Proibição de plásticos de uso único começa já em julho
Após Portugal transpor uma diretiva europeia, plásticos de utilização única passam a ser proibidos no início de julho. A medida tem sido bastante elogiada, mas também criticada pelo facto de ser pouco ambiciosa.
Na prática, esta medida, de aplicação obrigatória em todos os Estados-membros, passa a proibir o uso de talheres, palhinhas, cotonetes, agitadores, varas de balões ou esferovites para recipientes de comida.
A pandemia veio adiar uma série de coisas. A "lei" da proibição de plásticos de uso único foi uma delas. O Governo português tinha decidido implementar a medida no ano passado, antecipando largamente as datas da diretiva, mas a pandemia de COVID-19 levou ao adiamento e Portugal.
A Deco elaborou uma lista dos produtos que deverão desaparecer nos próximos anos.
Produtos que deverão desaparecer a partir de 1 de julho de 2021
- cotonetes;
- talheres (garfos, facas, colheres, pauzinhos) e pratos;
- palhinhas e agitadores de bebidas;
- varas para fixar balões;
- recipientes para alimentos feitos de poliestireno expandido, ou seja, recipientes como caixas, com ou sem tampa, utilizados para conter alimentos destinados ao consumo imediato (no local ou para levar), alimentos tipicamente consumidos a partir do recipiente e alimentos prontos a consumir sem preparação suplementar, ou seja, sem cozinhar, cozer ou aquecer;
- recipientes para bebidas e copos feitos de poliestireno expandido, incluindo as suas cápsulas, coberturas e tampas.
- copos para bebidas, incluindo as suas coberturas e tampas;
- recipientes como caixas, com ou sem tampa, utilizados para conter alimentos, como os referidos acima, que não são feitos de poliestireno expandido.
Em 2022
- Os espaços de restauração e bebidas ficam também proibidos de disponibilizar e utilizar estes produtos (com exceção dos cotonetes e das varas de balões), mas só a partir de 1 de setembro de 2022.
- Recipientes para bebidas com capacidade inferior a três litros, ou seja, recipientes utilizados para conter líquidos, como garrafas, e embalagens compósitas para bebidas, que possuam cápsulas ou tampas só podem ser colocados no mercado se as cápsulas e tampas permanecerem fixadas aos recipientes durante a fase de utilização prevista do produto.
Em 2023
- A partir de 1 de junho de 2023, os estabelecimentos comerciais ficam impedidos de disponibilizar sacos de plástico ultraleves para embalamento primário ou transporte de produtos de panificação, frutas e produtos hortícolas. Ficam também impedidos de vender produtos de panificação, frutas e produtos hortícolas acondicionados em cuvetes ou caixas que contenham plástico ou poliestireno expandido e de utilização única. A exceção será para os sacos e as embalagens 100 % biodegradáveis, de material de origem biológica e renovável, que sejam compostáveis por processos de compostagem doméstica, industrial ou em meio natural.
Em 2025
- A partir de 2025, as garrafas para bebidas com capacidade inferior a três litros, incluindo as suas cápsulas e tampas, tendo politereftalato de etileno como a principal componente («garrafas de PET») têm de conter, no mínimo, 25 % de plástico reciclado. A partir de 2030, estas garrafas têm de conter, no mínimo, 30 % de plástico reciclado.
- Até 2025, cada Estado-membro deverá assegurar que 77% do peso de resíduos de produtos de plástico de utilização única são recolhidos seletivamente. Este valor terá de chegar a 90% em 2029.
O decreto-lei que proíbe a venda de vários produtos de plástico de uso único, como cotonetes, palhinhas e pratos em toda a União Europeia entra já em vigor a 1 de julho.
A nova legislação relativa ao uso de utensílios de plástico, aprovada pelo Parlamento Europeu, tem como objetivo reduzir o consumo de produtos de plástico de utilização única na União Europeia até 2026, de modo a combater a poluição gerada pelo plástico.
Este artigo tem mais de um ano
e como vao fazer os cabeleireiros ? que com a pandemia foram obrigado a usar batas de plástico de uso único ?
outra coisa.. estas proibições vao ter mais custos nas nossas carteiras
E os preservativos? Como vai ser? É para usar várias vezes ou vão acabar?
Alguém me elucide…
Eu não sou pessoa com sentido de humor mas achei graça no seu comentário.
