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Zygmunt Bauman defende que as redes sociais são uma armadilha

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. SWABADZU says:

    Acho que as redes sociais são tipo o Hi5, fazem a mesma coisa só os ceguinhos é que não vêem!

  2. Brasão SS says:

    Verdade!

  3. Fábio says:

    Gosto muito do Bauman, mas ele está centrando em um aspecto das redes sociais, a seletividade de amigos e as relações líquidas (brincando com seu termo principal) que desmancham a um simples clique. Reconheço que possa ser até um aspecto central, mas não é o único. As redes sociais permitem, por exemplo, a criação de grupos de debates sobre assuntos diversos interligando pessoas que provavelmente nunca teriam oportunidade de conversar face a face. Também é legal salientar que o respeito a diversidade de opiniões é um valor que deve ser aprendido e que muito antes das redes sociais também ocorria o isolamento das dissidências de opiniões ao não frequentar um ambiente ou se isolar. Um exemplo é da pessoa que entra com “a cara fechada” (será que esse termo é usado em Portugal?) no trabalho (presencial) e sai da mesma forma, evitando o debate ou a dialogicidade.

    • Brasão SS says:

      @Fabio
      O teu argumento é uma verdade, mas a tua verdade não invalida a dele. Certamente que Zygmunt Bauman não está a generalizar este assunto em pauta.
      Quanto ao respeito de opiniões e sua diversidade, é um facto que tem que existir respeito, no entanto na prática isso não acontece, (não generalizando claro) basta olhar para certos tipos de comentários, que noutra conjuntura, que não nas redes sociais ou outro espaço, nunca seriam “ditas”.
      É comum presenciar insultos, e faltas de respeito, só porque não pensas da mesma maneira, ou porque tens gostos diferente. Atrás do ecrã, qualquer um pode ser uma pessoa completamente diferente daquilo que é na verdade. Como se costuma dizer na gíria popular, ” São todos Doutores”
      Um link deste mesmo artigo logo no 2º parágrafo aponta para uma realidade cada vez mais corriqueira e banal.
      Umberto Eco.

      https://pplware.sapo.pt/informacao/as-redes-sociais-deram-voz-aos-imbecis-afirma-umberto-eco/

      Neste caso tenho que lhe dar total razão! Existem muitos ignorantes, que continuam ignorantes, mas no psíquico deles são muito sábios, porque por terem acesso a muita informação, (redes sociais, blogs, sites, etc) e como não conseguem filtrar o fidedigno do falso, argumentam tudo a mais alguma coisa, mesmo sendo falacioso. Alguém refuta essas falácias, e a troca de galhardetes começa.
      “Discussão” essa que se fosse abordada pessoalmente, certamente isso não aconteceria!
      Embora estas situações sejam exceções, e não a regra, essas exceções são cada vez mais comuns.
      Outros argumentam que as redes sociais são uma fonte de boa informação. Discordo completamente! Só se for para saber da vida dos outros, ou “para lavar roupa suja”.
      Raros são os casos em que sai boa informação.
      Já usei redes sociais, neste momento não! E nem sinto falta.
      Ainda consigo filtrar as informações corretas e incorretas.
      O que não falta é onde procurar informação fidedigna.
      Uma opinião claro!
      Abraço!

    • kekes says:

      Concordo, é um ponto de vista!

  4. rui says:

    concordo planemente… sou um gajo do tempo dos orkuts, hi5, e tive facebook ainda o facebook não existia em portugues.
    sou um geek.

    ha 2 anos apaguei todas as contas: twitter, facebook, google+.

    o meu meio de contacto actual é telemovel, SMS, e whatsapp, para quem paga sms dá jeito.

    Zero redes sociais. E sabem que mais? Nunca me diverti tanto, nunca aproveitei tanto como agora… e vejo outros agarrados ao telemovel uma noite inteira, a meter fotos no facebook e a ler comentarios. Quem os le, deve achar que a pessoa se esta a divertir imenso. Quem olha para ela como eu, acha-a uma triste que passa uma excelente noite agarrada ao telemovel ate ir pra casa. Triste.

    Vivam a vida ca fora, porque a virtual é tudo fachada.

  5. Davi says:

    Pois são. Mas podem ser usadas de forma construtiva.
    Há quem tenha optado por não usar as redes sociais em prol da produtividade.
    E há aqueles e aquelas que não fazem nada da vida, e que transitam da televisão para ao facebook. E do facebook para a televisão. É triste. Horas perdidas na mediocridade, a re-postar babozeiras. E por vezes opiniões válidas que ficam enterradas na linha do tempo.

    • Manuel Silva says:

      +1 Like!

