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Cartel de droga usava comunicações da Starlink para navegar “camuflado”

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Aziado says:

    Realmente, o ser humano, tem uma capacidade fantástica de utilizar as coisas boas, para o mal.

  2. Jonas says:

    Acho engraçado como são as coisas. Descobrir quem é o dono da embarcação, tipo de contrato vigente e área portuária onde foi carregado, nada!?

    Mas a internet da embarcação é prioridade. Que bela investigação.

    • jorge says:

      Ouvi dizer que eles conduziam teslas…

    • says:

      É preciso que hajam registos disso. Basta o barco não ser Indiano que, pela notícia, parece que seria do Myanmar. Depois, facilmente se apagam registos das embarcações (se é que os tiveram). Se alterar matrículas e números de chassi nos carros, também se faz o equivalente num barco.

    • Manuel da Rocha says:

      Os barcos navegavam até águas indianas, usavam a Starlink, para comunicar com os pequenos botes, para entregar droga, no alto mar. A Índia (Portugal também o faz) tem rastreadores marítimos que detectam a utilização de comunicações móveis, fora das águas territoriais. Foi assim que capturaram 7 barcos, nas últimas semanas. Usando o serviço espacial, ninguém sabia que havia barcos, a operar, naquelas águas.

  3. Toni da Adega says:

    Se forem atrás de operadores que sejam utilizados por criminosos a Internet e todas as infraestruturas de comunicação acabavam

    • AlexS says:

      Esta noticia só existe por ser o Musk.
      Não lê noticias de criminosos a usarem o Microsoft Windows ou o Mac para cometerem crimes. Ou o Gmail, Outlook etc…

    • says:

      A Starlink não tem licença para operar na Índia logo, não pode funcionar em território Indiano. A Índia é um estado soberano e qualquer fornecedor que lá queira trabalhar tem que cumprir a lei.
      Além disso, pela notícia parece-me que a preocupação principal neste caso concreto é saber o que andaram a fazer os malandros. É exatamente a mesma coisa que faz a “nossa” polícia com os telemóveis ou com as comunicações fixas em situações de crime.

  4. Vitor says:

    Não estou a perceber a noticia, é aceitável um contrabandista usar uma operadora de telecomunicações para ir para o tiktok mas utilizar o starlink para ver tiktok é inaceitável?

  5. Gonçalo says:

    Portanto se eles tiverem iphones a apple está lixada a policia vai atras da apple ahahah que noticia de alho chocho

    • says:

      Não percebeste a notícia. Em primeiro lugar, apenas terão pedido informações para tentar identificar os criminosos e as suas ações/localizações. Em segundo lugar, a Starlink não tem licença para operar na Índia. Goste-se ou não, se não tem, não pode. Então terá de desenvolver soluções para que não seja possível usar onde não está autorizada. Imagina (por exemplo) que A Uber não tem licença para operar em Andorra. Mas que podes estar Andorra e pedir um Uber na mesma, sendo que este seria “Espanhol”. Se não pode, não pode. Tal como, mais um exemplo, não podes ver canais iptv espanhóis em Portugal (mesmo livres), facto que é proíbido e encontra-se bloqueado por IPs. Está cumprida a obrigação dos fornecedores de internet/serviço. Obviamente que depois há sempre forma de dar a volta, mas a obrigação do fornecedor de está cumprida.

      • Gonçalo says:

        Portanto se a Vw não tiver licença para operar na india e tu comprares um na alemanha e fores a conduzir até lá a culpa é da Vw ahahahaha está certo. Se não tem licença a spacex não vende lá ponto final não tem de bloquear coisa nenhuma se alguém os meteu lá e usa é responsabilidade do governo da India que tem de os proibir.

