Midori 0.1.5
Quem já se habitou a trabalhar em Linux, sabe que tudo se resume a liberdade. Liberdade de usar qualquer aplicação, ou as aplicações que vêm já no sistema operativo. Recentemente tenho observado ao longo de vários fóruns e mesmo nalguns comentários nos artigos do Pplware, um certo descontentamento pela versão de Linux do Google Chrome, tardar em chegar. Como nós no Pplware já habituámos os nossos leitores a apresentar alternativas às aplicações mais usadas, eu faço a minha parte e apresento-vos o Midori.
O Midori é um navegador de Internet baseado na toolkit GTK+, que é a base gráfica utilizada nalgumas das principais distribuições de Linux.
Mas afinal qual é a semelhança entre o Midori e o Google Chrome? Ambos usam o mesmo motor de renderização o Webkit. É aliás omitindo a sua arquitectura, uma das principais razões de o Google Chrome ser tão rápido. As principais características do Midori são:
- Leveza e rapidez
- Utiliza uma das ultimas versões do Webkit certificada 100/100 no teste de Acid3
- Suporte a extensões
- Bastante configurável para um navegador tão leve
- Tem as funcionalidades base de uma navegação moderna como, múltiplas páginas em abas, ou caixa de pesquisa web.
A instalação, usando como base o Ubuntu 8.10, é bastante simples. Isto porque a equipa do Ubuntu responsável pela manutenção do WebKit, disponibilizou a qualquer utilizador um repositório com as últimas versões do WebKit e do Midori.
O sítio habitual no Ubuntu para proceder a uma instalação, é através do Gestor de Pacotes Synaptic (Sistema > Administração). Depois de lançado o Synaptic tem que se adicionar os repositórios do Midori, indo ao menu Configurações > Repositórios.
Na caixa de diálogo Fontes de Aplicações, seleccionando o separador Aplicações de Terceiros, existe um botão Adicionar onde devem ser adicionadas as seguintes endereços apt. (um de cada vez)
deb http://ppa.launchpad.net/webkit-team/ubuntu intrepid main deb-src http://ppa.launchpad.net/webkit-team/ubuntu intrepid main
Finalizada a adição de endereços apt, o Synaptic necessita de refrescar a sua lista de pacotes, logo tem que se seccionar a opção Recarregar. Depois da lista de pacotes estar devidamente descarregada, há que procurar pela palavra chave midori.
Depois de aplicadas as alterações e de o Synaptic descarregar e instalar por nós o Midori, podemos aceder ao nosso novo navegador através do menu Aplicações > Internet > Midori
Para o utilizador mais habituado a uma navegação moderna, assim que lança o Midori, estranha alguns pormenores tais como uma ausência de uma caixa de pesquisa web. Isso pode ser resolvido indo a Edit > Preferences, separador “Interface”, e na opção “Toolbar Items”, adicionar a palavra chave Search (Eu removi a opção por defeito Trash e adicionei esta opção).
Assim que a anterior opção ou outras estejam ao vosso gosto, é altura de começar a navegar. É natural que alguns sites não abram a 100%, mas isso é devido à compatibilidade do Webkit com a maioria dos sites que ainda não é perfeita.
O Midori apesar de estar a dar os seus primeiros passos é um navegador de bastante potencial, e já com um grau aceitável de estabilidade. Deixo apenas algumas imagens de sites mais usados carregados no Midori, como Gmail, ou Youtube.
As alterações a esta versão podem ser vistas aqui.
Licença: Open Source
Sistemas Operativos: Linux
Download: Midori 0.1.5 [362.79KB]
Homepage: Midori
Este artigo tem mais de um ano
Serei muito cínico por achar que este browser tem mais potencial que o chrome? :\ Peço desculpa se o for…
—–
http://nocontinues.net/ – Os jogos que interessam
“Quem já se habitou a trabalhar em Linux, sabe que tudo se resume a liberdade. Liberdade de usar qualquer aplicação, ou as aplicações que vêm já no sistema operativo.”
Desculpem lá mas… isto é exclusivo do Linux? Eu, desde que me mudaram para o dito nunca mais pude instalar fosse o que fosse (nem permissões tenho), enquanto que no Windows era sempre a abrir…
Liberdade? Tenhamos decoro, que raio! Defendam a vossa dama mas façam-no sem demagogia. Alguma vez alguém não teve liberdade de instalar no windows e usar o que muito bem entendesse???
http://aospapeis.blogspot.com
@ aospapéis
quem usa linux compreende bem melhor a frase que citas-te….eu estou de acordo com ela.
