PplWare Mobile

Jornal sugeriu 15 livros para este verão, mas 10 deles não existem – foram inventados pela IA

                                    
                                

Imagem: Imagem gerada por IA, via Freepik

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Mário says:

    Eu não sou contra usarem AI, sou sim os blogueira, jornalistas, profissionais não verificarem a informação.
    Hoje em dia maior parte dos blogues e imprensa usa AI.

    • Carlos Fernandes says:

      Mas verificar informação para quê? Os factos não dão ‘likes’, nem votos. Alguém diz a terra é plana e aceitam. Ainda bem que conheci a Mafalda que disse” Viver sem ler é muito perigoso. Você tem de acreditar no quilo que os outro dizem”. Um conselho em termos políticos, se são de Esquerda ouçam o Observador, se são de Direita ouçam a Esquerda.Net, depois, decidam, nunca oiçam um só lado.

      • narcesudo says:

        Não sei de onde tirou a ideia que o Observador é de Direita. É verdade que tem jornalistas abertamente mais ligados à chamada Direita (mais Centro/Centro-esquerda que outra coisa) mas também os tem os que são exclusivamente de esquerda. O mesmo para colunistas residentes ou convidados.
        Quanto a esse seu conselho: alguém que seja de Direita e fosse ao Esquerda.net passaria a estar sujeito a 100% de ideologia de Extrema-esquerda enquanto que alguém de Esquerda que fosse ao Observador ficaria sujeito tanto a ideias de Centro/Centro-esquerda como de Esquerda ou até Extrema-esquerda e muito mais raramente a ideias de Direita.

        Ou seja, a balança não estaria equilibrada nesse seu conselho.

    • says:

      Sim, até aqui no propósito sapo.pt já apanhei artigos claramente escritos por IA.

  2. Rui says:

    Reviews encomendadas, não leem os livros, não jogam os jogos.

    • Henrique says:

      Como utilizador tenho-me deparado com essas situações inúmeras vezes.
      As IA (qualquer uma delas) “inventa” resultados porque assume ou pressupõe situações.
      Ao usar as IA é necessário termos conhecimentos da área para a qual estamos a usar a IA e ler, entender e controlar as respostas obtidas.

    • abdu says:

      Já antes da IA aparecer isso acontecia. Esperavam reviews de outras publicações e depois só escreviam o texto ligeiramente diferente.

  3. Max says:

    Marco Buscaglia é um jornalista freelancer sobre temas variados, que trabalhava (foi agora despedido) para a King Feature Syndicate, que vendeu o artigo ao jornal Chicago Sun-Times, que não o reviu.
    O “agente IA” (que não é revelado) não inventou apenas o título, mas também um resumo. No caso de”Tidewater Dreams” de Isabel Allende:
    “A bem-amada autora Chilena-Americana regressa com uma saga multigeracional passada numa cidade costeira onde o realismo mágico se encontra com o ativismo ambiental. A sua primeira novela de ficção climática explora como uma família confronta a subida dos níveis do mar enquanto descobre segredos há muito tempo guardados”.
    Bem conversadinho, ainda era capaz de escrever um conto de 15 páginas, ou mesmo um livro.

  4. Manuel da Rocha says:

    Não foi o único. Ainda há poucas semanas, a TVI online, publicou uma crónica de um influencer digital, muito conhecido, em que referia “3 livros que foram publicados quando era criança”. Ora ao ouvir, achei estranho. Um dos livros que referiu era o “Lolita (do Nabokov)”, não era possível. Fui ver, o influencer tem 26 anos… o livro tem 70. Outro livro era “I Robot (do Asimov)”, novamente estranhei, é de 1950 (creio). E o último era o “novo livro de E.E. Doc Smith, publicado em 2024, “Sky full of stars”. Ora adoro este último escritor, americano, e tenho, a maioria, dos livros escritos, por ele. O escritor faleceu, nos anos 60. Como pode publicar um livro novo, em 2024? Ao procurar, online, encontrei referências a um livro “Céu cheio de estrelas”, publicado online, por uma escritora brasileira com denominação Eduarda Edwin Donna Smith. E a razão para a “falha”, é que no Google reads o livro aparecia, traduzido para inglês. Devido a queixas, por vários capítulos, serem cópias, de obras brasileiras, o livro só esteve disponível, 2 meses.
    Depois de, vários comentários, o influencer, corrigiu o artigo para “livros que li em criança”, novamente, estranho, pois um livro publicado em 2024, já tinha 26 anos… depois de alguns comentários, em redes sociais, o artigo foi substituído, por um, da Cristina Ferreira, sobre um livro do Raul Minhalma.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.