Privacidade… Outra vez?
Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM
Todos os dias somos confrontados com notícias que dão conta de violações de privacidade por parte de grandes empresas de tecnologia a nível mundial, mas a verdadeira questão aqui é, actualmente, na Era das tecnologias da informação, ainda haverá privacidade quando queremos navegar online? Ou até que ponto e que tipo de informações podem ser recolhidas por parte destas empresas de forma a manterem a privacidade dos consumidores?
Questões difíceis de serem respondidas, mas que quase todos os dias fazem parte dos media. Desta vez, a cabeça de cartaz a Adobe Systems.
Segundo a empresa EFF, o software de e-reader da Adobe Systems está neste momento a recolher menos informação dos seus consumidores do que estaria há cerca de um mês atrás. Segundo essa mesma empresa, a versão 4.0.1 do Software apenas recolhe informações de e-books com Digital Rights Management.
No início de Outubro gerou-se uma enorme discussão quando veio a publico que a Adobe estaria a recolher informações dos seus consumidores através do seu Software de e-reader, sendo a empresa fortemente criticada devido a esta situação. Além do facto de recolher essa informação, a Adobe foi criticada porque a informação recolhida era enviada para os servidores da empresa em texto simples, colocando ainda mais em risco a privacidade dos utilizadores, pois facilmente através de uma rede Wi-fi essas informações poderiam ser interceptadas.
A 23 de Outubro a empresa responde às críticas com o lançamento da versão 4.0.1, versão que a partir desse momento apenas irá recolher informações de e-books com DRM, que serão encriptadas antes de serem enviadas para os servidores da Adobe.
Segundo a Adobe, a empresa está a recolher informações sobre quanto tempo o consumidor passa a ler determinado e-book e qual o conteúdo já lido até esse momento, informação que é posteriormente utilizada para a calibração dos preços modelo.
Além destas informações, a empresa recolhe também o endereço IP do dispositivo onde o download do e-book foi feito, um ID único especifico da aplicação e um ID único do dispositivo do consumidor.
A questão é, poderão os consumidores neste momento acreditar nas grandes empresas tecnológicas a nível mundial?
Este artigo tem mais de um ano
A questão é, poderão os consumidores neste momento acreditar nas grandes empresas tecnológicas a nível mundial?
A resposta é muito simples! NÃO…
nem nas grandes , nem nas pequenas!
OFF TOPIC
Andava eu nas minhas “pesquisas” e encontro um site de nome minhatec.com.br que me pareceu “familiar”…
Um olhar mais atento, e… É um “clone” das “Portuguesíssimas” ABELHAS. 🙂
tbm existe um russo e outro polaco. 😀
Quanto ao topico..
Nem no meu vizinho confio ia confiar em empresas que ganham dinheiro com informações dos utilizadores? Nada disso. 😉
Mas o que está aqui em causa afinal? Para mim nao me aquece nem me arrefece. Nao podenos embarcar em histerismos sem sentido.
Embarcar, já embarcamos (quase) todos,.. mas foi no barco em que damos todas as informações sem pensar a quem, como e quanto. A empresas que podem saber mais sobre nós do que nós mesmos.
E o que não tem sentido é cedermos tanto controle sobre nós, individualmente e como sociedade, a troco de pequenissimas comodidades imediatas (e às vezes nem isso) e sem querermos saber a quem o fazemos e o que poderão fazer com isso.
A questão aqui é: queremos ter o controle e escrutínio sobre as nossas infrormações e obrigar quem as tem a controle e transparência? Ou vamos fingir que não é nada, até já não podermos realmente fazer nada?
De que privacidade estamos a falar.
BI, Cartao cidadao, cartao seguranca social, contas bancarias, Cartao contribuiente, cartao eleitor, Cartao credito/debito, cartao eleitor, passe social, via verde, carta conducao, matriculas electronicas.
Querem mesmo preocupar-se com a privacidade ou falamos de segredinhos sem importancia?
Aquele abraco
O problema não está nas informações que são recolhidas, o problema está naquilo que fazem com as mesmas. Preocupa-me mais que só com o meu nome possam falsificar a identidade e de algum modo prejudicar-me do que recolherem os meus hábitos detalhados, p.ex. de compras, de forma “anónima” (informática/automatizada) para colocarem publicidade dirigida nos sites, não me prejudica, antes pelo contrário, antes isso que publicidades ao viagra e ao “professor bambo”…
É absolutamente assustador a escala, e a rapidez e a falta de consciencia, relativamente â quantidade de informação recolhida, e à capacidade de “manipulação” das sociedades, que estará nas mãos de quem tem acesso a essa informação.
Um poder destes, tem de ser alvo de muita transparência e escrutínio, por parte das pessoas. isto se queremos continuar humanos.
(como o assunto é privacidade – anónimo)
Desde que não usem a câmara quando estou a ler, tudo bem, é que isso de livros só mesmo quando estou na retrete.