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Alemanha vai abster-se na primeira votação da UE sobre as taxas sobre elétricos chineses

As taxas impostas pela União Europeia (UE) aos carros elétricos chineses não são consensuais, com um relatório a indicar que a Alemanha abster-se-á na primeira votação europeia sobre o tema.


Numa decisão tomada há alguns dias, a UE está a impor taxas provisórias de até 37,6% sobre os carros elétricos importados da China, aumentando as tensões com Pequim. A primeira votação dos Estados-membros sobre esta imposição acontecerá amanhã, dia 15 de julho, e terá um caráter não vinculativo.

Segundo revelado por fontes à Reuters, a Alemanha deverá abster-se, porque a investigação que está a ser conduzida pela UE, relativamente aos potenciais subsídios recebidos pelas fabricantes chinesas, não está terminada e as negociações entre a Comissão Europeia e o Governo chinês estão, ainda, em curso.

De facto, as fabricantes de automóveis alemãs, que vendem um terço dos seus automóveis por ano na China, receiam um conflito comercial com um dos seus principais parceiros. Além disso, temem as medidas de retaliação que a China pode, eventualmente, decidir implementar.

 

UE tem de ouvir Estados-membros para impor taxas aos elétricos chineses

A primeira votação dos Estados-membros sobre a imposição provisória de taxas sobre os elétricos chineses acontecerá amanhã, dia 15 de julho, e não é vinculativa. Nesta fase, a Comissão Europeia tem plenos poderes para impor direitos, embora consulte os membros da UE e deva ter em conta as suas posições.

Seguir-se-á uma votação final, aquando do fim do inquérito, onde a Comissão Europeia pode propor direitos definitivos, normalmente aplicáveis durante cinco anos.

A sua proposta poderá ser bloqueada, caso uma maioria qualificada dos 27 membros da UE se opuser. Uma maioria qualificada requer o apoio de 15 membros que representem 65% da população do bloco.

 

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