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Funcionalidade de voz avançada do ChatGPT está a chegar a mais utilizadores

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Rodrigo says:

    Mais uma vez a UE fica para trás aquilo que já se sabia está a acontecer as empresas não se estão para chatear com as regras da UE e lançam no resto do mundo.

    Enfim…

    • PT says:

      Sem regras é que é bom ??

      • Rodrigo says:

        Sim ali para Coreia do Norte ainda é melhor, está cheio de regras acho que por aqueles lados a inovação e o empreendedorismo não para.

        Não percebes que a UE quer estas regras todas só para aplicar multas para se financiar? Bem mas a UE só representa 15% do PIB mundial existe o resto do mundo para as empresas apostarem.

      • 36.71Hz says:

        A UE que fique com as regras deles que vão ficando cada vez mais para trás… para variar.

        Olha Portugal, estamos cheios de regras, leis e leizinhas que somos sempre os últimos em tudo.

  2. Aves says:

    Não está dito no post, mas explica por que é que não chega à UE, como escrevi noutro comentário:
    A lei da IA aprovada pela UE restringe a colocação no mercado de uma IA que possa inferir as emoções de uma pessoa física, O novo modo ChatGPT Advanced Voice, pode reconhecer emoções na voz do utilizador – por isso, é lançado pela OpenAI esta semana no resto do mundo, mas não é lançado na UE, porque seria ilegal nos locais de trabalho e escolas. Enquanto a OpenAI não obtiver da UE uma exceção, a o recurso Advanced Voice não é lançado na UE.
    Outra característica interessante do “diálogo natural” com as “vozes (interlocutores) avançados” é poder-se interromper a resposta – atualmente, pergunta-se ao ChatGPT e aguarda-se que a resposta chegue ao fim, que pode ser uma resposta comprida e demorada e afastar-se do que se pretende, antes de colocar nova questão.

    • Espamo Tu O Meu says:

      Olha, é um bocado ridículo que a nova funcionalidade do ChatGPT, que reconhece emoções na voz, não chegue à UE só porque a legislação proíbe isso. Enquanto outras regiões desfrutam de inovações, cá estamos a perder oportunidades por causa de regras antiquadas. E sim, essa cena de poder interromper respostas é fixe, mas, com esta barreira, parece que estamos sempre a correr atrás do prejuízo. Se a OpenAI não conseguir uma exceção, continuamos na mesma.

      • Aves says:

        É o Regulamento do link. Pesquisando-se por “emoções”, resulta:
        – Uma coisa bastante estranha: o reconhecimento das emoções faz parte dos dados biométricos
        – Emoções inclui a identificação de felicidade, tristeza, raiva, surpresa, embaraço, entusiasmo, vergonha, desprezo, satisfação e divertimento; não inclui dor ou fadiga
        – Há sistemas de reconhecimento de emoções proibidos e não proibidos (que são só de risco elevado)
        – O artigo 5º, é claro: “Estão proibidas as seguintes práticas de IA (…) f) A colocação no mercado de sistemas de IA para inferir emoções de uma pessoa singular no local de trabalho e nas instituições de ensino, exceto nos casos em que o sistema de IA se destine a ser instalado ou introduzido no mercado por razões médicas ou de segurança”.
        É esperar para ver o que daqui resulta. Mas é provável que seja só o primeiro caso (o Regulamento entrou em vigor a 1 de agosto) e que as empresas comecem a lançar uma versão IA-Resto do Mundo e outra versão IA-UE, com menos recursos, até se esclarecer a questão do que cumpre ou não cumpre a legislação da UE. Se não cumprir, a versão IA-UE fica com menos recursos. Isto obrigará as empresas a conseguir filtrar a UE, como já faz a Apple no iOS 18-UE e o iOS 18-Resto do Mundo e agora a OpenAI com as “vozes avançadas” do ChatGPT.
        https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:L_202401689

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