Quero ver qual será a resposta
Comentários típicos de miúdos. É óbvio que o latex não é plástico.
Mas também não é biodegradável. A lei é que está incompleta porque deveria visar outros produtos perenes, como os filtros dos cigarros, fraldas descartáveis, pensos higiénicos… Uma data de lixo que envenena os oceanos e o planeta. Mas, sim, é um avanço.
Há preservativos de poliisopreno, sem látex
Hajam entendidos no assunto, como eu e o meu namorado!
Os preservativos são feitos de Látex.
Podes continuar a tua vida em segurança.
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1tex
Há preservativos de poliisopreno, sem látex
Sim, mas são uma percentagem residual.
Reviras e voltas a usar 2ª vez 😀
EHEHEHEHEHE…
hahah
Tens de passar a usar uma tripa.
hum?! Mas voces não viram ao contrário e usam 2x?
Só usas 2 vezes?!
E para quando uma lei que obrigue a manter o telemovel por um minimo de 4 anos?
Isso sim seria um enorme avanço no combate á poluição.
Realmente seria no teu ponto de vista, mas acredita que quando viesses a Apple, NOKIA, Samsung, LG, Huawei, Xiaomi entre outros fabricantes a por no desemprego tantos funcionários, logo te arrependerias de ter dito tal barbaridade, pois tu pensas que é só colocar leis que impeçam a venda de equipamentos e que todo o resto não importa, mas não podes pensar só no consumismo, mas sim, deves pensar também que esse mesmo consumismo mantém, sustenta e cria mais postos de trabalho a nível mundial.
Visses*
Tiago, essa ideia de criar postos de trabalho é como lançar lixo ao chão. Se deixares de o fazer vais criar desemprego nos trabalhadores da limpeza.
Mas esses empregados não iam para o desemprego e lá ficar para sempre, arranjam outra coisa para fazer como tiveram de fazer as meninas que dactilografavam e apareceram os computadores e impressoras. Também há milhões de pessoas que estão empregadas devido à gasolina e esta vai acabar brevemente, essas pessoas vão arranjar outras coisas para fazer. Se não se vendessem mais telemóveis e ficássemos com os que temos, aposto que o diabo não descia à terra tão cedo por causa disso.
O artigo está errado. Os cotonetes não vão desaparecer. O que vão desaparecer são os cotonetes em plástico. Os feitos em papelão continuam. Aliás, já há algum tempo que muito poucos cotonetes à venda possuem plástico, a maioria são mesmo de cartão.
Eu nunca vi um feito com cartão, todos os que eu vejo são em plasticos
Não estou a dizer que não existe, apenas que eu nunca vi
No continente ja sao de cartão em vez de plastico a algum tempo, uma bela porcaria, assim como as palhinhas.
Porcaria porquê?
O Continente está é de parabéns por isso. Não só começaram a usar cartão nos contonetes como a sua caixa.
Porcaria é viver num planeta poluído (de mentes).
Os do lidl são melhores. Os do continente são demasiado moles.
Vê me qualquer supermercado e são cotonetes com cabo de cartão. Às vezes a olho até pode parecer plástico.
Os do Aldi são de papel/cartão.
Oi?! Já há uns tempos que não vejo supermercados com cotonetes de plástico.
Quero ver é como se vão safar as empresas, restaurantes e afins nas comidas do take away…
Acho que isto está-se a tornar é uma obsessão… mas…
Obsessão? Enfim, que comentário infeliz.
Não estou assim tão certo, que o OP esteja assim tão errado, tendo por verdade o documentário da netflix sobre as pescas, a poluição causada pela pessoa comum vs industria é minima. Apesar de ser uma medida positiva de nada serve sem haver regulação a nivel das industrias poluidoras.
Uma coisa é certa… estamos a demorar muito tempo a reagir.
Estes mimimis, vamos pagar a preço de vidas, pagamento esse imposto pela natureza. Quanto mais tempo demorarmos mais vamos ter de pagar…
Dirão alguns… isso a mim não me afeta… pois bem… a fatura alguém vai ter de a pagar.
Plásticos… Tintas… compostos orgânicos… entre muitos outros.
Ninguém parece querer refletir
Muitas dessas empresas já não usam plásticos no take away… Se acha que é uma obsessão é porque ainda não colocou bem os pés na terra. O assunto é sério.
