Ucrânia derrubou um drone da Rússia e descobriu a nova ferramenta de guerra
A descoberta surgiu após a Ucrânia ter abatido um drone Shahed, de fabrico iraniano, sobre o seu território. No interior do aparelho foi encontrada uma nota manuscrita em russo, indicando comandos específicos para a sua operação.
Uma nota importante que desvenda uma nova estratégia na guerra
Esta nota revelava que os drones estavam a ser programados ou ajustados através de bots do Telegram — uma funcionalidade que permite executar ordens e partilhar dados de forma automatizada através de mensagens cifradas.
O método proporciona uma vantagem significativa à Rússia: permite enviar dados de voo e comunicações em tempo real diretamente para os operadores humanos sem depender do tradicional sistema GPS. Este processo torna os drones mais resistentes às interferências eletrónicas, algo que a Ucrânia tem utilizado com eficácia ao longo do conflito.
Além disso, alguns relatórios indicam que os drones estariam a utilizar redes móveis ucranianas captadas ou mesmo acesso a serviços de satélite como o Starlink, para manter comunicação constante com os comandos russos.
Rússia usa Telegram como ponte militar
Ao incorporar o Telegram neste processo, a Rússia transforma uma aplicação civil e popular num sistema de comando militar. Bots automatizados, protegidos por canais encriptados e com autenticação múltipla, permitem gerir centenas de drones simultaneamente, ajustar coordenadas, ativar sensores ou dar ordens de ataque, tudo à distância de uma mensagem.
Esta prática representa uma nova dimensão na guerra híbrida. A facilidade de uso do Telegram, aliada à sua relativa dificuldade de bloqueio e monitorização em zonas de conflito, torna-o uma escolha lógica para operações encobertas.
Os operadores russos podem esconder-se digitalmente entre milhões de utilizadores civis, dificultando a deteção por parte das autoridades ucranianas.
O aumento alarmante dos ataques com drones
Os dados mais recentes evidenciam um aumento sem precedentes na utilização de drones por parte da Rússia. Em maio de 2025, registou-se o maior ataque aéreo desde o início da guerra, com o lançamento de 298 drones e 69 mísseis num só dia. Este ataque provocou 14 mortos e cerca de 70 feridos, atingindo 13 regiões, incluindo Kiev.
Só numa semana, foram lançados 1.150 drones de ataque, 1.400 bombas guiadas e mais de 30 mísseis de cruzeiro. Desde o início de 2024, foram contabilizados mais de 6.100 drones Shahed utilizados contra alvos ucranianos.
Como referido, estes ataques são coordenados, em muitos casos, através de ferramentas digitais. O Telegram, com os seus bots, canais privados e integrações de software, desempenha um papel cada vez mais central na orquestração destas ofensivas.
Rússia ataca no campo e no ciberespaço
A transformação do Telegram numa ponte digital para ataques militares mostra como as linhas entre o mundo civil e o militar se tornaram difusas na guerra moderna. Esta realidade impõe novos desafios à defesa ucraniana, que se vê obrigada a combater não apenas no terreno, mas também no ciberespaço.
A utilização desta rede social como plataforma de comando operacional revela não só a criatividade estratégica da Rússia, como também a vulnerabilidade das infraestruturas digitais em zonas de conflito.
Neste novo campo de batalha, cada aplicação pode tornar-se uma arma — e cada mensagem, uma ordem de ataque.























loolll, mas alguem cai nesta treta!
Todo produto vem com manual de instruções!!! kkkkkkkk
Já suspeitava, daí que apaguei e apaguei o registo dessa app.
Como suspeito que a Europa está cheia de bufos ao serviço dos russos (espiões).
Calma boy, as tuas mensagens não interessam a ninguem.
Por isso é que eu não te perguntei nada! pode ir tocar viola para outro lado.
Deves pensar que é só cá deste lado…
Uma boa “história de encantar”
Mas alguém com mais de meio neurónio acredita nisto?
Expliquem lá (Pplware) como é que isto sequer é plausível… Fico a aguardar a vossa “explicação”
Se não percebeste o que está no artigo, que é muito simples, se te explicar com mais detalhe, não irias perceber na mesma.
Vitor, envia-lhe um papel com as instruções !:))
Num drone… especial!
Ha malta como o Hauz que é do contra só porque sim. Ele se fosse a favor como todos os outros, ninguém lhe prestava atenção. Estava alinhado. Mas sendo do contra, até ganha atenção. Enfim, querem é atencão.
“…sem depender do tradicional sistema GPS”
Bem, o GPS é um sistema militar americano, enquanto a Rússia tem o seu próprio o GLONASS.
A ficção cientifica poderia ser um pouco mais credível se houvesse um pouco mais de pensamento.
O GPS não é o sistema militar… calma!
