Ubuntu sem a interface Unity! O que se segue?
Apesar da pressão da comunidade, a Canonical nunca quis abandonar a interface Unity... mas esse dia chegou! Mark Shuttleworth, fundador da empresa, anunciou na semana passada o fim dos desenvolvimentos da interface Unity 8 e também o fim do Ubuntu Touch para smartphones e tablets!
O que se segue?
A Canonical percebeu desde cedo que o futuro da computação passaria pelos dispositivos móveis. Apesar dos esforços, a empresa nunca conseguiu ter uma presença forte neste segmento que é claramente dominado pelo iOS e pelo Android. Com o fim do desenvolvimento do Ubuntu touch o focus da empresa é claramente nos serviços cloud e claro, na Internet das Coisas (onde o Linux domina sem margem para dúvidas).
No segmento dos Desktops, onde o Linux Ubuntu é certamente a distribuição mais popular, não se conhece o número de utilizadores atuais mas em 2015 eram mais de 25 milhões.
Confiante que os utilizadores se vão manter o Ubuntu nos seus PCs, Mark Shuttleworth revelou numa thread no Google+ e vários comentários o que se segue no seu sistema operativo para Desktop.
De acordo com Mark Shuttleworth:
- A Canonical vai investir forte no Ubuntu GNOME que atualmente é uma variante do Ubuntu tal como o Lubuntu, Xubuntu ou Kubuntu;
- O Ubuntu 18.04 LTS será basicamente o Ubuntu GNOME;
- Com o fim do Unity 8, a Canonical irá desenvolver um tema que tornará o GNOME parecido com a interface Unity;
- O novo sistema de pacotes "snap" continuará nas próximas versões do Ubuntu;
- Pacotes do Unity 7 continuarão disponíveis para quem quiser usar; (A interface Unity 8 não morrerá por completo pois a comunidade tenciona dar continuidade ao projeto)
A noticia de que a Canonical iria abandonar o desenvolvimento da interface Unity e o segmento dos smartphones foi sem dúvida uma bomba no mundo Linux. A Canonical deve ter investido certamente milhões nestes projetos que agora simplesmente acabam e com pouco retorno para a empresa.
Sem uma presença no segmento mobile, será este o caminho certo para a Canonical?
Este artigo tem mais de um ano
Não… a Canonical foi inteligente em ter feito o croudfounding para a criação de um super-mega device e no final de contas, ficou com os fundos e nada chegou ao mundo.
Tecnicamente não recebeu nada e ainda perdeu com o desenvolvimento do Ubuntu Phone, que viria a revelar-se um verdadeiro fracasso!
Não recebeu um cêntimo! Não chegou ao objectivo.
“ficou com os fundos” ???
O dinheiro do Ubuntu Edge foi devolvido a quem pagou o sinal. É feio mentir.
Perde tempo explicando o óbvio para seres sem cérebro não.
Segue-se um melhor GNU…
Já vai é tarde.
*GUI
O problema foi simples. Não fizeram as parcerias que deviam. Deviam de se ter aliado a um fabricante que em simultâneo tenha a produção de smartphones e PC e criavam um híbrido a preços tentadores. Vou dar um exemplo. SONY. Se em parceria com a Sony tivessem criado um smartphone com Ubuntu num pack com monitor, teclado, rato e uma dock onde encaixar o smartphone. Quando estivesse na dock era um PC de secretária quando não estivesse era um simples smartphone. O problema é que não se associaram a uma grande marca e não investiram o suficiente neste conceito. Nomeadamente em marketing. É a minha opinião. A verdade é que se tivessem um parceiro de peso com milhões para gastar em marketing, tinham tudo para dar certo. Mas o marketing tinha que se virar para o mercado empresarial. Para aqueles que trabalham no escritório e quando saiem precisam de estar rapidamente em contacto com o seu trabalho/documentos, emails, etc. Focaram-se quase em exclusivo ao desenvolvimento do software mas se não investem forte em publicidade e não aparece de hora a hora na TV, ninguém compra.
A Sony a ter prejuizo com o Android achas que se ía meter na aventura?!
@Arlindo Pereira: +1; o mercado empresarial clama por dispositivos seguros e onde se possa controlar a privacidade dos dados empresariais. Vamos esperar pelas cenas dos próximos capitulos… A convergência do ubuntu é uma excelente ideia, mas, foi posta em práctica de uma forma pouco eficiente!
Por acaso é engraçado… que agora o “novos” já falam na “convergência”. A ver vamos se era uma ideia assim tão má.
Quanto a um “player” no mercado móvel tem que ter uns trocos valentes para inundar o mercado com coisas “baratas” que aí vão aparecer os utilizadores e de seguida os programadores… e talvez façam um piqueno risco no duopulo que é a Apple/”google” neste espaço.
Tá muito difícil concorrer com Android e iOS, nem a Microsoft tá conseguindo.
