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Steve Ballmer vai abandonar a Microsoft

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. camsarria says:

    Não faz cá falta

    Death to microsoft

    P.S. – not a fan boy – linux rules 😀

  2. Carlos says:

    Precisa de por em prática a estratégia definida, é o que é.

    E se tivesse que apostar em alguém, diria que o senhor que se segue é a Sra. Julie Larson-Green. Ela já é a responsável pelo grupo “Devices and Studios” — já é responsável pelos dispositivos (Xbox, Surface, e todos os outros) e pelos jogos e conteúdos para esses mesmos dispositivos.

  3. Ivan Cantarino says:

    Anuncia que vai sair e as ações sobem 9%…?
    Normalmente é o contrário.
    Com isto só demonstra o desagrado da equipa com o mesmo!

  4. Ajr says:

    Notícia irrelevante.

  5. irlm says:

    já podia sair há mais tempo…

  6. Mario Junior says:

    Vai tarde.

  7. says:

    A MS está se a deixar ir e quando devia aumentar a sua qualidade de serviços dá um passo à frente e dois para trás 🙁

    Exemplo simples: Windows 8 tiram o botão iniciar, Windows 8.1 voltam a por.

    Estão a brincar com os utilizadores ou gostam de andar para frente e depois recuar onde já tinham estado só para ganhar algum porque fizeram novas versões?

    Estou triste com eles e sempre usei Windows desde o 95.

    • doubilus says:

      o botão iniciar não era preciso. a interface metro com o live tiles era o MENU INICIAR
      as pessoas que não entenderam o conceito…

      • says:

        Eu sei, eu já estou habituado a não ter botão iniciar e para ser sincero raramente o usava no windows 7 (usava tecla do windows) Por acaso até gosto da organização que posso ter no metro e não ter o ambiente de trabalho cheio de hiperligações para as aplicações que mais uso.

        Posso ter o ambiente de trabalho mais “limpo” e poder ver várias imagens que escolho no fundo sem ter de “esconder” os icones como era antes.

        No 8.1 parece que querem juntar o antigo com o recente. O que se ganha com isso? O pessoal já deve estar habituado a não ter aquilo para quê voltar a por?

        • doubilus says:

          PORQUE 90% DOS UTILIZADORES NÃO ENTENDERAM O CONCEITO!! SE NÃO NÃO VOLTAVA!!

          • Kingdra says:

            Então esse 90% dos utilizadores deviam largar os seu pc’s tablets smartphones e afins tecnológicos, agarrar numas mocas de madeira e numa tochas e voltar para o tempo das cavernas, por não fazem cá falta nenhuma.

            Sinceramente a mais Q_Q aqui pela mudança do windows para o metro do que quando o ubuntu mudou para o unity or what so ever aquilo é.

          • Nelson says:

            A Microsoft gabava-se do Windows ser o sistema operativo mais inclusivo…

            Pois bem, agora aguentem com as pessoas que não querem mudança, que não admitem mudança…

            Na minha opinião, mudança está bem, mas quando faz sentido, se o Menu iniciar funcionava, com os ícones de desktop e tudo o mais, porque raio é que eles obrigaram a interface de tablet/smartphone no desktop?

        • Jorge Rodrigues says:

          a história do ambiente de trabalho com os atalhos é para rir… a barra de tarefas no meu caso tinha uns 20 atalhos eu só tinha a reciclagem no ambiente de trabalho.

          se calhar eles fizeram foi asneira na forma como quiseram ensinar a utilizar a nova interface… que na minha opinião é muito porreira em tablets e computadores com ecrãs tácteis.

      • Hmm... says:

        Entendemos sim, só não queria era um menu iniciar fullscreen…

      • Luis Rodrigues says:

        Entender … entenderam.

        Simplesmente não é produtivo. Num mundo em que cada click conta, o windows 8 tem demasiados clicks.

