Em 2022 foram roubados 422 milhões de dados dos utilizadores
A segurança informática é cada vez mais uma preocupação que todos devemos ter. Isto porque, se cada vez os programas e os sistemas estão mais fortes (ou assim se espera...), os ataques e as formas de aceder a conteúdos ilegalmente também estão mais robustas e eficazes. É tal como acontece com o vírus e o antivírus.
Os dados estatísticos também são alarmantes e um recente estudo avança que só no ano passado foram roubados cerca de 422 milhões de dados dos utilizadores. Este é um número que mostra bem a fragilidade de muitos sistemas e, claro, também a falta de cuidado dos internautas. Mas, ainda assim, é um valor mais baixo do apresentado nos anos anteriores.
422 milhões de dados roubados em 2022
Segundo os resultados do último relatório da empresa Identify Theft Resource Center (ITRC) só em 2022 foram roubados 422 milhões de dados dos utilizadores. A quantidade de dados roubados tem aumentado ao longo dos últimos seis anos, contudo, e apesar deste ser um número considerável, acaba por ser menor do que o revelado nos anos anteriores.
De acordo com as informações, em 2022 foram roubados menos 42% de dados dos utilizadores comparativamente aos anos anteriores. Por outro lado, este número acaba por ser apenas referente aos roubos divulgados, sendo que na realidade estamos a falar de uma quantidade de dados roubados muito superior. Mas nem todas as empresas de tecnologia revelam oficialmente estas informações, muito possivelmente para não exporem a fragilidade dos seus sistemas e serviços. E este é um fator que acaba por dar ainda mais vantagens e possibilidades aos hackers de acederem às informações dos utilizadores cuja segurança está comprometida.
Tal como podemos ver pela imagem acima, praticamente metade dos dados comprometidos referem-se à rede social Twitter, onde mais de 221 milhões de informações foram roubadas no ano passado. Outras empresas com as maiores fragilidades são a Neopets, AT&T, Cash App e Beetle Eye.
Entre os dados roubados, as maiores exposições foram relativamente aos dados do utilizador, números de Segurança Social, data de nascimento, morada da residência, número da carta de condução, historial médico e outras informações clínicas, conta do banco, dados dos seguros de saúde, entre outros.
Para já, não sabemos configurar como será este ano de 2023 relativamente à segurança dos dados dos utilizadores, mas certamente que ao longo destes 12 meses haverá muitas mais notícias sobre informações comprometidas e expostas online. Assim, reforçamos a importância de o utilizador ter os seus sistemas bem protegidos e um cuidado adicional sobretudo quando acede a plataformas, mesmo que estas sejam aparentemente confiáveis.
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