Análise The Witcher 3: Wild Hunt (Xbox One)
Numa rápida análise da evolução temporal dos videojogos, pode-se considerar os RPG (Role Playing Games) como sendo um dos convidados que chegaram um pouco mais tarde. Por alturas dos Spectrun 48K por exemplo, a maior parte dos jogos assentavam em mecânicas de plataformas, de acção, de desporto, de carros e outros de aventura.
Contudo esse atraso inicial foi rapidamente colmatado e o mundo do entretenimento digital viu surgir, ao longo dos anos seguintes, alguns dos melhores jogos de sempre precisamente assentes precisamente deste tipo de jogabilidade. Jogos como Dungeon Siege, Neverwinter Nights ou Dragon Age são bons exemplos disso.
Recentemente foi lançado The Witcher 3: Wild Hunt, um título que criou grandes expectativas apoiadas numa intensa campanha mediática e recheada de inúmeras promessas bombásticas da parte da CD Projekt RED (equipa responsável pelo desenvolvimento do jogo).
O primeiro The Witcher foi lançado em 2007 e é um RPG de acção, baseado nas obras do escritor polaco Andrzej Sapkowski mas tanto o primeiro como o segundo capítulo da série nunca conseguiram ganhar uma grande proeminência num género cada vez mais competitivo e com jogadores cada vez mais exigentes.
Foi com expectativas altas mas alguma prudência que o Pplware pegou em The Witcher 3: Wild Hunt!
The Witcher 3: Wild Hunt coloca-nos novamente na pele de Geralt of Rivia, um dos últimos caçadores de dragões e feiticeiros (um Witcher) que vagueiam pelo Mundo, devastado pela guerra e pobreza.
Após uma fase inicial de introdução, é-nos indicada a linha central do jogo. Nessa animação interactiva inicial apercebemo-nos de que Geralt foi tutor de Ciri (filha do Imperador) enquanto menina e a ensinou nas artes dos Witchers. É também por esta altura que surge um novo inimigo no horizonte, os Wild Hunt.
Os Wild Hunt são seres espectrais que espalham terror e destruição pelas terras e que, ao que parecem, querem Ciri, aparecendo quase sempre pelos mesmos caminhos por onde Ciri passou.
Encontrar Ciri, que adopta assim uma importância crucial no desenrolar do jogo, passa assim a ser o nosso objectivo, reforçado ainda mais pelo facto de ser filha do Imperador. Começamos então a nossa demanda … e que demanda que se torna.
Uma das promessas que a CD Projekt RED bradou e que ajudou a criar altas expectativas para The Witcher 3, foi a de se passar num Open World aberto à descoberta e sem restrições. Deixem-me dizer-vos que fiquei impressionado com a dimensão do mundo que temos à nossa frente. O mapa de The Witcher 3 é sensivelmente 30 vezes maior que o anterior e realmente isso sente-se à medida que avançamos pelas suas florestas, montanhas, vilas, …
É simplesmente brutal e a diferença entre as diferentes regiões nota-se … vê-se … quase que é palpável. E não pensem que se trata de um mundo morto. Nada disso … há vida, acção… (lobos a perseguir veados, pessoas a trabalhar nos campos, …). É um mundo vivo que respira e rico em pormenores.
Para nos deslocarmos num mundo tão grande assim temos, felizmente, o apoio de Roach, o nosso fiel cavalo. A introdução de Roach traz comparações imediatas com Red Dead Redemption e até podemos assobiar para o chamar.
O cavalgar é extremamente semelhante ao do jogo da Rockstar e permite inclusive combater montado mas correndo o risco do pobre animal entrar em stress e quando a barra de stress dele chega ao limite lança-nos no chão. Existem no entanto, equipamentos que podemos adquirir que melhoram a capacidade de aguentar o stress de Roach.