        A botão e respetivas opções do windows 7 foi o mais produtivo que a m$ atingiu. Nem mesmo esse botão novo do Windows 8.1 (ridiculo no meu ponto de vista, pois é só um atalho para o interface Modern UI). Fica tudo na mesma. é ridiculo. A M$ começa a ficar ridicula a cada dia que passa.

        Uso windows 8, não considero um SO mau , tem muitas coisas positivas. Mas o interface Modern UI não é uma delas.

        Fiquem bem.
        Abraço

        • Luis Rodrigues says:

          Relativamente ao Steve Ballmer, que é o tema deste post… a minha opinião é: Já vai tarde. Tem de dar lugar a alguem mais criativo e com mais capacidade para tornar a M$ no gigante dominante que estavamos habituados. Alguem que coloque a M$ finalmente no rumo certo, nas plataformas corretas, e a concorrer de forma correta no mercado mobile, onde levam malhas diariamente.

        • jace3rt says:

          Aposto contigo o ordenado que fazes os mesmos cliques no 7 e no 8.

          🙂

          • Nelson says:

            Não interessa, tens de andar a passear o rato muito mais de um canto para o outro… É a diferença entre um ecrã multi touch de 10″ e Q utilização de um rato num ecrã grande…

          • Rochita says:

            Falam que são mestres no pc, e não conseguem decorar meia dúzia de atalhos, se souberes alguns atalhos garanto-te que é muito mais rápido que o windows 7. http://windows.microsoft.com/en-us/windows-8/new-keyboard-shortcuts

          • Daniel says:

            Nelson, usa um ecrã multitouch para trabalhar 7~8 horas por dia, e depois conta-me como foi a experiência. No piloto que fizemos era queixas de dores nos ombros, dores nos braços, dores nas costas, ao que acabavam por voltar ao combo rato/teclado. E aí as queixas eram as mesmas dos envolvidos no piloto sem touchscreen. Rochita, quanto a atalhos, é útil mas não é suposto ser fundamental. Isso era algo que a MS sabia antes (e isso era uma imensa mais valia aos produtos da MS) e de repente desaprendeu.

        • doubilus says:

          o modern ui é só o menu iniciar reinventado apenas isso…. eu tbm uso o 8. quando o windows 8 foi apresentado aposto que foste um dos que se BABOU com a interface……

          para mim o 8 é só mais um windows.

      • Tiago Santos says:

        Eu acho que entenderão simplesmente as vezes a teimosia de mudar fala mais alto… As pessoas tem de se queixar 😀 se não inovam é porque é sempre o mesmo desde o inicio (iphone i.e.) se inovam o antigo é que era bom (windows 8/7) LOL …

        Relativamente à noticia, não conhecia este senhor antes de ser CEO da M$ mas não me parece que tenha conseguido impor um bom rumo à empresa. Gosto de windows pois sou gamer 🙂 gosto linux por ser desafiante e freeeeeeee (developer & personalização) gosto de MacOSX por conseguir unir um pouco dos dois mundos e ser muito bem conseguido.

      • Daniel says:

        Não é uma questão de “não entender o conceito”. Para uso pessoal (e uso dedicado de uma só app) serve perfeitamente. Para trabalhar a porca torce o rabo. E não falo por opinião pessoal, já há largos meses atrás quando se discutia isso aqui em diversos artigos e notícias eu afirmava que dizia-o por resultado dos pilotos com o Windows 8 numa empresa grande (onde trabalho). Não era só o “Iniciar” que fazia falta, era toda a mecânica que é por demais útil a quem trabalha que havia desaparecido… por completo. E continuo com sérias dúvidas quanto ao 8.1, mas o piloto há-de começar para breve, e poderei tirar as conclusões depois.

    • Alucard says:

      O marasmo das vendas de PC, muito devidas ao Windows 8 que reinventou uma roda que ninguém pediu para ser reinventada e os sucessivos fracassos de penetração no mercado móvel, fazem esta decisão mais que esperada. O Steve Ballmer é incompetente todos os dias, não fosse a MS nadar em dinheiro já tinham perdido a paciência com ele mais cedo.

