ASAE apreendeu peças de automóveis que se vendiam online
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal (UNIIC), realizou, nas últimas semanas, uma ação inspetiva direcionada à comercialização online de peças usadas, integradas em veículos em fim de vida, para reutilização.
No âmbito desta ação, foram apreendidas muitas peças usadas que somam um valor total de 40.771,91 €.
ASAE apreendeu 680 peças usadas num valor superior a 40 mil euros
Na sequência da identificação de operadores económicos, que procediam à venda online de peças de veículos usadas sem a devida informação adicional, procedeu-se à fiscalização dos respetivos estabelecimentos físicos, nos concelhos de Setúbal, Cascais, Mafra, Santarém e Leiria, por forma a aferir a sua proveniência.
Segundo o comunicado, as ações resultaram na apreensão de 680 peças usadas (entre as quais, 26 motores de automóveis, 11 caixas de velocidades, 300 quadrantes, airbags, radiadores, entre outros) no valor total de 40.771,91 €.
Destaca-se ainda a abertura de processos de contraordenação ambiental pela comercialização online e física de peças usadas integradas em veículos em fim de vida, sem apresentação de evidências sobre a sua proveniência e por não apresentarem o número da licença do operador de desmantelamento.
A ASAE alerta que é proibida a comercialização deste tipo de peças quando não sejam provenientes de operadores de desmantelamento licenciados e não apresentem informação sobre o número da licença do operador de desmantelamento de proveniência, incluindo vendas em ambiente digital.
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Qualquer dia andam atrás de pessoas que fazem vendas ilegais no Facebook… Ou não.
Aqui o problema é que as peças fazem falta a muita gente que já são difíceis de encontrar na loja ou na sucata. Um dos meus carros precisa de um painel lateral e só é possível se encontrar um veículo em fim de vida em bom estado. Será que a ASAE vai-me vender?
Não deixando de concordar contigo, acho que o tema está aqui: “A ASAE alerta que é proibida a comercialização deste tipo de peças quando não sejam provenientes de operadores de desmantelamento licenciados “
Exatamente… ninguem está a proibir a venda, apenas a exigir que a mesma seja feita APENAS por operadores de desmantelamento licenciados. Quero acreditar que seja para apanhar peças provenientes de viatura roubadas. De certeza que não foram bater à porta de um vendedor que tem um par de opticas à venda no olx…
roubam carros e depois vendem e ainda estás a culpar ASAE pelo que mesmo?
Ou seja, mesmo que uma pessoa aproveite peças ainda em funcionamento de outros carros para vender e assim arranjar os carros e anda assim estar a reutilizar e a poupar o ambiente e eles preferem apreender as peças e abrir um processo de contraordenação ambiental.. Não me fação rir, sendo assim, o pais prefere que as empresas produzam mais peças novas em fabricas poluindo ainda mais o ambiente para o arranjo dos veículos.. Este pais ta mesmo uma miséria…
Está, principalmente quando o cidadão prefere comprar bens, provavelmente, roubados, só por serem um pouco mais baratos. Se tivesse tido um carro roubado provavelmente não falava assim.
E lembre-se, o país é o que os cidadãos fazem dele. Se está uma miséria, é porque você, eu e os outros, pouco fazemos para o mudar. No domingo aproveite o sol e fique em casa a queixar-se da “miséria de país” e não vá votar.
Em relação a fazer a minha parte, saiba que até já votei antecipadamente! Não sou de acordo que se impeça o roubo de automóveis. Mais, julgo que a maioria das peças disponíveis desta forma não são roubadas como é evidente.
“Não sou de acordo que se impeça o roubo de automóveis”
Ops…
Tal com o Paulo Jorge falou, não foi escrito em lugar algum nesta noticia que as peças tinham sido roubadas. Tem um caso mesmo ao meu lado, de um vizinho meu que tem uma oficina e tem montes de carros todos a cair de velho, todos acidentados no meio do quintal e alguns ate na via publica, foi tudo comprado por ele, e SO servem para retirar peças. Se algum dia uma agencia fiscalizadora chegar la provavelmente vão lhe apreender o material tal como aconteceu nesta noticia, PORQUÊ?? porque o que ele tem la já foi comprado a muitos anos, e já nem deve ter faturas ou alguma coisa que seja como comprovante de compra, a não ser os registos dos carros que estão no nome dele…
Só vão apreender se são carros dados como em fim de vida e ele não tem licença para os desmantelar. De resto qualquer pessoa (oficina) pode comprar carros (não em fim de vida) e retirar peças.
A ASAE poderia é fiscalizar as irregularidades nos imóveis e pertences do rei e seus colegas ao invés persegui o povo. Se era clara a condição da peça no ato da venda e sua precedência, e não houve violência no processo, não há nada que o governo de se meter.
Este é mais um exemplo do estado a lixar a vida dos mais pobres pra encher ainda mais os bolsos dos ricos! Nem todos temos dinheiro para ter carro novo ou peças a preços absurdos!
Ou seja… tenho um veiculo que por algum motivo nao me compensa meter a andar, ou qualquer outra situacao, e decido vender às peças…
Mas não..tenho de o ir “vender” a um centro de abate por 100e, que depois vende um painel lateral a 70e, e fora o resto do material..
É isso… monopolizar as coisas
desde que o vendedor seja o proprietário legitimo do automóvel, ao estado não deveria interessar se o carro é vendido às peças ou oferecido a um centro de abate
Creio que o problema das autoridades é quando uma pessoa encontra o seu carro sem 4x jantes e colocado em cima de 4x tijolos. Ainda recentemente verifiquei isso num mercedes aqui na minha zona. Depois, é claro, por causa dessas situações, e por causa do pecador paga o justo. Em teoria, creio que estas fiscalizações pretendem desmotivar a venda fora dos circuitos legais precisamente para desmotivar os roubos e outro tipo de crimes na área.
Para cada um de nós vender este tipo de peças no olx creio que o ideal (e por uma questão de segurança para todos) seria através da nossa página pessoa das finanças emitirmos um termo de responsabilidade ou declaração de venda com a indicação da peça e foto da mesma e site de venda e outros dados relevantes, precisamente para desincentivar a venda de peças roubadas ou pelo menos a venda estar vinculada sempre a um nº de contribuinte/cidadão. E haver valores máximos (talvez só peças até 50-100 euros, por exemplo – mais que isto já pode incentivar bastante ao roubo). E os próprios sites de venda não permitirem postar peças sem esse termo de responsabilidade (+ declaração de venda que é anexada no próprio ato de finalização de compra). Além do mais as vendas particulares são isentas de iva ou abertura de atividade (apenas a venda para revenda) pelo que não há penalidade fiscal pelo menos neste âmbito. Assim, talvez, se pudesse regular um pouco mais esta situação e as vendas no escondido.
Vejo aqui muita gente que ou não sabe ler português, ou então não se importa de comprar bens roubados, desde que sejam mais baratos e não tenham sido roubados a eles próprios.
As autoridades fazem o trabalho delas e muitas das vezes só peca por ser escasso!
Se o vendedor tem uma garagem cheia de peças, não tem licensa para as vender e não consegue justificar onde as adquiriu, de onde acham que viram? Claramente foram roubadas.
Uns não sabem ler Português… mas outros também não o sabem escrever… então ó just_saying… licensa? Ou “licença? E o viram? Viram de ver? ou quereis escrever virão de vir?