Warsaw e o regresso à 2ª Grande Guerra

Em desenvolvimento pela Pixelated Milk, Warsaw é um RPG Táctico que, pelo que nos é dado a ver pelos trailers já revelados, parece ter potencial para ser bastante interessante.

Venham conhecer um pouco mais do jogo.

O jogo decorre em Varsóvia (Warsaw) na Polónia, corria o ano de 1944. A 2ª Grande Guerra Mundial acelera a passos largos para o seu final mas... ainda há muito a fazer para libertar a Polónia dos Nazis.

É precisamente neste contexto que entra o jogador, como membro da resistência polaca. Desde o inicio da ocupação nazi que, à semelhança do que sucedeu em França, se formou um movimento de resistência contra a ocupação nazi.

Warsaw é um jogo de estratégia táctica no qual o jogador representa a resistência polaca contra a ocupação alemã. Dessa forma, cabe ao jogador a tarefa de recrutar e treinar novos soldados da liberdade de forma a soltar o inferno aos alemães ocupantes.

O jogo apresenta uma mecânica de missões a serem concluídas e, uma vez que a temática do jogo reside na luta da resistência polaca contra as tropas invasoras, é natural que as mesmas apresentem uma componente insurreccional muito forte.

Poderemos esperar missões variadas que impliquem confronto directo com patrulhas alemãs, ou missões de ajuda a cidadãos polacos em apuros, mas também podem passar apenas por recrutamento de novos membros ou recolha de recursos.

O combate em Warsaw consiste num sistema de turnos e variados aspectos terão de ser tidos em conta durante o mesmo. Flanquear inimigos, usar cobertura de objectos no cenário, posicionamento estratégico de cada soldado, o alcance de cada arma, o consumo de munições... tudo isso terá de ser gerido de forma a que cada combate termine da melhor forma e sem baixas.

Apresentando também uma forte dinâmica RPG, o jogador terá de tomar diversas decisões no decorrer do jogo e algumas das quais moralmente difíceis e que afectarão a luta de forma permanente.

Outra característica do jogo é o facto do jogo apresentar um sistema de morte permanente, ou seja, todos os soldados que morram nas missões, jamais voltarão a lutar. A perda de elementos da Resistência é definitiva e como tal é imperativo uma boa gestão da equipa e recursos. Mas mais... havendo um intrincado sistema de química entre os membros da resistência, será de esperar que a morte de um afecte o moral de todos os restantes.

O jogo apresenta também uma forte componente estratégica, obrigando o jogador a fazer uma gestão cuidadosa e ponderada de soldados, recursos, equipamento e munições. Em Warsaw, os recursos (tal como as pessoas) são finitos e uma vez esgotados... já não voltam.

Em Warsaw, os membros da Resistência têm um local escondido que funciona como a sua base de operações. Este esconderijo é o hub central do jogo a partir do qual se parte para as variadas missões mas, igualmente importante, é aqui que o jogador equipa os seus soldados, procede à personalização dos seus armamentos e habilidades, entre muitas outras acções.

Apresentando cenários pintados à mão, tanto a cidade como os seus habitantes e soldados do jogo são o fruto de meses de pesquisa e consulta com especialistas históricos, podendo-se esperar dessa forma pormenores como uniformes e roupagens precisos à época, leque de armas usados na altura e realisticamente reproduzidas ou o próprio desenho da cidade.

Warsaw será lançado a 4 de Setembro para PC. No entanto, também haverão versões para consola (Playstation 4 e Nintendo Switch) mas que serão lançadas mais adiante.