      • Woot! says:

        Tambem ninguem pediu para reiventar o telefone e a apple fê-lo. Se fosse como dizes não existia evolução. Há que arriscar a reiventar….

      • PTO says:

        O marasmo da venda de PC’s não tem nada a ver com o Windows 8. A queda nessas vendas já começou há muitos mais anos.

        Cada vez há menos casas com PC’s e cada vez há mais casas com consolas de jogos e tablets.

        A maior parte da nova geração de jovens (e mesmos os já não tão jovens como eu) joga em consolas e não em PC’s.

        É essa mudança de paradigma que tem provocado a queda nas vendas de PC, que sempre foram impulsionados principalmente pela sua função recreativa com os jogos.

  8. Rui Pt. says:

    Já imagino os candidatos a treinar o famoso “Developers Developers Developers”…

  9. Benchmark do iPhone 5 says:

    “Ao contrário do que se esperaria, as acções da Microsoft subiram cerca de 9% após o anuncio.”

    Na verdade pode-se dizer que os mercados “bateram aplaudiram de pé”. Não vêem mal nenhum – para o valor das ações da Microsoft – em que Ballmer se vá embora, antes pelo contrário.

    Mas este salto (que só se pode dever ao anúncio, porque não aconteceu mais nada que o motivasse) pode não passar de uma brincadeira – ou seja, houve o salto na cotação, mas houve meia dúzia de transações, não houve um volume de transações que se visse (as ordens de compra a +9% foram poucas).

    Ao longo do dia vai estabilizar – a variação actual já é (só de) +5,8%.

    Sem se conhecer o sucessor as cotações voltam ao normal. Agora houve foguetório houve 🙂

  10. Outsider says:

    Sem duvida uma boa noticia para a Microsoft…talvez as apresentações de novos produtos possam ser realizadas sem as habituais palhaçadas do Sr. Ballmer (preferia de longe as gafes do Bill).

  11. pikax says:

    Aqui ficam saudades e os melhor momentos https://www.youtube.com/watch?v=e8M6S8EKbnU

  12. ms-nux says:

    O homem que toda a gente a aprendeu a odiar, afinal até se revelou um bom presidente. E a verdade é que a MS está bem mais aberta do que há 10 anos atrás e recuperou da má fama de sistema fechado, monopolista e opressor 🙂 Muito graças ao Bill Gates e a sua fundação e as inúmeras inciativas que vão surgindo com as universidades, além do windows 8 ser totalmente refrescante e único (não disse nem bom nem mau hehe).

  13. Carlos says:

    Há coisas que não se percebem.

    O CEO da empresa durante os últimos 13 anos é um idiota incompetente mas a empresa passa de 25 mil milhões de dólares de receitas para 70 mil milhões e os lucros mais do que quadruplicam — aumentaram mais de 16% em média em cada ano em que ele lá esteve.

    A divisão “cloud” passou de 0 (porque não existia) a 6,6 mil milhões de dólares de lucro;

    A divisão “dispositivos e entretenimento”, agora dirigida pela Sra. Larson-Green, passou também de 0 (porque também não existia) para 8,9 mil milhões de dólares de lucro.

    Mesmo o fiasco Windows 8, num ano tem 5 vezes mais utilizadores que todas as versões do Linux juntas e mais do que todas as versões do OS X juntas.

    Deve se chato ser-se incompetente assim, o tipo até é incompetente a ser incompetente.

    O grande falhanço dele foi não ter percebido o potencial do iPhone e do iPad mas, sejamos honestos, não foi nem de longe o único, ou já nos esquecemos que muita gente que tinha obrigação de o ter percebido ridicularizou publicamente ambos os dispositivos?

    • J.P. says:

      Concordo plenamente com a tua opinião.

    • PTO says:

      Não poderia concordar mais com o que escreveste, apesar de não ser grande fã do (em breve) ex-CEO da Microsoft.

