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Por que razão os jovens nos EUA não querem o WhatsApp e usam o iMessage da Apple?

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Tiago Ferreira says:

    Não concordo muito com a UE pois quem usa iMessage e prefere usá-lo é porque tem iPhone, da mesma forma como quem tem WhatsApp também só pode mandar mensagens para quem tem o seu número associado ao WhatsApp, caso contrário não o consegue fazer, o mesmo acontece com iMessage, se o cliente não associar o seu número a uma conta ID Apple, usará o iMessage como mensagem de texto. Concordo que a Apple integre o RCS, mas todo o resto não concordo com a UE.

    • Carlos says:

      A não ser que sejas acionista da Apple, como consumidor não há qualquer razão válida para discordar da UE.

      Como consumidor, a UE, por ti, está a permitir que um gigante tecnológico que cria silos e barreiras de interoperabilidade em tudo o que toca, que tem 50% do mercado, que permita que TU, consumidor, possas trocar de marca e sistema sem sofrer repercussões de ficar isolado desse silo.

      Aliás, nenhum consumidor consciente dos seus direitos hoje em dia compra Apple. A apple contribui zero para open-source, contribui zero para a adopção de standards e é altamente fechada no que é interagir com o resto do mundo. Uma autêntica gaiola dourada capitalista que apenas beneficia os acionistas e prejudica todos nós, os consumidores.

      • Professor says:

        A mim não prejudica em nada, eu não compro quaisquer equipamentos Apple pelo simples facto de serem caros para o que fazem e oferecem, não sustento estas empresas que querem vender e ainda dizer o que o utilizador final pode ou não fazer com os equipamentos, incrédulo é como há pessoal que não vê isto e só Apple é que é bom.

        • MLopes says:

          difícil de compreender é tu não conseguires perceber que a maioria das pessoas não quer fazer absolutamente mais nada com os seus dispositivos apple para além daquilo que eles fazem. e querem que o façam bem e de forma uniformizada para que o que fazem se tornar uma memória muscular não tendo que andar sistematicamente a pensar “ai agora como é que faço isto?”
          mais difícil ainda de perceber é ainda haver pessoas que pensam que o mundo que está dentro das usas cabeças é o bom, o correto, etc e que os outros são “desinformados”, cegos”, etc.
          e se achas que não sustentas essas empresas e que és livre porque não usas apple mas usas outra coisa qualquer, és o pior dos escravos. és aquele que é escravo e se agarra à pequena folga da grilheta para justificar a si mesmo que é livre defendendo a sua própria escravatura por contraponto com a escravidão dos outros porque apenas têm a grilheta mais apertada um milímetro

      • Tretas says:

        @ Carlos. Os consumidores europeus foram questionados sobre quererem isso ou não? NÃO não foram, logo esse argumento cai por terra.
        “A apple contribui zero para open-source, contribui zero para a adopção de standards e é altamente fechada no que é interagir com o resto do mundo.” Isso é completamente FALSO. Informe-se antes de escrever tamanhas asneiras. Foi (se não é ainda) o maior contribuidor para o Open-Source, foi (e é em algumas coisas) pioneiro na implementação de standards e muita coisa se deve às suas criações que depois foram “transportadas” para o resto do “mundo”. Por fim , ninguém é forçado ou obrigado a comprar os seus produtos (ao contrário de outros, nomeadamente da Microsoft, por ex.).

    • Ifm says:

      Nós EUA usam o Snapchat….
      Esquece são um mundo a parte, muito evoluídos para umas coisas, mas muito atrasados para outros.

      Basta trabalhar com americanos e ir a fábrica de lá para perceber o Ridículo que é essas diferenças.

      O que se vê nos filmes de a preparar a sandes na lancheira para ir para o trabalho é a realidade mesmo.
      Eles almoçam sandes no escritório ou a porta da fábrica, é o normal.
      Aqui se não houver no mínimo um refeitório é o fim do mundo.

      Em NY, os engravatados é como no filmes também vão almoçar a Rolote, aqui é para o trolha ao fim do dia de trabalho ir beber umas e comer uma sandes de courato.

      Eles usam Snapchat que nos usávamos no ano 2000.

      • iDroid says:

        O Snapchat foi lançado em 2011…

      • Pedro says:

        ….e dps o Estado mais pobre deles consegue ser mais rico que a Alemanha.

