Poluição do ar pode aumentar o risco de demência…
A poluição do ar pode aumentar o risco de demência em 17%. A conclusão chega de uma meta-análise da Harvard TH Chan School of Public Health e os resultados são preocupantes.
A poluição do ar é provocada por uma mistura de substâncias químicas, lançadas no ar ou resultantes de reações químicas, que alteram o que seria a constituição natural da atmosfera.
Mais de 57 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com demência e estima-se que 40% dos casos sejam causados por fatores de risco potencialmente modificáveis, como a poluição do ar, segundo revela a meta-análise que é referenciada pelo canal CNN Portugal.
Por cada aumento de 2 μg/m3 na exposição média anual a PM2,5, o risco de desenvolver demência aumenta 17%. E mais: foram ainda encontradas provas que sugerem associações entre demência e óxido de nitrogénio, um “aumento de 5% no risco para cada aumento de 10 μg/m3 na exposição anual”, e dióxido de nitrogénio, com um “aumento de 2% no risco para cada aumento de 10 μg/m3 na exposição anual. O estudo foi publicado na revista cientifica The BMJ.
Um estudo Global Burden of Disease, que realizou estimativas para 204 países, indica que o número de adultos com demência pode triplicar até 2050.
Poluição do ar em Portugal, como estamos?
Em Portugal, a poluição do ar é responsável pela morte de cerca de seis mil pessoas todos os anos. O dióxido de azoto, em concentrações elevadas, tem efeitos que vão desde a irritação dos olhos e garganta até à afetação das vias respiratórias.
Em Portugal, há um serviço que monitoriza a qualidade do ar. Essa informação pode ser consultada pela Agência Portuguesa do Ambiente (QualAR - Qualidade do AR (apambiente.pt)) ou a App QualAr.
Acedendo ao portal QualAr, é possível saber de imediato a qualidade do ar numa determinada zona. O utilizador pode ver ainda um histórico diário, mensal e anual por zona. Pode escolher a estação e tipo de estação, assim como o tipo de área.
ja nem se pode dar peidos agora
Os dados da avaliação de perigosidade realizados anteriormente pela Universidade de Coimbra, fornecem informações importantes sobre a qualidade do ar em Aljustrel. Aqui estão algumas conclusões com base nos resultados apresentados:
PM10 (Partículas em Suspensão com Diâmetro Aerodinâmico Inferior a 10 µm): As concentrações médias de PM10 durante a amostragem em Aljustrel em 2021 estiveram próximas aos valores-limite estabelecidos pela legislação. Cerca de 50% das amostras excederam o valor-limite de 50 µg/m³ para um período de 24 horas, indicando um problema significativo de poluição do ar durante esse período.
PM2,5 (Partículas em Suspensão com Diâmetro Aerodinâmico Inferior a 2,5 µm): Os valores de PM2,5 se mantiveram abaixo do valor-limite de 20 µg/m³ estabelecido na legislação, indicando uma melhor qualidade do ar em relação a essa categoria de partículas.
Manganês (Mn): O estudo não encontrou um valor-limite específico na legislação portuguesa para o manganês em partículas atmosféricas. No entanto, os resultados mostram que os teores de manganês nas poeiras analisadas são consistentemente baixos, variando de 0,024 µg/m³, bem abaixo do valor-guia de 0,15 µg/m³ estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Chumbo (Pb): O valor-limite para o chumbo é de 0,5 µg/m³, e os resultados demonstram que as poeiras analisadas em Aljustrel estão bem abaixo desse limite, com uma média de 0,087 µg/m³. Não houve nenhuma excedência em relação ao chumbo.
Cádmio (Cd) e Níquel (Ni): Os valores-alvo para o cádmio e o níquel são de 5 ng/m³ e 20 ng/m³, respectivamente. Os resultados mostram que os teores de níquel nas poeiras analisadas são consistentemente inferiores ao valor-alvo, com uma média de 4,38 ng/m³. Da mesma forma, o cádmio também não excedeu o valor-alvo, com uma média de 0,54 ng/m³.
Arsênio (As): O valor-alvo para o arsênio é de 6 ng/m³, e os resultados revelam que todas as amostras de poeira analisadas excederam esse valor-alvo, com concentrações variando entre 10,16 e 82,44 ng/m³. Essa contaminação em arsênio é uma preocupação significativa e requer atenção.
Esses resultados destacam a complexidade da qualidade do ar em Aljustrel, com diferentes poluentes apresentando diferentes níveis de contaminação. Enquanto algumas partículas e elementos estão dentro dos limites estabelecidos, outras, como o arsênio, excedem os valores-alvo. Esses dados enfatizam a importância de adotar medidas rigorosas de controle de emissões e proteção ambiental para garantir a saúde pública e a qualidade do ar na região.
Os dados da avaliação de perigosidade realizados anteriormente pela Universidade de Coimbra, fornecem informações importantes sobre a qualidade do ar em Aljustrel (Distrito de Beja). Aqui estão algumas conclusões com base nos resultados apresentados:
PM10 (Partículas em Suspensão com Diâmetro Aerodinâmico Inferior a 10 µm): As concentrações médias de PM10 durante a amostragem em Aljustrel em 2021 estiveram próximas aos valores-limite estabelecidos pela legislação. Cerca de 50% das amostras excederam o valor-limite de 50 µg/m³ para um período de 24 horas, indicando um problema significativo de poluição do ar durante esse período.