@lulzzz
Eu uso Linux no trabalho (conforme se entende do que escrevi)
http://aospapeis.blogspot.com
A liberdade de uns, acaba, quando a de outros começa.
Mas, la que essa da liberdade em Linux, mata qualquer um, la isso mata.
Tal como diz o aospapeis, desde quando, nao temos nos direito a instalar o que quer que seja em Windows? A nao ser claro, que o sistema nao seja nosso, e existam restriçoes. Mas isso, e outra historia.
Cada sistema operativo tem as suas vantagens e desvantagens, mas isso da liberdade ja se torna chato de estar a sempre a ourvir ou ver ser mencionado.
Tal seria verdade, se, mais nenhum sistema operativo, nao permite a liberdade de se instalar o que se quer, na medida do possivel.
Existem aplicaçoes Windows, que ainda nao existem para Linux, ou entao, nao existem nativamente. O mesmo para o Mac OS. So para mencionar estes.
Existem aplicaoes para Linux, que nao existem para Windows.
A liberdade existe ate a um certo limite. Nao façam do Linux algo que nao e.
Para os interessados deixo aqui mais uma alternativa também baseada no
WebKit, mas este ao contrário do Midori, (C / GTK+2)
foi criado em (C++ e usa Qt)
Existe versões para os SO’s mais populares:
Arora
Screenshots
O arora e um concorrente ao seamonkey em termos de recursos… So que o seamonkey e personalizavel.
Top 5 recursos do sistema: (apenas com um separador)
-Google chrome 2.0
-Seamonkey 2
-Opera 10.01
-Arora
-Mozilla firefox 3.5 b4 pre
Mas alguem melhor do que eu para fazer essa comparacao era o grande pplware. E que hoje em dia, ja se comeca a ligar mais a relacao: peso/qualidade.
Se obter 90/100 ou mais no acid, for personalizavel e leve para o sistema sera o favorito de muita gente. E dos 5 que referi acho que o opera 10 e o que tem a melhor relacao apesar de nao conseguir largar o firefox.
Desculpem ai o SPAM people.
Em “arranque frio” testei 3 browsers:
Opera 10.01, Google Chrome 2.0.171 e Firefox 3.5b1
O teste foi feito da seguinte maneira:
-todos os browsers com a mesma homepage (google.pt)
-apos a mostragem da homepage visitei o pplware (pplware.com)
Resultados:
1- Google Chrome 2.0.171 (25mb na soma dos processos)
2- Opera 10.01 (39mb)
3- Firefox 3.5 (59mb)
Maquina usada:
Acer Aspire One 150 com Windows 7
Parece-me que está na forja mais uma guerrinha… heheheheheh
odeio ouvir ignorantes a falar mal do linux.
Hummm…parece que me enganei.
Óptimo.
o aospapéis está claramente a confundir a liberdade de instalar programas sem os ter de pagar com a liberdade que tem no trabalho onde devia estar a trabalhar e não a fazer o que lhe apetece no SO.
No windows instalas o que queres desde que pagues ou arranjes por caminhos ilegais, no linux a grande maioria é gratuita. livre de impostos.
Não gostas de usar linux no trabalho porque não consegues fazer mais nada senão trabalhar? pois então muda de emprego, porque o problema não é o SO mas sim o teu trabalho.
@ArtD e @bertolo, a vossa rudeza é o perfeito exemplo do que há de mais detestável nos fanáticos do Linux. Para além de demagogos, são mal-educados. Guardem o vosso militantismo obtuso para as manifs e pinturas murais lá na faculdade e aprendam a respeitar quem tem opinião diferente.
Além disso, tu @ArtD (que deves viver à custa de alguém porque, aparentemente, também não tens de trabalhar e cantas de galo), devias – repara, eu digo, devias – ser capaz de perceber que existe um mundo de aplicações gratuitas para Windows. Aliás, se o “open source” fosse só para Linux, morria logo à nascença. Mas tu não percebes isso, pois não?
