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Eleições: Portugal deveria ter possibilidade de voto eletrónico?

Outras sondagens já realizadas

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


    • Eduardo Costa says:

      O vídeo que uso há anos para defender o Não. Mt bom!

    • José Rodrigues says:

      Que video inútil, revela exactamente o total desconhecimento de IT desse tipo, já para não falar de pessoas.

      Na verdade não existe motivo para não haver voto electrónico ou voto internet (atenção, são duas coisas distintas), voto electrónico já se realiza em montes de países, voto via internet só cerca de 14 países usaram/usam, sendo o primeiro deles a Estónia, que já o usa desde 2005.. Sim, 2005 e sem nenhum incidente.
      Não existe qualquer motivo para não se usar voto via internet nos dias que correm, existem mecanismos de segurança para prevenir e em último caso para identificar caso exista algum tipo de ataque, estamos a falar de cerca de 12 horas com o sistema aberto para a rua, é possível garantir que se sabe tudo o que se passa a todos os momentos, mais não seja pagar a uma empresa de segurança para ter 1000 marmanjos a lamber logs, caso não confiem nos sistemas de análise predictiva.
      O maior problema não é tanto a segurança mas sim o custo inicial de construir um sistema desta natureza e o custo operacional de o manter, a única forma de reduzir aqui algum custo seria fazerem uma aposta em azure ou aws onde escalavam os ambientes 1 mês antes de cada eleição, caso contrário segundo numeros desde teste do governo da austrália podemos falar em 500$ por cada votante, que para um país de grande dimensão é impraticavel, o caso da estónia tem muito sucesso porque estamos a falar de um país com pouco mais de 1 milhão de habitantes, e com um sistema já em vigor desde 2005 que tipicamente representa um custo por eleição de cerca de 50 milhões, nada de mais tendo em conta que nós por cá pagamos às pessoas que estão à boca das urnas 50 euros e às que contam os votos um pouco mais (antes de 2013 eram 76 euros), o que representa apenas uma fatia daquilo que gastamos em eleições, este ano 1276 por cada votante, tendo em conta que apenas 50% da população vai às urnas.

      Eu sou um dos que não vai às urnas, não estou disposto a fazer 800 km de cada vez que há uma eleição, como eu há muitos. Venha de lá o voto via internet e parem com essa demagogia da segurança, sabendo investir e sabendo no que investir isso não será assunto, e mesmo que seja assunto será um assunto detectável.

      • Eduardo Costa says:

        Como garantes que o deploy que está a correr no AWS é o código que foi verificado e auditado?
        Geras SHA-256 do deploy? Como garantes que o binário que gera a HASH no AWS não está corrompido?
        E o kernel que está a correr? Não foi alterado?
        Vais entregar o teu sistema de votos a uma empresa privada estrangeira?
        Como garantes que o terminal onde o utilizador vota (telem, pc, site) não está adulterado?
        Vais ao ponto de fazer reverse-engineering ao processador ARM para garantir que não tem nada oculto? (mais um bom video para ver: https://www.youtube.com/watch?v=KrksBdWcZgQ)
        Depois do caso da VW?

        Continuo com a opinião que a partir do momento em que colocas o teu voto em código binário mataste a democracia :).

        • AFontes says:

          Claramente tu conheces zero de cybersec, falas como se tivessemos 10 anos atrasados, no dia em que conseguires quebrar qualquer sistema de segurança e encriptação avançado o menor dos problemas serão as eleições lol
          Que parvoíce… Ainda há dias saiu aqui uma noticia com uma longa discussão sobre cryptocurrency, nas quais é impossível deixar de fora o tema do blockchain que já está a ser implementado em sistemas de importância gigantesca, mas temos aqui alguém especial que está prestes a ficar rico… Informem-se, já não estamos em 1900!

          • Eduardo Costa says:

            Provavelmente não sei muito do assunto, nem o Tom Scott que discute o tema no video, mas o teu comentário também não foi muito construtivo.

            Quero no entanto esclarecer que nunca coloquei em causa “qualquer sistema de segurança e encriptação avançado”.
            Quando uso o meu cartão de débito, o cartão SIM do meu telemóvel ou quando acedo ao site do meu banco para pagar a renda eu:
            – confio nas “Certificates Authorities” que a Google decidiu colocar no Chrome
            – confio no RSA para assinar a hash SHA-256 do certificado e garantir que é válido
            – confio no amigo Diffie-Hellman para partilhar a chave AES com o servidor (ephemeral de preferência)
            – confio na chave AES para encriptar toda a comunnicação

            (isto tudo até a D-Wave vender um computador quântico ao Putin :))

            Confio em tudo o que disse acima quando transfiro bitcoins para pagar a subscrição de uma VPN que diz que não “logga” a minha atividade e eu acredito piamente :P.

            Tu como percebes do tema deves ser mais cauteloso e deves ter validado o código fonte da app que usas para gerir os teus bitcoins no smartphone. Deves inclusive ter compilado tu próprio o código e instalado no sistema operativo que também compilaste. Isto tudo com compiladores que validaste o código porque aprendeste com o XcodeGhost.

            Sem me alongar mais, como não percebo nada disto prefiro votar presencialmente junto de meia-dúzia de seres humanos a quem confio a receção e validação do meu voto e por isso votei “Não” nesta pool.

        • F says:

          Ahahahah!
          A democracia já morreu faz tempo… quanto mais o povo recusar a admitir que não vivemos numa democracia, mais difícil será de voltarmos a ter uma democracia ou sistema semelhante.

