O Pplware experimentou a Beta de UFC 2
No princípio do mês, alguns jogadores tiveram oportunidade de experimentar, ainda que em fase Beta, a nova interacção do jogo de Mixed Martial Arts da Electronic Arts, UFC 2.
A Beta fechada trouxe algumas novidades, experimentámos novos modos de jogo e testámos o que parece ser uma jogabilidade mais refinada. Entre muitos murros e pontapés, sangue, nódoas negras e knock outs, fiquem a saber o que gostámos e que não gostámos do novo UFC.
Nesta edição, a maior novidade surge sob a forma de um modo, já clássico em outros jogos de desporto da EA, o famoso modo Ultimate Team.
No modo Ultimate Team têm a hipótese de criar uma equipa de até cinco lutadores, cada lutador pode ser customizado com o seu estilo de luta e ser associado a uma categoria de peso. O modo de edição é extremamente completo, podem editar várias características da cara e do corpo dos vossos lutadores, conseguem adicionar inúmeras tatuagens e alterar a escala destas, acreditem que vão encontrar criações bastante bizarras quando enfrentarem outros jogadores.
Ultimate Team adaptado à realidade das MMA
Se estão familiarizados com o modo Ultimate Team de outros jogos de desporto da EA, este não é muito diferente, apenas adaptado à realidade das MMA. Podem comprar packs de cartas, com dinheiro real ou moedas ganhas no jogo, que vos dão diferentes tipos de cartas, para posteriormente equiparem os vossos lutadores. Estas cartas podem ser, por exemplo, ataques especiais de lutadores do UFC ou cartas de boost, que aumentam os atributos durante a próxima luta.
O objectivo, como podem imaginar, é ganhar combates e tornarem-se campeões. Para alcançar esse objectivo vão ter de dominar a complexa jogabilidade de UFC 2.
A complexa jogabilidade de UFC 2
A maior alteração na forma de jogar foi precisamente nos sistemas mais complexos do anterior, os takedowns e nas tentativas de submissões. Resumidamente, onde quer que fosse preciso usar o analógico direito nos diferentes momentos da luta. Agora, aquando da possibilidade de um takedown ou numa tentativa de submissão, surge um pequeno menu que vos mostra o que podem fazer nesse momento, aí só têm de usar o analógico e escolher o que querem usar, enquanto o adversário tem o mesmo menu mas para contra-atacar.
Tanto no modo Ultimate Team, como no modo normal, não existiram problemas para encontrar jogadores, nem latência durante os encontros, correu tudo de forma suave, admiravelmente, tento em conta que era uma beta fechada, onde problemas deste género são comuns.
O que há a melhorar...
O que precisa ainda de algum refinamento são as colisões entre lutadores, onde alguns ataques não parecem naturais e os membros não reagem como seria suposto quando ficam presos com os do adversário. Outro aspecto que precisa de melhoramentos é na gestão da barra de stamina, não gosto de no primeiro assalto dar quatro murros seguidos e o meu lutador aparentar que acabou de correr a maratona. Não é assim nos combates que podemos assistir na televisão, por isso não faz qualquer sentido ser assim no jogo.
Aguardem pela nossa análise mais detalhada aquando do lançamento oficial do jogo, com lançamento previsto para 17 de Março.
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Acredito que a gestão da barra de stamina seja feita de acordo com alguma skill (stamina) e propositadamente para não dar vantagem aqueles que não sabem jogar e apenas carregam nos botões o mais rápido que podem e acabam por ganhar muitas vezes até aos mais viciadões, os tempos de tekken da PS ou os jogos de porrada das maquinas de arcade já lá vão amigos.
Poderia ser feito de outra forma, ou seja, quantos mais socos desses, mais exposto ficavas e a probabilidade de defenderes decrescia. Agora… dás quatro murros e o teu personagem fica como que se tivesse corrido 50Km… Não me parece de todo, uma aproximação à realidade.