Quanto à questão da ausência de custos no Linux. Ela é mais corrente do que no Windows mas o problema é que essa ausência de custos é compensada com a assistência especializada aos programas. Mas, isso também não interessa, pois não?
http://aospapeis.blogspot.com
Firefox: 46,4%
http://www.w3schools.com/browsers/browsers_stats.asp
Nota para os mais “distraídos”… 🙂
25,4 + 17,4 + 0,8 = 43,6
(13) aospapéis diz:
“(…) a vossa rudeza é o perfeito exemplo do que há de mais detestável nos fanáticos do Linux.(…)”
“Diz o roto ao nu, porque não te vestes tu?”
– Proverbio popular
/END
@ZeX
O teu comentário é completamente despropositado. Fica dito.
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Caro @aospapeis
1º não o insulei nem fui rude, apenas respondi ao que tentou fazer passar que linux não era livre porque reclamava que “lá no trabalho” pedia permissões para instalar algo que não as tinha, e lhe respondi dizendo, não é essa liberdade que o Linux se refere, e que se não tem permissões para fazer algo é porque no seu trabalho não querem que o faça, e não porque o “linux não é livre”.
2º Não sou fanático por linux, apenas o uso porque facilita o meu trabalho como Tec. e gestor de redes.
3º Provavelmente tenho mais idade que você mas isso não é o que aqui se discute.
Continuação de bom dia.
@ArtD
“(…)a liberdade que tem no trabalho onde devia estar a trabalhar e não a fazer o que lhe apetece no SO(…)”
Se isto não é rude, é o quê?
“(…)Não gostas de usar linux no trabalho porque não consegues fazer mais nada senão trabalhar? pois então muda de emprego, porque o problema não é o SO mas sim o teu trabalho.(…)”
Se isto não é rude, é o quê?
Haja paciência!
http://aospapeis.blogspot.com
@aospapeis
Não, apenas lhe respondi com o mesmo tom que você. Se fui rude, no meu ver, você também.
Provavelmente você não notou, mas alguns outros membros notaram tanto é que o @Zex respondeu
“Diz o roto ao nu, porque não te vestes tu?”
– Proverbio popular
@ArtD
Não fui rude consigo e, além disso, foi você que começou. O meu comentário inicial foi para o artigo e você resolveu entrar a matar com essas insinuaçõezecas. Já agora, se é para contarmos espingardas, repareque também houve quem concordasse comigo quanto à natureza do artigo mas nisso você não reparou. Disparar contra dois já dá muito trabalho.
Fiquemos por aqui porque, conforme já escrevi: não há pachorra!!!
http://aospapeis.blogspot.com
O pior nesses “gajos” do Linux e que tentam fazer com as pessoas mudem de ideia mesmo que elas não estejam interessadas nisso. Vou dar um exemplo que me aconteceu hoje (24-03-09):
– Foi fazer mais uma das assistências (denominado por mim de “biscate”) a casa de um vizinho meu. Ele queixava-se que o anterior técnico tinha mudado quase tudo no PC por alegar que era melhor ao SO anterior que o mesmo tinha (neste caso Windows XP).
Nesse panorama pensei: Colocou o Windows Vista, e o “cliente” não gostou devido a não ter um PC com hardware suficiente. Pois enganei-me.
Esse tal “técnico”, pois era da loja de informática perto da casa dele (e da minha, um pouco óbvio) mudou o Windows XP para Ubuntu. Claro que o meu vizinho não estava habituado a usa-lo e não gostou. Tudo isto não sendo informado devidamente, pois apesar de informar que ia fazer a mudança do SO, apenas referiu o seguinte: “E um sistema gratuito, seguro e sem custos (penso que se referia a antivírus, etc…). E rápido, no inicio pode parecer difícil mas você se habitua com muita facilidade a ele, tal como aconteceu com o Windows 2000 para o Windows XP) E mais não disse de relevante em relação ao SO (linux Ubuntu). Um caso triste, que caso a loja não aceite fazer a reposição do SO original iremos contactar a DECO para fazer prevalecer os nossos direitos.
@viperbruno
A loja claro que aceitará repor o Windows (se o comercializar). Agora… de pagar uma licença o teu vizinho não se livra.
Porém, se a loja em questão só trabalhar com Linux *Ubuntu, bem podem fazer queixa a presidência da república se quiserem, que não vos vai ajudar!