          • JustOneMoe says:

            Ok posso eventualmente concordar contigo mas o que sugeres para mudar isso? Vais contribuir com algo aqui? Fiquei sem perceber se és a favor ou contra o voto eletrónico…

      • X says:

        Se não estás disposto a gastar dinheiro nem tempo, podes ter a certeza, que eu muito menos estou interessado em financiar a tua preguiça. Este país precisa de pessoas com um mínimo de responsabilidade.
        O voto é secreto e se passar a ser electro- qualquer coisa passa a ser aberto. Perde o sentido. Eu deixo aqui um desafio à malta da nica e da tica: tentem hackear três boletins de voto em papel com uma qualquer linguagem de programação, IDE e compilador, etc.

  1. pedro says:

    Isto é uma não questão… é óbvio que sim.
    Compreendo que alguns possam achar que o risco de fraude aumenta, e de facto é verdade, daí que na minha opinião devêssemos ter ambos os sistemas. Vamos à cabine de voto à mesma, temos lá um sistema que regista o nosso voto em papel e ao mesmo tempo num sistema informático (imaginem algo tipo a assinatura do CC, escrevemos no papel e ao mesmo tempo no sistema).
    Isto tinha a vantagem que tínhamos resultados eleitorais instantâneos e sem erros de contagem, que depois seriam confirmados nos dias seguintes pela contagem manual dos votos como feito até agora.

    Ou seja, nunca votaríamos em nossas casas nos nossos PC’s ou smartphones, isso sim considero desadequado tendo em conta a importância do voto e o risco de fraude. De qualquer forma, não sou totalmente contra a podermos votar via smartphone em temas não vinculativos, em que os governos solicitam de forma mais fácil e expedita a opinião da população sobre determinado tema – uma democracia mais directa permitiria um rejuvenescimento do nosso sistema democrático e possivelmente teria um efeito positivo de responsabilização do individuo enquanto cidadão.

    • Eduardo Costa says:

      Totalmente de acordo!! Para uma democracia mais perto do cidadão e na promoção de mais e melhores referendos e consecutiva inclusão nas escolhas dos responsáveis e no rumo do país. Algo tão vinculativo como uma eleição, nunca! Seria basicamente destruir a democracia e os partidos deixavam de se financiar (de forma licita ou não) para as campanhas eleitorais e passavam a investir os fundos em empresas de software. Com uma linha de comandos e algum hardware barato junto às mesas de voto, até eu era eleito sem me candidatar.

    • Luís M says:

      O Pedro deve ser político, tem o discurso típico, mudar de forma a que tudo fique igual.

      • pedro says:

        Obrigado pelo seu input Luís M, foi de facto um contributo interessantíssimo para esta discussão…
        O seu comentário mostra mais sobre si, do que sobre mim.

        Há quem diga que quando não se sabe discordar do conteúdo, discorda-se da forma. Eu não entro nessas discussões.

        • Luís M says:

          Não precisa de agradecer, se a sua filosofia tivesse sido aplicada aos automóveis, neste momento tínhamos um meio de transporte que levava a carroça, o cavalo e o dono… chegava-se mais rápido ao local e tudo se mantinha como antes.

        • AiOGajo says:

          Mesmo tendo o voto electrónico ao lado do tradicional teria que se esperar para saber a contagem do voto manual para ver se corresponde ao voto electrónico.

          Daí não ias ter mais rapidez mas sim mais burocracia porque antes de divulgar os resultados para a CNE ainda teriam que comparar os resultados e se algo falhou, voltar a re-contar para encontrar o erro e onde se encontra a diferença…

          Assim, para além de se ganhar lentidão ainda se tem custos avultados na compra, manuseamento e sua manutenção. Aliás com máquinas não pode ser ninguém sem o mínimo de formação para operar com as mesmas o que são custos acrescidos.

          Assim, pelas situações enumeradas essa questão é de facto uma não questão. Não faz sentido em nenhum ponto.

          • AiOGajo says:

            Fazer sentido faz, se fosse eu a vender as máquinas e a dar formação….

          • pedro says:

            Porquê é que a CNE não pode divulgar os resultados logo após o fecho? e depois confirma o resultado após contagem manual dos votos nos dias seguintes.

            Se o sistema, por desenho for à prova de alteração do boletim, a contagem manual passa a ser apenas um mecanismo de segurança, comprovando que as eleições não foram manipuladas (pelo menos nas urnas).

          • Aqui vai says:

            A CNE não divulga resultados provisórios, os resultados finais são obtidos depois do apuramento que começa terça feira, para verificar votos protestado, nulos e somados os votos de quem vota antecipadamente

    • Joao says:

      +1
      muito bom comentário.

      E, muito importante, mais barato. E ao ser mais barato seria possível consultar a opinião pública mais vezes fazendo que que o cidadão comum tivesse uma participação mais activa no distino do país.

    • Il Capo says:

      Para criar a confusão não havia melhor… Deixa-me cá votar electronicamente nuns que eu não gosto, e depois em papel o que realmente quero (papel em urna deve ser considerada a unica válida). à noite dá a vitoria a uns, mas no dia seguinte foram todos trollados pelos tugas e na realidade ganhou outro! Era lindo! Apoio este sistema de 2 votações 😀

      • Joao says:

        Não leste bem o comentário. Isso não seria possível tal como não é possível ter uma assinatura impressa no CC e outra diferente digitalizada.