      Os resultados falam por si e contra isso os cães bem podem ladrar que a caravana passa.

      Cumps 🙂

    • Rui P. says:

      Carlos, estou completamente de acordo contigo.
      Hoje em dia para parecer bem sucedido também se tem de ter uma boa imagem. Cada vez mais se liga a isto e não ao trabalho concreto. O que interessa é a aparência mesmo que o trabalho seja medíocre e os resultados pouco significativos. Que interessa ter colocado a Microsoft na linha da frente no mercado empresarial, se se aparece numa conferência a puxar pelos developers ao saltos? Que interessa ter alargado, com sucesso, a empresa a outros segmentos de negócios, se no início fazia anúncios do Windows num estilo peculiar? Que interessa melhorar a facturação e os lucros, se se no fundo se é apenas um tipo gordo e careca?
      Mas neste mundo as aparências comandam… Talvez seja esse o principal problema do Steve Ballmer. Não fazer produtos sexys, para agradar ao seus detractores… Preferiu fazer produtos que simplesmente funcionam…

      P. S. – Convido os detractores do CEO da Microsoft a enviarem os respectivos currículos para a Microsoft. Por certo, que serão convidados a mostrar o vosso imenso valor…

      • newJ says:

        Um exemplo bom disso é o nosso próprio país.. Governado nos últimos anos por sex-symbols e olha a desgraça que está o país.. Mas são eles que as pessoas querem..

        • Rui P. says:

          Nem queria entrar pela política, mas realmente também tenho essa ideia.
          Se uma pessoa tem má aparência, ou é sincera e transparente não vai a lado nenhum… Tem de ter bom aspecto e as benesses de comentadores e/ou bloggers…

    • Diogo Ramalho says:

      Sou exatamente da mesma opinião. Apesar de ser um CEO controverso, muitos nao gostam dele, fez muito pela Microsoft e pelos utilizadores.

      A Microsoft está muito mais aberta agora, e é graças a ele.

    • newJ says:

      Também concordo, e outro exemplo disso é o WP8, lançado tardiamente, muito criticado pelos dos costume, mas sempre a subir na tabela como a própria notícia refere que já alcançou o 2o lugar na imensa América Latina, porque é realmente eficaz.

    • pixar says:

      Nunca gostei dos estilo dele, mas concordo que abriu muitas portas à MS. É provável que algumas das portas tenham sido mal abertas ou não tinham tido o sucesso desejado, mas isso acontece com todas as empresas.

    • Daniel says:

      Mas o gross revenue da empresa (ainda hoje) são produtos de àreas que já existiam anteriormente e que foi-se aumentando a dependencia neles à medida que o mercado de computadores e servidores ia aumentando. O Ballmer também teve palavra a dizer junto dos fabricantes? Também decidiu o mercado por eles? Não. Era algo que ocorreu por si e que a MS era a única na posição de aproveitar na altura.

      Talvez onde haja interesse olhar é para mercados em que havia potencial (mas ainda não havia “clientes”) e que falharam redondamente (que basicamente foi em tudo, a MS nos últimos anos não concretizou potenciais mercados mas sim tirou partido de já existentes): STB (set top box, que falhou redondamente numa primeira abordagem, mas que a MS ainda conseguiu dar a volta à posteriori com o Mediaroom), PDA’s, smartphones (não esquecer, nunca, que os WP não foram a primeira entrada da MS nos smartphones, a MS chegou a ser “lider de mercado” – muito reduzido, e enquanto única em jogo, é verdade – até à chegada da blackberry) são um exemplo, mas existiu também os tablets no início da década de 2000 (mas este não foi culpa da MS, a tecnologia ainda falhava em acompanhar, daí não ter juntado aos dois primeiros). Agora, que novos mercados entrou a MS, em que já existia mercado e estava tudo preparado (bastanto para isso simplesmente ver o que as pessoas queriam e não tentar descobrir potencialidades)? Jogos (xbox) por exemplo. E mesmo assim, há os mercados onde a MS (re)entrou e que teimam em não querer os produtos MS (pelo menos até agora, não direi no futuro pois não sei): tablets, smartphones.

