Meta já trabalha na IA para competir com o GPT-4: lançamento previsto para 2024
Quando a OpenAI lançou o ChatGPT em novembro do ano passado, surpreendeu algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo. Agora, a Meta está a caminho de ter finalmente um modelo que estará a par do GPT-4, e o seu lançamento está previsto para 2024.
A OpenAI trabalhava no domínio da inteligência artificial (IA) há vários anos e, embora na altura fosse responsável por produtos notáveis como o GPT-3 e o DALL-E, a chegada do chatbot equipado com o GPT-3.5 provocou um terramoto.
A bomba foi de tal ordem que a Google reagiu rapidamente e, em março deste ano, apresentou o seu próprio chatbot chamado Bard, inicialmente baseado no LaMDA. A Meta respondeu da mesma forma com os seus modelos Llama alimentados por IA.
A gigante quer ser o centro das atenções
A primeira versão do Llama chegou no início deste ano com a promessa de competir com o GPT-3, mas ainda longe de igualar ou ultrapassar os modelos mais ambiciosos do momento. Os modelos, recorde-se, são os componentes que dão vida a chatbots como o ChatGPT. A OpenAI e a Google têm os seus próprios modelos e chatbots, mas a Meta não tem, de momento, um chatbot para fins gerais.
Com a premissa de permitir que os programadores criem as suas próprias soluções com base nele, a Meta lançou mais tarde o Llama 2, um modelo considerado por alguns especialistas do setor como o passo mais importante desde o GPT-3.5. Ainda assim, em termos de desempenho geral, estava vários passos atrás do popular GPT-4.
Apesar de ter investido uma fortuna no Metaverso, a empresa liderada por Mark Zuckerberg parece determinada a assumir um papel de liderança na corrida pela inteligência artificial. A Meta está a caminho de ter finalmente um modelo que estará a par do GPT-4, e o lançamento está previsto para 2024.
Meta parece empenhada em criar uma alternativa ao GPT-4
A gigante das redes sociais teve de ultrapassar vários obstáculos para chegar a este ponto. Um deles está diretamente relacionado com os seus recursos informáticos para treinar modelos avançados. A empresa não estava otimizada para desenvolver este tipo de produto de inteligência artificial.
A grande questão é saber se conseguirá efetivamente impor-se no mercado. Atualmente, os programadores pagam para ter acesso ao último modelo da OpenAI através da sua API. A empresa mãe do Facebook e do Instagram adota uma abordagem livre e aberta, não exatamente "open source", como é frequentemente referido.
O sucessor do Llama também virá com uma opção paga para empresas. A grande diferença em relação à alternativa sem custos é que os clientes empresariais poderão utilizar o modelo para o treinar com os seus próprios dados. Temos de esperar para ver como isto vai evoluir, mas uma coisa é certa: estamos a assistir a um grande desenvolvimento no setor da inteligência artificial.
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