BackBox 3.05 – Um Linux para hacking ético
Quantas distribuições Linux será que existem? E quantas é que são baseadas/derivadas do Ubuntu? Estas são questões que faço com alguma frequência e para as quais nunca encontrei uma respostas concreta.
Normalmente quase se fala em distribuições para realização de testes de penetração (ex. Backtrack ou recentemente o Kali) , tende-se de imediato a associar ao Hacking e outras actividades informáticas menos decentes. Todos nós sabemos que a segurança em sistemas de informação é um ponto sensível e cada vez mais, um maior motivo de preocupação por parte dos utilizadores de qualquer tipo de rede, seja ela local ou Internet.
Passados seis meses da versão 3, a equipa de desenvolvimento do BackBox anunciou a versão 3.05.
o BackBox uma distribuição GNU/LINUX para realizar algumas auditorias aos nossos sistemas e redes….conceito que muito denominam de hacking ético!
O BackBox é uma distribuição Linux, baseada no Ubuntu, que tem como principal ojectivo disponibilizar aos utilizadores um conjunto de ferramentas para realização de testes de penetração a redes de dados e avaliar a segurança.
Uma vez que tem como base o Ubuntu, o BackBox apresenta muitas características presentes na distribuição da Canonincal mas também algumas apostas que marcam a diferença, como é o caso do Xfce como ambiente de trabalho.
Xfce 4.8 – Tal como o Xubuntu, o BackBox 3 traz consigo o ambiente gráfico Xfce.
Lighdm – O LightDM é um gestor de logins bastante leve, flexível e permite ao utilizador personalizá-lo em vários aspectos
Principais ferramentas
Relativamente a ferramentas de análise da rede, o Backbox inclui o arping, ar-scan, knock, Zenmap, entre outras.
A distribuição inclui também ferramentas de sniffing, spoofing e cracking. São também várias as ferramentas para efectuar engenharias reversa, como é o caso do Bokke, Dissy, flasm, GHex, nasm e ndisasm.
A nível de análise forense, a distribuição traz ferramentas de aquisição, data recovery, gestão de disco e analise de ficheiros.
Para estudo e análise de rede wireless, podemos contar com o popular Aircrack, Kismet, entre outros.
Novidades do BackBox 3.05
- Novas ferramentas de hacking
- automater
- inundator
- ettercap
- wireshark
- se-toolkit
- metasploit
- sqlmap
- beef
- recon-ng
- zaproxy
- weevely
- thc-ipv6
- truecrack
- hashcat
- ..etc
- Melhorias no sistema
- Componentes de UpStream
- Melhorias no Menu de update
- Melhorias a nível de performance
- Melhor suporte a nível de drivers para placas Wireless
- Correcção de vários bugs
Conclusão
Como referido, esta distribuição baseada no Ubuntu oferece um conjunto de ferramentas de grande utilidade para analise e realização de testes de penetração e segurança numa rede. O BackBox tem menos ferramentas que o Backtrack ou Kali mas não deixa de ser uma distribuição bastante interessante.
Este artigo tem mais de um ano
Ora aqui esta uma bela ferramenta para testar “redes”. Não querem dar um cursito básico sff?
Umas explicaçoes é que era ….
A equipa do pplware divertiu.se com este sistema Operativo?
+1
Tens aqui muitos “How To” – Se te deres bem com o inglês – http://forum.backbox.org/howtos/
Ora o que o JP indicou e também youtube 🙂 aprendesse la de tudo
há uns tempos tentei ver isso no youtube, mas nunca compreendi muito bem a parte do dicionário :S será que podiam explicar isso melhor? 😛
Bem que já devo ir um bocado tarde.. Mas caso haja por aí gente com a mesma dúvida:
De momento (que eu saiba) só se consegue “crackar” as redes com protecção WEP..
Tudo o que são redes WPA ou WPA2, é preciso saber a password de acesso. Sendo assim, a única forma de aceder à rede é ir tentando várias password, seja por “bruteforce” (a, aa, aaa, ab,abb, etc…) ou por “dicionario”, que é basicamente uma lista de palavras para o programa tentar usar para entrar na rede.
Esqueci-me de referir que é possível entrar/crackar em redes WPA/WPA2 mesmo sem a palavra-passe se esta tiver o WPS (Wi-Fi Protected Setup) que é normalmente associado a um botão com um símbolo parecido ao da reciclagem para novos terminais se puderem ligar sem introduzir a password.
(foi descoberta uma vulnerabilidade nesta “tecnologia”)
Surgiu-me uma duvida… Nessa distribuição é possível com qualquer placa de rede escutar os pacotes em redes wi-fi? Isto é em modo passivo? Da mesma forma que salvo erro as placas atheros permitem, p.ex através do wireshark?
Modo promíscuo, queria eu dizer. Enganei-me no termo.
depende,há placas que é preciso editar o ficheiro blacklist para para usares o monitor mode…
Metasploit é mesmo muito bom!Pelos vistos não vejo nada de novo em termos de ferramentas…
Só por cautela mesmo,
Esse SO é seguro? Pergunto porque já cheguei a ver um ou outro com softwares maliciosos.
alguem sabe como usar esse ferramenta de teste e também eo kali linux se puder posta alguem site que possar está ter o material e está testando sem dificuldade não se so postar também o site do plware poderia elaborar um tutorial mostrando na prática um abraço.
Dude o site do Kali tem lá os tutorias todos que precisas… senão vais ao site do Backtrack (os criadores do Kali).
Da para instalar numa pen e fazer boot por ela como o hirens??
Alguem sabe?
Obrigado
Sim, claro
e para instalar numa pen em modo persistente ?
Também.
Usa o Lili LinuxLive USB Creator.
Gosto muito mais do Kali…
Olá, gostei muito desse backbox linux, tinha instalado em um desktop, agora instalei em meu notebook, e apareceu o driver do wireless, mas não consigo iniciar o wlan, alguém pode me dar uma ajuda?
Grato desde já
Desculpem a ignorância, é possível instalar isto num portátil que tenha um Win7?
Se sim, é algo simples de fazer?
nao precisas de instalar simplesmente poes num cd ou pen e fazes boot pelo cd em vez do windows
Legal, mas e em termos de um usuário comum, faria sentido deixar de usar um Ubuntu para usar essa distro? Qual o benefício? Qual o prejuízo? Uma dúvida: O fato de ela ser elaborada para “testes de penetração e de vulnerabilidade” etc. Porém, isso em termos de ferramentas que ela agrega não é isso? Afinal em termos de segurança ela acrescenta o que? Sendo derivada do Ubuntu (que por sua vez é derivado do Debian) então creio que segurança por si só ela já tenha (e muita até). Ou não é bem isso? Valeu e tudo de bom.