      E no entanto, no meio disto tudo, continua a ser os produtos enterprise, o Windows e o Office (estes 3) a representar o grosso da facturação da MS, os mesmos 3 que já o representavam antes do Ballmer assumir a presidência e posteriormente passar a CEO em 2000. Não digo que não exista mérito, digo que não razão para Ballmer ser CEO actualmente (e o mercado concorda a julgar pela “festa” em bolsa ontem).

  14. Canelas says:

    O melhor será chamar o Bill Gates. Pode ser que a Microsoft volte aos velhos tempos.

  15. Claudio Catarino says:

    Já não era sem tempo 😛

  16. Asdrubal says:

    Abandona a Microsoft, isto é, andandona a direcção da empresa. Tal como Bill Gates continua a ser um dos maiores accionistas.

  17. MigM. says:

    Só quero reforçar esta frase: “Windows Phone é a segunda plataforma mais usada na América Latina”. Na sequência da troca de ideias noutra notícia sobre as vendas “residuais” e sucesso do WP/Nokia.

    • Pedro Pinto says:

      Eu estou atento MigM. Coloquei essa frase de propósito para ti…Atenção que é América Latina…

      • MigM. says:

        Já agora, na Finlândia a Nokia voltou ao topo.
        Ganhar terreno nos mercados emergentes é um bom ponto de partida.
        E obrigado pela info 😉

        • Daniel says:

          A Nokia voltou ao “topo” na finlândia por sentimento nacionalista. E eu sei pois a minha esposa é finlandesa e na decisão da compra do novo telemovel o único factor de decisão foi este: “hum, acho que vou comprar um Lumia agora… tenho de comprar o que é finlandês”. E com isto idem o resto da família (que diga-se, todos tinham iPhone).

          Mas pondo desta forma, sendo situações endémicas (e são-no, pois a tendência não se alastrou), comes Salmiakki? Conheces muitas pessoas que o façam? Eu, em geral, só conheço os finlandeses, suécos e pouco mais que comam ou gostem.

          Quanto à tendência na américa latina, aí sim gostaria de perceber a tendência, bem mais interessante do que o caso da Finlândia que é de caras para mim.

      • newJ says:

        Mas a América Latina como se sabe é daqueles mercados em maior crescimento econômico.. Olha só o Brasil.

  18. Noticia triste a meu ver pois era o único que alegrava “aquilo”… Pode ser que o próximo seja ainda melhor 🙂

    • MigM. says:

      “aquilo” faz parte da existência do sistema Linux. Tens a noção que se não existisse MS, provavelmente o sistema Linux não existia. A MS foi a principal responsável pelo baixo custo do equipamento/computadores. Foi o grande responsável pela “banalização” do hardware, reduzindo assim o seu custo.

      • Tem piada, era capaz de apostar que este artigo nada tinha a ver com Linux…

      • Daniel says:

        A MS foi a principal beneficiada pela massificação dos computadores (e por conseguinte a baixa de custo dos mesmos). Os grandes responsaveis pelo baixo custo foram os “consumidores”, os utilizadores que impulsionaram essa massificação ao começarem a comprar computadores. Agora, quando isso começou a MS só tinha um sistema operativo, outras empresas fizeram o mercado e supriram as restantes necessidades, como a dbase, Corel (com o Wordperfect, o Coreldraw, etc) e muitos outros (incluindo software houses dedicadas aos jogos como lucasarts, sierra, etc). Quando as necessidades dos utilizadores já estavam supridas e já existia interesse em usar um computador e isso estava confirmado é que a MS se mexeu (com o Windows 3.x e posteriormente o Office. Se fez q.b. pelo mundo informático enquanto procurava fontes de lucro? Sem dúvida, mas não é devido à MS que o hardware se banalizou e os custos desceram, isso foi tudo forçado pelo mercado e pelos utilizadores. Quanto muito a MS pode dar graças pela IBM ter-lhes feito a encomenda inicial do SO e pelo mercado ter aceite o MS DOS e as software houses terem portado os seus produtos para o DOS, e não propriamente o contrário. Existia “vida com computadores” antes da MS, sabes? O problema não era a não existência, era o custo elevado dos computadores. Em 86 o meu computador 8086 custava em dolares o equivalente a 660 contos – o equivalente a 3300 euros hoje em dia, e se hoje em dia é caro, imagina há quase 30 anos. 4 anos após isso a empresa do meu pai trocava o parque informático todo por computadores Olivetti que custavam 1/5 do que o meu Amstrad custou quando foi comprado. Sabes o que a MS tinha para oferecer em software ainda nessa altura? Nicles. Só nesse ano é que saiu o Windows 3.0 e por essa altura o preço de um computador tinha já descido brutalmente no espaço de 4 anos, sem qualquer influência ou da microsoft, excepto por disponibilizar o MS DOS e absolutamente mais nada de relevante (afinal, era isso que a IBM tinha contratado, um clone de CP/M).

        Não digo que a MS não tenha “ajudado” posteriormente (e coloco entre aspas pois não foi ajudar, foi facturar, é diferente, muito, mas não é censurável por si só), mas na década de 80 tudo ocorreu devido a uma decisão da IBM, e foi isso que levou ao boom de computadores e deu o momentum para tudo o que veio a seguir. Mesmo o MS DOS foi por aquisição de direitos do QDOS (e muitas alternativas existiam na altura que eram, na sua maioria, interoperaveis entre si, como o DR DOS por exemplo). A MS lucrou imenso à custa disso, e o que ofereceu em troca era o que o mercado exigia. Práticas à parte, haverá quem defenderá a MS e quem a condenará, o único mérito da MS foi o de conseguir defender o seu produto e nunca de lançar nada que já não fosse pedido pelo mercado (Windows é um exemplo, aos anos que eu usava o GEm por exemplo; as aplicações do Office são outra, tinha tudo no Corel, a única diferença era não ser em suite e ser muito mais caro – mas imensamente melhor e só “recentemente” – bem, uma década – é que a MS chegou a esse patamar, excepção feita ao Excel que atingiu há imenso tempo).

  19. Raquel says:

    Tanto ódio nesta página…

    • António says:

      Ai sim?!
      E os fabricantes de hardware baixaram os preços porque? Sempre pensei que a culpa fosse da IBM e da sua criação O PC. Sobre isto aconselho-te a efetuares uma pesquisa sobre “curva de experiência “. Um tema muito próximo à lei de Moore. Verás que neste aspeto a participação da MS é residual.
      “Se a MS não existisse…”, não sei o que pretendes dizer com esta frase, mas deixo -te algumas marcas para extrapolares da forma que entenderes: sun, apple, ibm, wordperfect, unix

      —-
      ps: não quero contribuir para guerrilhas entre users, nem sequer estou a dizer que o que o Sr Balmer fez foi mau…só deixo algumas evidências de que há /havia mais players no mercado das tecnologias e facto da MS ser um dos melhores, não significa que a informática não tivesse sido popularizada.

      • MigM. says:

        A diferença é que sistemas IBM, sistemas UNIX, etc., trabalhavam com hardware especifico e caro. Não tinhas PC feitos por terceiros, por marcas brancas, hardware manhoso, etc. A Microsoft com o seu DOS, e posteriormente com o Windows, permitiu que em meados dos anos 90 comprasses um computador por cem contos. Impensável teres um pc por este preço com os outros SO.
        A Microsoft pouco impacto teve no desenvolvimento directo do Linux, mas indirectamente abriu as portas à sua existência a qualquer um.

