tr.im vai passar a ser open source
A par da ascensão dos serviços de micro blogging, outros serviços de terceiros se tornaram populares. Referimos-nos aos url shortners que como o próprio nome indica, são serviços que lhe possibilitam transformar um endereço de internet infinitamente grande, num endereço de dimensões bastante reduzidas, transmissível para os seus amigos numa rede social como o Twitter ou Identi.ca.
O grande problema, é que até agora você não podia ter a certeza absoluta se estes serviços nas sucessivas reduções de dimensão das suas URL recolhiam informação dos seus hábitos de navegação na internet. Tal como se verifica uma boa parte dos serviços cloud como já referimos, é mais um exemplo a acrescentar ao controverso princípio de privacidade das pessoas.
Se se preocupa pela sua liberdade neste tipo de serviços brevemente poderá estar de consciência mais tranquila e ter a escolha de usar um serviço que será 100% software livre. O serviço tr.im irá a partir de agora se tornar um projecto comunitário e assumiu o compromisso de publicar todo o código que serve como infraestrutura ao funcionamento do site sob a licença MIT.
Esta decisão foi comunicada pelo administrador do site Eric Woodward que espera com esta decisão atingir uma maior quota de mercado. Esta atitude surge como derradeira tentativa do serviço que é actualmente o quarto mais usado de desafiar o domínio do seu rival bit.ly.
O Tr.im passou por tempos difíceis ultimamente, fechou recentemente portas como forma de protesto de modo à vantagem que o serviço bit.ly tem em ser usado como o url shortener por omissão do Twitter. Passado uns dias o site voltou ao activo, como forma de tentar combater o seu rival e arranjar comprador que sustentasse a sua manutenção no activo.
Apesar se não ter arranjado comprador arranjou um patrocinador que ira suportar todos os custos do site nesta sua nova aventura pelo software livre. Mas se pensam que estes serviços não dão qualquer retorno financeiro, aí é que se enganam. Segundo o Tr.im o Bit.ly tentou agarrar a oportunidade de aniquilar este serviço oferecendo cerca de 10,000 dólares para adquirir o domínio e direitos sobre todos os links associados ao Tr.im proposta que este último site recusou.
A gota de água segundo Woodward foi quando o Bit.ly se juntou a um serviço de agregadores de url shortners denominado 301works e controlado por uma empresa que pretende assegurar a continuidade do serviço de redireccionamento caso algum dos aderentes tenha o serviço em baixo.
Segundo o responsável do Tr.im, estes site não só irá se juntar ao 301works, como critica o serviço por não resolver de uma forma eficaz os links quebrados e que apenas um serviço controlado pela comunidade será a forma mais eficaz de preservar e assegurar o bom funcionamento dos links no futuro.
Nós por cá, fizemos uma pequena experiência e pegámos num url de um dos artigos do pplware e testámo-lo nos dois serviços para verificar qual produzia um endereço mais agradável.
O seguinte endereço:
https://pplware.sapo.pt/2009/05/21/guia-de-instalacao-ubuntu-904/
Originou as seguintes saídas no tr.im e bit.ly respectivamente:
Qual o melhor? Eu diria o tr.im por duas razões, se reparar no exemplo anterior poupou dois caracteres neste serviço na sua mensagem para o twitter, (o suficiente para escrever aquele "ok" ou "oi" que fica sempre de fora por falta de caracteres). E melhor que tudo é que brevemente devido ao código que dá como suporte a este site passar a ser open source será um serviço totalmente transparente para si.
Quem sabe até, esta decisão abra as portas para o tr.im ser o url shorter do serviço de micro blogging Identi.ca (que é também um serviço livre). Download Squad
Este artigo tem mais de um ano
Não consigo perceber as ultimas modas da internet, sendo o twitter uma delas. E com essas modas, todas as dependências criadas à volta disso.
A única coisa que acho útil nestas andanças de redes sociais e afins, são os blogs.
Por alguma razão que desconheço, deixaram o IRC moribundo, para logo a seguir criarem redes sociais e demais mariquices. Porquê? Não faço ideia…..
O artigo pode ser útil para ajudar a tranquilizar quem aderiu a essas novas modas.
Fora isso, acho que o texto do artigo devia ser revisto e passado para PT-PT em vez de PT-BR.
Cumprimentos,
O chato do costume 😛
Também não acho piada nenhuma ao Twitter e pelos vistos não sou o único =|
Cumps
é que nem é uma questao de achar piada. Nao te traz nada de novo(tras?) nem nada que nao possas obter de outra maneira. a mim parece um uma aplicação que quando alguem nao tem nada para fazer, vai ali e manda uns bitaites.
http://tr.im/wzUO
http://bit.ly/CE4jK
se alguem me enviasse estes links pensaria que se tratava de um virus, portanto so mesmo para ser usado no twitter
desculpem o duplo post.
e as tantas havera pessoal que enviara virus por esses links, fazendo pequenas alterações como http://tri.m/wzUO, é num instante que se engana alguem.
O wordpress.com incorporou um botão que automaticamente encurta a URL. Sobre o Twitter e outras redes sociais nada me surpreende pois as pessoas estão regredindo e se tornando gado, onde vai um vai o resto. Para quem gosta de bisbilhotar a vida dos outros é um grande prato… aproveitem !
so tenho uma coisa a dizer, quanto a escolher entre bit.ly e tr.im, o primeiro motivo, o tr.im ter menos dois caracteres:
-lolwut?
se os links encurtados sao permanentes e obvio que eles mais tarde ou mais cedo terao que aumentar o serviço!!!! ou seja de 4 digitos passar para 5 e por ai adiante por isso usar isso como motivo e extremamente estupido!
quanto ao factor de seguranca referido pelos outros comentadores, concordo plenamente, torna se mais facil a partilha de websites nao seguros, no entanto, acredito que no futuro utilizar-se-a bastante este serviço de encurtamento de links, cabe ao pessoal responsavel generalizar este metodo de modo a que os browsers quando identificam um destes links encurtados mostrem qual o website que se encontra por tras.
exemplo: bit.ly/exemplo(quando se metere o rato por cima o link mostrado e http://www.google.com).
Não é extremamente estupido. Os links gerados por ambos os serviços que agora funcionam irão funcionar no futuro é um facto.
O que eu fiz foi pura aritmética, o teu comentário apenas se baseia em supostas previsões de crescimento do serviço.
Eu referi um facto, tem menos caracteres… AGORA. 😉
Alem de que só pelo facto o dominio ser tr.im por si já poupa um carácter em relação ao bit.ly em redes sociais como twitter e identi.ca, ou isto também me vais dizer que vai crescer 🙂 ?
um ponto positivo baseado num curto espaço de tempo?(e obvio que o serviço tera que ser alargado). hmm ok….
btw deixo aqui a minha escolha entre os dois:
bit.ly.
porque?
tentei encurtar “http://www.google.com/”, o bit.ly fez isso em menos de 2s. o tr.im so o fez a 2ª vez que cliquei no botao, e demorou 5s. o bit.ly e obviamente mais rapido que o tr.im. nao e que nao goste do tr.im, porque na verdade nem costumo utilizar estes serviços de encurtamento de links(e quando uso uso o tinyurl, afeiçoei me a ele..), mas apos este simples teste inclino me para o bit.ly. se o tr.im tera sucesso no futuro? talvez, mas para ja o bit.ly supera o, e as primeiras impressoes contam.
A quantidade de caracteres que o link terá depende da quantidade de links que o serviço já tem – sendo o alfabeto igual para todos, os primeiros links ficam com os endereços mais pequenos, os outros terão que se contentar com links maiores…