Ninguém é obrigado a vender o windows, que eu saiba, por isso perdoa-me a afirmação e sem ofensa, mas parece-me uma lógica um pouco da batata 😉
Mas ele (o meu vizinho) tinha uma licenca OEM do Windows XP. Como e obvio nao ia falar por falar.
@aospapeis:
Meu caro, estamos a falar de liberdades diferentes. Claro que pode instalar tudo o que quiser e mais alguma coisa no windows; ninguém o impede.
No entanto, garanto-lhe que em termos de instalar programas cruciais ao sistema (faço desde já uma comparação com o “explorer.exe” do windows) é algo que o windows não permite. O linux é muito mais liberal neste aspecto. Liberdade de escolher como o sistema trabalha, além da liberdade de escolher que programas instalar, obviamente dentro do espectro de programas que foram desenhados para linux.
Quanto a permissões, isso é um mecanismo de protecção do sistema… E com o devido respeito, se tem problemas com permissoes do linux no trabalho, é porque alguém configurou isso BEM. Não há razão para instalar programas num computador do local de trabalho sem autorização do seu supervisor.
Só uma coisa… é por ser “sempre a abrir” que o Windows é tido como um dos sistemas mais inseguros actualmente, o que talvez possar dar para pensar 🙂
Outra coisa… só usa linux quem quer (tirando o seu caso, claro, onde usa porque tal lhe foi imposto pela empresa onde trabalha… mas isso não é para aqui chamado). Falava da facilidade de usar e habituação a outros programas… isso é absolutamente verdade… mas não se esqueça que também acontece do outro lado, ou seja, há certos programas ubiquos no mundo dos *nix que não existem em windows… e tentar fazer algo parecido torna-se uma dor de cabeça horrivel. Isso no meu caso diminui a produtividade quando uso windows. Quem diria?
Ainda outra coisa.. Há bastantes programas open-source que sobrevivem sem o Windows… e além disso, o objectivo de ser open-source é atingir o maior número de plataformas possível, por isso não vale a pena dizer que “se fosse apenas para linux, morria logo”, pois nunca foi esse o objectivo.
O Windows também suporta muito software open-source, obviamente, mas há uma tendência enorme para as pessoas piraterarem o software, enquanto que em Linux quase todo o software é open-source (diria mesmo que há falta de alguma mão comercial neste ramo), e portanto, menos pirataria. Não que isto seja necessariamente bom… há programas comerciais que são muito mais funcionais que os seus “equivalentes” open-source, mas na maior parte dos casos as necessidades do utilizador são modestas. Ex.: Photoshop para a canalha toda no Windows (sim, porque há muitos miúdos (falo em idade, mesmo) que utilizam photoshop para tudo o que seja imagem, mesmo que possa fazer isso no Paint). O Gimp está disponivel para todos os SOs e no entanto ninguém usa (às vezes escondem-se na desculpa de que é muito difícil de usar). O Paint.NET (windows) também é muitas vezes deixado na sombra do Photoshop (são incomparaveis, claro, mas para a maior parte dos users, até serviria).
@viperbruno:
Esses “gajos” do linux é uma generalização enorme. Eu uso linux em casa e não desato a recomendar linux a toda a gente que me aparece à frente… Sei bem quais são as necessidades das pessoas à minha frente, e isso reflecte-se naquilo que recomendo.
A história parece-me muito estranha, mas não vou dizer que é mentira, obviamente. Excepções como essa existem… de ambos os lados.
É uma questão de tendências e da própria filosofia tanto da pessoa como do próprio sistema operativo 🙂 Uma vez mais… usa quem quer. E Open-source, Linux e Windows são coisas diferentes e sem relação lol
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Quanto ao midori (LOL)… cheguei a utilizar há uns tempos mas ainda estava muito verde… coisas simples como ctrl+enter para completar endereços ainda estavam em falta, e isso era chato… Mas lá está, isto era praí há uns 6 meses atrás 🙂
E outra coisa… só há 2 browsers de jeito para quem navega “a sério”. Opera e Firefox. O resto são brinquedinhos às vezes mais rápidos, outras vezes mais bonitos que os dois browsers que mencionei. Mas nunca com o mesmo potencial. Obviamente, esta é a minha opinião, por isso, no flames please. loool