As notícias e as redes sociais têm sido as grandes fontes de informação e é através delas que temos tido conhecimento do que de desumano se tem passado na Ucrânia. Na opinião de legisladores americanos, as empresas tecnológicas deveriam armazenar provas dos crimes de guerra que têm vindo a ser cometidos pela Rússia.
O pedido chegou aos chefes executivos do YouTube, do TikTok, do Twitter e da Meta.
Na guerra não vale tudo, e o mundo deve punir aqueles que têm agido como se valesse, reunindo esforços e evidências que comprovem aquele que tem vindo a ser o cenário na Ucrânia.
Quatro legisladores americanos pediram aos CEO do YouTube, do TikTok, do Twitter e da Meta para armazenarem conteúdos que possam ser utilizados como provas dos crimes de guerra que a Rússia tem cometido contra o povo ucraniano.
Redes sociais poderão reunir provas de crimes de guerra cometidos pela Rússia
A invasão da Ucrânia pela Rússia, que teve início no dia 24 de fevereiro, resultou em inúmeros crimes de guerra. Quem o alega é a Ucrânia, bem como os países do Ocidente, que têm assistido ao conflito através das notícias e das redes sociais.
Embora a Rússia tenha negado as acusações, as publicações que vêm sendo feitas nas redes sociais poderiam representar uma prova desses crimes. Por isso, numa carta ao CEO da Meta Mark Zuckerberg, os líderes Carolyn Maloney e Gregory Meeks, e dois presidentes de subcomités, William Keating e Stephen Lynch, sugeriram que a empresa começasse a armazenar os conteúdos que estivessem relacionados com a guerra.
Segundo a carta, esses conteúdos “poderiam potencialmente ser utilizados como prova, uma vez que o governo dos EUA e os fiscais internacionais de direitos humanos e responsabilidade investigam crimes de guerra russos, crimes contra a humanidade, e outras atrocidades na Ucrânia”.
Enquanto se tenta reunir mais provas de mais crimes, o primeiro julgamento por crimes de guerra começou hoje, em Kiev. O soldado russo Vadim Shysimarin, um comandante de 21 anos da divisão de tanques de Kantemirovskaya, é acusado de assassinar um civil de 62 anos. De acordo com um porta-voz do Ministério Público, “os procuradores e investigadores dos serviços secretos ucranianos recolheram provas suficientes do seu envolvimento na violação das leis e costumes da guerra, combinado com homicídio premeditado”. Por isso, “enfrenta 10 a 15 anos de prisão ou prisão perpétua”.
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