        2º Isso da iptv só se for nesse caso dos espanhóis porque quando estive na suíça sempre tive iptv 100% legal com os canais portugueses, mas de qualquer forma se tiveres uma iptv a ver canais espanhois de certeza que os culpados não são os canais espanhois ahahah essa é que era boa o Zé a culpa das iptv’s ainda é da sportv ahahah estavamos nós aqui preocupados afinal a culpa é da sportv

        • says:

          Obviamente que não conheço a lei Indiana mas, se a VW não tiver homologação para circular na Índia, pode bem ser que não possam. Pela mesma razão que certos veículos Indianos e Chineses não podem circular na UE, porque não cumprindo certos requisitos legais, não são autorizados.
          A questão é que uma coisa é um bem “físico”, outra é um serviço. OK, é preciso comprar o equipamento e isso foi feito certamente fora da Índia, ou no mercado negro. Mas mesmo assim, a Índia tem todo o direito de não permitir o funcionamento do Starlink no seu país. É uma questão complicada, mas cada um saberá do seu país.

          • Gonçalo says:

            Pronto exactamente o que estou a dizer é que nesse caso se houver um Vw na India a culpa não irá ser da Vw certamente.
            E sim exige hardware fisico que deve ter sido comprado fora da india e foi levado para lá isso já é a india que tem de restringir o uso do equipamento a SpaceX poderia bloquear acessos da a india a questão é tem de o fazer ?

          • says:

            Não sou jurista nem nada que se pareça, mas acredito que um país tem o direito de obrigar um prestador a não prestar serviço nesse país. O território nacional abrange o subsolo e o espaço aéreo. Exatamente a mesma razão pela qual não se pode simplesmente sobrevoar um país.
            Eu sou a favor da comunicação global, mas também acho que cada país tem o direito ao seu “espaço”.

        • says:

          Acho o caro Gonçalo responde ao ponto 2. Existe iptv legal. Como cá temos o RTP play ou os outros. Por exemplo, em Inglaterra qualquer pessoa tem acesso ao serviço terrestre. Também têm acesso gratuíto ao IPTV de vários canais. Canais esses que estão bloqueados fora dos IPs de Inglaterra. Mas, por exemplo, é comum os brits que moram fora do país usar VPNs para terem acesso aos conteúdos. Sinceramente eu não vejo qualquer problema nisso, mas legalmente é “delicado”.

        • Manuel da Rocha says:

          Os carros não precisam de autorização, para circular, nos países. Só para serem lá vendidos.
          No caso dos serviços móveis, é necessária autorização, como o cumprimento de licenças judiciais. Foi isso que os traficantes usaram.
          O barco é de Myanmar, navegava 26 a 30 milhas, ficava a 22 milhas, das ilhas indianas, usava a Starlink, para comunicar com 20 botes, que estavam nas ilhas indianas, dando a localização. 20 botes, arrancavam, sem comunicação. Ao se estarem a aproximar do local assinalado, bastava activar o wifi do telemóvel, até receber sinal. E voilá, 3 toneladas carregadas, em cada barco. O pesqueiro continuava a navegar, os telemóveis só voltavam a ser ligados, quando os traficantes já tinham transferido a carga para outro pesqueiro, nas ilhas, que a levaria até à Índia continental. Sem que as autoridades notassem algum movimento.

      • Nuno says:

        Isso não faz qualquer sentido então a culpa de eles estarem a usar um starlink na india de forma ilegal é da spaceX ?
        O mais engraçado aqui é eles estarem a transportar toneladas de droga mas o escândalo é estarem a usar um starlink ahah queres ver que a droga também é culpa da spaceX ahah, isto é como dizer que um condutor atropelou e matou 20 pessoas e para piorar tudo passou um sinal de stop sem parar

        • says:

          Pode ser. Volto a dizer. A SpaceX não tem licença para operar na Índia.

          • Toni da Adega says:

            Não vendem e fazem contratos na Índia.
            Eu sempre utlizei redes de operadoras portuguesas em espanha (nao estamos a falar de roaming).
            E não possuem licença para operar em Espanha

          • says:

            Não vendo qualquer problema nisso (e ninguém liga), é bem capaz de haver aí algum impeditivo legal. São tecnicalidades da treta que não interessam a ninguém mas se um país quiser, pode bem chatear o juízo.
            Vamos imaginar que Portugal bania o 5G. Se alguma empresa espanhola se lembrasse de instalar antenas 5G com enorme alcance mesmo coladinhas à fronteira acho que Portugal estaria no seu direito de dizer que não queria o seu espaço invadido pelas frequências do 5G. Isto é um bocado como a Lei do ruído. Eu posso posso proibir os meus filhos de ouvir música em casa. Não posso proibir os vizinhos. Mas também não sou obrigado a levar com a música dos vizinhos.
            Não estou a dizer que é bom ou mau. Mas acho que a Índia tem o direito de não ter “sinal” Starlink (ou na prática ter sinal starlink e ter o serviço desativado pela localização). Aliás, até acho que deveria ser necessário licença para ter sinal. Hoje é sinal de starlink, amanhã é outro sinal qualquer. Imaginem só que a Koreia do Norte lançava um satélite que emitia ondas rádio altamente perigosas para cima da Alemanha. Obviamente que não pode. Pode fazer na Koreia do Norte, mas não na Alemanha.

      • Toni da Adega says:

        Sempre se viu canais espanhois em Portugal, ainda mesmo antes da internet. Maioria das casas portuguesas conseguem ter acesso aos canais espanhois.
        E se formos a instalar uma antena de satelite temos acesso a qualquer canal de qualquer pais e nenhum desses canais tem licenca para operar em Portugal.

        • says:

          Têm licenças internacionais e são canais em sinal aberto. E na verdade, certos canais são banidos em certos países.
          É um pouco como banir o facebook ou on instagram na china. Obviamente que não se consegue “bloquear” o sinal satélite como se bloqueia um sinal por cabo, mas se a china disser que não quer o sinal do starlink, tem de desaparecer dos céus da china. Claro que como a starlink não opera na china, será difícil implementar… ou a china começa a mandar os satélites abaixo.

          • Toni da Adega says:

            Não tens nada licenças internacionais maioriada tv por satélite é para países específicos. A Meo oferece TV por satélite mas legalmente só se pode utilizar em Portugal é ilegal utilizar fora do país. No entanto é possível.
            O mesmo acontece com outros canais. SKY é para ser utilizado somente no UK. É possível utilizar em toda a Europa.
            Desde que o satélite esteja disponível não interessa se tem licença ou não é possível aceder

          • says:

            Mas tens canais em sinal aberto que transmitem para toda a europa, por exemplo.
            Há vários anos atrás, não tinha TV terrestre. Apenas satélite e só canais livres (livres mesmo, sem maroscas). Tinha o sistema montado para 3 satélites (4, mas o 4º era para eu brincar). Se bem me lembro, basicamente via canais da “constelação” 28.2ºE que tinha muitos canais britânicos em sinal aberto. Tinha vários BBC, ITV, Channel 4 e Channel 5 e bastantes mais (uns 30 ou 40, talvez). Agrupados no serviço “Freesat2. No meu caso, mais a norte, era possível ter sinal com uma antena a partir de +/- 90cm de diâmetro. No sul teria de ser maior, pois o satélite com os canais britânicos estava “apontado” para o reino unido.
            Uma “constelação” de satélites, neste caso, é um conjunto de satélites que opera na mesma posição. Ao orientar a antena para o 28.2ºE , na verdade estava-se a captar 3 ou 4 satélites diferentes.
            Em 2013/20214 (já não andava muito nas lides dos satélites) houveram alterações na área de cobertura do serviço freesat sendo que uma das principais razões foi “reduzir” a área de cobertura para que o sinal não fosse possível de captar fora do Reino Unido. Na altura era usual os Brits do sul de Espanha terem o serviço à pala com antenas a rondar os 2 ou 3 metros de diâmetro. Sendo que após a alteração já iríamos para algo na casa dos 4 a 5 metros. Segundo um dos diretores da BBC na altura:

            The overspill of the BBC’s services will be reduced so viewers outside the UK will find it even harder to receive them. I know that this causes unhappiness to some of you living outside the UK. However, it is entirely appropriate because the BBC domestic services are for people living in the UK only.

            A ideia foi claramente restringir o acesso fora do Reino Unido.

            Por outro lado, o Reino Unido é servido pelo serviço freeview (acho que era assim o nome) que basicamente é um serviço tipo TDT mas com muitos canais. Espreitem:

            https://www.freeview.co.uk/tv-guide?userNid=64257

            O freesat é um serviço “equivalente” (mais fraquinho) que se destinava a cobrir as áreas remotas sem serviço terrestre. Ao que parece, o serviço freeview irá ser desligado até 2030, sendo que uma das soluções que está em cima da mesa é um serviço iptv grátis (mediante app ou box) restrito ao Reino Unido.

