Portugal: Número de incidentes com drones tem aumentado bastante
Os drones continuam a ser equipamentos que estão na moda e por consequência há muita gente a adquiri-los. No entanto, o número de incidentes em Portugal começa a ser preocupante, especialmente os que acontecem junto aos aeroportos.
De acordo com a Autoridade Nacional da Aviação Civil, o número de incidentes em 2018 quase ultrapassou os 3 anos anteriores.
O número de incidentes que envolvem drones junto aos aeroportos em Portugal tem vindo a aumentar de forma significativa. Segundo dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), só em 2018 registaram-se 53 incidentes. Ainda segundo a ANAC, entre 2015 e 2017 foram registados 59 incidentes, um número bastante próximo do registado só no ano passado.
A ANAC revela ainda que 53 destas ocorrências pelas tripulações ao avistarem estes aparelhos nas imediações e nos corredores aéreos de aproximação aos aeroportos nacionais ou na fase final de aterragem, a 400, 700, 900 e 1.200 metros de altitude, ou até superiores.
De relembrar que o regulamento da ANAC, em vigor desde 13 de janeiro de 2017, proíbe o voo de ‘drones’ (veículo aéreo não tripulado) a mais de 120 metros de altura e nas áreas de aproximação e de descolagem dos aeroportos.
Em 2018 "foram instaurados 10 processos de contraordenação relativos a operação com 'drones', arquivadas 10 denúncias e concluídos 10 processos de contraordenação relacionados com a operação".
Plataforma de registos indisponível
A contratualização de um seguro de responsabilidade civil é obrigatória para todos os ‘drones’ acima dos 900 gramas, segundo o decreto-lei que entrou em vigor em 28 de julho de 2018. Além disso, os drones com mais de 250 gramas têm de ser registados.
No entanto, ainda não existe nenhuma plataforma digital para o efeito e por isso até ao momento, não foi registado qualquer ‘drone’, segundo a ANAC.
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Esta questão de Drones nos aeroportos iriam ter solução imediata se o governo(s) autorizasse a colocação de dois atiradores especiais em 1 em cada ponta das pistas e os deitassem a baixo cada vez que surgissem nos ares. O estilo desta forma de segurança depressa desmotivava a ideia dos que se divertem com o possível acidente dum avião cheio de gente que pensa que as suas vidas estão seguras porque este está quase a aterrar. É só uma questão de ser pensada e regulada nos lugares certos e de direito. Os tempos assim o exigem.
E quando alguém levasse com o drone abatido na tola, vais lá tu pedir desculpa não é?
Por todo o mundo têm surgido muitas notícias de avistamento de drones perto de aeroportos. Tenham em conta que grande parte são mesmo notícias sensacionalistas e sem confirmação do que alegam. No entanto, existem sim casos verdadeiros de pessoas que continuam a operar drones sem qualquer bom senso nem conhecimento das leis e regras de utilização. Essas pessoas devem ser responsabilizadas pelos actos! Em relação ao registo creio que não terá utilidade nestes casos. O registo só vai ser feito por quem já cumpre as regras e não representa nenhum perigo.
Começo a pensar que isto será o inicio duma nova modalidade em detrimento de outras quase extintas para gládio de tantos caçadores de pombos, coelhos and so on… Tiros aos drones; ano inteiro e grátis; de certeza que depois se extinguirá de novo e começa os tiros aos aviões, enfim….
O que a ANAC não diz é dos 53 incidentes quantos é que foram investigados e desses quantos foram identificados como falsos, verdadeiros e inconclusivos. E não diz porque não investigam. Se investigassem ficaríamos a saber que, tal como no resto do mundo, a larga maioria dos reports dos pilotos são falsos.
Antes eram aliens, agora são drones o que serve para justificar qualquer coisa que acham que viram no céu.