Preço deixa de estar presente nas caixas de medicamentos
O ano de 2024 vai trazer várias novidades. Além das subidas de preço em alguns bens de primeira necessidade, vão existir também novidade nas caixas de medicamentos. O preço dos medicamentos vai deixar de constar nas embalagens a partir de janeiro.
Preço do medicamento deve constar na fatura ou recibo...
O Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de agosto, na sua redação atual, estabelece o regime jurídico dos medicamentos de uso humano, prevendo o regime a que obedece a autorização de introdução no mercado e suas alterações, o fabrico, a importação, a exportação, a comercialização, a rotulagem e informação, a publicidade, a farmacovigilância e a utilização dos medicamentos para uso humano e a respetiva inspeção, incluindo, designadamente, os medicamentos homeopáticos, os medicamentos radiofarmacêuticos e os medicamentos tradicionais à base de plantas.
Segundo o documento, na fatura ou recibo emitido deverá constar tanto a informação do preço de venda ao público, como o preço de referência, se aplicável, a percentagem de comparticipação do Estado e o custo suportado pelo Estado e pelo utente.
O preço de venda ao público, tal como figura nas apresentações dos medicamentos, "não corresponde, em regra, ao custo do medicamento para o cidadão", refere o decreto-lei. O custo é influenciado "pela eventual comparticipação" e está dependente, em parte, "da condição económica do cidadão", designadamente no caso dos pensionistas, e da aplicação do sistema de preços de referência aos medicamentos para os quais haja genéricos.
O documento refere ainda que a "comparticipação não incide sobre o preço de venda ao público do medicamento, mas sobre um preço de referência que varia em função dos medicamentos disponíveis para cada substância ativa e do seu preço". É ainda referido que a menção ao preço na embalagem do medicamento "propicia informação pouco relevante ou mesmo difícil de interpretar.
Vai ser ótimo para sermos comidos de cebolada pelas farmácias. Agora vai ser fartar vilanagem.
David Guerreiro, leste a noticia e percebeste?
Diz o Decreto-Lei que na fatura ou recibo emitido deverá constar tanto a informação do preço de venda ao público, como o preço de referência, se aplicável, a percentagem de comparticipação do Estado e o custo suportado pelo Estado e pelo utente. E que o preço de venda ao público, tal como figura nas embalagens dos medicamentos, “não corresponde, em regra, ao custo do medicamento para o cidadão”.
Não é habitual pedir-se na farmácia as embalagens dos medicamentos para comparar os preços – mas, se se perguntar o pessoal da farmácia diz. As receitas também têm o preço máximo que o utente vai pagar. Não altera nada de significativo … e não desinforma.
Aves, o teu comentário é que não acrescenta nada.
Se um medicamento é comparticipado pelo SNS, podes saber o seu preço:
https://www.infarmed.pt/web/infarmed/servicos-on-line/pesquisa-do-medicamento
Até apps para android que te dá o preço e comparticipação do medicamento.
Se é um medicamento que não é comparticipado pelo SNS, preço livre e tens diferentes preços em cada farmácia. Existem também apps para comparar os preços. Também podes telefonar para a farmácia. Podes poupar muito dinheiro, facilmente encontras diferenças de preços na ordem dos 300%.
O Decreto-Lei também prevê que o Infarmed continue a disponibilizar informação sobre o preço do medicamento no seu site, e o uso de outras ferramentas digitais.
A questão era se as embalagens deixarem de ter o PVP é uma alteração significativa – não me parece, vem na fatura, com a % e o valor da comparticipação do Estado e o custo suportado pelo utente.
Os medicamentos de venda livre, sem comparticipação, não vejo razão para não vir o PVP.
Aves, continuo a dizer, os teus comentários não acrescentam nada.
Não acrescentam nada, ou nada que te agrade? Se for o caso, estás bem acompanhado 😉
Já agora, o Infarmed tem uma app:
eMed.pt [Poupe na Receita]
O que eu disse são factos.
Tu és um troll a comentar tudo e mais alguma coisa, mas não dizes nada de novo e que valha a pena ler. Infelizmente temos de ter paciência com coitados como tu.
Só o pessoal chegado ao Chega é que tem reclamado 😉
É só roubar! Não se consegue perceber como é que uma decisão destas é tomadas! Voltar atrás?
A cacarejar não se ganham votos 😉
VÊ-se que percebem muito disto! Caso não saibam os medicamentos sujeitos a receita médica, têm o seu preço regulado, ou seja ele é igual em Faro ou em Bragança.
Já os medicamentos de venda livre, como o Paracetamol por exemplo, poderá ter pequenas variações porque os preços já podem ser definidos pelas farmácias….
Mas vá @jota, é culpa do PS é?
Quando for o PSD nem piam.
Paracetamol 1000mg não é de venda livre…
É só chegares à farmácia e pedires.
Toma 2 de 500mg… problema resolvido
Realmente o Estado vai poupar milhões só em tinta de impressão…
O PVP normalmente vem impresso nas caixas de medicamentos (outras vezes é um selo). No caso da revisão de preços durante o ano podem ficar desatualizados.
(Para se escrever qualquer coisa, por mais simples que seja, é preciso pensar. Senão sai parvoíce)
E você pensa antes de as escrever também?
Sempre. E se escreves uma coisa e queres dizer outra não te safas.