    • José S. says:

      Nem mais! Para mim que uso pouco, servem para grupos de debate cultural, sobre cursos que fui tirando ao longo da vida. Faço do Facebook, por exemplo, um pouco como o Fábio disse. Para mim serve como um memorando de notícias importantes; Ciência, Cultura, História etc que as há, mas reconheço terem pouca popularidade. Quanto aos amigos tenho poucos, a maioria familiares alguns dos quais dificilmente falaria com eles se não fosse a rede, visto que moram em países diferentes, tenho família por todo lado. Acho que Umerto Eco e Zygmunt Bauman, falam de gente que segue as redes sociais como se fosse uma novela, “esquecendo-se” que tudo na vida tem um lado mau e outro bom. Perdoem-me a arrogância, mas eles falam de barriga cheira pois têm meios e acesso a informações que muitos de nós, jamais teríamos. Têm um número enorme de gente que anda atrás deles, não têm que procurar gente com quem debater e falar sobre o que gostam e por fim têm medo das tecnologias (pelo menos é essa a minha intuição), deixaram-se ultrapassar e refugiam-se, agora, em lugares comuns pelas razões apontadas ou de alguma má fé! Nem todos somo parvos, quem tem personalidade, carácter, não se deixa influenciar mais do que é habitual, em qualquer outro assunto da vida, reconheço que há quem abuse por se julgar incógnito . A mim não me alterou nada, continuo a minha vida na mesma, nem acordo de madrugada para ver as coscuvilhice dos amigos. Quem me conhece sabe que assim é, mas também não tenho que provar nada a ninguém. Interessa-me sim, ter um local onde posso agregar informação e ao mesmo tempo, falar com gente como eu sobre esses assuntos. Nisso as redes sociais, têm sido um bom instrumento de trabalho e mesmo de formação, permite que aprendamos a separar o trigo do joio e quiçá estudar mais do que antes, visto que as dúvidas levantam-se com mais pertinência. Se há quem faça numa rede social um estado de actividade sobre palermices absurda, é porque a vida para essa gente seria sempre assim. Veriam apenas novelas, Big Brither, futebol e tretas do tipo. Já tenho alguma idade, quando era muito jovem sempre vi vícios destes, eram sim diferentes: radio-novelas, folhetins e coisas do tipo, como muitos passavam a vida em tabernas, farras, ou noutros lados pouco recomendáveis. O que estes senhores não metem na cabeça é, que há gente menos dotada para absorver informação mais elabora do que outros e outros ainda que nem têm paciência sequer para pensar sobre o tema. A vida tem-me ensinado isso e cada vez mais me convenço que é assim. Mas humildemente, coloco a mim mesmo a dúvida sobre esta minha ideia, posso estar completamente errado e como sou uma pessoa filosófica gosto de colocar sempre em causa todos pressupostos, mesmo os meus. Não há dogmas neste assunto, por que a vida é não estática, está sempre em mudança e hoje mais do que nunca.

  6. NewJ says:

    Existe a vertente social pessoas, como muitos utilizam o facebook à semelhança do velho hi5 e existe a vertente de seguimentos de temas nas redes sociais que não pessoas.. e para este segundo caso acho as redes sociais interessantes, para seguimento de temas como se jornais informativos ou revistas de especialidade de tratasse..

  7. Alex says:

    Uma opinião deveras realista, a única coisa que tenho é email, não tenho dependência de nenhuma rede social, e choca-me ver famílias agarradas o tempo inteiro ao telemóvel num jantar entre outros…. tenho 36 anos e vivo numa sociedade que era de esperar de mente aberta mas isso só nas redes sociais porque quando se vêm dentro das paredes da sua própria casa a historia e bem diferente…

  8. Victor Alberto says:

    Concordo plenamente com Zygmunt Bauman. Além disso, na minha opinião, são também “a waste of time”

  9. qsfasrs says:

    Basta só alguma inteligência e algum bom senso para perceber que Zygmunt Bauman e Umberto Eco têm toda a razão. Inteligência e bom senso! Tem toda a razão!

  10. BM says:

    Na minha opinião tem de existir o bom senso e a educação tal como na “vida real”…
    Hoje está na moda o “face”…amanhã logo se verá.. 😉

  11. umx says:

    Na minha opinião as redes sociais são apenas uma ferramenta, o que se faz nelas também pode ser feito sem elas.
    Aquilo que as distingue particularmente de outras ferramentas é o “efeito uniforme”: todas as contas de utilizador têm as mesmas funcionalidades, são iguais para toda a gente.
    Imaginem que vivemos num mundo onde toda a gente come o mesmo, veste o mesmo, tem o mesmo carro, tem o mesmo cheiro….. Tornamonos todos iguais, e esperamos que os outros sejam iguais a nós.
    Para mim é este o problema central das redes sociais.

    • asd says:

      @umx
      Esse penúltimo parágrafo descreve muito a sociedade em que vivemos, mas a culpa não é das redes sociais, mas sim da própria sociedade. Á custa disso há jovens em depressões, por causa da pressão social, e querem todos ser “fixes” e iguais aos outros e deixam de ser eles próprios. A sociedade é preconceituosa, e, como o senhor disse, “esperam que sejam todos iguais”, e quem não o é, está errado e é julgado. Mas cabe nos, a nós, corrigir isso

  12. _root says:

    Um tipo destes que diz que nas redes sociais é muito fácil adicionar amigos…só pode não saber o que é um amigo.

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