Teletrabalho no interior com apoio mensal de 219 euros por pessoa
Se o teletrabalho era algo desconhecido de muitos, com a COVID-19 tudo mudou. Graças ao teletrabalho foi possível não parar por completo as empresas e os serviços. O Governo português quer dar continuidade a esta "forma de trabalhar" e quer 25% dos funcionários públicos em Teletrabalho,
Quem fizer teletrabalho a partir do interior poderá ainda contar com um apoio mensal de 219 euros por pessoa.
O Governo está empenhado em aumentar o número de funcionários em teletrabalho. Para isso, o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) prevê algumas medidas da apoio.
De acordo com o ponto 2.6 do PEES...
O Governo pretende, até ao final da legislatura, ter em teletrabalho pelo menos 25 % dos trabalhadores de entre o universo daqueles que exercem funções compatíveis com esta modalidade de trabalho, permitindo maior flexibilidade na prestação do trabalho e melhor a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional.
Parte destes trabalhadores podem estar em espaços do «coworking», inclusivamente localizados no interior do país, combatendo, assim, a desertificação desses territórios e promovendo a descentralização dos serviços públicos nos territórios do interior. A pandemia veio acelerar esta medida, que estava já prevista no programa de Governo, superando resistências e demonstrando que não há perda de produtividade dos trabalhadores em teletrabalho.
O programa Trabalhar no Interior prevê um conjunto de medidas para estimular a criação de emprego e a fixação dos trabalhadores e das suas famílias nos territórios do interior do país. Entre estas destacam -se as iniciativas para reforço dos incentivos à:
- Mobilidade geográfica de trabalhadores (medida «Emprego Interior MAIS» — Mobilidade Apoiada para um Interior Sustentável;
- Dinâmica do mercado de emprego nos territórios do interior, decisiva para a alavancagem dos fatores de atratividade e retenção de pessoas e empresas.
No âmbito do Programa + CO3SO Emprego é criado um sistema especial de apoio à contratação no âmbito dos custos diretos associados aos postos de trabalho criados, nomeadamente os encargos com remunerações, acrescidas das respetivas despesas contributivas a cargo da entidade empregadora, num período máximo de 36 meses, permitindo a empresas do litoral receber mais 0,5 IAS (Indexante de Apoios Sociais), por posto de trabalho, por cada mês de apoio, independentemente do número de postos de trabalho criados, sempre que os postos de trabalho sejam criados num território do Interior em regime de teletrabalho.
Contas feitas, sendo 0,5 do IAS - Indexante de Apoios Sociais (438,8 euros) o valor de apoio é de 219 euros por pessoa. A medida tem um orçamento de 20 milhões de euros.
Este artigo tem mais de um ano
Quando a minha aldeia tem um PDO instalado faz quase um ano e ninguém se consegue ligar ao mesmo, é difícil pedir para ir para o interior. Já tinha ido se pudesse ligar-me o PDO. Até tenho boa NET da Vodafone mas a mesma não tem tarifários sem limite.
Experimente 4G da NOS, caso consiga ter uma ligação com um mínimo de quantidade. Têm tarifários sem limite.
Aqui por casa, onde só conseguimos ter 4G, estamos os dois em tele-trabalho, cada um com uma ligação da NOS. Uma só não dá largura de banda suficiente mas com duas trabalha-se bem.
O problema claro está é o custo. Se a primeira é tolerável, dado que está incluída num pacote TV + NET + Telemóveis, a segunda custa sozinha 30€ por mês.
Só tenho boa rede da Vodafone tal como disse. Tenho NOS que escapa em relação à MEO que é mt má. Mas é muito inconstante. Eu queria era acesso ao PDO mistério.
Como o compreendo…
Tudo para fregues ver. Mudei me para o interior nem faz 4 semanas, e esses programas é só burocracia cheia de condições. É 1000x mais complicada que um contrato de telecomunicações.
No final, prefiro não ter apoio, mas também não ficar agarrado ao estado. Vender a alma ao Diabo por trocos…
Em casa, com Adsl, o outro dia demorei 3 horas para enviar um ficheiro de 300 MB, aqui no serviço demora aí uns 2 minutos. Sou apologista do tele-trabalho, mas quem vive em zonas sem FO e pouca cobertura 4G, é um bocado complicado. No entanto a medida do Governo, parece-me ambiciosa e positiva!
APOIO TOTALMENTE O GOVERNO, JÁ DEVIA TER SIDO MAIS CEDO….