        • António says:

          Então se vais por esse caminho a culpa é do Sr. Sinclair e da sua grande máquina. E já agora revê um pouco a questão do IBM PC…. esse sim foi o google grande passo para termos o que temos hoie em casa.

          Saúde

          • MigM. says:

            Pelos vistos não sabes que o SO do IBM PC foi desenvolvido pela Microsoft (DOS 1.0).

          • Daniel says:

            MigM, não, o SO da IBM foi desenvolvido pela SCP (Seattle Computer Products), o seu QDOS (posteriormente conhecido como 86-DOS), o qual a MS adquiriu os direitos e fez rebrand como PC-DOS (para a IBM, e MS-DOS para tudo o resto).

            E a IBM iria adquirir um “DOS” qualquer, fosse a MS, fosse a SCP, fosse a Digital Research. A diferença é que destes 3 o único que vendeu algo e que não tinha nada para vender foi realmente a MS, que adquiriu algo feito, fez rebrand e vendeu à IBM, tendo trabalhado a partir daí em melhorias (isso e o preço que a DR pedia pelo CP/M-86 era mais alto que a MS pelo PCDOS).

    • SexOnaSal says:

      GUTERRE… GONDOMAR! GONDOMAR! GONDOMAR! 😆

  20. MigM. says:

    Já agora…

    Microsoft Stock Surges Up 7%; Ballmer $769 Million Richer

    WMPoweruser 23/08/2013 @ 22:30

  21. Brás says:

    Parece-me que a saída apenas peca por tardia.
    Tem o seu mérito, mas ficará ligado para sempre à pior fase da Microsoft — perdeu a guerra dos serviços online com a Google, gozou com o iPhone quando este acabou por ser um gigantesco sucesso, e a estratégia com o Windows RT mostrou-se um completo fracasso.

    Espero que a Microsoft aproveite esta oportunidade para colocar lá alguém que nada tenha a ver com a velha guarda da empresa; de preferência, alguém menos arrogante e com uma mentalidade mais aberta.

    • Nelson says:

      A Microsoft nunca dominou os servicos online, como é que pode ter “perdido a guerra” com a Google?

      Quanto ao resto, concordo…

      À Microsoft, Apple e Amazon fazem-lhe falta um concorrente capaz de derrubar o YouTube!

      • Daniel says:

        Por ter sido uma guerra em que se meteu e se tornou pessoal? Circa 2005 e Ballmer a dizer que iria acabar com a Google.

        • MigM. says:

          O Steve Jobs também disse que estava disposto em usar toda a sua fortuna para derrubar o Android.

          • Daniel says:

            Irrelevante num contexto MS vs serviços online (Google).
            Mas se quiseres ver isso em detalhe, a Apple também não fez muito melhor que a MS em termos de serviços online (em termos de IP e serviços a MS até tem muito mais que a Apple: msn.com, skydrive, messenger/Skype e a “vertente” enterprise com o Communicator/Lync, bing, outlook.com, office 365 e office web apps, etc). No início a Apple falhava em termos de serviços online, e a Google (Android) em termos de design. Actualmente o Android já tem design decente e guidelines, a Apple continua “lagging behind” em termos de serviços online (embora tenha a infraestrura e serviços que dão suporte ao iTunes, tem o siri, o icloud, etc). Além de que a Apple sempre teve um lado mais “equilibrado” e racional, na altura na pessoa de Tim Cook (ainda na posição de COO), que afirmou isto perante os investidores a dada altura: “We approach this business as a software platform business. We are watching the landscape. We like competition as long as they don’t rip off our IP. And if they do, we will go after anyone who does.”.

  22. Ricardo says:

    RETIREMENT ! RETIREMENT ! RETIREMENT ! RETIREMENT ! RETIREMENT ! RETIREMENT !

  23. João Luís says:

    Mais uma prova que podes não perceber e ser mau no que fazes e dirigir … como o tuga e a política …

    Tanta gente com talento e sem trabalho …

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