PplWare Mobile

Mina de Montalegre e primeira refinaria de lítio em Portugal aprovadas pela APA

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. Sepo Esperto says:

    Portugal finalmente vai ter uma economia sólida.

  2. Alves says:

    Tudo tecnologia verde…
    Mais uns rios e lençóis de águas poluídos!

    • Aiaiai says:

      É quase inacreditável como é que nos dias de hoje ainda há gente que acreditar que a exploração mineira ainda é feita (nos países ditos desenvolvidos) como era há mais de 50 anos (e ainda é no hemisfério sul)…
      Para o bem e para o mal estamos na Europa. Há leis com regras bem definidas (que este tipo de projecto tem de cumprir) e com penalizações/compensações e planos de acção para o caso de haver algum tipo de acidente, incluindo ambiental.
      Ainda digo mais… Quer tudo a transição para ‘o verde’ mas a exploração mineira ninguém quer! … por perto… se for no quintal do outro, ele que faça como quiser… Na ‘nossa’ casa, com regras e fiscalizado é que não!

      • Zé Fonseca A. says:

        claro, vai aos EUA e pergunta quantas nascentes têm e porque toda a água engarrafada é purificada..
        o litio em concreto acarreta construção de lavarias para extração dos metais que é feita com acidos que se inflitram nos lençois freaticos, a par disso como é uma exploração a céu aberto implica poluição atmosferica no raio de dezenas de kms.
        de nada valem as penalizações e compensações se os habitats ficam completamente destruídos, financeiramente é sempre bom para quem explora.
        antes viver ao lado de uma exploração e refinaria pretoliferas do que ao lado de uma praga como esta que é uma mina de litio.
        informa-te antes de sentenciares as opiniões VALIDAS dos outros.

        às populações destas regiões resta-lhes vender as casas para conservar a sua saúde e bem-estar

        • Miguel says:

          Claro… mineração nunca será um processo limpo

        • JL says:

          Qual é a diferença para a alternativa ou para outro qualquer metal ?

          • Zé Fonseca A. says:

            Lithium extraction and the environmental impact
            Globally, the most important Lithium-production sites are in South America (Chile and Argentina). In large salt lakes, Lithium carbonate is produced through evaporation and washing with sodium carbonate in large scale polyvinyl chloride (PVC)—lined shallow ponds (Garrett 2004). To a lesser extend, spodumene ores as the main Lithium carrier are mined, for example, in Western Australia. In contrast to ore mining, environmental impacts of evaporative Lithium extraction are little understood but must be carefully evaluated.

            A good example to illustrate side effects of Lithium extraction is the Bolivian salt pan Salar de Uyuni, harboring the world’s second largest but untouched Lithium reserve (∼5.4 million tonnes; USGS 2008). The salt pan is occasionally flooded by the Rio Grand river of Uyuni that provides freshwater for agriculture in the region (Messerli et al. 1997). In addition, the river and the Salar create an important but fragile habitat for the native biodiversity. Due to its natural beauty, the lake is the most visited tourist attraction in Bolivia and is considered to be one of the major income sources for the local people (Aguilar-Fernandez 2009).

            Lithium processing in this region may cause changes in freshwater availability and water pollution with severe consequences for human health and native biodiversity. PVC barriers for the evaporation basins may leak chemical substances such as softeners into the environment. An evaluation of PVC drinking water pipes revealed that various compounds pose severe reproductive and functional health concerns to humans (Stern 2006). Chemical leakage may be worse for material involved in Lithium extraction and not related to human consumption. It has also been shown that aquatic diversity in the Neotropics is strongly affected by water pollution (Barletta et al. 2010), landscape modifications, and introduced sediments (Donohue & Molinos 2009). Negative effects on native biodiversity may have far-reaching consequences, also reflecting back onto local people. For example, the experimental reduction of flamingos feeding on cyanobacteria in Salar de Uyuni (Bauld 1981) changed ecosystem structure by increasing microbial biomass (Hurlbert & Chang 1983). While toxicity of cyanobacteria in hypersaline habitats is little understood, a survey across saltwater habitats in the US revealed that 85% of all species produced detectable levels of microcystins (Hudnell 2008). Microcystin, a toxin produced by various cyanobacteriae can have fatal consequences for humans and biodiversity (Chen et al. 2009; Hamilton 2009). As such, Lithium extraction will only benefit the poorest South American country (as suggested by Aguilar-Fernandez 2009), if impacts on the environment, biodiversity, and human health are taken into consideration. Moreover, it has to be assured that exploitative strategies, as seen during the past silver extraction in Bolivia, are not repeated.

