla Model 3 continua a ser possível invadir com hardware barato.
Relay attack - mesmo atualizados, são tão roubáveis como sempre
Uma atualização mais recente do protocolo de rádio nos sistemas de entrada sem chave dos automóveis, conhecida como comunicações de banda ultralarga, implementada em alguns automóveis topo de gama, incluindo o mais recente Tesla Model 3, foi anunciada como a solução para esta forma omnipresente de roubo de automóveis.
Contudo, quando um grupo de investigadores chineses verificou se ainda era possível efetuar ataques de retransmissão contra o mais recente Tesla e uma coleção de outros carros que suportam esse protocolo de rádio de última geração, descobriram que eles são tão roubáveis como sempre.
Num vídeo partilhado com a WIRED, os investigadores da empresa de cibersegurança automóvel GoGoByte, sediada em Pequim, demonstraram que podiam levar a cabo um ataque de retransmissãocontra o mais recente Tesla Model 3, apesar da sua atualização para um sistema de entrada sem chave de banda ultralarga, desbloqueando-o instantaneamente com menos de cem dólares de equipamento de rádio.
Uma vez que o sistema de entrada sem chave do Tesla 3 também controla a função imobilizadora do carro, concebida para evitar o seu roubo, isso significa que um hacker poderia ligar o carro e conduzi-lo em segundos - a não ser que o condutor tenha ativado a função opcional PIN-to-drive da Tesla, que exige que o proprietário introduza um código de quatro dígitos antes de ligar o carro.
Jun Li, fundador da GoGoByte e investigador de longa data na área da pirataria automóvel, afirma que a pirataria bem sucedida da sua equipa ao mais recente sistema de entrada sem chave do Modelo 3 significa que os proprietários de Tesla precisam de ativar essa salvaguarda PIN, apesar de qualquer rumor de que a atualização de rádio da Tesla protegeria o seu veículo.
É um aviso para o grande público: O simples facto de ter a banda ultralarga activada não significa que o seu veículo não seja roubado. Utilizando ataques de retransmissão, continua a ser como nos bons velhos tempos para os ladrões.
Afirma Li.
Os ataques de retransmissão funcionam enganando um carro para que este detete que a chave do proprietário - ou, no caso de muitos proprietários de Tesla, o seu smartphone com uma aplicação de desbloqueio instalada - está perto do carro e que, por isso, este deve ser desbloqueado. Em vez disso, o dispositivo de um hacker perto do carro transmitiu, de facto, o sinal da chave verdadeira do proprietário, que pode estar a dezenas ou centenas de metros de distância.
Os ladrões podem atravessar essa distância colocando um dispositivo de rádio perto da chave verdadeira e outro perto do carro alvo, retransmitindo o sinal de um dispositivo para o outro.
Os ladrões utilizaram a técnica de retransmissão para, por exemplo, captar o sinal de uma chave de carro dentro de uma casa onde o proprietário está a dormir e transmiti-lo para um carro na entrada. Ou, como descreve Yuqiao Yang, investigador da GoGoByte, o truque pode até ser levado a cabo pela pessoa que está atrás de si na fila de um café onde o seu carro está estacionado no exterior.
A pessoa pode estar a segurar um dispositivo de retransmissão e depois o seu carro pode simplesmente ser levado para longe. É a rapidez com que pode acontecer, talvez em apenas alguns segundos. Os ataques tornaram-se tão comuns que alguns proprietários de automóveis passaram a guardar as suas chaves em sacos de Faraday que bloqueiam os sinais de rádio - ou no congelador.
Disse o investigador.
Os investigadores de segurança há muito que recomendam que os fabricantes de automóveis evitem ataque de retransmissão desenvolvendo sistemas de entrada sem chave que meçam com maior precisão o tempo entre o envio de um sinal por um porta-chaves ou um telemóvel e a sua receção pelo automóvel. Assim, quando a Tesla lançou a sua atualização de rádio de banda ultralarga para o seu sistema de entrada sem chave, os proprietários da Tesla tinham todos os motivos para pensar que o novo protocolo representava a tão esperada correção de segurança.
Afinal de contas, a banda ultralarga é capaz de efetuar medições de alcance muito mais precisas - é o protocolo de rádio que torna possível o rastreio de distâncias nos AirTags da Apple, por exemplo.
Mas alguém quer roubar um Tesla? Lol
+1
Peças 🙂
Para sacar o alumínio e vender ao kg no ferro velho.
A promoção desta página anti Tesla é demais… Este problema já existe á tantos anos.
Porque falar que é possível ou se ensinar a roubar?
