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Questão semanal: 49% não concorda com o reconhecimento facial na via pública

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Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Arkan says:

    Podem nao concordar, mas é fato na china, e em los angeles!

    usem mascara, ou juntem dinheiro e façam operaçao plastica.

    ou vcs acham que as fotos que deixam marcadas no facebook fica so por la ? ingenuidade!

  2. Napoleon Bonaparte says:

    Se fosse pelas fotos no Facebook, eu ficava de fora. Não tenho conta!
    Mas isso vai bem além do Facebook, infelizmente. Já não bastava os cartões Mb, de crédito, o identificador da Brisa e a própria matrícula da viatura…

  3. Paulo Jorge says:

    Quanto vejo um topico como este, só me apetece citar, Benjamin Franklin

    “Qualquer sociedade que renuncie um pouco da sua liberdade para ter um pouco mais de segurança,não merece nem uma,nem outra,e acabará por perder ambas.”

    • Pedro says:

      Grande citação e tão à frente no tempo. Excelete!

    • Rui says:

      Ok.. e nesse ponto de vista a criminalidade combate-se como? Com ajuda divina esperando que os criminosos se entreguem?

      • Pedro says:

        É bom ler alguma literatura antes de proferirmos afirmações tão simples como essa. Este tipo de comentário, assim como a culpa é dos emigrantes ou das pessoas diferentes de nós, fazem todos parte de uma mesma linha de pensamento.
        Certamente que numa primeira fase algum tipo de criminalidade poderá diminuir até estes descobrirem modos de o contornar (veja-se o caso dos carros com imbolizador, depois com GPS, armas com marcas balísticas que identificam armas/dono, etc, etc.). Ou seja, quem é criminoso continuará a ser – e conseguirá, mais cedo ou mais tarde, contornar isso. Já eu não estou disposto a abdicar da minha liberdade em troca de uma suposta maior segurança. Haverá quem esteja, mas quando uma maioria pensar assim, possivelmente teremos uma sociedade em muito mau estado.
        Se há algo que a história nos ensina é que tudo começa sempre pela limitação da liberdade, seja ela qual for.
        Leituras recomendadas: 1984, o admirável mundo novo, quinta dos animais, parasite. etc.

        • Rui says:

          Qualquer pessoa hoje em dia pode “limitar” (como tu lhe chamas) a tua liberdade se assim o pretender, basta um mero telemóvel para te seguir, filmar e te expor como bem entender.

          Neste assunto podem-se colocar 2 questões importantes:
          1- Quem teria acesso aos dados?
          2- Como seria definido um modelo seguro para garantir que esses dados não passavam para mãos alheias?

          Agora tudo o resto é absurdo no nosso mundo atual e com a exposição que nós temos a todos os níveis… para tu não seres “controlado” terias que ir viver para uma gruta longe de tudo e de todos, onde os satélites não te apanhassem.

          A tal “restrição da liberdade” deve é ser combatida através de uma educação sólida onde nos ensinem a “saber analisar informação e ter espírito critico”, o resto é mero trabalho de policia, e quanto mais eficaz for melhor para a sociedade, todos ganhamos. Coisa diferente é se esses dados serem usados para outros fins, mas lá está, isso por si só é uma crime, como hoje em dia um qualquer acesso a uma base de dados onde tenhas registados dados pessoais por uma entidade que faz uso deles de forma indevida.. tão simples quanto isso.

          • Pedro says:

            É verdade a questão do telemóvel. A diferença toda está em que uma seria com consentimento da pessoa ou obrigação legal, a outra por fraude ou usurpação de informação não consentida. Faz toda a diferença.
            Ter os dados apenas acessíveis a entidades “idóneas” a mim é como se fosse uma entidade qualquer. Não reconheço essa característica a nenhuma delas porque, simplesmente são pessoas que estão por de trás. Ainda esta semana saiu para fora informação confidencial da polícia na Alemanha aproveitada pela extrema direita e viu-se no que deu. Supostamente só a polícia a deveria ver.
            Agora, o que penso ter escapado à maioria das pessoas é que a questão é sobre “reconhecimento facial na via pública”. Isto é muito diferente de ter câmaras de videovigilância a apontar para a rua. Num caso estás permanentemente a ser seguido, noutro consultam-se em caso de crime. Prezo muito a minha individualidade assim como a privacidade. Cada um sabe de si, mas no que puder tentarei sempre mantê-la.
            Há muitos filmes no youtube que explicam melhor a importância da privacidade. Basta “perder” algum tempo a ver para se perceber que a questão é muito mais profunda do que 2 + 2 e, a justificação da criminalidade, é demasiado simplista para um assunto sério e complexo.

