Protocolo entre MEC e a EDP poderá dar emprego a 2.000 jovens
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) e a EDP assinaram esta semana um protocolo com o objectivo de reforçar e alargar o apoio da empresa na implementação de cursos vocacionais no ensino secundário, na área de redes eléctricas.
Este protocolo poderá criar 2.000 postos de trabalho na EDP, durante os próximos 5 anos.
A criação do curso vocacional de técnico de redes eléctricas a nível do secundário deu-se o ano passado na Escola Secundária António Damásio em Lisboa, num projecto-piloto, agora replicado nas Escolas Secundárias São Pedro, em Vila Real, e Dr. Francisco Fernandes Lopes, em Olhão.
O protocolo assinado entre o Ministério da Educação e a EDP tem assim como objectivo criar condições para que mais zonas do país tenham técnicos qualificados nesta área.
Os alunos deste curso, em dois anos terão uma qualificação ao nível do ensino secundário como técnicos de redes eléctricas. Este curso será dividido em formação académica, no primeiro ano, e em formação em contexto de trabalho, durante o segundo ano, através de estágios assegurados pela EDP.
A EDP vê nestes cursos a resposta para a sua necessidade de ocupar 2 mil novos funcionários na área de redes eléctricas.
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Muito bom , nem toda a gente pode ou tem capacidade para entrar numa universidade… . Afinal os chinocas …
a palavra mágica é “poderá”… até lá serve para fazer brilhar a “press-release”
tecnicos qualificados com o ensino secundário (ainda que especializado)… Acho que não se pode dizer que estes alunos em 2 anos são técnicos qualificados.
Mais mao de obra barata para a area de IT, redes, etc.. A faculdade ‘e cara sim sra, mas não e impossível em fazer universidade em pós-laboral (por exemplo).
Lado positivo desta notica: trabalho para os jovem, praticamente primeiro trabalho garantido, EDP ‘e um bom nome no CV, certamente irão aprender muito.
Lado negativo: Quando grandes empresas começarem a ficar satisfeitas com o nível destes técnicos vão contratar menos malta recém-licenciada visto esta malta estar preparada para fazer o mesmo. Salários dos recém-licenciados tambem baixa um pouco se continuarem com este tipo de parcerias.
My 2 cents..
O problema é que temos hoje em dia cada vez mais “licenciados” que depois não sabem trabalhar ou então não lhes apetece começar por baixo. Para mim existe muita boa gente, com o ensino secundário que sabem trabalhar muito melhor que esses “licenciados especializados”. As vagas de trabalho que existem não são preenchidas por eles, e aquele trabalho de sonho que todos procuram, existe em muita pouca quantidade.
Está descanso que ninguém rouba lugar a ninguém. Não compares um eng com um técnico … Um leva neste caso 5anos+2anos(secundário) enquanto o outro leva 2anos(secundário).
“estágios assegurados pela EDP”
Comedy season II
Um país atrasado a querer atrasar-se mais!!!
Devem ser das tais bolsas que metade paga o estado e metade a empresa, e quando acaba o dinheiro vindo do estado acaba a bolsa. Se tivessemos governos de jeito neste pais, este tipo de bolsas bem que deviam ter mais um tempo de duração (+50 a 100% da duração inicial) onde a empresa pagaria a totalidade da bolsa em vez de dar um chuto no traseiro do estagiário ou trabalhador aquando do termino da mesma. Ps: falo da minha ignorância sobre o conhecimento que tomo dos meios de comunicação, mas é provavel que n seja este o cenario real global, embora haja mtos estágios deste tipo por ai.
… “falo da minha ignorância …” disseste bem, é isso mesmo. Deves de estar a pensar que na Alemanha, França, países Nórdicos as coisas não funcionam igual. Para ficares a saber na UK se calhar é bem pior que aí, na Uk até pagam cursos aos desempregados para eles não perderem o emprego e assim também poderem trabalhar 16 Horas semanais e o estado paga mais uns 60 pounds e a renda da casa. O problema do desemprego afeta a todos os países, a uns mais do que a outros. O ESTADO não pode ser o empregador de toda a gente, até tem gente a mais, e estes incentivos, parcerias, protocolos o que quiserem chamar são sempre bem-vindos pior é querer trabalhar e não ter ou não poder.
Estas parcerias só existem, devido á falta de emprego. Significa isto, “cursos” á medida para a EDP, co-financiados pelo estado, logo mao-de-obra mais barata.
Esta noticia não passa de ”show off” para as próximas eleições, na realidade tira-lhe 1800 desses postos, pois mesmo trabalho util para os restantes 200 é para inglês ver, os restantes vão passar a andar com folhas e cadernos entre gabinetes e saem de lá a saber menos do que sabiam, até porque a EDP em termos técnicos, de há uns anos desta parte subcontrata a outras empresas (REN, EFACEC , MARTIFER, etc).
Depois o problema estrutural de portugal não permite grandes ”estágios” remunerados dos mais jovens, até porque pela conjuntura económica, as empresas estão todas a apertar os cintos.