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Portugal: Vai ser possível esquecer o e-mail depois do trabalho?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. John says:

    Claro que deveria de esquecer o email depois do trabalho, ler email é um trabalho despensa muito tempo especialmente quando são centenas ou dezenas de emails por dia, ou por hora e até por minuto! Alem de ler e ter de responder a todos os clientes ou consumidores, ainda tens que procurar informação caso o cliente que enviou o email assim entenda ou qualquer outro tipo de link em caso de que seja um trabalho de comercio.

    Mas que sentido faz isso? Nem se deveria ponderar, isto deveria ser logo aprovado! Excepto se pagarem pelas horas extras ou pagarem pela leitura e resposta aos emails fora do horário de trabalho, ai tudo bem se o trabalhador concordar, não vejo qualquer problema nisso.

    Agora responder a emails depois da hora do trabalho e sem ser remunerado é que não! Mas isto sou eu, é claro que podem haver exceções para quem quiser, mas deveria ser logo aprovado esta lei de não ter de ler os emails.

    Lê quem quer, e se o entender ou se tiver um acordo com a empresa ou negocio onde trabalha e caso seja remunerado por essas horas fora do trabalho.

    Fora do trabalho, acabou-se o cumprimento do trabalho! É o que se entende.. Logo as funções ler emails, responder deveria acabar pois se já saímos do trabalho que sentido faz isso? Nenhum. Entendo que clientes necessitam de assistências 24h mas nem tudo pode ser como queiram, começem a pagar aos trabalhadores para fazerem isso fora do trabalho e verão que isto não só motiva ao trabalhador como ainda melhora o rendimento no trabalho.

    Agora não pagar por ler emails fora do trabalho é simplesmente rídiculo, pena é que isto ainda não foi aprovado, mais uma vez salvo exceção (acordos com o patrão ou a empresa)

  2. Ze says:

    Basicamente a afirmação do Ministério diz que vai ficar tudo como está. A meu ver é assim que tem de ficar, nós não nos podemos comparar economicamente a França, por isso é que temos menos dias de férias, menos feriados, horário de 36 horas semanais. Se nos queremos elevar aos mesmos estatutos de esse estado pseudo socialista temos que trabalhar no duro agora para alavancar as nossas empresas e a nossa economia, só depois podemos exigir ser tratados como iguais.

  3. Catarino says:

    Neste caso surge outro possível sugestão, no caso de férias ou fora do horário laboral atender/responder (a) telefonemas/sms que dizem respeito ao mesmo.

    • PPAP says:

      Começam a ser obrigados a pagar um valor mínimo aos trabalhadores que tem de ser contactaveis fora do horário laboral como compensação.

      • TOTILMAN says:

        Ocupando um cargo de chefia tem direito a isenção de horário e como tal recebe para isso.
        Tem a obrigação de estar sempre mas SEMPRE contactável seja por que via for.
        No caso o pequeno trabalhador da “ferrugem” esse mal completa o seu horário laboral não tem nem deve estar obrigado a tal.

  4. JPereira says:

    que tal desligá-lo?

  5. Ppalma says:

    só o faz quem gosta de ser escravo.

  6. Ricardo Santos says:

    Mas é preciso sair uma lei para isto? Que eu saiba existe uma coisa chamada: horário de trabalho!

  7. Quim 0.1 says:

    Já deixei de o fazer há muito tempo.

  8. censo says:

    Não tenho acesso ao mail fora do local de trabalho, portanto este problema não se coloca. Quanto ao telefone, se for cliente, fora de trabalho não atendo, se for um colaborador, atendo. É simples. É tudo uma questão de disciplinar. É como a pontualidade. Também devia ser instituída legalmente a pontualidade, ou a sua exigência com penalizações para quem não cumprir. Muita coisa mudaria.

    • Tom says:

      Na minha empresa existe registo biométrico de entradas/saídas.
      Para alem dos que já falsificaram o sistema com impressões em silicone, ha os que já assisti a entrar, validar e voltarem a sair. O mais comum é mesmo entrarem, validarem, irem tomar café, fumar cigarros, tomar pequeno almoço, conversar… A mesma coisa antes de chegar a hora de saída.
      O horário de trabalho é treta, o importante é o trabalho feito, os objectivos cumpridos. Se eu sou mais eficiente que o meu colega ou se simplesmente perdi menos tempo nos cafés, conversa e cigarros, e terminei o trabalho primeiro porque é que não posso sair mais cedo? Fico lá se calhar ainda a ajuda-lo, faço o meu e o dele.

  9. BC says:

    Já lá vai o tempo em que saía do trabalho e me metia a trabalhar em casa, ou ficava preocupado com algo do trabalho e perdia o meu descanso com isso. Aprendi a desligar-me disso tudo ao final do dia. Passei a andar bem mais descansado, despreocupado, e com menos stress em cima. Não o fiz por desprezo ao meu emprego, mas sim pela minha saúde mental.

    Seja certo ou errado, o meu pensamento hoje em dia, noutro emprego, passa a ser: se não me pagam a mais, não vou trabalhar tempo a mais. Já o faço durante 9h diárias non stop, por isso não podem pedir para fazer mais no tempo livre das pessoas.