RIP já vai tarde
É um mercado muito complexo e extremo no mundo da tecnologia. Como bem mencionou Arlindo Pereira, uma empresa que quer entrar nesse segmento precisa ter um marketing fortíssimo, atacando em diversos campos ao mesmo tempo (equipamento, hardware, gadgets, acessórios, parcerias, propaganda, ações, eventos, etc.). Não é barato e a concorrência é muito forte. Além disso, a Canonical entrou no mercado baseado em uma tendência que não foi muito aceita que é a ideia de equipamentos híbridos, onde um aparelho poderia aceitar diversos sistemas operacionais. Mas, obviamente, devido a interesses comerciais, essa tendência não sai do papel e das promessas dos sites e blogs de tecnologia. Outro fator que levou a esse fatídico desastre mobile desta empresa é o fato do sistema operacional para computador, a sua interface gráfica, é bastante instável e pesada, trazendo muita incerteza se valeria a pena ou não migrar para o Ubuntu. E o pior de tudo, que imagino que todas as empresas sofram: a guerra dos APPs. Android e Apple lideram o mercado de APPs e a própria Microsoft sofre bastante com esse desinteresse dos programadores em desenvolver para sua plataforma, quem dirá o Linux, que por natureza, não oferece nenhum recurso de jogo e gráfico como os seus concorrentes. Devido a esta cultura já criada em cima do Linux, mudar e moldar a comunidade para aceitar um novo ambiente é um caminho muito maior que o de suas concorrentes. Agora, com o retorno do GNOME vai mostrar ao mercado ainda mais a fraqueza sobre o sistema operacional. Vai retrair ainda mais a confiança dos [poucos] usuários que se interessariam pela mudança. Agora, resta que surja uma estratégia para trazer ao Linux maior estabilidade, parcerias com empresas de jogos, permitir o maior desenvolvimento de entretenimento, gráficos, aplicativos mais atrativos. Sem ganhar público e usuários dificilmente vão conseguir entrar para outros segmentos.
Quem são os 3 personagens da foto…? 😀
Alguém sabe porque o HP 6910p não é compatível com o Ubuntu?
Pergunta directamente na HP.
pois é a melhor forma de saber , para quem tem preguiça em utilizar em utilizar o google .
Vê se tá instalado hplip
Desinstala a impressora
Depois no terminal como administrador vc digita:
#hp-setup
Segue a instalação por aí, inclusive do fax, pq se for multifuncional, o scaner depende dá instalação do fax.
Já experimentaste com o LinuxMint?
Demoraram nessa decisão, mas optarem pelo Gnome… Na minha humilde opinião deveriam enveredar, por um mais leve e configurável Xfce ou o Mate. Já existem distribuições com esse objectivo como o Fedora, acho que deviam arriscar mais nos ambientes que mencionei, mais uma vez opinião pessoal.
Penso o mesmo!
Atualmente o gnome esta mais pesado que o unity!!!
PPinto, é Impressão minha ou vejo ai já Cabelos Brancos? 😀
eu proprio já começo a ter uns quantos 🙁
“O novo sistema de pacotes “snap” continuará nas próximas versões do Ubuntu”
Mais uma treta da canonical .
Quando na comunidade já existe as appimage , mais simples de se criar , como também para quem esta habituado a utilizar sistemas de empacotamento do Windows ou do MacOs .
http://appimage.org/
já agora flatpack… lol
é esse o problema e a vantagem do que gira à volta do opensource… se achas que podes resolver NOVAMENTE o problema de maneira diferente. É fazer só porque podes!
Peço desculpa,mas sou um bocado ignorante nesta matéria.Podem-me dizer se a interface Unity é da mesma empresa que desenvolve o plugin Unity Web Player ??
Não é a mesma coisa nem é a mesma empresa.
Muito obrigado por me responder,João.Eu não sabia.Um abraço. 🙂
UBUNTU LINUX = FALENCI A = qq o.s linux
mir —> whyland ( GNOME and KDE) lol.
Unity —> (GNU Network Object Model Environment) Gnome.
Upstart —> Systemd( Red Hat) lol.
Se mudarem o gestor de pacotes para o Pacman isso fica == ArchLinux.
Tanto tempo perdido para verem que Kiss “keep it simple stupid” é o mais sensato.
“”Atualmente o gnome esta mais pesado que o unity!!!”” é verdade.
O código antigo Xorg,.. 198? é muito difícil de manter com muitas linha obsoletas, falhas bug, etc mas a canonical não tinha que voltar a inventar a roda, i so novo HW é que ira usar o whyland a 75% isso quando estiver terminado…………………. já trabalha mas falta muuitooo para DX12, i cem o basico (free bugs) não pode haver tablets, phones, tvs, etc.
Ate a MS finalmente percebeu que fica mais barato melhorar o linux do que fazer um…..
mas o “OSS” Canonical tinha que ser “” diferente + Cool ……. “”. Falta saber quem paga a conta, deixa la ver ……., Mark Shuttleworth?