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Reparação de equipamentos eletrónicos: há novas regras…

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Awake says:

    Bonita medida…no papel.
    Resultado prático, a meu ver, será o aumento do valor das reparações e dos componentes substituidos (não quero com isto apontar o dedo á iservices porque os mesmos já oferecem garantias bem acima da concorrencia á muito tempo, e merecem o sucesso que têm tido)

    Quanto á extensão da garantia..a mesma deverá ter varios pontos / “*”, e deve ser extendida apenas para a peça / anomalia reportada anteriormente e não para todo o equipamento (digo eu..).
    Exemplo:
    1ª intervenção: Ecra não funciona, substiuiçao do ecra
    2ª intervençao: Ecra voltou a não funcionar -> novo problema detetado na placa grafica na placa principal e não no ecra que foi substituido = orçamento superior ao valor comercial do equipamento.

    • David Guerreiro says:

      Mas já sabendo como é o português, agarra-se a tudo. Foi trocado o display, passados 6 meses o som não funciona, é culpa de terem trocado o display, e é gritaria até lhe resolverem o problema do som sem custo.

    • B@rão Vermelho says:

      Em Portugal não tenho duvidas que assim vai ser, a reparação da reparação nunca vai acontecer porque o problema vai sempre ser de outra coisa qualquer que não têm nada a haver com a reparação original.
      É chamado o tuga a ser tuga.

  2. Joao Ptt says:

    A União Europeia, se estivesse realmente preocupada com o ambiente, e não estão (!), mas se estivessem, poderiam exigir que os equipamentos todos durassem no mínimo 30 anos incluindo actualizações de funcionalidades e actualizações de segurança aplicáveis para manter o equipamento utilizável e relevante durante pelo menos esse período temporal.

    Sim, o acima provavelmente implicaria que muitos produtos simplesmente deixassem de existir, mas sempre era menos porcaria que iria para baixo da terra e para os rios, mares e oceanos.

    Sim, o acima provavelmente também implicaria aumento de preços, mas muitas vezes a diferença entre produzir com alta qualidade e qualidade para durar a garantia obrigatória do mercado ao qual se destina não é assim tão grande, é muitas vezes apenas um desrespeito pelos recursos do planeta e uma ganância sem limites do ser humano.
    Sim, porque às vezes é tão simples como gastar mais uns cêntimos em cada componente (para utilizar um outro muito melhor) e por exemplo redireccionar o calor produzido em algum componente em uma outra direcção que não vá afectar outros componentes sensíveis ao calor e que reduz o seu tempo de vida.

    • JR56 says:

      Pela lógica do bom senso tudo isto está mais que certo ! Pela lógica economico-financeira seria a falência da indústria 🙂 Já não é uma realidade !

      • TiagoR says:

        Não obrigatoriamente em vez de um artigo ter um valor de venda de 10€ teria por exemplo um de 100€ para cobrir o tempo de vida útil. A indústria nunca perde adapata-se ou muda de vida !

  3. says:

    A melhor maneira de olhar para o problema é comprar equipamentos básicos com a premissa de que duram 2 ou 3 anos. Tenho comprado sempre smartphones relativamente baratos e têm durado cerca de 5 anos. Depois é trocar por outro.
    Claro que ter algum cuidado também ajuda a evitar danos. Ninguém está livre, é claro, mas podemos ter cuidados.
    Será que alguém precisa mesmo de um smartphone que custa 1000 euros (ou mais)? É que a mim não faz falta nenhuma. O meu tlm com 5 anos morreu no início do mês e comprei um novo por 140 euros. Se durar 4 anos já me dou por contente.

  4. Fernando says:

    Ao preço das reparações, as pessoas pensam duas ou mais vezes se vale a pena reparar ou comprar novo. Há que praticar preços sustentáveis para o consumidor eleger está opção como prioritária.

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