  4. Pedro H. says:

    E já se pensou que se somos assaltados na via pública é possível identificar o trajeto do assaltante e a sua cara? E a privacidade que abdicamos, quando concordamos com a gravação de imagens em estabelecimentos ao entrar lá?

  5. Alexandre says:

    Se fosse para por uma selfie no facebook do tipo “eu na praia”, “eu a jantar”, “eu com sono”, etc já não havia problema…. como não há ‘likes’ envolvidos fica tudo chocado!

  6. John says:

    tudo com medo de os verem entrar na sex-shop, ou que a namorada vegan descubra que foram ao talho 😀

  7. r says:

    Só criminosos por aqui. Quem não deve não teme..

    • Paulo Jorge says:

      “Quem não deve não teme”… na minha opinião é assim que começam os problemas.

      Eu não devo mas temo que um dia possam de alguma maneira considionar a minha liberdade de escolhas, com a quantidade de dados que irão recolher.

      Quem é senhor do seu destino, se as suas liberdades estão condicionadas?
      – O estado? Como o Chinês que impôs um sistema de pontos para os seu cidadões, que se por algum azar fizer alguma coisa que não foi descrito como “uma boa acção” do mesmo, ira puni-lo?

      Podia estar aqui o dia inteiro a enumera situações em que a sua liberdade ficará condicionada.

      • r says:

        Mudam-se os tempos , muda-se a maneira de atuar.. Quem não deve não teme. Tenho dito. Para mim é igual se usam essa tecnologia ou não, e não me vou sentir prejudicado nem nada, nem sentir que a minha privacidade esta em risco. Até posso é ser beneficiado com esta tecnologia.

        • Alves says:

          “Quem não deve não teme.”
          Imaginemos o seguinte cenário: alguém duplica a sua biometria facial, e comete uma ilegalidade, os dados biométricos correspondem a si, com efeito, neste cenário têm provas contra si, continua a não temer?
          “Para mim é igual se usam essa tecnologia ou não, e não me vou sentir prejudicado nem nada, nem sentir que a minha privacidade esta em risco.”
          Ao praticar determinada ação (seja o que for, pense bem nisto), pode ficar gravada para sempre algures, e da mesma forma poderá ser definido por essa mesma ação o resto da sua vida (se ainda acha que não se pode sentir prejudicado, pense outra vez).
          Quem tiver acesso a estes dados saberá cada vez mais sobre si, onde vai, quantas vezes vai, onde trabalha, onde come, onde dorme, quanto tempo anda na rua, em resumo, haverá sempre alguém que sabe onde está, a qualquer altura, privacidade aqui não há, (nem vou falar da clara violação de direitos humanos).

    • Napoleon Bonaparte says:

      Ah!
      Estavas a tardar em chegar com esse pensamento evoluidissimo!
      A História mostra-nos que esse raciocínio é inadequado e perigoso. Porquê? Porquê o Homem é um lobo para o Homem, conforme foi dito na Início da História da Humanidade. É uma questão de natureza humana e só não se punha se a raça humana fosse naturalmente bondosa e generosa, o que não eh o caso…

  8. Bernardo says:

    Eu acho que as pessoas aqui se esquecem que nos povo, somos as formigas trabalhadeiras desta sociedade.
    Agora quem é a abelha rainha que nos controla? Quem controla a economia europeia? Quem propos isto?
    Quem somos nós e quem são eles? Nós sabemos quem somos, mas nós não sabemos “quem” eles são.
    Num país dito justo quem paga é o pequeno. E o que será do grande?

    Eu acho que o proposito é o grande controlar o pequeno.
    Ainda me lembro de um cozinheiro que teve o trabalho em risco por causa de uma camera na cozinha e de uma conversa com o staff da cozinha sobre os salarios… O coitado nunca mais falou… E ganha o mesmo à anos.

  9. João Serra says:

    é só ir mudando a expressao facial de 3 em 3 segundos enquanto andam na rua

  10. Pedro says:

    As pessoas que responderam sim deveriam informa-se melhor. Basta ver esta simples página e ler com atenção que irão perceber logo melhor do que se trata. Pena em Portugal haver 49% das pessoas que não estão informadas ou que simplesmente não querem saber de uma questão tão importante.

    http://mobile.abc.net.au/news/2018-09-18/china-social-credit-a-model-citizen-in-a-digital-
    dictatorship/10200278?pfmredir=sm

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