            Apart from evaporitic sequences, Lithium is also mined from pegmatite ores, for example, in Zimbabwe and Canada. Processing of spodumene, the main Lithium carrier in magmatic rocks is cost and energy consuming because the Lithium-incorporating silicates must be separated and then mostly transformed into carbonates for further processing. For ore mining and processing in general, environmental impacts such as physical land rearrangements (which can interfere with ground water carrying soil layers) and waste products (tail water from the mining sides often contain high concentrations of toxic compounds) are well documented and require proper management actions (Bridge 2004). Shocking examples come from eastern Africa, where mismanaged gold mining has lead to exorbitant mercury concentrations in rivers threatening aquatic diversity and downstream communities. There, mining workers are also suffering major health impacts from inhalation of siliceous dust and increasing malaria risk (Ogola et al. 2002). In collaboration with realistic conservation managers, it is the responsibility of mining companies to apply sustainable mining practice including suitable (i.e., low impact) extraction technology.

            The environmental impact of evaporation ponds may be lower than that of Lithium or gold ore mining. Nevertheless, it is crucial to include environmental aspects in the discussion of how to sustainably manage Lithium resources with recycling and additional technologies.

            https://conbio.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1755-263X.2011.00166.x

            tira as palas enquanto lês, coisas crediveis e não biased.

          • JL says:

            Pois, bem me parecia que não conseguia responder à questão.

            Mas já agora mostre lá uma atividade do ser humano que não tenha impactos. Fiquei curioso, e já agora onde está é maior que as outras.

            Provavelmente os ambientalistas não percebem nada de ambiente, só os petrolheads é que entendem. Looooool

          • Miguel says:

            Zé Fonseca A. esquece.. por mais provas que tenhas para certa gente que parece só ver dinheiro isto vale 0.
            O minério sempre foi razão de guerras, pobreza e desastres ambientais, agora é que vai ser melhor… poupem-me

          • JL says:

            Se sempre foi, então que se opte por aqueles que menores danos têm, é que não durem apenas uma vez.

        • JL says:

          Curioso, porque os geólogos dizem que a mineração do litio é como outro metl qualquer, aliás, existem minas dessas há décadas, só agora é que pessoas como você se lembraram que é o fim do mundo. LOOOOOOOOL

        • Viva Barroso says:

          Vender as casas a quem? Quem compra casas que vão ter como vizinha uma mina de lítio? Este crime ambiental tem vários intervenientes que poderão vir a ser julgados e responsabilizados pelas consequências futuras desta decisão.

          • JL says:

            Então o melhor é deixar de usar tecnologia como telemóveis e todo o tipo de gadgets que usam litio, senão acaba por ser considerado um cúmplice desse crime ambiental.

            Já agora, eu vivo perto de minas, a mais perto é de materiais que são usados em casas e estradas, devo-me opor a isso e desejar que acabem com a construção de casas e estradas ?

        • Tapados says:

          Ou ir a uma pedreira que tem segurança exemplar e levar uns bons sacos de rebuçados para distribuir… E não era só ali…

      • Yamahia says:

        “É quase inacreditável como é que nos dias de hoje ainda há gente que acreditar que a exploração mineira ainda é feita (nos países ditos desenvolvidos) como era há mais de 50 anos (e ainda é no hemisfério sul)…”
        Sr. @Aiaiai então como faz? Já reparou que é a Lithium Americas que está por detrás do projecto? Acha que vão aplicar know-how diferente do que aplicam no triângulo sul americano, só por estarem em PT?
        De acordo com o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da concessão de exploração de lítio em Montalegre, a concentração de lítio na rocha é 0,1% . Isso significa que é preciso remover cerca de 100 toneladas de rocha para obter 30 kg de lítio que é a quantidade de lítio necessária para a bateia de 1 só carro.
        Explique lá como fazem a separação dessa pequena qualidade de lítio de um monstro 100TONS sem causar forte impacto negativo no ambiente.