      • pedro says:

        meu caro, isso é de muito fácil resolução.
        Quando vai fazer o Cartão de Cidadão, tem de colocar a assinatura lá na máquina num papel, e que por baixo está a detectar a sua assinatura não tem? é só fazer algo semelhante e com failsafe para que após escrever a sua opção não possa fazer alterações. Até podia ser a impressão do boletim de voto.
        Quando se quer arranja-se solução.

    • Ricardo M. says:

      Caro Pedro, não sei se o sistema electrónico que sugere tem alguma vantagem sobre papel e caneta, afinal, o problema da participação é essencialmente de aparecer no local de voto.
      O voto electrónico só é interessante na medida em que possa ser feito convenientemente em qualquer lado. Pelas razões de segurança apontadas, isso é muito díficil de conseguir executar.

      Para um voto electrónico à distância seria necessário construir um sistema que não tivesse um ponto único de contagem, mas que tivesse vários sistemas implementados pelos vários partidos a contarem os votos em simultâneo, verificando a votação.
      Para evitar a propagação de software malicioso, seria necessário um dispositivo próprio dedicado para votar com memória permanente, sem possibilidade de apagar. Esse dispositivo seria caro e teria de ser auditado regularmente presencialmente para verificar que funciona adequadamente.
      O dispositivo teria de ter uma forma de verificar a identidade das pessoas que votam, de forma a assegurar que só a pessoa em questão pode votar uma única vez, talvez usando um smartcard do cartão do cidadão. Ao colocar o voto, um código anónimo deve ser gerado que permite à pessoa verificar a existência de um voto em seu nome no partido que pretendeu.
      O dispositivo teria de comunicar os votos para múltiplas redes dedicadas, provavelmente independentes, operadas pelos vários partidos com infraestrutura diferente que cobrisse todo o território. Cada parte interessada deveria correr o seu programa de contagem central. Qualquer diferença nas contagens invalida todo o processo. Isto podia funcionar como uma blockchain em que os miners seriam os partidos, agora que penso nisso. Tinha piada.
      No final, cada junta de freguesia publica a listagem de votos recebidos pelos vários sistemas e as pessoas verificam se o seu código foi contado e se o voto contado foi o correcto.
      Um sistema que acautela razoavelmente problemas de segurança é complexo, e eu ainda nem falei das rotinas criptográficas que teriam de ser implementadas ao longo do processo inteiro.

      • pedro says:

        Olá Ricardo! Obrigado pelo comentário. Admito que não pensei profundamente que tipo de sistema teria de se implementar, mas ao ler o seu comentário fiquei a pensar, quais as vantagens e desvantagens do voto ser secreto? porquê ter um sistema que protege este direito, quando talvez o ele não ser secreto traria maior responsabilização ao acto de votar em si.

        A única grande desvantagem que vejo, é que poderíamos ser descriminados pelas nossas escolhas. Mas nos dias de hoje, em que toda a gente arranja qualquer motivo para descriminar todos os outros, seria assim um problema assim tão grande?

        Aliás, e perdoem-me a brincadeira e generalização, mas nos dias de hoje há grupos de votantes que se topam à distância… seja pelo berloque no sapato de vela ou das rastas no cabelo.

        É só um pensamento neste momento, não me levem muito a sério.

        • Ricardo M. says:

          «Mas nos dias de hoje, em que toda a gente arranja qualquer motivo para descriminar todos os outros, seria assim um problema assim tão grande?»

          Não gosto muito desta afirmação. Numa sociedade livre, é normal que pareça que as pessoas andam à procura de motivos para discriminar ou para se dizerem vítimas de discriminação. “Afinal uma pessoa já não pode dizer nada” – mentira, pode dizer mais do que alguma vez na história. Tem de se sujeitar à crítica pública, que inclui todos os outros que falam. Na idade da informação, a crítica vai surgir, quer tenha razão ou não, porque há sempre alguém que discorda. Como eu estou a fazer agora, mas respeitosamente, espero ;).

          Tendo posto de parte a trivialização da discriminação, se a votação deixar de ser anónima, é mais uma coisa que pode ser usada contra si. Não tem que ser usada – mas onde há coisas que nos tornam diferentes, há pessoas que nos separam. Não se engane, também isto é segurança: se há algo que poderá ser um problema, então já é um problema.

        • Luis says:

          É um pensamento ridículo e daí não passa. Não sabe claramente o que é sofrer opressão de regimes totalitários nem lê, certamente, notícias sobre o que se passa pelo mundo. O voto é secreto por Constituição e nunca, mas nunca, deixará de o ser – pelo bem de todos nós.

  2. Joao Estrela says:

    Óbvio que sim, no meu caso estarei fora do país e não poderei votar.

  3. Bejense says:

    O voto tem de ser presencial e secreto para garantir a democracia, basta pensar um bocadinho… Depois se tocam num ecran ou fazem uma cruz é apenas relevante em termos de velocidade de apuramento de resultados.

    • Luís M says:

      A democracia garante-se com acesso à formação académica, cultura e informação fidedigna.
      Não é por acaso que os países mais democráticos, são também os que possuem índices de desenvolvimento humano mais elevado.

