XBOX Core Gaming – Análise “Halo 4″
Para lá dos tiros e explosões, temos uma aproximação mais humana do Chief na sua relação com a AI Cortana. Este é o segundo pilar da história.
Cortana começa a evidenciar sinais de rampancy. Os seus processos e sub-rotinas, começam a sair fora dos padrões normais e Cortana começa a perder o controle. Para que não a perca, o Chief inicia uma corrida para levar a sua AI de volta à Terra e ai, ser recuperada.
Dou os meus parabéns à 343I pela forma fantástica como escreveu esta saga e que, em nada fica a dever aos capítulos anteriores de Halo.
No que diz respeito a gráficos o Halo 4 contínua fantástico, podendo quase afirmar que é em relação aos anteriores, o mais bonito de todos.
As personagens e inimigos possuem uma modelação e realismo surpreendente. Os cenários são grandes e cheios de cores vibrantes.
A 343I apostou fortemente nesta componente, onde a animação, os sistemas de física, o áudio e a iluminação, não esquecendo a própria inteligência artificial, foram levados ao detalhe. Existe um melhoramento notório destes aspectos, o que efetivamente garante uma experiência de jogo mais imersiva e do aspeto visual, altamente cativante.
Essa qualidade gráfica também se encontra no modo multiplayer, que não reduz a qualidade de nada, pelo contrário. Os ambientes são ainda maiores e mais belos e a ação frenética não nos deixa em nada desiludidos.
Para quem gosta de uma boa banda sonora a acompanhar um jogo, então o Halo 4 satisfaz este requisito na perfeição.
O Halo 4 contou com a participação de Neil Davidge, produtor e compositor da também banda participante Massive Attack. Os efeitos e musicas incluídas no Halo tornam a experiência de jogo ainda mais espetacular, tendo em conta que todos os pormenores foram tidos em conta, desde os mais pequenos efeitos até ao som das armas.
Veículos & Armamento
Ao longo da Campanha, temos acesso ao longo dos cenários carros de combate tal como nos capítulos anteriores. Nesta saga podemos encontrar tantos os veículos da CSNU como os dos Covenants. Nestas batalhas poderemos contar com o Warthog, o Banshee e ainda o tanque Scorpion.
A coqueluche desta categoria é o Mantis. Este Walker é a máquina de guerra ideal tendo em conta que está equipado com Rockets, Metralhadora sem limite de munições (dá muito jeito) e outros gadgets ideais para combate de proximidade. Para além destas características, possui ainda um escudo protetor.
Nem tudo é perfeito. O Mantis não possui qualquer funcionalidade que permita correr ou mesmo saltar, tornando-o assim num alvo fácil.
Tal como nos veículos, também nas armas existe a distinção pelas raças intervenientes no jogo. O CSNU conta com o poder de fogo da Battle Rifle, a DRM, a Railgun que tem um funcionamento idêntico à Spartan Laser onde apenas difere o tipo de munição e ainda a Sniper Rifle.
Os Forerunners possuem as novas armas do jogo, mas que são digamos réplicas de algumas armas já usadas, tendo apenas alguns ajustamentos em termos de visual e nomes equivalentes como por exemplo Suppressor = Assault Rifle e Lightrifle = Covenant Carbine.
Os Convenant possuem agora uma versão melhorada da Plasma Rifle, a Storm Rifle. Contam ainda com o Needler que aumentou a sua capacidade bélica, passando a estar capacitada para abater alvos múltiplos.
Todas as armas são de fácil manuseio e obtenção. Durante o jogo, as armas inimigas ficam disponíveis para apanhar após termos abatido o inimigo, o que se revela útil quando já esgotamos a nossa arma.
Para além do armamento presente e já conhecido, algumas delas surpreendem pelas suas capacidades quase infinitas. Exemplo disso é a Bolshot, um revolver em termos de design mas que quando carregada, dispara quatro munições cujo estrago pode ser facilmente comparado com os danos de uma shot-gun de canos curtos.
Este artigo tem mais de um ano
Caro amigo, parabéns pela review. Sou fã incondicional da serie e joguei todos os jogos. De facto este halo4 está muito bem conseguido. Não seria nunca fácil seguir os passos da Bungie mas a 343 superou todas as expectativas. E acredite que vai ficar agradavelmente surpreendido com o modo Spartan Ops: vai muito além de apenas ‘deitar abaixo’ alguns inimigos. Muito mais do que um firefight como nos jogos anteriores, são missões que nos são atribuídas que ao serem completa das nos permitem desbloquear mais um pouco da história da Infinity, com vídeos verdadeiramente excepcionais e muito bem programados. Nota-se que há um guião de qualidade por trás da história de Spartan Ops. Quem sabe até se não estará aqui a base para uma futura investida no cinema?
Os melhores cumprimentos,
sangr1aman
Review fantástica….de grande nível ! Parabéns Nuno
Boa e completa Review Nuno.
Concordo com tudo o que escreveste e quero apenas sublinhar que Halo 4 é um sério candidato a Jogo do Ano … independentemente da “guerra” entre consolas, creio que dificilmente algum outro titulo chegará tão perto da qualidade narrativa e da jogabilidade emotiva que Halo 4 nos oferece.
Muito mais que um mero jogo.
Estou adorando o jogo, principalmente o modo multiplayer SWAT. A campanha é incrível. E a parte gráfica melhor ainda. Parabéns pela matéria. Se quiserem me adicionar na XBL pra jogar Halo, meu gamertag é SLUG WHITE.
Jogo do Ano sem duvida
nomeado em varias categorias no VGA 2012
http://www.spike.com/events/video-game-awards/
cumps
Olá Pedro, obrigado.
@Paulo, obrigado. Sim, sou da mesma opinião e tal como disse na review este não é um qualquer FPS, é O FPS. Efectivamente um forte candidato a jogo do ano. Espero sinceramente que a Microsoft e a 343I pensem em continuar a apostar no Halo.