Podia-me explicar e perder o meu tempo…mas como alguns não percebem filosofia… não vou explicar o que quis dizer com obsessão, até porque isto…o que estamos a fazer agora pelo planeta já vamos com 20/25 anos de atraso… mas como não percebem o que quis dizer com obsessão… sigam a vossa vida… e só acabo dizendo que o “onurb82” disse e tem razaão…vamos acabar por pagar a factura…de uma maneira ou outra…
Eu continuo sem perceber o que quiseste dizer e o que tem o teu comentário em comum com o do onurb82.
Quando já tens plástico na tua corrente sanguínea e em 50 anos os teus filhos terão uma quantidade 10 vezes maior, tudo devido a teres tanto plástico no leito do mar que passou para os peixes e consequentemente para nós, já para não falar na ilha de plástico que anda a boiar no pacifico que é 10x maior que Portugal é bom que isso se torne uma obsessão e rápido.
Já há bastante tempo que várias destas coisas desapareceram das prateleiras dos supermercados. Já agora, podiam aproveitar a embalagem e acabar também com os balões. Então, quando se veem aquelas lindas cerimónias de largada de balões para homenagear alguém ou alguma coisa, até assusta pensar onde vai parar aquela tralha toda! As pessoas têm que perceber que, hoje em dia, há que fazer sacrifícios. O mundo não é o mesmo de há trinta anos.
Os balões não são de plástico.
É verdade. Mas poluem como se o fossem. A lei, de facto, só se refere aos plásticos e isso já é muito bom.
Os sacrificios necessários e eficazes ninguém os quer fazer, nem mesmo os pseudo ambientalistas pois implica reduzir a “luxuosa” vida.
Na mouche.
Tem muita coisa que não tem alternativa barata, as saladas os congelados, margarinas produtos isso de alguns que me lembro agora. aalguns podem ser substituídos por tetrapack(que também leva plástico) ou alumínio(que custa muito mais) ou algo muito inovador é inventado a curto prazo ou os custos da transição vai sair das nossas carteiras
Vão *
Mas não é isso que vai acabar. O que vai acabar são plásticos de utilização única e não recicláveis. Já vi jogarem talheres de plástico descartáveis no ecoponto amarelo, errado. Esse plástico não é reciclável.
Neste caso penso que faz falta umas campanhas para ensinar o que deve ir onde. Me surpreende isso que dizes, eu não sabia que talheres plástico não eram recicláveis. Um colega de trabalho também me explicou um tempo atrás que plásticos sujos tipo embalagens de laticínios ou embalagens mesmo em papel sujas não podem ir para reciclagem
Isso é FALSO. As empresas de reciclagem aceitam esses plásticos se estiverem limpos, não querem é ter o trabalho de reciclar porque lhes corta nas margens.
É verdade, há muita falta de informação sobre aquilo que pode ir ou não para um ecoponto. Já vi desde baldes, a ripas de estores. A regra de ouro a seguir é: embalagens. Uma lata de cogumelos pode ir, mas um tubo de ferro já não. Uma embalagem de detergente vazia pode ir, um vaso de plástico não.
A sujidade é mais importante no papel/papelão, do que no plástico, pois o plástico é lavado. Obviamente que quem recebe esses resíduos prefere receber tudo limpo e imaculado. De qualquer forma, apenas 10% do plástico que depositamos é realmente reciclado, o resto é queimado ou vai para o aterro.
E outra que diga claramente o destino é quem pagará os custos de reciclagem ao fim do curtíssimo curso de vida de um veículo eléctrico com baterias cheias de metais pesados e químicos e infinitas placas de circuito impresso que já neste momento são despejadas nos países mais pobres com uma placa de produtos para reutilizar porque não são recicláveis isso sem falar do monte de plásticos
As baterias podem ser reaproveitadas para utilização em “powerpacks” em edifícios: https://wattson.pt/2018/07/21/5632/. É saber procurar….