    • EEQTR911 says:

      EVs é o futuro pá! Não poluem direta ou indiretamente!

      …só que não! Os governantes tentam impingir os elétricos ao povo. O povo está cada vez mais endividado e em piores condições de vida.

  3. Victor von Frankenstein says:

    A APA informou que o projeto inclui um pacote de compensações socioeconómicas, nomeadamente, a alocação de 75% dos encargos de exploração ao município de Montalegre

    Ou seja o município paga 75% dos encargos mais … Um absurdo….

  4. Fusion says:

    Quais os impactos ambientais disto? Isto é, caso haja. Num ponto de vista economico talvez seja bom, e ambiental? Pergunto, não por critica, mas por genuino interesse nesse ponto.

    De um ponto de vista economico se for viavel e gerar riqueza no destrito e a nivel nacional (mesmo que acreditanto que essa riqueza gerada não fará diferença no comum portugues), mas tambem não sei se é “fixe” andarmos a furar o territorio.

    • Aiaiai says:

      Não conheço especificamente este caso mas se a APA aprovou é porque cumpre com o que a lei pede. E não, não é fácil obter uma aprovação destas pois a lei é exigente e são imensos os ‘parâmetros’ que terão de ser cumpridos.
      Mesmo estando um pouco desactualizado em relação à legislação actual vou tentar ajudar/responder pois no máximo ficou mais exigente do que era há uns anos.
      -Os impactos ambientais existem sempre mas são, na sua maioria, minimizáveis/compensáveis. Por exemplo: se a empresa tiver de cortar árvores então (quase) de certeza que as terá de plantar noutro local ou garantir que no fim serão de novo plantadas.
      -Parâmetros como a qualidade da água/ar, a quantidade de ‘poeiras’ e vibrações são monitorizados antes do inicio da actividade, durante a exploração e após o encerramento. Estes valores e os seus limites estão regulamentados e a legislação também prevê as acções a serem tomadas em caso de incumprimento dos limites.
      -No dias de hoje nenhuma exploração mineira avança sem ter um plano de recuperação ambiental e paisagístico aprovado. Em Portugal não tenho a certeza mas já há vários países que obrigam a que seja criado um fundo monetário (ao qual a empresa acrescenta dinheiro anualmente) para garantir a execução da recuperação.
      Por isto tudo mais tudo o que poderia ter escrito mas principalmente por saber como é feita a exploração mineira em grande parte do hemisfério sul (Africa e Asia)… mil vezes que seja feita aqui do que lá. Seja por motivos económicos seja por motivos sociais/ambientais.

    • Tapados says:

      O melhor a essas perguntas é ir verificando o poder econômico dos responsáveis do município.. incluindo offshores…

  5. Aa says:

    A APA É UM GRUPO DE IDIOTAS , ou fazem por parecer….desde que no Algarve um dia vieram-me dizer que a minha casa que está cerca de 20 m acima do nível do mar tinha de ser demolida porque no futuro as águas do mar iam lá chegar , mas casas que estavam cerca de 5 ou 10 metros acima do nível do mar ficavam por que não havia risco ….vi o mapa das previsões deles e a água dava umas curvas estranhas , chegava primeiro aos lugares mais altos…….no verão seguinte ás brilhantes previsões da APA , a água do mar , como seria de esperar chegou ás casas mais baixas e a minha ficou a salvo …..Conclusão : os interesses é que ditam as aprovações ….E a minha casa ainda lá está……

  6. Gonçalo says:

    Nao temos petróleo mas ou menos temos lítio esta mudança pode ser o fim da riqueza dos arabes e a riqueza de outros

    • Miguel says:

      Espera para ver… quando perceberes que quem está a extrair são outros apenas estão a usar os nossos recursos..
      A riqueza vem para cá, apenas não para o povo, só para os donos disto tudo.