O GPS foi desenvolvido pelos Estados Unidos e é composto por uma rede de pelo menos 24 satélites em órbita. Este sistema é amplamente utilizado em:
– Navegação automóvel e marítima
– Aviação
– Agricultura de precisão
– Localização em smartphones
– Serviços de emergência
– Operações militares
Além disso, os EUA têm sistemas e tecnologias de apoio que reforçam o GPS militar:
• Sinais criptografados (M-code): mais seguros e resistentes a interferência.
• Sistemas complementares de navegação inercial, usados em aviões e mísseis.
• Satélites de comunicação militar que apoiam operações conjuntas.
Portanto, o GPS é o sistema principal, mas os militares dos EUA usam versões mais avançadas e seguras, não acessíveis ao público.
Além do GPS, outros países têm sistemas semelhantes, como o Galileo (União Europeia), GLONASS (Rússia) e BeiDou (China).
Obrigado pela informação.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Defesa (DoD) é responsável pela operação e manutenção do sistema GPS. Num cenário extremo, como uma guerra, o DoD poderia restringir ou desativar o acesso ao GPS para utilizadores civis, garantindo que apenas as forças militares dos EUA tenham acesso total ao sistema1.
O GPS foi originalmente desenvolvido pelo DoD na década de 1960 e é considerado uma tecnologia de uso dual, ou seja, com aplicações tanto militares quanto civis. Caso o GPS fosse desativado, alternativas como o Glonass (Rússia), Galileo (União Europeia) e Beidou (China) poderiam ser utilizadas em algumas regiões.
Isso teria um impacto significativo em diversas indústrias, incluindo aviação, navegação marítima, telecomunicações e agricultura de precisão. Sem GPS, muitos sistemas de transporte e comunicação sofreriam atrasos e dificuldades operacionais
Alguém sabe como anda Kursk e o caças F16?
E o telegram é ruzzo!!
Não foi a Ucrânia que se gabava regularmente dos seus ataques com drones?
Esta guerra está pior que a guerra fria é só contra informação dos dois lados já começa a ser difícil distinguir a verdade da mentira
Propaganda.
A ser verdade, que não é, eu se fosse ao Putin pedia o reembolso aos iranianos. Que bosta de equipamento. Um telemóvel com asas e uns pózinhos para explodir qualquer um faz com um tutorial do TikTok.
Hehehe oh Milhazes ou Nuno Rogeiro cada vez vocês andam mais engraçados, pregam cada partida ao pessoal. 🙂
Sinceramente, longe de ser um acto de ingenuidade ou “burrice”, o uso do Telegram por parte da Rússia para controlar drones Shahed revela uma adaptação táctica inteligente dentro da lógica da guerra híbrida atual. Estamos a falar de uma força militar que, consciente da superioridade ucraniana (e ocidental) em guerra electrónica, procura alternativas viáveis para manter comunicações seguras e operacionais num ambiente saturado de interferências GPS e jamming. À primeira vista, pode parecer absurdo utilizar uma aplicação de mensagens civis para fins militares. No entanto, faz sentido, o Telegram é difícil de bloquear, tem níveis aceitáveis de encriptação, permite a automação de comandos através de bots e, mais importante ainda, opera sobre infra-estruturas civis já existentes no território inimigo, como as redes móveis ucranianas. Isto significa que a Rússia está, basicamente, a transformar o próprio ecossistema digital do adversário numa ferramenta operacional. Uma táctica assimétrica clássica nos tempos que correm. Evidentemente, há riscos. A captura de drones com notas manuscritas ou dados legíveis expõe falhas de segurança óbvias. Mesmo assim, trata-se de um ponto fraco que não pode ser ignorado. Reduzir esta estratégia a um “erro” ou acto de amadorismo é não perceber o tipo de guerra que se está a travar. A Rússia tem demonstrado, ao longo do conflito, uma impressionante capacidade de improvisação tecnológica e adaptação operacional. Pode não ser “convencional” aos olhos ocidentais, mas é eficaz e funcional. Mais preocupante ainda é o sinal que isto nos dá sobre o futuro dos conflitos, qualquer aplicação civil, qualquer rede de comunicações, pode ser convertida numa plataforma de comando militar.
tanto o Messenger, como WhatsApp como o Telegram permitem criar bots personalizados com API. Se a api estiver bem ecryptada e as request tambem tudo isso é possivel.
Os iluminados daqui que falam mal do telegram apenas nao entendem nada de nada..
Gastam biliões na Guerra em vez de ajudar o povo.
O mundo precisa de uma limpeza como aconteceu com os dinossauros!
O Montenegro vai ter de arranjar 4 mil milhões para cumprir os 2% do PIB que a NATO impõe, mas o pessoal anda preocupado com os cento e tal milhões do rendimento minimo que são um grão de areia no orçamento da SS
Se Portugal não enviar os seus aviões e o seu dinheiro para matar pessoas…esses 4 biliões já á estavam… mas eles andam a torrar o nosso dinheiro..
Precisamos de mudança já!