        • Manuel da Rocha says:

          Só 18% da população portuguesa via os canais espanhóis. Montar uma antena, em Lisboa, para os receber (antes da TDT) eram 6000 euros, na melhor das hipóteses e exigia muito conhecimento e o telhado todo. Hoje ainda é possível e o preço são 50000 euros e 70m2 (ou 18 andares, só para os 11 mastros e segurar as 820 antenas de super high gain e low noise).
          No caso dos satélites há uma coisa, chamada Coroa de emissão. Um operador define qual é a coroa que contrata. Sim, pode ser recebido mais longe (com antenas de 80cm a 7 metros de raio). O caso mais simples é o Astra 28.2E, que os canais britânicos tinha uma coroa de 21 graus (onde Portugal estava incluído). Em Março, de 2020, cortaram 75% da coroa. Ainda hoje é possível receber esses satélites, em Portugal. Exige é uma antena de 1,20 metros, preferencialmente com motor. Há antenas, de caravanas, que tem um ganho elevado e consegue obter os transponders da BBC, os da ITV não dá.

          • says:

            Manuel, já estou fora da vida de satélite há uns anos. Eu tive até 2012/2013 antena de 1.25m mais para o norte do país. Tinha os BBC, ITV, Channel 4, Channel 5 e tantos mais sem problema. O “pack” britânico era excelente.
            Mas entretanto reduziram o footprint em 2013 e pelos vistos em 2020 voltaram a reduzir. Como também mudei de casa por essa altura e não voltei a ter satélite, deixei de me ir atualizando.
            Mas brincar com satélites tinha piada e cheguei a “inventar” uma antena fixa que apanhava vários satélite e com vários recetores, tudo pensado e montado por mim (quanto mais não fosse queria provar aos técnicos que diziam que não era possível). Bons velhos tempos de ir para o telhado com um recetor, uma tv, uma bússola e um transferidor… lol
            Ao que parece, tanto o freeview (TDT do Reino Unido) como o freesat (+/- a mesma coisa mas por satélite) poderão ter os dias contados, sendo substituídos por soluções iptv, talvez também gratuitas.
            Cheguei a passar férias na Galiza só com TDT e aquilo tinha 20 ou 30 canais. Quase tantos como tinha na altura a meo (OK, a meo tinha mais, mas tirando os repetidos e os que não interessam nem ao menino jesus, era ela por ela… lol).

          • says:

            Não esquecer que no Reino Unido é obrigatório pagar uma licença para ver TV, que custa £169.50 por ano.
            Por absurdo, tem de se pagar mesmo que seja só para ver netflix, por exemplo. E quem tiver 2 casas, paga a dobrar. Por isso não se queixem muito da taxa audiovisual. Têm os canais mas também paga-se bem.

  6. semerodk says:

    Foram mais espertos que o charlatão Musk. XD

  7. Fui says:

    Há muita coisa que pode ser usada para camuflar:

    NordVPN
    ExpressVPN
    Surfshark
    CyberGhost VPN
    ProtonVPN
    Redes de Anonimato
    Softwares que ajudam a navegar de forma anônima na internet:

    Tor Browser: Baseado na rede Tor, oculta sua localização e atividade.
    I2P (Invisible Internet Project): Rede que protege a privacidade e anonimato.
    Tails: Sistema operacional portátil para navegação anônima.
    Ferramentas de Proxy
    Usam servidores intermediários para ocultar o IP:

    ProxySite
    Hide.me
    Smartproxy
    Comunicação Segura
    Apps para garantir privacidade em mensagens e chamadas:

    Signal: Para mensagens criptografadas.
    Threema
    Wire
    Ferramentas de Mascaramento de IP
    Psiphon: Focado em contornar censura e mascarar identidade.
    Hotspot Shield
    Sistemas Operacionais de Privacidade
    Whonix: Sistema operacional baseado em Tor, garantindo anonimato avançado.
    Qubes OS: Focado em segurança e privacidade.

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