Anti-tesla? Ideia de uma cabeça complicada, só pode. Bem pelo contrário, aqui é uma página que gosta de tecnologia, automóveis e tudo o que seja tema em volta destes vetores, juntando ciência e inovação.
Os tontinhos da Tesla só gostam que se fale bem? Tontinhos, porque a marca evoluiu quando também se começou a apontar o que não estava bem e mesmo o que era mau. Tontinhos.
Ensinar a roubar? Tontinho!
E a matrícula do carro a dizer FDP também é inocente?
Pelos comentários vê-se os complexos de muita gente… este sim são um atraso à evolução.
Sei lá, essa imagem existe, a matrícula existe, podes procurar. Tontarias em cima de tontarias… sei lá eu por que razão o dono tem essa matrícula. Há malta que vive com complexos e não ultrapassa essas manias de perseguição. Vivem com receio da sombra e tudo os assusta. Tudo é contra eles.
Como é óbvio refiro-me à escolha da imagem e não da existência da matrícula. O que seria se algo do género aparecesse num jornal televisivo?
Mas é apenas uma matrícula, o resto é imaginação fértil. A imagem é de um lindíssimo Model 3. Aliás, um dos meus preferidos.
Pois…mas há tecnologia e tecnlogia. Nem vamos da Apple que dependento do contéudo o artigo é escrito por pessoas diferentes.
Porque somos bons em qualquer tema. Não precisa ser só um a escrever sobre Apple se são muitos utilizadores há anos. A limitação está no lado de quem é duro de memória a perceber essa dinâmica.
As críticas não são infundadas, todo este artigo só fala nos teslas, em lado algum é referido outra marca ou até outro modelo que não teslas!
Tontinho é sem dúvida quem não consegue ver isso!
Se os teslas têm o tal sistema de PIN, já estão melhores que outras marcas, pois não conheço nenhum que o tenha, mas nem isso é sequer falado como uma diferença em relação aos outros carros “sem chave”…
São infundadas e provenientes da ilusão evangelista, que ainda é mais ridículo. Até porque o evento teve, sobretudo no Tesla, um resultado que não seria o esperado, depois dos melhoramentos referidos no texto. E também é referido que o ataque afeta outras marcas, mas não com o impacto na Tesla, enquanto ícone do segmento elétricos e com tecnologia de identificação/segurança inovadora.
E não está em causa se faz ou não mais que outras marcas, está em causa o que foi conseguido. E mais, é graças a este tipo de esclarecimento que o mercado cresce e as marcas metem mão ao trabalho, porque os clientes sabem disto. Passar a “mão no pelo” não ajuda, se é o que pensas e o que alguns evangelizadores querem dar a entender.
Esquivou-se a responder á parte crucial, mas eu reformulo a pergunta: em algum momento do artigo foi referido uma outra marca ou outro modelo ? Não, portanto não negue o que é factual, PF,..
No artigo fala que há outras marcas, mas foi na Tesla que os investigadores obtiveram o resultado inesperado e gravaram em vídeo. Portanto, o problema onde ficaram a atenção, onde partilharam mais informação, foi nos Tesla. E fatalmente partilhamos as suas observações. O que está correto, pois as demais marcas não receberam tal atenção por parte de quem estava a investigar. Portanto, o artigo está factual.
Dado, era para vender a fanboys e investir, isso sim.
Quem vende as peças? A Tesla ( monopolio ) Preço o que quiserem
Acidente = reparação = ondeTesla ( monopólio ) Preço o que quiserem
Resultado com o tempo a passsar vai começar a ser o carro mais roubado na Europa .
Se comprava um tesla ? Nunca, com 60 anos jamais comprarei nenhum electrico, muito menos um Tesla!
É só invejosos aziagos eheh
Um monopólio não é bem isso Carlão.
Se a tesla compra-se todas as outras marcas de carros, isso sim, seria um monopólio.
Obrigado pelo esclarecimento
Seria também monopólio se for a única marca a vender VE baratos.
Esperava que um dicionário (mesmo que para totós) soubesse pelo menos escrever… Não é “compra-se” É “COMPRASSE”!!!!!!!!!!!!
A Tesla já avisou várias vezes que o PIN deve ser usado pelos condutores. Este esquema funciona em qualquer carro sem chave, não é nada exclusivo da Tesla.
Teslas? Sao bons pra vender às peças. Perece que vamos num kart com um tablet na mao.
Fvr não ofender os karts.
A sério? Tudo o que é a bajular a Apple é escrito pelo Vitor M., as criticas (muito poucas) ficam a cargo dos outros, normalmente do Pedro Simões.
O que vale é que ninguém quer Teslas. Podem nos deixar de porta aberta e tudo que está seguro.
Pois… Vê se no mundo inteiro.
Estão verdes, não prestam…