Detroit: Become Human – a opinião do Pplware
Detroit: Become Human é um dos jogos mais aguardados do primeiro semestre de 2018. Com data de lançamento marcada para 25 de maio, este jogo tem já uma longa história tendo o seu desenvolvimento sido iniciado há já bastante tempo. Aquele que é o primeiro jogo da Quantic Dream para a Playstation 4 é, sem dúvida, uma forte aposta da empresa em mais um título assente numa narrativa forte e absorvente.
Após algumas horas a jogar a demo do jogo chegámos à conclusão que estamos perante um jogo que tem tudo para ser um dos melhores de 2018. Vamos tentar perceber porquê.
Detroit: Become Human é um jogo que tem tudo para se tornar especial. Começando no seu visual gráfico e indo até à mecânica do jogo passando pelo enredo, este jogo consegue prender-nos de tal maneira que somos levados a repetir vezes e vezes sem conta só para termos o prazer de conseguir ver todos os finais possíveis. Neste jogo existem 3 personagens jogáveis, Connor, Kara e Markus (podem ler mais sobre cada um destes personagens aqui, cada um deles com um papel diferente nesta trama. Na demo temos a oportunidade de encarnar Connor quando este se encontra numa missão de alto risco envolvendo um andróide que sequestrou uma criança. Connor tem que fazer tudo o que estiver ao seu alcance para evitar um fim trágico e isso inclui sacrificar-se se for caso disso.
Uma das coisas que nos saltou à vista no decorrer desta pequena missão foi o facto de qualquer decisão tomada por Connor ter mesmo um efeito significativo no desenrolar da história podendo significar a vida ou a morte dos personagens ou NPC’s. E se existem muitos jogos nos quais se tenta fazer depender o desenrolar da ação das nossas decisões, creio que nunca como aqui esse efeito foi tão visível e tão real.
São vários os finais existentes e são mais ainda os caminhos que teremos que percorrer para chegar a cada um deles e a qualquer momento, durante o jogo, temos a possibilidade de visualmente termos uma ideia dos caminhos que estamos a percorrer. No caso da demo, esse grafismo aparece apenas no final da missão, mas esse facto, por si só, leva-nos a querer jogar uma e outra vez apenas para vermos de que forma conseguimos realizar cada um dos desenlaces possíveis. E isto torna este jogo viciante.
Este jogo tem uma versão inteiramente dobrada em Português, com os vários personagens a serem dobrados por vozes bem conhecidas do público nacional: Diogo Morgado, Victória Guerra e José Mata – podem ler um pouco mais sobre isto aqui.
Se o produto final for alguma coisa parecida com a versão de demonstração estaremos, sem dúvida, na presença de um dos jogos candidatos a jogo do ano e nós aqui no Pplware estamos ansiosos por lhe deitar as mãos!
Detroit: Become Human estará disponível em exclusivo para a Playstation 4 a 25 de maio.
E vocês, o que esperam deste jogo? O que acharam da demo do jogo? Deixem-nos os vossos comentários!
Entretanto, gostaríamos de partilhar convosco um trailer que a Quantic Dream lançou recentemente mostrando um pouco dos bastidores do desenvolvimento de Detroit: Become Human:
Este artigo tem mais de um ano
Espero que não seja como o Life is Strange… independentemente das acções, tem sempre 2 fins -.-
Penso que a demo ainda está disponível na store da PS4 e sim, dá para chegar a finais diferentes. Já experimentei e até achei um jogo agradável, com uma história interessante.
Pois, quanto a isso já não se sabe. Só chegando ao fim do jogo completo várias vezes para testar. Mas pelo menos, a maneira como chegas lá, pode variar muito. Não sei se jogaste a demo, mas quando completas uma missão podes ver uma espécie de árvore, com as ramificações a corresponderem a cada uma das tuas acções durante a missão. E o resultado final da missão pode ser diferente também dependendo qual ramo as tuas acções seguirem. Agora, é claro que o jogo só terá dois fins: o bom e o mau. Vão haver é variantes, digo eu. Do género, final bom, mau, menos mau, etc… Isto, julgando por outros jogos do género, da mesma produtora que já joguei em que o final bom era ficarem as vítimas todas vivas, as que era possível, o mau era morrer toda a gente, e os menos maus era morrer um ou dois ao acaso, e o resto ficar vivo. Por exemplo. Mas como a temática deste jogo é um pouco diferente do que já “provei” desta companhia, então esse aspecto pode ser também diferente.
Exatamente esse sistema das ramificações que me esqueci de mencionar. Mas sim, em termos de finais existe o bom, mau, etc como foi dito pelo @Filipe que a meu ver acho um feature bom, permitindo assim ver outros finais possíveis.
Na verdade tinha 3 fins. Se no final não escolhe-se nada, esse dava um final diferente dos outros.
Também joguei a demo e achei interessante.