Apesar da grande mais-valia que o cavalo nos traz não podia deixar de relatar o comportamento estranho ocasional do cavalo enquanto cavalga, não sendo devidamente responsivo.
Seja como for, Roach proporciona uma rápida forma de viajar pelo mundo de The Witcher 3 ao mesmo tempo que nos permite ir deliciando os olhos com o excelente trabalho feito pela CD Projekt RED em dar vida a esse mundo. De qualquer forma e para os jogadores mais apressados foi implementado um sistema de transporte rápido entre determinados pontos do mapa.
Pessoalmente sou mais de viajar do ponto A ao ponto B e de aproveitar ao máximo tudo o que jogo tem para apresentar entre esses dois pontos.
E é enquanto viajamos que notamos num aspecto bastante veiculado antes do lançamento do jogo, o sistema dia-noite em tempo real. A CD Projekt RED conseguiu implementar um sistema em tempo real de passagem do tempo, no qual durante um dia (no jogo) possamos começar efectivamente de madrugada, manhã, tarde, lusco-fusco e noite. E melhor, o jogo encarrega-se de nos oferecer condições climatéricas bastante coerentes e credíveis durante o dia. De manhã, pode estar sol mas começar a ficar nublado ao final da manhã e chover de tarde.
Como qualquer RPG, uma das coisas que não poderia deixar de haver era um bom sistema de Loot. The Witcher 3 está bem equipado neste aspecto mas de uma forma que ainda torna o jogo mais coerente e sensato. A maior parte dos RPGs acostuma os jogadores a encontrar montes de loots em praticamente qualquer sítio, certo? Wild Hunt também o faz mas, contrariamente ao que acontece noutros títulos, só muito raramente se desvendam itens (armas, armaduras, poções, esquemáticas, …) raras ou de grande valor.
Considero esta medida como ponderada e bem idealizada não dando demasiada oferta ao jogador no imediato e fazendo-o investigar e ir mais além para ter os melhores equipamentos. Por falar em equipamentos, deixem-me que vos diga que The Witcher 3 é um colosso. Gostei particularmente da quantidade imensa de itens, armas, esquemáticas, equipamentos, mantimentos e comida que o jogo apresenta.
Não gostei particularmente foi da falta de informação sobre a utilidade de determinados itens. Apesar de armas, equipamentos e alimentos serem praticamente auto-explicativos, existem inúmeros outros itens que, ou podem ser usados para criar outros (flores para criar poções), ou que podem ser desmantelados para criar outros (armas e armaduras, por exemplo). No entanto, sem termos um mínimo de informação sobre as suas potencialidades nunca saberemos quais é que queremos transportar connosco e quais os que podemos desprezar.
Por exemplo, existem dezenas e dezenas de tipos de flores e bagas distintos. Alguns podem ser usados como alimento mas a maior parte pode servir para criar poções e bebidas (duma forma semelhante à de Dragons Dogma). No entanto, sem termos feedback do jogo sobre quais os que podem criar as poções que nos interessam, corremos o risco de andar a apanhar flores desnecessariamente.
Uma das inovações mais publicitadas acerca do jogo foi a capacidade de Geralt nadar debaixo de água (e encontrar inúmeros tesouros subaquáticos). Apesar de ter sido uma promessa cumprida devo admitir que o controlo de Geralt debaixo de água é um tudo menos simples sendo bastante difícil acertar com a inclinação, velocidade e direcção a tomar.
Como em qualquer outro RPG, os combates assumem uma grande importância em The Witcher 3. Seja como forma de desbloquear um obstáculo, seja como forma de completar uma quest ou simplesmente para evoluir o nosso personagem, o combate encontra-se presente durante todo o jogo.
E o combate de The Witcher 3 é um dos pontos fortes do jogo (assemelha-se ligeiramente a Dragon Age). É um combate fluido e intuitivo e que ao mesmo tempo utiliza o ambiente circundante como elemento táctico. Basicamente Geralt consegue ter dois tipos de ataque: normal e poderoso. Cada qual tem as suas vantagens e desvantagens próprias e cabe ao jogador decidir o melhor a usar em cada altura.