      • JL says:

        Vai uma parte para o povo, está ali escrito.

        Se fosse petróleo ou outra coisa qualquer era como ?

        Se fosse num terreno seu, também dava uma parte ao povo ?

        • Tapados says:

          O petróleo não são metais pesados… Já devia saber que não pode comparar material Radioactivo com petróleo que é feito de folhas e manta morta…

          • JL says:

            Material radioativo? Onde inventou isso ?

            Nem sequer é metal pesado, por acaso é leve. Lol

            E depois ? Pode-se beber e espalhar por aí ?

            Já agora, nem sequer é lítio, já que esse nem sequer existe no planeta, se querem ser exigentes….

          • Rui says:

            Para a proxima investiga só ligeiramente antes de dizer asneira sff
            1º Radioativo ?
            2º Matal pesado? o Lítio é dos metais mais leves que existem
            3º o Litio é um metal alcalino, não me parece sequer que saibas o que é isso mas ficas a saber

        • Miguel says:

          Para o povo ou Município? São coisas diferentes.
          De que forma o povo vai receber? Redução de impostos?
          Ou acreditas muito nos políticos ou ainda és ingénuo, ou já te esqueceste do PRR?

          • Mr. Y says:

            Como querias que fosse distribuido para o povo? Ia o pessoal todo para a porta da mina para ir buscar o dinheiro?
            O sistema democrático tem as suas falhas mas os munícipes sempre podem protestar e até votar noutro se acharem que o dinheiro está a ser mal investido.

          • Miguel says:

            Eu voto sempre e sempre votarei.
            Mas perdi esperança na honestidade dos governos.
            Esta é uma questão muito maior que dinheiro, é natureza, costumes, etc.
            No entant, resumindo-se ao dinheiro, em primeiro lugar a mina não será explorada por empresas sediadas em Portugal, em segundo por mais que paguem, não acredito que chegue ao povo.
            O povo Africano e Venezuelano sabe bem do que falo.

          • Miguel says:

            “Como querias que fosse distribuido para o povo?”
            Em vez de optar pelo modelo Africano, se optassem pelo modelo Norueguês eu ainda seria contra a mina, mas seria no mínimo mais justo.

    • Miguel says:

      Para não falar que enriquecemos os donos disto tudo em detrimento do pouco que temos de melhor em Portugal, a natureza..
      Depois queixem-se da seca e deslizamentos de terra, e poluição e etc

      • JL says:

        Tem mais sentido ser para o município, é este que paga as infra-estruturas da zona.

        Não, são todos uns ladroes, não entendo porque é que não aumentam mais os impostos.

    • EEQTR911 says:

      Só em sonhos.

      Os ricos vão ficar mais ricos.
      Os EVs estão a destruir o planeta.

  7. Fernando says:

    Com esse dinheiro Lisboa pode abrir mais uma estação de metro!

    • JL says:

      O que se passa ou o que se passou e ficou ? devido à exploração de ouro ?

    • Hugo Nabais says:

      Parece bem organizado!

    • Pedro António says:

      Ahaha! Desinformação pura!! Las Médulas foram as maiores minas a céu aberto de exploração de ouro do romanos! Na altura também não devem ter sido nada agradáveis, «empregavam» mais de 60.000 escravos! Hoje são um local muito turístico! Passei lá em abril ao fazer o Caminho de Santiago de Inverno (alternativa a parte do Caminho Francês no Inverno) em BTT e que parte da cidade de Ponferrada, que, por sinal, tem também um dos maiores castelo templários da Europa. Uma região muito agradável.

  8. Indignado says:

    Com 75% dos encargos de exploração pagos pelo estado vai haver aqui muita gente a comer por fora … de certeza que o estado não vai receber 75% dos lucros.

    • JL says:

      Quem vai receber 75% dos encargos é o município

      • Yamahia says:

        Qq coisa como 75 milhões de € que vão servir sobretudo para tentar conter danos ambientais?
        Livra mais valia comprar um Ponta de lança para o Porto lool. Sim é o valor de 1 jogador. Migalhas num projecto desta envergadura que vão ser comidas pelo próprio projecto.