      • Zé. Fonseca. A says:

        Passar mais que 10 min a comer durante o trabalho é considerado perda de tempo e má gestão de tempo, muitos comem sandes ou pizza à secretaria e muitos outros dentro dos carros.
        Mas se fores à China a realidade nas cidades não é muito diferente, são tudo questões culturais.
        Coisa boa, quando cá tens restaurantes à pinha durante a hora de almoço lá está tudo vazio ou com pessoal a ter meeting lunch

  2. Aves says:

    Nos EUA (tal como cá) convém distingir o envio de mensagens isoladas – onde o iMessage domina, das conversas (chat) – onde na maior parte das estatísticas dos EUA de apps de “chat” mais usadas o iMessage nem sequer aparece e o WhatsApp aparece frequentemente em primeiro.
    Usar o iMessage é o mesmo que como cá enviar um SMS (salvaguardo que se for de iMessage para outro iMessage é enviado por protocolo da internet e não pela rede telefónica) enquanto usar o WhatsApp é enviar mensagens para grupos, geralmente de mais de duas pessoas, umas do iOS outras do Android. Por isso, o uso das duas apps não é diretamente comparável.
    Fazendo outra comparação com a app Mensagens do Android – uma coisa é enviar mensagens isoladas como SMS (salvaguardando que, do mesmo modo, se for enviado para dois Androids com RCS ativado, é enviado por protocolo da internet e não pela rede telefónica). Outra coisa é uma conversa no WhatsApp. Mas – e aqui é que bate o ponto – a Google quer aumentar o número de utilizadores do RCS Chat (que a Google quer chamar apenas Chat) e este sim é comparável com o WhatsApp – mas só entre Androids e daí a insistência de que a Apple adote o RCS.
    Fala-se de RCS vs. SMS, mas o RCS Chat (controlado pela Google) é que compara com o WhatsApp (controlado pela Meta) – e é o que verdadeiramente está em causa.
    A Apple alegou que na UE o iMessage está de fora das guerras do DMA dos serviços de mensagens instantâneas – porque todos os utilizadores usam o WhatsApp e por isso está garantida a interoperabilidade iOS-Android. A UE, pelo menos por enquanto, aceitou e indicou como gatekeeper dos serviços de mensagens instantâneas o WhatsApp, que vai ter que apresentar uma proposta de compatibilização com outros serviços de mensagens intantâneas.
    Os três últimos parágrafos finais não me parece que correspondam à realidade:
    – Enviar um WhatsApp do Telegram e vice-versa?! Não, cada app usa o seu protocolo e assim se vai manter.
    – O iMessage vai integrar o RCS?! De certeza que o DMA não diz isso. Houve uma uma vaga promessa, nos EUA, de a Apple este ano ir começar a tratar do assunto.
    – A UE está a obrigar a Apple a ser igual ao Android?! Não me parece. De comum, a Apple é obrigada a permitir a instalação de apps fora da App Store (sideloading). Mas o sideloading proposto pela Apple, em cumprimento do DMA, nada tem a ver com o sideloading do Android.

  3. Zé. Fonseca. A says:

    As SMS tinham 160 caracteres e não 140, 140 era o número de bytes, para aqueles que já tinham smartphones na altura das SMS e as mesmas eram armazenadas em bytes na memória do telf.
    Mas lá está, devia ter sido alguém com mais de 40 a escrever o artigo, o Vitor está muito jovial 😀

    • Tiago says:

      E enquanto que em portugal usavam-se SMS desde a segunda metade dos anos 90, nos EUA usava-se muito mais o beeper, pois os telemoveis tinham muito pouca representatividade no mercado americano

      • Zé. Fonseca. A says:

        Tinhas muitos telemóveis a questões é que culturalmente eles estavam agarrados aos pagers, era comum teres os dois equipamentos. Cheguei a trabalhar em prevenções assim, tinha um pager que me alertava da emergência e tinha de ligar para um número para iniciar despiste ou deslocar-me à empresa

  4. Figueiredo says:

    O aplicativo «Whatsapp» foi adquirido pela empresa de espionagem e colecta de dados «Facebook», tendo sido criado pelo Instituto de Inteligência e Operações Especiais («Mossad»), talvez seja por isso que «…os jovens nos EUA não querem o WhatsApp e usam o iMessage da Apple…».

    O Estado Português deve criar um aplicativo Nacional para troca de mensagens e multimédia – como acontece na República Popular da China – garantindo assim a Soberania Digital e a segurança e privacidade do País e dos Portugueses.

    • Rodrigo says:

      “garantindo assim a Soberania Digital e a segurança e privacidade do País e dos Portugueses”

      Ainda acreditas no Pai Natal, nunca na vida iria usar isso se a minha preocupação fosse privacidade.
      Tens o Threema, Signal mais focados na privacidade e para anonimato tens o Sessions e o SimpleX.

      Mas até o Telegram no modo “chat secreto” é seguro pois é encriptação ponta a ponta, é a única forma que posso recomendar o Telegram.

      E podem sempre adicionar uma Layer de VPN se preferem ter um pouco de mais anonimato em cima do TOR.

  5. supersilva says:

    A UE, ao exemplo de outras mudanças, está aqui também a obrigar a Apple a ser “igual” às demais.

    Não é ser todos iguais. O ambiente ios continua sendo ios e android android e harmony etc. A questão é poder comunicar entre si e não ter barreiras entre aparelhos. É igual pegar um jogo e e poder ter ume embate com um jogando playstation e outro xbox. É possível ligar e enviar emails entre aparelhos, pq não pode enviar mensagens?

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