      • Bejense says:

        A democracia garante-se tendo a certeza que o voto é secreto e presencial…

        se eu votar no meu telemovel (e n tenho duvidas q a tecnologia seria segura – basta pensar faço os meus pagamentos e a gestão do meu dinheiro através deste) ninguem me garante q a minha mulher/amigo/patrao nao estão ao pe de mim a exigir ver se eu vou mesmo votar em quem digo…

        O presencial também é obvio seria feio de se ver os caciques locais a votar pelos velhotes, doentes e a comprar (sim comprar) usernames e passwords de quem se esta nas tintas para as eleicoes e ou se vende por meia duzia de euros…

        As vezes a tecnologia nao é a solução para os problemas. Ja o voto electronico (desde q nos mesmos moldes do em papel) seria uma mais valia, mas – repito apenas em termos de custo (a medio prazo) e de velocidade apuramento de resultados.

    • Paulo says:

      Velocidade de apuramento de resultados e redução de custos para o contribuinte, se estivermos a falar da abolição do papel.

  4. Redin says:

    À hora deste comentário lamento que o”Sim” esteja a ganhar. É demasiado pequeno este espaço para poder debater os porquês de ambos os lados.

  5. Luis de Matos Pianista says:

    Por muito “bom” que achassem que fosse, o Estado não está preparado (nem vai estar tão cedo) para ter um serviço destes à altura.
    O serviço ía abaixo na primeira hora e seria facilmente corrompido

  6. António Mendes says:

    Existem duas hipóteses possíveis:
    – Voto eletrónico através de equipamento fornecido pelo estado, em que os votantes teriam de se deslocar igualmente a um determinado local, mas em contrapartida os resultados seriam obtidos instantaneamente. (Pouco viável pois o custo dos equipamentos, manutenção, segurança seriam impensáveis… para não falar no risco de falhas no sistema que pode induzir em erro ou até modificar a opção de escolha do votante.)
    – Voto eletrónico através de qualquer equipamento electrónico pessoal via net. (Seria interessante um investimento , no entanto por mais segurança que fosse implementada o risco continua a ser enorme. Facilmente os resultados seriam forjados.)
    Conclusão: mantém-se o papel e a caneta

  7. Kekes says:

    Não. Levaria a mais problemas que soluções.

    • Hefesto,o Grande says:

      Concordo muito com o que que dizes.Eu votei não na sondagem—»”Eleições:Portugal deveria ter possibilidade de voto eletrónico?” À hora a que escrevo isto estava no grupo dos que votaram não,que tinha 17% de percentagem.O outro grupo que votou sim tinha 83%. Isto às 17h15m de hoje,Sexta-feira.Por outro lado sou também muito avesso a mudanças. 🙂

  8. Orleans Farias says:

    Voto eletrônico, somente se tiver também o voto impresso, que seria depositado em uma urna para posterior recontagem.
    Se não ficaria como as “urnas eletrônicas fraudulentas” brasileiras, que são um lixo, totalmente fraudadas.
    E caras, já que provavelmente tem propinas nos preços …

    Hoje com telas sensível ao toque (touchscreen) as “urnas eletrônicas fraudulentas brasileiras!” tem botões toscos, bem condizente com o país mais corrupto do mundo 🙁

    Portugal, que é um País decente (ao contrário da pocilga brasil), deveria sim, ter urnas realmente corretas do ponto de vista legal e tecnológica, com impressão do voto.

  9. Jorge Franco says:

    só tenho a dizer a toda gente que tiver medo do sim por causa de segurança –>

    https://www.youtube.com/watch?v=gSQXq2_j-mw

    resumindo voto electronico com aplicação descentralizada usando blockchain

    • Jorge Franco says:

      só para acrescentar claro que um app com leitura de CC etc etc e mesmo assim ter que proibir quem vai a “urna” fazer votos com vários CC

    • mijn says:

      bolas devia ter lido o teu comment antes de comentar xD

      vou analizar o video e tentar aprender umas coisas novas com esse video 🙂

    • Catarino says:

      Parece-me uma boa ideia.

    • Eduardo Costa says:

      Ainda não estudei bem a possibilidade do blockchain… mas mesmo assim acho difícil… O Puttin arranja uma mining-pool com o triplo da nossa população e lá se vão as eleições… Só se for algo Ethereum-like com proof-of-stake… Tenho de ler mais um pouco até formular uma opinião final. 🙂

      • Jorge Franco says:

        para poder “hackar” o blockchain do tipo etherium bitcoin etc, tens que ser detentor de 51% da rede.

        ao teres 51% da rede podes fazer uma operação e tu mesmo a validar.

        ter 51% da rede de bitcoin etherium etc é fisicamente ( 0.0000000000000001% ou mais) impossivel.

        se tiveres 50 super computadores ( os 50 melhores do mundo ) isso equivale a menos de 1 % da rede , por isso é que se diz que blockchain é impossivel de hackar

        • Eduardo Costa says:

          Percebi o teu ponto, a rede que sustentava o blockchain seria global e montavas o sistema de voto em algo tipo smart-contracts, é um bom ponto, eu estava a idealizar uma rede nacional mais pequena. Mas mesmo assim tens a questão da validação do terminal que submete o voto, pode apresentar algo no ecrã e submeter outra para o blockchain, sendo o voto secreto seria difícil auditar.

  10. Rui Pedro says:

    Eu, que por motivos pessoais não posso estar na minha “terra” e que tou um pouco distante, devia de poder votar na localidade em que me encontro para a minha freguesia. Nao se compreende em 2017 com cruzamento de dados pra tudo e mais alguma coisa, isso ainda não ser possivel…
    Quanto ao risco de fraude, com as trafulhices todas que se vê por aí mesmo em eleições acho que a diferença seria muito pouca.