No calor da luta Geralt tem ainda a possibilidade de se desviar de ataques inimigos ou de tentar detê-los com as suas espadas.
Gostaria de deixar bem claro que o combate em The Witcher 3 não poderá ser encarado como um mero hack'n slash no qual o martelar dos botões resolve o problema. Não de todo! Para se vencer um combate em Wild Hunt, até com inimigos menos poderosos, o jogador tem de saber aguardar. Tem de saber estudar as rotinas do inimigo e atacar na altura e de forma mais adequada.
Conforme mencionei, as cenas de combate estão muito boas e gostaria de destacar os finishes brutais e sangrentos (encabeçados pelas decapitações dos adversários). Como em qualquer RPG, Geralt vai evoluindo ao longo da aventura e fiquei extremamente satisfeito ao descobrir que o seu combate vai reflectindo isso mesmo. Cria uma sensação de evolução, de consistência, absolutamente essencial a este tipo de jogos.
Por seu lado a IA dos adversários encontra-se, na sua maior parte, decente. Na maior parte dos combates, os inimigos têm reacções inteligentes e chegam a tentar adoptar tácticas de cerco. Encontrei contudo alguns pormenores menos bem conseguidos, como por exemplo em determinada ocasião, na qual ataquei um grupo de soldados fortemente armados que, quando poderiam ter ganho uma vantagem decisiva no combate, recuaram misteriosamente e reagruparam defensivamente.
De qualquer forma essa foi a excepção pois na grande generalidade dos casos, os combates tornaram-se exigentes e emotivos.
Uma das razões pela qual o combate se torna num autêntico desafio reside também no sistema de regeneração de saúde implementado. Cada alimento ou poção que regenera a saúde não o faz de imediato. Basicamente, cada um desses itens apresenta um poder de regeneração traduzido em tempo de regeneração (em segundos). Uma garrafa de água pode regenerar durante 10 segundos enquanto uma maçã durante 5 segundos e por aí fora. Esse é o tempo máximo durante o qual a saúde é regenerada e o facto de não ser imediato traduz-se num outro nível de condicionantes táctico-estratégicas a ter em conta durante o combate. Tenho de admitir que é uma escolha extremamente positiva.
De extrema importância no decorrer do jogo surge o Witcher Sense, a capacidade que Geralt tem de fazer uma leitura especial dos objectos existentes em determinada zona, com os quais pode interagir (pressionando o LT esses objectos são realçados no ecrã com um brilho especial). Podemos encontrar baús repletos de surpresas para o nosso inventário, podemos descobrir e seguir pegadas de um inimigo, … e muito mais.
Por outro lado, o armamento de Geralt assenta essencialmente dois tipos de espadas distintos. De forma a infligir dano em seres vivos (humanos ou animais) Geralt usa uma espada de aço, enquanto para atacar seres espectrais e outros mais esotéricos é usada uma espada de Prata.
No entanto não se fica por aqui e Geralt pode ainda equipar bestas ou bombas que se tornam bastante úteis em determinados combates, como em combates contra seres alados, por exemplo. O uso da besta infelizmente não é muito intuitivo nem prático.
Tanto as armas como os equipamentos vão sofrendo desgaste ao longo dos tempos e assim sendo, Geralt tem de aceder com frequência a armeiros onde arranjam o que está degradado ou pode mesmo melhorá-las.
Geralt, como Witcher que se preze tem ainda a capacidade de usar poderes especiais e assim surgem os Signs. Estes Signs, que também podem ser melhorados com pontos de experiência, permitem a Geralt uma boa mão-cheia de novas opções de ataque ou defesa e quando usados sensatamente podem se tornar no melhor amigo de um Witcher.