E se ler este artigo já há utilização de baterias (estacionárias) provenientes de dois automóveis eléctricos: https://wattson.pt/2019/06/12/valorcar-e-acap-mostram-o-caminho-e-montam-ecossistema-eletrico-integrado/
Acho impressionante ainda estarmos a pensar em comodidades quando temos menos de meia duzia de décadas para reverter o colapso deste planeta. Reduzir o plástico deveria ser uma das nossas maiores batalhas. Estas leis travam a industria, mas o civismo trava o consumo. Pior do que isto só as loucuras da corrida espacial. Todos estáo interessados em criar vida em Marte. Em arranjar outro planeta. Lá é que seria bom. Tudo verde, ecológico. Um fresh-start. Pois para im é simplesmente isto: “Já lixámos este planeta, bora lá lixar outro”. Realmente a pior coisa que este planeta foi arranjar foi os humanos.
A ignorância por aqui é maior do que imaginas.
Aquele planeta também é um degredo tal que ir para lá só para cumprir pena pesada.
O pior é ver mascaras de proteção COVID espalhadas pelo chão, ainda se preocupam com os plásticos.
Isso é falta de respeito e vergonha na cara. Já vi pessoas a deitar lixo de dentro do carro pelas ruas. São dois problemas difíceis de solucionar. Reciclagem e “suinice”
No tempo da outra senhora a suinice combatia-se com uma vara de marmeleiro nos costados.
+1
Isso era no tempo dos depósitos de lixo a céu aberto e os esgotos sem tratamento? E também quando se atirava tudo e mais uns valentes escarros para o chão? Bons tempos, não?
Ainda hoje atiram tudo isso para o chão…
Na empresa trocamos os copos de plástico que eram devidamente separados para serem reciclados por copos de papel, estes, por terem uma película plástica para não derramar os líquido já não são recicláveis e vão para os resíduos hurbanos.
Isto de ser verde é muito estranho para mim.
Mas fazer melhor era trocar esses copos de papel por copos de vidro reutilizáveis…
Quanto aos dispensores de agua para o publico com milhentos copos para uso único de cada vez que se vai beber um copo de água, eram bem acabados.
Para a água sim,copos reutilizáveis mas para a máquina automática de bebidas quentes (café) já não dá para se reutilizar.
Depende da maquina. ha muita maquina por ai que n precisa de carregador de copos. A empresa onde trabalhava a dois anos trocou as maquinas todas que tinham carregadores de copos por maquinas onde tens q por o copinho por baixo. acabou com os talheres e copos de plastico. e a medio prazo ficou mais barato mesmo considerando o custo de lavagem de canecas. isso de trocar copos de plastico por copos de papel e ir de veneno dos ratos pra veneno das ratazanas. vai dar ao mesmo
Nós na empresa (antes de ir irmos para o teletrabalho), tinhamos esas maquinas dispensadoras de água.
No geral todos nós funcionários nao usavamos os copos de plástico provinientes e disponibilizados pela máquina, compramos todos recipientes para a água.
Alias já faz mais de 2 anos que uso o mesmo, e mesmo cá em casa a trabalhar continuo a usar o mesmo.
É tudo uma questão de bom senso.
O plástico durante décadas salvou vidas. Se não fosse o plástico muitas pessoas teriam morrido por contaminação alimentar por exemplo. Na área da saúde o plástico igualmente salva vidas. O plástico nunca deveria acabar. Deveria-se sim investir em plásticos biodegradáveis de curto prazo. Esta obsessão em acabar com os plásticos assim de repente, irá aumentar o desiquilíbrio na produção de papel e irá aumentar preço, que no fundo é o que alimenta esta história e não a ecologia. Lembrar-me a história das lâmpadas…. Custam 10x mais e duram o mesmo. O Verde é desculpa neste momento só para dar mais lucro as empresas.
E quantas pessoas ja tiveram a saúde danificada pelos microplasticos ?
E quantos deitam lixo para a rua ou deixam nos matos?
Desculpa lâmpadas que LED duram mais e só custam mais nos super e hipermercados!! Todas lâmpada aqui em casa custaram cada uma menos de 5 euros!!
Ja pra não dizer que o papel não é uma alternativa viável. Temos mesmo é que evitar o que quer que seja de uso único. Não é assim tão difícil, piquenique? Leven talheres e pratos; No escritório? Canecas e utensílios de cozinha reutilizáveis; Cafe take away? não tem problema levem a vossa termo. Não há desculpa pra usar descartáveis que não seja preguiça
Desculpa lá mas eu antigamente todos os meses comprava lâmpadas agora tenho uma na cozinha com 8 anos… Custou 3.5€
«Os espaços de restauração e bebidas ficam também proibidos de disponibilizar e utilizar estes produtos (com exceção dos cotonetes e das varas de balões), mas só a partir de 1 de setembro de 2022.»