PM2,5 (Partículas em Suspensão com Diâmetro Aerodinâmico Inferior a 2,5 µm): Os valores de PM2,5 se mantiveram abaixo do valor-limite de 20 µg/m³ estabelecido na legislação, indicando uma melhor qualidade do ar em relação a essa categoria de partículas.
Manganês (Mn): O estudo não encontrou um valor-limite específico na legislação portuguesa para o manganês em partículas atmosféricas. No entanto, os resultados mostram que os teores de manganês nas poeiras analisadas são consistentemente baixos, variando de 0,024 µg/m³, bem abaixo do valor-guia de 0,15 µg/m³ estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Chumbo (Pb): O valor-limite para o chumbo é de 0,5 µg/m³, e os resultados demonstram que as poeiras analisadas em Aljustrel estão bem abaixo desse limite, com uma média de 0,087 µg/m³. Não houve nenhuma excedência em relação ao chumbo.
Cádmio (Cd) e Níquel (Ni): Os valores-alvo para o cádmio e o níquel são de 5 ng/m³ e 20 ng/m³, respectivamente. Os resultados mostram que os teores de níquel nas poeiras analisadas são consistentemente inferiores ao valor-alvo, com uma média de 4,38 ng/m³. Da mesma forma, o cádmio também não excedeu o valor-alvo, com uma média de 0,54 ng/m³.
Arsênio (As): O valor-alvo para o arsênio é de 6 ng/m³, e os resultados revelam que todas as amostras de poeira analisadas excederam esse valor-alvo, com concentrações variando entre 10,16 e 82,44 ng/m³. Essa contaminação em arsênio é uma preocupação significativa e requer atenção.
Esses resultados destacam a complexidade da qualidade do ar em Aljustrel, com diferentes poluentes apresentando diferentes níveis de contaminação. Enquanto algumas partículas e elementos estão dentro dos limites estabelecidos, outras, como o arsênio, excedem os valores-alvo. Esses dados enfatizam a importância de adotar medidas rigorosas de controle de emissões e proteção ambiental para garantir a saúde pública e a qualidade do ar na região.
A meu ver, parece cada vez mais evidente que as instituições governamentais nada fazem a esse respeito.
Apesar de se tentar contactar a APA e a CCDR, além de outras entidades, infelizmente as mesmas nunca fizeram ou nunca quiseram saber de nada a esse respeito.
Foi necessário obter um estudo de “Avaliação da qualidade do ar, na vila de Aljustrel” em 2021 efetuado pela Universidade de Coimbra, para chegar à conclusão de que, o índice de perigosidade em Aljustrel, apresenta riscos GRAVES.
Mais uma vez, criam-se plataformas com falsas informações para “esconder” a verdade á população.
Se alguém precisar de aceder ao referido estudo e, para não dizerem que estamos a mentir, aqui fica o link:
https://wetransfer.com/downloads/1961c6b48f8325d0572eb290f87cc2f620231013142350/41eeceb55f04c6ad43606b8879567b0920231013142403/7172eb?trk=TRN_TDL_01&utm_campaign=TRN_TDL_01&utm_medium=email&utm_source=sendgrid
As organizações governamentais, deveriam de repensar duas vezes e deixar de ser coniventes com os falsos estudos apresentados.
Andamos nisto há mais de 10 anos desde que as minas abriram. Não é por nada que Aljustrel é um dos concelhos do país com mais taxas de cancro.
Agora, para piorar a situação, ao invés de se criarem barreiras verdes com árvores para mitigar o problema, literalmente arrancaram-se árvores para dar lugar a uma central de painéis fotovoltaicos.
Tudo obra da empresa GreenVolt.
Merecem uma salva de palmas.
A meu ver, parece cada vez mais evidente que as instituições governamentais nada fazem a esse respeito.
Apesar de se tentar contactar a APA e a CCDR, além de outras entidades, infelizmente as mesmas nunca fizeram ou nunca quiseram saber de nada a esse respeito.
Foi necessário obter um estudo de “Avaliação da qualidade do ar, na vila de Aljustrel” em 2021 efetuado pela Universidade de Coimbra, para chegar à conclusão de que, o índice de perigosidade em Aljustrel, apresenta riscos GRAVES.
Mais uma vez, criam-se plataformas com falsas informações para “esconder” a verdade á população.
Se alguém precisar de aceder ao referido estudo e, para não dizerem que estamos a mentir, aqui fica o link:
https://wetransfer.com/downloads/1961c6b48f8325d0572eb290f87cc2f620231013142350/41eeceb55f04c6ad43606b8879567b0920231013142403/7172eb?trk=TRN_TDL_01&utm_campaign=TRN_TDL_01&utm_medium=email&utm_source=sendgrid
As organizações governamentais, deveriam de repensar duas vezes e deixar de ser coniventes com os falsos estudos apresentados.
Andamos nisto há mais de 10 anos desde que as minas abriram. Não é por nada que Aljustrel é um dos concelhos do país com mais taxas de cancro.
Agora, para piorar a situação, ao invés de se criarem barreiras verdes com árvores para mitigar o problema, literalmente arrancaram-se árvores para dar lugar a uma central de painéis fotovoltaicos.
Tudo obra da empresa Gr**nVo*t.
Merecem uma salva de palmas.
Pedia que, pelo direito de liberdade de expressão, não apaguem este comentário, já que vivemos numa democracia (pelo menos penso assim)