  11. says:

    Não concordo… na informática existe sempre a possibilidade de poder associar um voto à respetiva pessoa! Além disso, todos nós sabemos como seria possivel manipular votos [se é que já não o fazem em papel]
    Sendo o voto totalmente anónimo… e considerando que seria mais rapido e util, não sou a favor

  12. Miguel says:

    Com as imagens a votar através do smartphone.. não me admirava que a maior parte das pessoas que votaram “sim”, apenas o fizeram por preguiça de se deslocarem para votar.

    Eu sou contra ambas as possibilidades de voto eléctrico, aumenta bastante a possibilidade de fraude, para além doutros aspectos.

    Voto através de um aparelho pessoal, tira a confidencialidade de voto.

    Em relação a votação electrónica presencial, acho que muita gente idosa teria problemas em perceber como funciona. E poderiam até decidir não votar por causa da vergonha de pedir ajuda como funciona.

  13. Fábio Barbosa says:

    Quando é possível entregar IRS electrónico, facturas electrónicas e mais não sei mais quantos milhares de coisas, não sei qual é a dificuldade em colocar o voto electrónico através da internet com autenticação com um leitor de cartões!

  14. Zé Catarino says:

    Claro que não

  15. Paulo Silva says:

    Não. Considero que a importância do ato, deve manter o imperativo da presença, física.

  16. mijn says:

    Não! A menos que usem blockchain e mesmo assim…

    tendo em conta como os serviços públicos tem tendência a ter tecnologia ultrapassada, hacks podem ocorrer e manipulação dos votos torna-se simples.

    Ah e toda a plataforma tem de ser licenciada com GPL… Sou da opinião de que código para o publico tem de ser publico também.

  17. Raphael says:

    Acredito que devam adotar, mas tem que ser algo muito bem feito. Aqui no Brasil existem várias falhas e suspeitas de que os votos podem ser fraudados, inclusive nossa urna é impossível de ser auditada (uma piada se tratando de eleições).
    https://youtu.be/AKvI3AQvWVs
    https://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/08/29/especialistas-alertam-para-possibilidade-de-fraudes-na-urna-eletronica.htm
    http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/11/auditoria-do-psdb-nao-encontra-fraudes-no-2-turno-das-eleicoes-2014.html

  18. Anónimo says:

    O Estado não tem capacidade de produzir pelos seus próprios meios um sistema electrónico credível nem sequer para auditar/testar um sistema feito por terceiros. Ainda por cima, o Estado tem história em adjudicar o fornecimento de hardware/software e a sua auditoria às mesmas empresas ou a empresas com grandes conflitos de interesse entre si.

    Embora o voto presencial em papel tenha os seus defeitos, acho que a maior vantagem é ser mais resistente a fraudes já que possui um membro de cada partido durante a contagem dos votos (pelo menos nas zonas com quantidade significativa de habitantes). Já ouvi vários relatos em que o escrutínio aos votos é tão grande que às vezes basta que a cruz saia muito do quadrado ou seja mal “desenhada” que abre uma discussão agressiva para tentar anular o voto. Isto é muito difícil de garantir num sistema electrónico.

    Podia era ser feita a digitalização dos cadernos de recenseamento para possibilitar ao eleitor o voto em qualquer urna no país através da utilização do CC ou do bloqueio do número de eleitor (para as pessoas com mais de 65 anos que tenham o antigo BI não estão obrigadas a obter um CC). O voto continuaria em ser em papel e sem qualquer marcação/numeração.

  19. JOAO REBELO says:

    Nao sei para que foi feito o cartao de cidadao???????????????????

  20. Vitor says:

    Eu “votei não” apenas por uma razão…ainda não existe um sistema que garante a fiabilidade e segurança suficiente para um acto que (queiramos ou não)decide os “caminhos” que a maioria da população quer seguir. Basta ver os “exemplos” que nos chegam de Países como os USA ou o Brasil onde (embora diferentes) existem sistemas de votação (completos ou parciais) eletrónicos…

  21. zézé camarinha says:

    NUNCA. Era para quem mais podia aldrabar. Com o sistema actual já é o que é. E mais, através do voto electrónico pode haver a possibilidade de ligar o voto à pessoa. O voto é SECRETO. Por outro lado, num país de reformados que nem sabem usar o telemóvel ou o multibanco, ia dar grande barraca.

  22. José Bastos says:

    Acho engraçado é dizerem que o voto presencial é maia seguro. É um papel, que infelizmente no mundo da politica é tão facilmente contornável como o voto online… A corrupção é ridícula no nosso país, por isso não considero ser menos seguro online..MAA é apenas a minha opinião.

  23. Luís M says:

    Pelos comentários nota-se que as pessoas ainda são muito conservadoras neste aspeto, confia-se a vida à tecnologia, mas não se confia o voto.

  24. B80 says:

    Não, porque não temos capacidade de garantir a segurança dos sistema.

  25. kkkkkk says:

    Voto electrónico é um risco tremendo. Depois queixem-se que houve intervenção do Putin nos resultados das eleições.

  26. Silva says:

    Sou brasileiro, aqui é voto eletrônico e todo mundo sabe que tem fraude, mas não investiga.