Caso não saibas, são os armazenistas que têm esse custo, e quando o preço altera, têm que trocar as etiquetas de milhares de caixas… mas vá deve ser culpa do PS, porque se fosse o PSD ou o CHEGA estava tudo bem, era milagre do “doutor andré ventura”. ~
Mas que cisma com as cores políticas. Qual delas inclui no seu programa uma independência do negócio da indústria farmacêutica? Patentes, conflito de interesses, responsabilidade criminal por efeitos secundários conhecidos e não declarados, subvenções, bónus a profissionais de saúde privados e públicos. Muitos propõem aumento das verbas para a saúde, mais dinheiro para os mesmos. Reconhecimento de terapias ancestrais de efeitos comprovados e sua regulamentação.
Pois, nesse ponto não faço distinções “clubisticas”…
Com tanto problema urgente para resolver, andam a fazer estas porcarias…
Aconselho a fazerem isto tbm nos supermercados.
Não há preços para ninguém.
Mete tudo no saco e depois vê os preços na factura, ou seja, depois de já estar pago.
Tugas a serem tugas, what else?
Mas no supermercado não tens o preço em cada produto. Na farmacia se tiveres 200 caixas de um medicamento, as 200 caixas têm o preço. No supermercado cada unidade vendida tem preço fixado na embalagem?
Para alguns portugueses não faria muita diferença, a malta que frequenta o supermercado do El Corte Ingles por exemplo, não está muito preocupada com o preço das coisas.
Não podes fazer essas comparações, porque há diferentes leis para diferentes tipos de negócios e diferentes tipos de exposição.
Por exemplo, ha bazares chineses maiores que hipermercados e têm o preço etiquetado em cada produto.
Se os preços estão para ser alterados, fácil, não há preços marcados e fica o problema resolvido de vêz. Mais uma vez: pensa, quem vai beneficiar , e vais chegando aos que nos controlam.
simples, o preço ao não estar visível vai-se perdendo a noção e a população que usa medicamentos, sobretudo os velhotes, vão ficar ainda mais desprevenidos. A indústria farmacêutica que é um grande esquema de chulos, para não dizer ladrões, estão a esfregar as mãos de contentes!
Eles já não vêm de qualquer forma e só induz em erro!
Então explica-me… eu tomo um medicamento cujo pvp são 15€, depois na fatura pago 8.88€, indo ao cumulo da estupidez estou a ser enganado? Porque depois ainda abate a comparticipação do estado.
Bom e inteligente seria mesmo implementarem a unidose.
Ou seja a farmacia disponibiliza o exacto numero de unidades ou ml do tratamento receitado pelo medico. Imaginem a poupança….quem em embalagens quer em dmedicamentos desperdiçados. Mas o lobby das farmaceuticas é demasiado forte.
Isso sim seria uma inovação para os doentes…o resto é só ruido
Podes entregar as sobras nas farmácias.
5ml de um frasco de 10ml é que não. Creio que já nem o vinho se vende a vulso.
É exactamente esse o problema……”sobras” são desperdicio que foram pagos e que não serão utilizados. Seria muito preferivel ter logo a quantidade exacta do medicamento.
Mas estas medidas apenas servem os pacientes….na verdade até o estado ganhava…pois apenas teria de comparticipar a medida exacta que o paciente necessitava, e não quantidades que depois são devolvidas e destruidas.
Mas a “vaca” tem de dar a mamar a muita gente. E os lobbis que ninguem fala têm muito poder.
Ps: Ainda se encontra muitos sitios de vinho a copo.
A copo não é o mesmo que a vulso – “Ó fa’chavor, ponha-me aqui 2 dl nesta garrafa” 🙂
As farmácias hospitalares têm “unidoses” – vendem as unidades que se pretende. A outras não. Em medicamentos relativamente baratos e de uso continuado ou intervalado não faz muita diferença. O que faz grande diferença é pessoal de idade ir a uma consulta e prescreverem-lhes os medicamentos que já têm – e ir aviá-los sem gastar antes os anteriores. A substância ativa e a dosagem é a mesma, mas na farmácia vendem-lhe o medicamento com outro nome e pensam que é outro (ou tem o mesmo nome, mas o doutor mandou aviar a receita e tomar).
Se conheceres as medidas ds cops é exactamente isso…..Um copo 3 tem a medida exacta e um copo 5 tambem. Tal como quando pedes uma imperial ou uma caneca. Pedes em concordancia com a sede.
E não é vender as unidades que se pretende….é comprar as unidades receitadas pelo especialista em saude e escritas na receita.
Certo. Compra um copo de três e deita para a garrafa. Não te esqueças de levar o funil.
A receita diz o número de unidades, por exemplo, 28, 42, 56, 60. Corresponde ao número de dias de toma, se for uma por dia, metade se forem duas. O que sugeres é o médico receite para 10 dias, a farmácia só tem caixas de 28, em duas tablets de 14, corta uma para dar 10 unidades e guarda o resto. E fotocopia a bula que tem que acompanhar os medicamentos.
Isso pode-se fazer na compra de medicamentos nas farmácias hospitalares. Nas outras não é praticável.
O ambiente agradece, menos uma impressão.
Mas de resto é um não assunto que nao acresenta ou retira nada ao cidadão
Se o Chega chegar ao governo, medicamentos gratuitos, impostos zero, combustivel gratuito, eletricidade gratuita, tudo gratuito! Afinal são eles que o dizem.
Joao, se é tudo gratuito, acha mal?
Nem assim ficaria contente?
Vc é difícil de contentar.
Já que nem gratuito é suficiente, tome lá com a maior carga fiscal de sempre em Portugal a ver se abre os olhos.
Retorno dessa carga fiscal? Zero…. nada funciona.
Vota nos mesmos…