  9. Yamahia says:

    A sócia do Amorim, Lithium Americas, são aqueles anjinhos ambientais q tb exploram o litio no Chile. O filme anda ai para quem quiser antever o nosso triste destino.
    Adeus Gerês, foi um prazer conhecer-te.

  10. falcaobranco says:

    Aconselho a verem o documentario “Energia Verde” … bastante interessante, sobre as tecnologias, consideradas verdes.

    Enfim…parece que fazem pior!

  11. Faísca says:

    Portugal devia seguir o exemplo da Noruega quando descobriu o petróleo. A riqueza é de todos os que ca estão e os futuros, não de meia dúzia. Nada menos, nem mais.

  12. Faísca says:

    Estás errado, várias vezes

  13. André says:

    Ainda querem comparar um buraco gigante a céu aberto, cheio de ácido para lavagem da rocha, a uma plataforma de petróleo? Nesta ultima até corais se formam nos tubos.

  14. Nicole Vasconcelos says:

    Depois de ler muitos destes comentários, confirmo que há cada vez mais crentes ou alienados. Convinha começarem a aterrar. Estamos em Portugal! Quando é que algum sistema de fiscalização funcionou neste país? Nem a fiscalização das finanças funciona! Em Portugal a fiscalização e o cumprimento são medíocres ou nulos, na prática não servem para nada. As empresas mineiras lucram, não gastam dinheiro para cumprir com diretrizes convencionadas para proteger as populações, a agricultura, a pecuária a biodiversidade e os ecossistemas. Se as minas a céu aberto fossem coisa boa, a França e a Alemanha, para citar apenas alguns exemplos, estariam a explorar lítio em grande escala, têm muita terra para esburacar, não são como o Portugal dos pequenitos. Obviamente que não lhes interessa criar gigantescas lixeiras a céu aberto, extremamente poluentes de forma permanente e irreversível, cuja contaminação se estende por muitos quilómetros para além do local onde se abrem as grande crateras, nomeadamente por via dos lençóis freáticos e rios. Há minas inativas que foram abandonadas há várias décadas, onde ainda hoje nada cresce ali, nem uma erva daninha. E são minas muito pequenas, comparadas com estas minas de lítio que pretendem abrir, minas estas que em pouco mais de 10 anos serão abandonadas, deixando a destruição e a contaminação de terrenos e águas, sem remédio, sem solução. Não faz sentido falar em descarbonização para melhorar a qualidade do ar que respiramos, quando se destrói, irremediavelmente, o que mais contribui para a qualidade do ar: as florestas, as zonas verdes e rurais. Enfim… vamos seguir a moda dos carros elétricos e o resto que se lixe! Perde-se a noção do que é essencial, do que são as prioridades e da proporcionalidade. Ganha-se em futilidades, vaidades e desapego pelas coisas mais importantes que não estão à venda por dinheiro nenhum.

    • JL says:

      Existem minas de lítio há mais de 100 anos, em Portugal há mais de 60, mostre então la provas desses desastres ambientais ?

      E sim, França vai explorar também, bastava meter isso no Google.

      https://pt.euronews.com/2022/10/24/franca-deve-abrir-uma-das-maiores-minas-de-litio-da-europa-ate-2027

      Não, vamos ficar na moda dos carros a combustão e seguir o Uk , que é sair da Europa e explorar o petróleo no Algarve, isso sim era sermos inteligentes, não acha ?

      Ah e na Alemanha:

      https://www.mining-technology.com/news/vulcan-lithium-plant-germany/

      • Yamahia says:

        “Com a nova mina, será possível extrair 34 mil toneladas de hidróxido de lítio poderiam todos os anos; que servirão para equipar aproximadamente 700 mil veículos elétricos.”
        @JL ora deixa lá ver…
        34 mil toneladas a dividir por 700 mil =48,57kgs

        Ou seja cada bateria leva 48,57 kgs de lítio por cada bateria.
        Sacana do Moscas anda a engana-lo amigo. Não confie mais no q esse gajo diz. 1kg… Looolooolool

        • JL says:

          Eles não são fabricantes de carros, sabem lá quanto levam, o facto é que leva muito menos, como já provei antes.