Eu desconhecia que indo ao Mc ou outro restaurante disponibilizavam cotonetes «Olhe aqui está o prato, e a sua bebida, e um cotonetezito porque lhe está a sair cera dos ouvidos»
E isto tudo e mais alguma coisa vai fazer alguma diferença?
– Não.
As industrias são as grandes poluentes, e não vejo medidas nenhumas a serem aplicadas aos grandes lobbys.
És novo eu percebo, mas vou esclarecer-te… As lâmpadas antes custavam cêntimos.
as lampadas antes também gastavam 10x mais eletricidade. A tecnologia custa dinheiro. Se uma lampada led deve custar mais de 5 euros? Não mas cêntimos já estamos a pedir muito. Para custar cêntimos eles tem de produzir mil milhões para cobrir os custos de desenvolvimento e o material.
Não esquecer que as lâmpadas LED tambem se aguentam consideravelmente mais tempo.
As medidas não são más, mas deviam começar pelas grandes fontes de poluição.
Digam isso aos senhores do Pingo Doce, que nos restaurantes fornecem talheres de plástico. Até hoje não consigo perceber como é que alguém consegue cortar uma costeleta grelhada com uma faca daquelas de plástico. Não há máquina de lavar a loiça para lavar talheres?
Acho impressionante ainda estarmos a pensar em comodidades quando temos menos de meia duzia de décadas para reverter o colapso deste planeta. Reduzir o plástico deveria ser uma das nossas maiores batalhas. Estas leis travam a industria, mas o civismo trava o consumo. Pior do que isto só as loucuras da corrida espacial. Todos estáo interessados em criar vida em Marte. Em arranjar outro planeta. Lá é que seria bom. Tudo verde, ecológico. Um fresh-start. Pois para im é simplesmente isto: “Já lixámos este planeta, bora lá lixar outro”. Realmente a pior coisa que este planeta foi arranjar foi os humanos.
Ha 30 anos atrás também disseram que hoje estaríamos debaixo de agua. Sim, devemos ser ecológicos mas também não é preciso ir a correr trocar tudo sem ter uma alternativa viável e barata. O plastico foi bastante usado porque é higiénico, duradouro e barato. Enquanto as alternativas não aparecem podemos apostar na limpeza e reutilização.
ACS o teu país não está debaixo de água, mas há outros que já estão. E ainda outros que, pelos mesmos motivos, estão sem água. Há 30 anos atrás estavam já a ser optimistas, porque hoje em dia a emissão de gases de estufa já triplicou em relação ao que era emitido há 30 anos atrás. Nós já vamos tarde e não vai ser a extinção do plástico no consumo diário que nos vai salvar. É importante para a nossa saúde sim, mas o principal problema está na indústria e nos transportes. Nesses ninguém toca.
A proibição já está. E agora as alternativas ? Ups … Parece que vamos ter de andar a plantar eucaliptos, bambus, cereais, esgotar reservas de água para substituir os plásticos de uso único por coisas em papel, bambu, massas e afins… de uso único . Parece-me que mais do que acabar com plásticos de uso único é preciso acabar com coisas de uso único em geral pois não é apenas a poluição com que temos de nos preocupar mas também com o esgotar do recurso mais importante do planeta : a água
objectivo três erres : reduzir, reutilizar, reciclar.
vamos entrar em fase de adaptação e aproveitar para criar alternativas viáveis do ponto de vista ambiental. novos produtos mais duradouros ou mais biodegradáveis.
iria mais longe e aumentava os preços dos produtos que deixem mais pegada ecológica, e incentivavao uso genérico de produtos recicláveis.
A suinisse é uma questão cultural, bom senso e respeito pelo próximo. Penso que ninguém gostaria que o seu jardim servisse de caixote do lixo dos outros, nem a sua piscina fosse ocupada com plásticos a flutuar. Porquê deixar lixo fora dos contentores apropriados ou material não reciclável acabar em cursos de agua?
Gosto de considerar que o planeta é o meu jardim, e como qualquer outro deve ser cuidado e respeitado.