  10. 111111a says:

    obviamente faz sentido, mas por outro lado pode ser um factor em casos de renovações de contracto por exemplo, uma empresa que vá renovar contractos a trabalhadores provavelmente vai dar preferência aos que têm disponibilidade de ler/responder aos mails pós horário de trabalho.

    existem muito mais situações em que isto não se aplica, na minha experiência, as leis são uma coisa e o mundo real é outra 😀

  11. Freitas says:

    E-mail nem vê-los, nas férias telemóveis com números provisório nunca mais me tentam estragar as férias, depois do trabalho só se for algo urgente senão alguém vai me ouvir aos berros

  12. André T says:

    Esta lei deve favorecer os funcionários públicos, de certeza. Deve ser para de alguma forma se poderem “esquivar” ao trabalho mais um bocadinho.

    • pintor says:

      Os funcionários públicos sabem usar emails ?

    • Tom says:

      Ser funcionario publico é tao bom, que não sei porque não querem ir todos para lá. Funcionário público já foi bom, mas quem não sabe do que fala, ficou preso ao passado, talvez com dor de cotovelo.

      • Gusmão says:

        … e quem é do público pode vir sempre para o sector privado…

        Eu bem vejo… horário corrido, é irem ao restaurante, é irem almoçar a casa, é irem às compras da semana ou mês, mas é horário corrido, na hora da saída é pontualidade mais do que Britânica. Baixas prolongadas com um sistema de saúde muito permissível, progressão de carreira só porque tem de ser (ou porque sé é de um clube político), taxa de esforço de trabalho muito mais reduzida, entre outras diferenças…

        Ser funcionário público só não é vantajoso para os altos quadros, porque até a um nível médio é melhor em auferimento e regalias, pelo que reitero quem não está contente pode e deve vir para o privado e talvez aí constate a diferença.

        • LR says:

          Esta resposta demonstra o “magnifico” conhecimento das pessoas sobre a função pública.
          Os funcionários publicos:
          1- pagam os mesmos impostos que os do privado: IRS, CGA (o equivalente à Segurança Social), e ainda pagam um extra para a ADSE (não, não é grátis);
          2- A progressão de carreiras está congelado há bastante tempo;
          3- A carreira técnica (os quadros médios) é paga a um nivel inferior ao privado;
          4- Os quadros de chefia sãoprecisamente os que gozam das tais vantagens que indicas: insenção de horário, esforço e produtividade reduzidos, regalias extras (despesas de representação, telemóvel pago, etc), e estes sim , só porque são de um clube politico amigo.

          Podia continuar, exemplos não faltam, mas acho que não vale a pena. A maior parte das pesoas não consegue entender que houce uma formatação intencional das mentalidades, com o único propósito de virar o privado contra o público. Como alguém dizia, acertadamente: “Dividir para Reinar”.

          E, para não perderem tempo, não, não sou, nem nunca fui funcionário público!

          • int3 says:

            Como pagas os impostos? O dinheiro nunca sai dos cofres do estado por isso é o mesmo que não pagar. No privado é outra história. É dinheiro que se ganhou que vai diretamente para o estado. Por não falar na segurança social que são uns 20 e tal % que a empresa paga por pessoa. Ao fim ao cabo fica quase o dobro do custo.

          • LR says:

            Mas estavam a falar dos impostos pagos pela entidade patronal, ou das “regalias” dos funcionários públicos em relação a impostos? São coisas diferentes. O que dizes, “dinheiro que se ganhou que vai diretamente para o estado” também se aplica no caso dos funcionários públicos: sobre o vencimento base, há uma fatia (igual ao privado) de impostos. Qual é a diferença? Reflete-se no vencimento liquido do trabalhador em ambos os casos.
            Efetivamente, o dinheiro nunca sai dos cofres do estado, mas também não entra na conta do trabalhador.

          • int3 says:

            @LR
            Quem paga é o Estado e se os impostos vao para o Estado basicamente é o mesmo que não existir … O dinheiro não sai do sítio.
            Se eu tiver um vencimento bruto 1000€ temos: 11% para sg social, 22,5% para a sg social pela empresa, IRS que deve rondar os 12% e a sobre taxa de IRS que deve ser 4%.
            Ao fim ao cabo são 50% desses 1000€. Mas para mim só vejo os 27% a sair do base no meu recibo. Os restantes é a empresa que paga.
            Contas que ninguém faz….

  13. Tom says:

    Isso quer dizer que atualmente os trabalhadores são obrigados a consultar e-mails fora do periodo de trabalho?!
    Então já agora porque não obrigar padeiros a fazer pão em casa para levar no dia seguinte, ou empregados fabris a fazerem umas peças em casa, ou qualquer trabalhador a exercer mais umas horas do seu trabalho ao chegar a casa? Qual é a diferença?

  14. LR says:

    Antes de mais, deve imperar o bom senso. Recebo muitas vezes chamadas e mails profissionais após as horas de expediente ou durante fins de semana e férias, mas apenas atendo/respondo às que são efetivamente importantes, seja de clientes, seja da empresa. E durante as férias, nada como programar o email com a função de resposta automática out of the office, e colocar no voice mail a mensagem de que estou indisponivel por motivo de férias, mas que poderão sempre contactar o escritório, etc, etc. Mas, se tiver de atender, claro que o faço.

  15. Big Boss says:

    O que o trabalhador precisa é de por em prática a compartimentalização.

  16. Big Boss says:

    O que o trabalhador precisa é compartimentalização.

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