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Europol encerra a DarkMarket, a maior loja ilegal da Dark Web

Para quem não sabe, aquilo que conhecemos da Internet é apenas uma ponta de um enorme iceberg de dados, conteúdos e sites. O lado negro é a Dark Web, a zona mais obscura da Internet profunda. E a grande parte dos domínio aqui alojados são direcionados para práticas criminosas.

Mas agora a Europol anunciou o fecho daquela que é a maior loja ilegal da Dark Web, designada DarkMarket.


A Dark Web é um nome que provavelmente o utilizador comum da Internet nunca ouviu falar. Mas, em suma, é a zona mais negra da Internet, conhecida sobretudo pela práticas criminosas que lá se desenrolam.

Falsificação de documentos, venda de contas roubadas e venda de produtos ilícitos são alguns exemplos daquilo que se passa ‘lá em baixo’. Mas a Dark Web também é o local onde muitas outras atividades mais negras acontecem, como sites associados ao tráfico de drogas, exploração, abuso e tráfico de crianças, torturas e crimes de todas as maneiras possíveis e dignas das mentes mais perturbadas.

Mas a boa notícia é que por vezes esses sites são investigados a fundo e as autoridades conseguem finalmente encerrá-los.

DarkMarket: Europol encerra a maior loja ilegal da Dark Web

A Europol fechou nesta terça-feira, dia 12 de janeiro, a DarkMarket, considerada a maior loja ilegal da Dark Web. Esta ação decorreu de uma operação coordenada que contou com a ajuda da Alemanha, Austrália, Dinamarca, Moldávia, Ucrânia, Reino Unido e Estados Unidos.

Na DarkMarket eram comercializados vários artigos ilícitos, como dinheiro e documentos falsos, clones de cartões de crédito, cartões SIM anónimos, dados pessoais, medicamentos, entre outros.

De acordo com a Europol, a loja contava com mais de 500.000 utilizadores e mais de 2.400 vendedores. Para além disso foram realizadas no site mais de 320.000 transações, com mais de 4.650 bitcoins e mais de 12.800 moneros transferidos. Segundo a autoridade, no câmbio atual, as transferências correspondem a um montante superior a 140 milhões de euros.

Mas antes de encerrarem o site, o Departamento Central de Investigação Criminal da cidade alemã de Oldenburg prendeu um cidadão australiano que se suspeita ser o responsável pelo DarkMarket. A detenção aconteceu no passado fim-de-semana.

A investigação, liderada pela unidade de crimes cibernéticos do Ministério Público de Koblenz, permitiu que as autoridades localizassem e fechassem o mercado, desligassem os servidores e apreendessem a infraestrutura do crime. Esse sistema contava com mais de 20 servidores localizados na Moldávia e na Ucrânia. Desta forma, os dados armazenados nestes equipamentos, que se encontram na posse da Europol, vão dar novas pistas para investigar moderadores, vendedores e compradores deste e de outros crimes.

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