    Além disso, a população tem ensino escolar ruim e não sabe escrever, ae fica na urna SP tem de colocar um número que eles decoram através de panfletos, aperto essa figura, depois essa, vai aparecer a foto do seu candidato e aperte o botão verde.

  27. Redin says:

    Eu à pouco votei não, mas estou a lembrar-me que a tecnologia blockchain pode dar um enorme contributo. O que seria preciso é ter capacidades de saber lidar com isso. Até à data e por aquilo que se tem vindo a saber, não existem registos de qualquer tipo de fraude e se estivermos a falar de dinheiro, parece que está tudo dito.

  28. Bruno P. Nogueira says:

    Eu sou de acordo ao voto electrónico e fico chocado em ver várias afirmações informaticas como as seguinte:
    1) “Ah, mas assim o voto deixa de ser secreto, porque se associa o voto à pessoa!!” Resp: errado! Só precisas de registar se a pessoa já votou, não em quem votou. 2 tabelas: Um para eleitores e outra para os votos, sem relação nenhuma entre ambas. Não me parece impossível.

    2) “E a fraude? Assim é mais facil, vem o putin e o coreanos e americanos e estraga-nos o esquema!” Se for um sistema de votos fechado, penso que não. Mas é tão fraudulento quanto o papel, qual seria a diferença?”

    3) “O sistema não iria ter capacidade para esta tecnologia”. Ai não? Como se faz o irs? E a SIBS que têm levantamos, pagamentos, transferencias… Não tem capacidade? E não é fraudulento!

    As coisas fazem-se é preciso que seja implementado com cabeça e calma.
    Concordo com o “Pedro” em que disse que “deviamos votar com nos dois sistemas ao mesmo tempo”. Penso que seria um bom teste inicial.

    Não sejam medrosos, estamos no século XXI, electronicamente desenvolvimento, com fraudes e riscos, mas sempre houve.

    • Eduardo Costa says:

      Na minha opinião a principal diferença é que:
      – Voto presencial: numa mesa de voto tens várias pessoas que se calhar até conheces e confias e a contagem é feita por todos eles, para adulterar os resultados terias de coagir todos os elementos da mesa (não é impossível mas é mais difícil)
      – Voto eletrónico: tal como o video partilhado refere (ver abaixo) nunca consegues garantir a integridade do terminal onde estás a fazer o voto seja ele um dispositivo colocado pelo estado num sitio onde te deslocas para votar ou o teu telemóvel/PC. E mesmo que assines digitalmente o teu voto (com CC p.ex) nada te garante que o sistema que os vai contar não vai ignorar a assinatura.

      Mesmo com a tecnologia de blockchain eu acho difícil (mas a ser, o caminho será por aqui), apesar de ser usada actualmente para movimentar valor, eu posso te passar uma aplicação para instalares no smartphone que serve de wallet e tem acesso aos teus bitcoins (chave privada) e que mostra algo no ecrã e envia outra para o blockchain e quando perceberes que já n tens bitcoins já é tarde, no caso do voto já se elegeu o presidente :).

      https://www.youtube.com/watch?v=w3_0x6oaDmI

    • Anónimo says:

      1) Sem dúvida que seria possível um sistema de votação electrónico seguro. Uma coisa é conseguires desenhar uma solução, outra coisa é a solução que é implementada. Como é que um eleitor pode confiar que o seu voto é realmente secreto?

      2) A fraude era certamente mais fácil na via electrónica do que no papel, porque não tens sequer um ponto de partida para poder verificar o processo. No papel ainda tens um gajo de cada cor a tentar assegurar o seu tacho a qualquer custo durante as contagens. Nos USA alguns estados usam um pseudo-ATM “fechado” que imprime um papel com os somatórios dos votos por partido…. como raio é igual ao papel?

    • Daniel says:

      Que inocente…

  29. Sergio says:

    Dá sempre bons trocos estar nas mesas de voto 🙂

  30. Esperançado says:

    O voto electrónico é facilmente manipulável, seria mais uma ferramenta para nos manipular ainda mais….
    Mas se fosse tudo democrático, sincero e justo, claro que sim.

  31. Daniel says:

    Esta gente que vota no “Sim” devia ver os videos engraçados da DefCon…

  32. Luís M says:

    As criptomoedas são o tema quente da atualidade, mas o voto tem de ser em papel…lol

  33. Bejense says:

    É impressionante como se perdem em discussões de tecnologia a usar e não conseguem ver que o voto só é LIVRE se estiverem SOZINHOS numa cabine de voto à frente de um papel/ecran e entregarem esse voto a uma mesa composta por representantes de TODOS os candidatos entre os quais puderam escolher de modo a evitar a hipótese de conluio entre estes na contagem votos…

    Se não for garantido que é o próprio cidadão que vota e que ninguém poderá alguma vez saber em quem votou, mataram a democracia.

  34. abdu says:

    o voto eletronico é bom para a NSA escolher quem ganha

  35. uiui says:

    Eu tabalho numa camara municipal e sou-vos sincero, quando isso for possivel vamos ver os candidatos a irem a nossa casa de propósito para confirmarem se votam neles ou não!!!

    Acho vergonhoso muitas campanhas e no interior quase que nos “querem roubar o cartão de eleitor para votar neles”
    No meu concelho e freguesia o mesmo partido já ofereceu aos eleitores: pinturas do castelo, dominós, canetas, lápis, porta-chaves, (so faltam mesmo os eletrodomesticos…
    PORTANTO O MEU VOTO SERIA “NÃO” AO voto eletronico.!