Ignii é um Sign que permite lançar um devastador ataque de fogo e que também pode ser usado para incendiar alguns objectos; Aard que é um ataque telequinético que provoca danos nos inimigos ou objectos nas redondezas (útil para desobstruir passagens); Axi é um Sign que permite atordoar um animal ou inimigo temporariamente, deixando-os à nossa mercê; Quen consegue criar um escudo invisível que nos protege, pelo menos até absorver uma determinada quantidade de dano; Por fim, Yrden é um poder que nos possibilita colocar armadilhas mágicas em nosso redor e que atrasam os movimentos dos inimigos.
Como referi no início, os Reinos encontram-se em guerra. Não chegava o problema do desaparecimento de Ciri, nem o aparecimento do Wild Hunt como também existe uma guerra a decorrer, deixando os cidadãos nervosos, receosos e com elevado nível de suspeição. E aqui entra outro ponto forte do jogo, os diálogos.
Qualquer RPG que se digne tem de apresentar um forte sistema de diálogo e The Witcher 3 apresenta um dos mais densos e coerentes que já tive oportunidade de ver num jogo. Existe um equilíbrio saudável entre diálogos informativos e diálogos intervencionistas (de uma forma semelhante a Game of Thrones ou Mass Effect).
Quero dizer com isto que nem há apenas diálogos chatos e monótonos nos quais apenas nos debitam informação a rodos, nem há apenas diálogos onde temos de escolher atitudes e posturas. Existe uma preocupação neste aspecto, bem como na tentativa de não deixar prolongar as falas e respostas em demasia.
Como referi existem algumas conversas com NPCs que nos obrigam a assumir uma postura e é neste aspecto que The Witcher 3 novamente marca pontos. Através de um sistema de interacção no qual temos 5 segundos para escolher a resposta, o nosso Geralt vai construindo o seu perfil. Com base nas respostas dadas vamos granjeando apoios e alimentando ódios e o facto de termos apenas 5 segundos para escolher a resposta atribui uma certa pressão a esses diálogos. É pena que não haja informação sobre cada resposta e possíveis efeitos que poderá gerar.
Ainda no capítulo dos diálogos creio que a CD Projekt RED deveria ter tido um pouco mais de cuidado com o tamanho das letras pois, quer nas conversas com NPCs como nas cutscenes introdutórias o a font é demasiado pequena e dificultando a leitura.
Wild Hunt é massivo e a quantidade de interacções que disponibiliza ao jogador é brutal. Além de podermos simplesmente cavalgar pelo mapa, ou encetar as missões principais do jogo, existe ainda uma quantidade quase obscena de missões paralelas. Enquanto vagueamos pelo mundo de The Witcher 3, estamos constantemente a conhecer novas personagens, as suas histórias e a sermos solicitados para ajudar alguém. E mais importante ainda, cada side quest é uma autêntica história dentro da história com enredo, personagens e razão de ser.
É extremamente satisfatório que até os pequenos pormenores foram alvo de atenção pela equipa da CD Projekt RED. Um exemplo disso é a possibilidade de, enquanto cavalgamos termos a opção pressionar o botão A o que faz com que o cavalo percorra o caminho automaticamente a uma velocidade constante libertando-nos assim de estar a martelar os botões.
Reparem que até corridas de cavalo e um jogo de cartas inventado para The Witcher 3 (Gwent) foram implementados para revestir o jogo de mais diversidade e realismo. Inúmeros pormenores como estes pontuam o jogo e perderia aqui umas boas páginas a descrevê-los … mas o que importa referir é a importância dada pela equipa de desenvolvimento a todo o jogo como um todo (aos pequenos e grandes pormenores).
Mas, como em tudo na vida, quando a oferta apresenta tamanha quantidade e qualidade, é normal acaba por se pagar com alguns problemas. E isso acontece em alguns aspectos de The Witcher 3.