          • Yamahia says:

            @JL tem que perceber que há muitos interesses envolvidos nesta coisa da chamada transição energética. Não é fácil encontrar informações fidedignas. Mas como vê aos poucos eles descaiem-se mesmo nos artigos em que tentam justificar a transição como foi o caso desse.
            Eu até aceito que queiram mudar, mas que raio, chamem os bois pelos nomes. Não custa nada admitir que não querem estar dependentes de 3⁰s e que esta justificação das alterações climáticas é uma desculpa esfarrapada.

          • JL says:

            Pois há, isso sei eu, tanto que de pode ver porque aqui o quanto tentam falsear as informações.

            Qual esse ? Dos números errados que deu ?

            Dependentes de terceiros e quartos estavam eles, querem é depende do mínimo possível.

          • Yamahia says:

            Mais uma colhida do mesmo artigo que vc postou:
            “A Sérvia também tinha um projeto do gigante anglo australiano Rio Tinto, que pretendia explorar a maior mina de lítio da Europa, mas a três meses das eleições presidenciais, o governo sérvio recuou, devido à pressão dos residentes e organizações ambientais, que denunciaram os resíduos tóxicos.”
            Polui ou não polui? Ou acha que os sérvio são parvos?

            A este propósito a Sérvia mete Portugal num chinelo. As reservas deles são 10x superiores às nossas. E Vc tb continua a achar que somos os maiores? Ou seremos os maiores bananas?!

            Sabe que já lhe tinha linkado um artigo deveras esclarecedor sobre o que se está aqui a passar:
            https ://expresso.pt/opiniao/2021-06-17-O-litio-e-a-fabula-da-descarbonizacao-dda2afa8#:~:text=A%20n%C3%ADvel%20europeu%2C%20a%20mesma%20fonte%20refere%20que,toneladas%2C%20Espanha%20400.000%20toneladas%20e%20Alemanha%20180.000%20toneladas.

            “A nível mundial, as reservas portuguesas são anedóticas”
            E a meu ver a nível UE tb o são! O que apenas dá vontade de rir qd os políticos aparecem de peito feito a dizer que temos as maiores reservas da Europa.loooloooloool
            Faltava a outra parte…são as maiores que permitiram esburacar na UE! Demagogos de um raio!
            Penso não ser preciso dizer mais nada! Vão estragar uma das zonas mais bonitas de Portugal de valor imensurável, apenas porque sim!
            É uma pena ter gente assim a gerir os destinos do país

          • JL says:

            Eu disse que não poluia ? eu disse que eram as maiores ? onde ?

            Podem ser poucas, no entanto chega para converter mais de metade de toda a frota europeia.

            A maior demagogia é a sua, também havia projectos de exploração de petróleo no algarve e por pressão dos residentes foi cancelado, ahhh e tal, e agora ?

          • Yamahia says:

            Petróleo era no Beato loooloool
            https://m.youtube.com/watch?v=bf-zaMMRXlE

            At ao resto, vc daqui tira lítio para 1 milhão de carros, se tirar.
            Por debaixo das termas do Reno na Alemanha tirava para 400 milhões.
            Abra os olhos!

          • JL says:

            Errado, só das reservas conhecidas dá para muito mais, ou agora já vai em 100 kilos por carro ?

      • Nicole Vasconcelos says:

        As minas que existem em Portugal e muitas delas inativas são e foram para exploração de diversos minérios. A questão é que as que querem abrir e/ou reabrir e expandir serão minas a céu aberto. Aqui é que reside o perigo. Quer provas dos desastres ambientais que existem no mundo por causa das minas a céu aberto? Vá ao google! Em França não estão a ponderar explorar filões de lítio de qualquer maneira como querem fazer aqui em Portugal. Além disso, a França e a Alemanha terão muita extensão de terreno para o fazer, se realmente o vierem a fazer, o que eu duvido muito, pelas razões que já enumerei, sabendo que os franceses e os alemães não são tapadinhos como os portugueses. Não caia na asneira de acreditar em tudo o que lê na net, e já agora nem em tudo o que ouve nos órgãos de comunicação social mainstream. Em Portugal há uma lei que proíbe as explorações mineiras desta envergadura de serem instaladas a menos de um quilómetro, relativamente aos aglomerados residenciais, sendo que os efeitos nocivos se estendem por uma área muito maior. Infelizmente, nesta república das bananas e dos bananas querem passar por cima dessa lei. Nós aqui no norte temos muitas montanhas, belos rios e densas florestas que captam água boa, mas também vivem famílias nestas belas paisagens, isto não está abandonado como os betinhos das cidades pensam. Não há extensas zonas desertas ou desabitadas em Portugal para esburacar e tornar estéreis. Assim como também não existe “a moda dos carros a combustão”, isso é disparate. O que existe é a tendência de pensarem em rede, sem sentido critico algum. Sabe que 90% do que come vem das plantas e os outros 10% são de origem animal. Sem agricultura e sem pecuária não vivemos. Para isso precisamos de terrenos férteis e água. As minas destroem e matam. Daí eu ter falado na noção de proporcionalidade e prioridades. A água potável faz-me falta para viver com saúde. Se para extrair uma tonelada de lítio vão usar e contaminar duas toneladas de água, sem possibilidade de ser tratada e reutilizada, nem que seja para a rega, então não quero a mina como minha vizinha e tenho esse direito! Sabe o que era sermos inteligentes, era tornarmo-nos autosuficientes nos bens alimentares de primeira necessidade, era investirmos na agricultura, em vez de importarmos quase tudo o que comemos da França, da Alemanha e de todos os outros países que querem fazer de Portugal a lixeira da Europa. Dão-nos subsídios para investir nas minas, nas vinhas e no turismo, porque não nos querem perder como bons clientes dos bens essenciais à vida de que são grandes produtores. Se houvesse uma terceira guerra mundial, o lítio era a última coisa que faria falta em Portugal.

        • JL says:

          Errado, começa logo mal, está não é a céu aberto.

          Não existe moda de carros a combustão ? Então e existe de eléctricos porquê?

          Vou ao Google ? Então porque nao foi e meteu aqui ?

          Se não posso cair cair na asneira de acreditar em tudo o que leio, portanto também nao vou acreditar no que você diz, já que errou logo no primeiro parágrafo.

          Vão contaminar água com quê? Se contaminam tanta água, porque é que a maior quantidade de lítio está na água do mar ? Os peixes no mar também morrem ?
          Enfim, tanto desconhecimento que parei de ler.

          Então se querem fazer lixeira porque também têm minas ? Looooll

          Bolas não encontrei uma frase que valesse a pena ler.

        • JL says:

          Já agora, se o lítio não faz falta, como escreveu aqui ? Com máquina de escrever ?

          • Yamahia says:

            “Já agora, se o lítio não faz falta, como escreveu aqui ? Com máquina de escrever ?”
            Lá está vc a comparar a formiga com o elefante!

          • JL says:

            Só dei um exemplo, o lítio é usado em muitas industrias, até nos carros a combustão, sem lítio não tem alumínio, vidro, cerâmica, e até medicamentos.

        • Miguel says:

          Compreendo-te e dou os meus pêsames…
          De qualquer forma, o que nos resta é continuar a votar noutros.

  15. Yamahia says:

    Venho desenterrar este tópico, apenas para lembrar as alarvidades que foram aqui ditas.
    Era mais que evidente que havia aqui história. Só não viu quem não quis.
    https://www.publico.pt/2023/11/07/politica/noticia/sao-bento-confirma-buscas-chefe-gabinete-primeiroministro-costa-ja-belem-2069315

    • JL says:

      Hum, parece que também envolve o hidrogénio verde, afinal já não tão verde, é mais vermelho. LOOOOOL

      • Yamahia says:

        O H2 é um capítulo diferente. Explorar lítio no Gerês é que não cabia na cabeça de alguém com 2 dedos de testa. Daí à suspeita de irregularidades foi um pequeno passo. É o que está alusivo em alguns comentários deste artigo.

        Se quer falar de H2V vá enquadrar a questão n’outro artigo alusivo a ele.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.