O LibreOffice já chegou à loja de Apps da Microsoft, mas é preciso ter cuidado

Para a Microsoft, a sua loja de aplicações é o ponto onde os utilizadores vão procurar as aplicações que precisam para o Windows. Claro que a oferta ainda não é completa e nem contempla todas as propostas da Microsoft, entre elas o próprio Office.

Mas, como as alternativas não faltam, chegou à loja de apps da Microsoft o LibreOffice, mas com uma pequena condicionante. Esta não é uma versão oficial e tem de ser paga.

Esta versão do LibreOffice que agora surgiu na loja de apps da Microsoft não é oficial e nem sequer foi submetida pela Document Foundation, a entidade que gere o seu código e é responsável pela sua manutenção.

LibreOffice está na loja de apps da Microsoft

Foi submetida pela .net e requer que seja pago um valor de quase 3 dólares para que seja usada em todo o seu potencial, algo que naturalmente vai contra a filosofia do próprio LibreOffice.

Na verdade, e segundo o que pode ser lido na descrição da app na loja da Microsoft, a versão disponibilizada é um free trial e pode ser usado sem limitações. O valor pedido é apresentado como uma contribuição para quem está a manter a app.

A Document Foundation não reconhece esta app

A Document Foundation já declarou que não tem qualquer associação a esta aplicação e que o seu LibreOffice é gratuito e sem qualquer encargos para o utilizador. Reforça ainda que a única forma de obter o LibreOffice é através do seu site oficial, sem recorrer a qualquer outra fonte ou site.

We have been made aware of an unofficial version of #LibreOffice on the @MicrosoftStore. This is not official or created by us, and the money is not collected by us, so the app's page is misleading. LibreOffice can be downloaded for free (at no cost) from https://t.co/O6fjqtWQtA

— Document Foundation (@tdforg) July 23, 2018

Naturalmente que esta versão do LibreOffice não é uma app oficial, e por isso não é aconselhado que seja instalada, até porque não se sabe o que o código pode conter de malicioso.

Será curioso ver como este caso se desenrolará. A Microsoft pode simplesmente remover a app da sua loja ou a empresa .net pode decidir que esta sua ideia não é a mais brilhante e acabará por revê-la da loja.