Alguns problemas gráficos ocorrem pontualmente desfigurando Geralt, Roach ou outros elementos dos cenários. Incrivelmente, notei mais problemas durante os diálogos (cutscenes) do que no próprio decorrer do jogo.
Um dos receios que todos os programadores de RPGs devem sentir certamente, será é o de verem o seu jogo ser considerado repetitivo. Essa afirmação é em parte verdadeira em The Witcher 3, pois a mecânica das missões é semelhante entre si (falar com alguém para obter pistas), investigar, encontrar algo... e voltar a falar com mais alguém para obter mais pistas. Contudo, em The Witcher 3, e talvez pela história cativante, ou pela diversidade de ambientes e personagens, ou mesmo pela variedade de eventos do jogo, acaba por funcionar muito bem.
Entretanto esta semana passada, The Witcher 3: Wild Hunt recebeu um DLC gratuito de forma a ultrapassar alguns problemas encontrados e ficou a promessa de mais DLCs conforme a necessidade.
Nota Final- 9.2
[0................10]
The Witcher 3: Wild Hunt é um dos candidatos a Melhor Jogo do Ano. Wild Hunt tem todos os condimentos que um bom RPG deve possuir e apresenta-os nas medidas certas. O sistema de Loots equilibrado, o combate que requer inteligência, um mundo vastíssimo que apela à exploração, dezenas e dezenas de histórias dentro da história principal, personagens que merecem a pena conhecer melhor... todos estes aspectos unem-se numa experiência de jogo capaz de fascinar qualquer jogador que aprecie RPGs. The Witcher 3: Wild Hunt é um jogo que recomendo a todos os amantes de RPGs.
Género: RPG Plataforma Analisada: Xbox One Outras Plataformas: Playstation 4, PC Homepage The Witcher 3: Wild Hunt
Este artigo tem mais de um ano
Comecei recentemente a jogar a versão para PC, fiquei de boca aberta, mergulhei no jogo sem dar conta do tempo passar, as paisagens são………………………………………. perco horas e horas somente a cavalgar pelos vales e florestas somente pelas vistas. É sem dúvida um daqueles jogos que vai ficar gravado na minha mente.
9.2?
Tá mal, é 10.0
10.0 . Sem dúvida alguma
Um sério candidato a Melhor Jogo do Ano, sem dúvida. Mas mesmo assim ainda tem algumas coisas que poderiam ser melhoradas…
Tenho o jogo para a PS4 e é sem dúvida o melhor RPG que já joguei. Mas tem os seus defeitos, como alguns bugs no loading de texturas de personagens, por vezes não aparece a opção de falar com uma determinada personagem sendo necessário ir ao menu e voltar ao jogo para aparecer e outros pequenos bugs mas num jogo tão grande é normal que surjam alguns problemas que ao longo do tempo serão resolvidos.
Apesar dos gráficos excelentes preferia ter menos qualidade nestes e ter uma melhor performance, suponho que uma diminuição na qualidade das sombras e na distancia que se consegue ver resolveria a situação, ainda assim os problemas com o frame rate são pontuais.
O único grande problema que encontro que nem afecta directamente o gameplay, mas que restringe em muito a experiência do jogo no geral são os longos loadings após morrer. Gostava de desfrutar o jogo no modo mais difícil, mas o receio de morrer e ter que ficar mais de 1 minuto a olhar para o loading leva-me a jogar numa dificuldade mais baixa.
Estou contigo nos loadins! nas batalhas dificeis é mais o tempo que passo nos loadins do que efetivamente a jogar!
Joguem no pc, acaba-se logo os tempos de loading
depende do PC ;D
E o que achas do controlo de Geralt, de Roach e de outras personagens?