  36. Theboice says:

    Bem… a grande maioria de quem opina sobre fraude no sistema eletrónico muito provavelmente nunca esteve numa mesa de voto onde aí sim as falcatruas são evidentes e muitas vezes com o conhecimento das “outras cores” e mais não digo… Bom fim-de-semana

    • Eduardo Costa says:

      Acredito que aconteça mas tb quero acreditar que são situações pontuais em determinadas mesas de voto e não têm muita expressão no contexto global da votação (I hope so). No caso do voto electrónico podes eventualmente alterar a votação de um país com um “enter”.

  37. NMF says:

    Já ficava contente com se as urnas estivessem abertas na semana das eleições em vez de estarem abertas só num dia

  38. Hefesto,o Grande says:

    FOGO,ENTÃO O QUE É ISTO ?? JÁ LI TODOS OS COMENTÁRIOS A ESTE ARTIGO,E QUASE TODOS SÃO A FAVOR DO NÃO,E COMO É QUE O SIM TEM 83% DE PERCENTAGEM A FAVOR ?? OU ENTÃO OUTROS QUE VIERAM PRA AQUI VOTAR NÃO SE QUISERAM EXPRESSAR,SÓ PODE SER ISSO !! QUE COBARDIA !! TENHO MUITA PENA QUE HAJA MUITO PESSOAL QUE SÓ VEM AQUI AO PPLWARE APENAS PARA LER OS ARTIGOS !! HÁ GENTE QUE NUNCA COMENTOU NEM UM ARTIGO !! NEM UM,IMAGINEM !! EU SÓ DIGO,PARA ISSO NEM VALIA A PENA AQUI VIREM !! É A MINHA SINCERA OPINIÃO !!

  39. zé povinho says:

    sou a favor do voto electrónico, estamos em pleno século XXI, ainda andamos na idade da pedra e com medo de tudo o que é inovação, assim não se evolui…

    que venha o voto electrónico que alem de mais rápido é muito mais cómodo que andar a ir para as urnas, e com certeza não havia tanta abstenção como existe nos moldes actuais…

  40. Seven says:

    Votei sim antes de ver o filme, a minha resposta agora é não.
    A minha ideia sobre o voto eletrônico, passava apenas pelo poder votar em qualquer lado do país, mas fisicamente. Em vez de ter um cartão de eleitor, poder ser autenticado com o CC. O voto seria na mesma em papel.

  41. Myself_PT says:

    Voto electrónico? Sim sou a favor (e escusam de vir postar as famosas postas de pescada porque já li os vossos comentários anteriores)…

  42. Joao ptt says:

    Votei sim.

    Cada pessoa deveria ter o seu aparelho, oferecido pelo estado, já previamente verificado por dezenas de empresas de segurança tecnológica e faculdades e politécnicos com essa especialidade tanto nacionais como internacionais, incluindo amostras aleatórias da produção. O problema em outros países é que as empresas vendem, mas ninguém as verifica desde a concepção à implementação, e normalmente as empresas e por vezes os estados fazem tudo ao seu alcance para que ninguém as verifique. Tudo deveria ser simples e fácil de verificar com os meios existentes.
    E deveria haver uma lei que permitisse a qualquer pessoa, empresa e instituição de qualquer tipo a fazer análise dos equipamentos e a poder não só reportar problemas encontrados de forma privada como estabelecer um prazo legal máximo de 365 dias em que tal informação teria de ser publicada fosse pelo estado fosse até pela própria pessoa/ instituição estando o estado proibido de interferir de qualquer maneira com a divulgação de tal informação, sendo considerado um crime muito grave até mesmo a mera tentativa, aplicável a qualquer pessoa incluindo qualquer político que normalmente goza de imunidade, juízes e por aí em diante.

    Novos aparelhos deveriam ser oferecidos quando o equipamento existente tivesse chegado ao fim do seu tempo de vida útil ou necessita-se de ser actualizado e não fosse possível fazer tal nos equipamentos existentes. Os novos equipamentos deveriam estar sujeitos ao mesmo processo anteriormente mencionado.

    Como funcionava? Utilizava o protocolo “helios voting” que permite que a pessoa vote de forma anónima para quem recebe o voto mas ao mesmo tempo permite a quem vota verificar que o voto recebido foi o correcto.

    O aparelho deveria imprimir um recibo de voto que permita verificar que o voto foi feito correctamente à posteriori (por exemplo nos servidores do seu partido, ou da CNE, ou outro) e guardar como prova caso não o seja, não vá “desaparecer” a informação do aparelho devido a “erros” dessas coisas tecnológicas muito complexas… além de permitir guardar o recibo em formato digital.

    Mas é preciso compreender que estes sistemas não são à prova de coerção por exemplo de familiares agressivos/ chantagistas. Diria no entanto que certamente seria mais preocupante para mim tais situações em si do que a sua influência em eleições.
    No geral a participação poderia ser muito superior, a ponto de a tal coerção se tornar relativamente insignificante no panorama dos votos totais.

