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Teletrabalho: Há empresas com sistemas de vigilância e controlo ilegais

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Condutor do Meio says:

    E a seguir vão descobrir que a água é molhada

  2. Jorge says:

    «…encomendado pela UGT e coordenado por Paulo Pedroso…»

    Para quem tenha memória .. acho que não é preciso dizer mais nada quanto à credibilidade e interesse prático deste estudo fundamental para a economia portuguesa.

  3. Zé Fonseca A. says:

    49%? cheira-me que há pessoal que considera que entrar em reuniões de trabalho é um método de vigilancia 😀

  4. Rui Fernandes says:

    “Paulo Pedroso, constata que “as empresas portuguesas ainda têm uma visão antiga e que passa por uma gestão através do controlo horário e não em função dos resultados””… é isso, cumprir com um horário de trabalho é muito antigo!

    Uma empresa que tem um horário de expediente “nine to five”, em que o funcionário, para além das suas tarefas técnico/administrativas, tem que dar resposta às solicitações que lhe são colocadas pelos clientes externos e internos… se resolver começar a trabalhar de madrugada, está na sua plenitude de direitos… os colegas que atendam as chamadas e que resolvam os pepinos que deveria ser ele a resolver, porque essa coisa do horário de trabalho fixo é antiga e o funcionário não é relapso… é só moderno!!

  5. Vasco says:

    É necessário distinguir entre pequenas ou microempresas em que não existe normalmente separação de funções e é tudo do primeiro que apanhar, e entre empresas com uma dimensão maior, em que existe atribuição de funções e clareza na definição de responsabilidades, com funcionários e turnos associados atribuídos a clientes específicos. Claro que a realidade nacional é sobretudo a realidade das pequenas e das microempresas que constituem o grosso do tecido empresarial, pelo que se tivermos apenas em conta essa realidade, a nossa visão tem tendencia a tornar-se algo enviesada. Posso-lhe assegurar, por experiência própria, que é perfeitamente possível estar em teletrabalho e atender chamadas, quer através de extensões remotas quer através de contactos via whatsapp. É questão de partilhar o contacto precisamente com os clientes. O teletrabalho não obsta também a que se participem em reuniões internas e externas remotas ou presenciais com colegas, clientes ou fornecedores de bens e serviços e, no meu entender, permite gerir melhor a produtividade e os resultados finais de um funcionário e de grupos de funcionários, porque forçosamente todo o workflow ficará registado, se assim a empresa quiser proceder. Não é propriamente “rocket science”.
    O insucesso do teletrabalho só se dá nos casos em que não existe a menor organização na empresa, o que infelizmente é a realidade da maior parte do nosso tecido empresarial de pequena dimensão. Não é uma forma de culpabilizar as pequenas empresas mas apenas o reconhecimento da nossa realidade nacional. Temos todos de melhorar, ao fim e ao cabo.

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