(especialmente debaixo de água, mas não só …)
Como é possível dizer que os 2 primeiros Witcher nao conseguiram vingar? Só mesmo vindo de quem nao os tenha jogado.. É natural que aqui em Portugal os jogos tenham passado despercebidos da maioria, mas são ambos jogos excelentes e marcos no seu genero.. O witcher 2 quando foi lançado chegou a levantar discussões se nao seria um melhor rpg que Skyrim em vários sites mmainstream.. Foram jogos que nao foram claramente tão promovidos porque o developer nao é um gigante e faz ponto de honra em nao instalar drm nos seus jogos, abrindo a porta a serem mais facilmente pirateados mas ganhando o respeito de determinados quadrantes hardcore. Para quem alias os jogos eram dirigidos, devido ao alto nível de dificuldade, sistemas complexos de crafting, e maturidade dos temas ( violacao, escravatura, racismo, nudez, prostituicao) muitas vezes sem finais felizes nas diversas quests. Resta dizer que a CD Projekt Red é também a dona do site Good Old Games (gog.com)
Se reparares, nunca disse que os 2 primeiros Witchers eram maus … certo??
Apenas quis dizer, precisamente o que leste: “passado despercebidos da maioria” … certo?
😉
Ótimo.game
Não é possível que só eu não gostei desse jogo, na minha opinião nota 5.0, e a análise ainda compara o combate com Dragon Age, nada a ver!! Dragon Age Inquisition dá de 10 x 0. Só minha opinião!!
A analise no geral não está ruim mas quem escreveu não conhece nada sobre a serie seja dos livros ou jogos anteriores e eu aponto o por que:
“Numa sequência animada assistimos ao desaparecimento de Ciri durante o ataque de Wild Hunt ao castelo de Geralt” Ciri nunca foi raptada em kaer morhen e com um minimo de atenção poderia ver que aquilo foi um sonho e não uma lembrança e logo que acorda Geralt fala que Yennefer nunca esteve na fortaleza e que aquilo foi só um sonho.
A Wild Hunt não atacam a partir dos reinos do norte e isso o próprio jogo explica da onde eles vem.
“The Witcher 3: Wild Hunt coloca-nos novamente na pele de Geralt of Rivia, um dos últimos caçadores de dragões e feiticeiros (um Witcher) que vagueiam pelo Mundo” Velho, geralt não é caçador de Dragões e nem de bruxas. Witcher não caçam dragões e no próprio jogo o Geralt trepa com no minimo 3 feiticeiras e tem sentimentos fortes por duas delas.
No geral a analise está legal mas o redator não prestou atenção a história pelo que vi ou não tentou entender. Tem coisas ai que realmente pra quem não jogou os anteriores pode confundir mas tem coisas que o jogo coloca na tua cara e mesmo assim o redator falou besteira como o fato de que os anteriores não tiveram proeminência, tudo bem que não foram blockbusters mas também não foram jogos que passaram despercebidos e foi por conta deles que a empresa pôde fazer este terceiro. The Witcher 1 e 2 venderam muito bem visto que ambos vieram de uma empresa desconhecida e que estava se lançando no mercado.
Tens razão em relação à sequência inicial e aproveito para indicar que já foi corrigido no texto.
De resto e em relação aos livros de The Witcher, acertaste novamente. Nunca os li, no entanto a descrição que faço de Geralt é no sentido de referir que ele é um combatente extraordinário (um mutante, para ser mais real) e que luta contra monstros, dragões, feiticeiros, bruxas, fantasmas … enfim, quis apenas reforçar a ideia de que Geralt combate todo o tipo de inimigos que o jogo lhe apresenta.
Por fim, em relação ao facto de The Witcher 1 e 2 nunca terem tido proeminência, o que quis dizer foi precisamente o que mencionaste: ” não foram blockbusters“. Mas tens de concordar que não tiveram um sucesso como Dragon Age, ou outros RPGs, por exemplo.
Mas permite-me agora deixar-te uma breve provocaçãozita:
“Achas a análise e a nota dada incorrecta? Se sim, em que sentido e o que acrescentarias?”