5G: As frequências utilizadas representam um perigo para a saúde?
Quando se fala em tecnologia de comunicação móvel é comum falar-se também em radiação e problemas na saúde. O novo guia da ANACOM “Eco-segurança e Redes Móveis: Factos, dados e desafios sobre saúde e sustentabilidade” pretende clarificar o tema da eco-segurança das redes móveis, ou seja, o seu impacto na saúde humana e no equilíbrio ambiental.
Será que as frequências utilizadas pelo 5G representam um perigo para a saúde?
Afinal, o 5G pode representar um perigo para a saúde?
As constantes inovações na área das tecnologias de comunicação estão, e devem permanecer, sob escrutínio dado que são muitas vezes associadas a dúvidas ou controvérsias sobre os seus riscos e o impacto na população e no ecossistema global.
No guia agora disponibilizado pela ANACOM, estão apresentadas respostas para as 22 questões sobre tópicos emergentes relacionados com segurança humana e ambiental das redes de comunicações eletrónicas. Engloba ainda um conjunto de caixas temáticas que complementam a informação sobre alguns assuntos específicos, figuras ilustrativas e um glossário que faz o inventário de 15 conceitos-chave e instituições.
- Há evidências que as frequências utilizadas pelo 5G representem um perigo para a saúde?
- A ANACOM investigou os eventuais riscos antes do lançamento comercial do 5G?
- No concreto como é que a ANACOM vai ao terreno para verificar possíveis casos de risco?
- Qual o impacto do 5G na sustentabilidade ambiental?
Relativamente ao título deste artigo "5G - frequências utilizadas representam um perigo para a saúde?", segundo o documento, as frequências utilizadas pelo 5G têm sido extensiva e constantemente testadas. Durante mais de 50 anos, foram estudados os possíveis efeitos das emissões das redes móveis, das suas estações base, e de outras redes sem fios.
Até ao momento, e tendo em conta os conhecimentos científicos atuais, não existem dados firmes que permitam aos especialistas concluir que a exposição a CEM (campos eletromagnéticos), abaixo do limite máximo estabelecido pelas diretrizes da ICNIRP, tenha impacto na saúde humana, incluindo crianças ou fetos.
O limite máximo definido inclui uma substancial margem de segurança (cerca de 50 vezes abaixo do limiar em que se demonstraram existir alguns efeitos resultantes da exposição), de forma a proteger as várias formas de vida.
Porém, sabe-se que, em sociedade, a apropriação das tecnologias nunca é totalmente isenta de risco e de controvérsia. É no controlo deste risco que instituições como a ANACOM estão empenhadas.
Este artigo tem mais de um ano
Mesmo que houvessem estudos sérios, ninguém saberá se as radiações são nocivas, em nome do progresso!!!???
Ou escrevendo de uma outra forma, mesmo que todos estudos prove que não existam quaisquer efeitos nocivos, vão sempre existir um grupo de idiotas que vão afirmar o contrario, citando teorias de conspiração como base para o seu argumento. Semelhante ao que acontece com terra-planistas.
Ao mesmo tempo essas pessoas vão desfrutando de uma sociedade cuja existência apenas é possível devido ao trabalho da comunidade cientifica. É um bocado irónico.
Tendo em conta as dores de cabeça com que ficava ao falar mais que meia hora ao telemóvel (2G), vou mandar esses estudos que provam a segurança para a saúde humana para o contentor do lixo da informação na qual não confio pois a realidade sobrepõem-se.
Pesquisa sobre radiação não-ionizante
Pesquisa sobre radiação micro-ondas
Aproveitando a dica do @milho aí abaixo aqui vai um video da Sabine Hossenfelder:
«All you need to know to understand 5G»
https://www.youtube.com/watch?v=FBsP-bmDLOo
Claro que faz mal alem de potenciar as doencas em quem ja teve covid. Facam como eu que forrei o meu bone por dentro com folha de aluminio. Ate nas minhas ultimas analises medicas me deram os parabens pelo baixo colesterol.
“A Johnson & Johnson vai suspender em 2023 a venda do pó de talco para bebés em todo o mundo, após milhares de reclamações sobre a segurança do produto, suspenso já há dois anos nos Estados Unidos e Canadá.
Por poder/dinheiro, o ser humano é capaz de tudo!
Num breve comunicado, a farmacêutica norte-americana divulgou que tomou a “decisão comercial” de substituir o talco por amido de milho neste produto infantil, depois de ser alvo de cerca de 38.000 ações judiciais.
As queixas vinculam a utilização a longo prazo do pó de talco ao desenvolvimento de cancro, embora a farmacêutica continue a negar que o produto seja a causa.”
a frase “Por poder/dinheiro, o ser humano é capaz de tudo!” fui eu quem a escreveu, mas inseri-a incorretamente dentro do texto da notícia!