    Mas deveriam ter uma opção extra “Nenhuma das opções apresentadas é aceitável para mim.” que deveria contar como voto útil e por exemplo caso fosse superior a qualquer uma das outras opções a eleição/ referendo/ consulta popular deveria ser repetida até que deixasse de ser o caso.
    Assim ao contrário do não ir votar, votar em branco, voto nulo que não tem qualquer consequência pratica assim o povo poderia realmente manifestar o seu descontentamento e obrigar os políticos a ouvi-los e apresentar soluções de verdade para os seus problemas, ou explicar o que estava em questão assim como o que significam as opções (que as poucas vezes que propõem referendos utilizam por vezes linguagem indecifrável e desnecessariamente complexa para tornar a escolha ainda mais complicada e menos apetecível a participação), ou até mudar a questão e respostas de forma a garantir a correcta compreensão do povo.

    O voto nos smartphones, tablets e computadores pessoais ou do estado não sou a favor porque simplesmente não são seguros e não podem ser porque geralmente são complicados demais para serem analisados e ninguém os pode verificar a qualquer momento, como no caso dos aparelhos detidos pelas pessoas.

    Para autenticar deveria ser necessário o Cartão de Cidadão juntamente com a impressão digital e código para desbloquear a autenticação para este fim.

    Naturalmente que para além de eleições, tal como referido deveria ser possível utilizar para outros fins tais como referendos/ consultas populares, nacionais/ locais.

  43. Miguel says:

    Não.
    Votar em qualquer local de voto: sim.
    Mais dias em que seja possível votar: sim.
    A tecnologia é o que nos permite o nível de conforto e bem-estar superior ao das classes mais altas de há uns séculos mas não há necessidade de nos tornarmos dependentes dela em tudo na vida.
    Presidenciais são uma vez a cada 5 anos. Legislativas e Autárquicas uma de 4 em 4. Qual é o stress de ter de ser em papel e presencialmente?

  44. rui says:

    Duas razoes para NÃO existir voto eletrónico:

    -Fraude ;
    – Falta de consciência cívica na hora de votar.

  45. George Orwell says:

    São pressupostos essenciais de qualquer votação democrática, PARTICIPAÇÃO UNIVERSAL, o SEGREDO do voto e a OBSERVÂNCIA LEGAL de todas as normas aplicáveis de forma a determinarem uma eleição genuína, válida e isenta de fraudes.

    Tanto as eleições de papel e caneta como as eleições do tipo electrónico são susceptíveis de fraude, basta lembrar o método fraudulento da chapelada que historiadores apontam à monarquia constitucional, 1ª e 2ª Repúblicas ( não a actual ).

    A participação não é assegurada apenas no acto de votar mas também no acto de fiscalizar a sua realização, razão pela qual diversos cidadãos participam em cada secção de voto agindo como um controlo e auditoria interna em ordem a assegurar a genuinidade do acto e a fiabilidade da contagem impedindo assim um “complot” universal abrangendo todas as secções de voto com o fito de subverter o resultado da votação global.

    Uma eleição electrónica “tout court”, sem um um voto impresso a depositar nas urnas e sujeito a escrutínio paralelo, anula o aspecto participativo sobretudo na fiscalização que é deixado a um programa informático imaterial sem direitos e deveres cívicos.
    E este aspecto é, no meu modesto entender, por si só suficiente para afastar o voto electrónico daquele tipo. O acto de votar é demasiado importante para ser deixado a máquinas “in the middle”, antes provém e tem por destinatários directos cidadãos com direitos cívicos. Para mais, a natural desconfiança nas máquinas, no tocante à fiabilidade dos resultados e inviolabilidade do segredo do voto que aqui muitos comentadores dão conta, faria elevar o grau de abstenção eleitoral.

    É certo que estamos no sec. XXI em que a tecnologia permite aliviar e optimizar muitas tarefas, porém existem tarefas que uma máquina não deve substituir. No limite, uma máquina também poderia ser programada para tomar as decisões governativas de um país sem que pudesse ser politicamente responsabilizada por falta de personalidade, mas será esse o ideal de uma democracia ?

    Não é por acaso que países como a Alemanha, Inglaterra, Irlanda, Holanda, Paraguai abandonaram as máquinas electrónicas de voto de primeira geração ( idênticas às do Brasil ) por desconfiança na sua fiabilidade e também não é por acaso que, pese embora o admirável mundo novo da tecnologia, somente uma dezena de países aposte no voto electrónico, nalguns casos com a polémica e dúvidas que os media dão a conhecer.

    Medite-se também no que seria se um qualquer “wannacry” conseguisse sequestrar umas eleições então sujeitas a um resgate.

  46. A. says:

    Podia se desenvolver que os cadernos de eleitor, aonde estão registados os eleitores e se este já votou ou fosse informático, tal permitia a vantagem com uns ajustes, na Lei eleitoral semelhante ao que já existe para a Região Autónoma dos Açores, de as eleições legislativas, a possa poder votar com segurança em qualquer mesa eleitoral do País e não obrigatoriamente do local aonde se reside como actualmente existe…

    Em relação ao Voto electrónico, espero que nunca, mesmo nunca vá para frente uma boa solução ficaria caríssima, e não se ganhava nada em relação ao Processo actual, em que já temos um dos melhores sistemas mundiais, as possibilidades criadas pelas crises de fraude a insegurança que tal gerava só ia minar ainda mais a nossa já frágil democracia não no momento do voto, mas no dia a dia…

  47. Kaamanga says:

    Os portugueses não tem noção da grande porcaria que são as urnas eletrônicas. Elas são completamente fraudáveis, e manipuláveis. Elas fazem parte do projeto de perpetuação no poder, da esquerda. Digam NÃO às urnas eletrônicas !!!!!

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