“(…)não existem dados firmes que permitam aos especialistas concluir que a exposição a CEM (campos eletromagnéticos), abaixo do limite máximo estabelecido pelas diretrizes da ICNIRP, tenha impacto na saúde humana, incluindo crianças ou fetos.”
O curioso aqui é a utilização da palavra “firmes” o que induz a interpretação de que existem dados que indiciam que os CEM’s podem realmente fazer mal à saúde humana.
Percebido.
Tal como existem centenas de estudos científicos sobre o impacto do café ou chocolate na saude. Metades deles afirma que causam cancro, outra metade afirmam que são benéficos. Ou seja, não existe uma relação direta.
O que os estudos dizem é que não foram detetados casos excessivos de cancro e outros problemas de saude em indivíduos expostos a determinados níveis de radiação eletromagnética. Mas o processo científico não é a bíblia, e deixa sempre a porta aberta para escrutínio.
bem não faz certamente, seres constantemente atravessado por radiações não naturais, mas se levar 200 anos a matar-te não há stress
Tiraste o firmes do contexto… é assim que os boatos começam 🙂
Fora de brincadeiras…
“não existem dados firmes” – significado é que os dados que obtiveram para realizar este estudo não permitem ser conclusivos. Na ciência, devemos ser exactos e não especulativos. Para especular, temos os politicos e afins… Portanto, concluíram (e terei de partir que estão de boa fé) que não podem ser exactos nas conclusões, logo, nada concluem.
Tudo o que nós “adicionamos” nas nossas vidas, criadas por nós, Seres Humanos, terão efeitos secundários, uns bons e outros maus.
Eu sou mais critico em saber a origem ou o patrocinador do estudo porque efectivamente cria tendências às conclusões do estudo.
Sou apologista que os estudos deviam ser apoiados com financiamento cego, suportado pelas empresas ou estado, conforme os casos. Os estudos que são realizadas pelas entidades que “vendem” o produto/serviço deviam ser obrigatoriamente publicas e não deviam poder usar os estudos como forma de publicidade, quando lhes é positivo.
Isto permitia termos mais confiança nos estudos que são conhecidos e reforçar o poder de escolha da nossa parte, cliente/consumidor. Se nós não aderirmos a um produto/serviço, ele desaparece.
Senão é como o @Keyboardcat diz, há estudos para todos os gostos.
Não tirei nada do contexto, pelo contrário. Eu expliquei-me suficientemente bem na minha frase ao utilizar a palavra “indiciam”, que é completamente diferente da palavra “concluem”.
A juventude com tanto 5G disponivel em todo o lado vai começar a sofrer de mãos peludas e cegueira a médio prazo!
Atualmente, as frequências usadas pelo 5G são praticamente semelhantes às usadas pelas outras tecnologias. apenas a Cband , na ordem dos 3,6GHz é ligeiramente superior. No entanto, quando se usarem as mmWaves, no espectro dos 30GHz até aos 100GHz (ou até aos 300GHz, futuramente no 6G), o caso pode mudar de figura. Em momento algum estas frequências foram usadas nas comunicações móveis e portanto nã é possível saber qual o seu real impacto na saúde humana. A ANACOM não diz tudo, apenas menciona a “relativa segurança” com base no que tem sido o espectro de frequências usado até ao momento pelas outras tecnologias.
Precisamente. Dessas frequências mals altas aindahá poucos estudos e para estas serem eficazes terão de se usar maiores potências. A conjugação das duas poderá causar problemas.
A Sabine Hossenfelder do Youtube diz que não há grande certeza por falta de estudos especificos. Delego na autoridade dela visto adorar sotaque alemão em fisicos . Fica a dica para quem quiser perceber a questão.
O que não faltam são evidências. Mas a malta, como vês por aqui nos comentários, estão mais preocupados em defender o ónus de prova invertido, ao mesmo tempo que giram ciência. É a dissonância do costume.
We all going to die one day.
Relembro os interessados, que podem sempre fazer e publicar um estudo que demonstre que as radiações são, de facto, prejudiciais.
Já faz algum tempo , e guardei mas não sei onde , encontrei documentação na ONU sobre radiação 5G onde era mencionado que era perigosa e nociva para a saude humana, vou ter que ver melhor se me lembro onde colquei a informação.
Se calhar colocaste no baú onde guardas as “coisas que nunca aconteceram mas que insistes serem verdade”
“COVID-19: 5G broadband conspiracy ‘a hoax with no technical basis’, UN telecoms agency”
https://news.un.org/en/story/2020/04/1062362
Se fores mais daqueles que acredita que a Terra é plana, que os Lizard people controlam os governos e que vacinas são um embuste, então o 5G é mais uma das muitas teorias de nada.
Outra vez arroz, a cada geração há sempre um grupo do contra, tudo faz mal, enfim…
Estranho, quando se usava a TV analógica se não me engano as frequências eram as mesmas do 5G e os emissores emitiam com grande potência, nessa altura não me lembro de ninguém reclamar. Agora só porque é 5G e a potência menor decidem achar que faz mal? Isto há com cada um.