Pela primeira vez vendem-se mais iPhones na China que nos EUA
A venda de iPhones na Ásia vai de vento em popa e, pela primeira vez, já se vendem mais iPhones na China do que no próprio país de origem do smartphone da Apple.
Numa recente pesquisa da empresa UBS, estima-se que a Apple tenha vendido 69,3 milhões de iPhones no último trimestre de 2014, estabelecendo um novo recorde de vendas para a empresa. A China é responsável por mais de um terço dessas vendas.
Pese o facto do grande grosso das vendas ter ocorrido no período de Natal nos Estados Unidos, época forte para a marca de Cupertino, a UBS afirma que também a China teve uma grande responsabilidade nesses números significativos. Só no maior país da Ásia partiram 35% das encomendas, valor que, pela primeira vez, superou as encomendas dos próprios americanos.
A Apple tinha já planeado uma aposta maior no mercado asiático. É de referir que no ano passado a China atingiu os 22% de vendas do iPhone, valor que não foi suficiente para ultrapassar o valor de vendas nos EUA. Já nos Estados Unidos, o valor do crescimento da venda do iPhone passou de 24% para para 29%.
No final do terceiro trimestre do ano passado, o iPhone detinha 18,1% de quota de mercado na China, um país de 520 milhões de utilizadores de smartphones. Nos EUA, quase metade de todos os smartphones vendidos - 47,3 por cento - foram iPhones, de acordo com a Kantar Worldpanel.
A entrega atrasada do iPhone 6 e 6 Plus na China não parece ter causado qualquer entrave nos números de venda dos dispositivos e não são contabilizadas neste relatório os milhões de equipamentos vendidos no mercado paralelo oriundos de Hong Kong e de outros países vizinhos.
Segundo o artigo publicado hoje no Financial Times e que pode ser lido na íntegra no site da CNBC, o aumento da presença da Apple no mercado chinês está relacionado com a queda das vendas de marcas como a Samsung. Mesmo o grande aumento de vendas de outros fabricantes de equipamentos de baixo custo do país, como a Xiaomi, os valores da Apple foram um recorde.
Este artigo tem mais de um ano
Eles pagam na mesma, e igual… tá tudo bem…
Sem dúvida. A Xiaomi já vende mais que a Samsung na China e a Apple tem a sua maior parte na China, neste ano. Isto revela que a Samsung está claramente em maus lençóis e a Xiaomi poderá facilmente chegar à Apple a curto-médio prazo. Esperemos cá para ver.
Já agora, a foto no artigo foi captada com dedos nos cantos e ao anoitecer? Na verdade, já era bem noite!
As vendas da Apple atingiram 180-200 milhões de iPhones em 2014
As vendas da Xiaomi em 2014 foram 61 milhões! Confirmado pela própria há poucas semanas
Ainda falta um bom pedaço para a Xiaomi chegar aos valores da Apple!
É comparar, para já, o incomparável 😉
Já agora, existe a possibilidade da Apple ter vendido mais que a Xiaomi na própria China nos últimos meses
http://www.canalys.com/newsroom/media-alert-apple-takes-top-spot-china-first-time-smart-phones
Acho importante é ver o motivo das vendas aumentarem e se o mesmo garante/permite crescimento no futuro.
Acho que o motivo é os chineses, com posses, quererem o melhor. Como há muitos, ainda há muito para vender.
Agora, passando à sustentabilidade, o que se sabe é:
– dos smartphones vendidos na China com preço acima de 500 dólares, 80% são iPhones.
– a Apple tem uma quota de mercado de 12% do mercado chinês mas fica com a maior parte dos lucros.
Se, por acaso a concorrência entre fabricantes Android começar a afectar a Apple, tem margem para baixar os preços e continuar a ganhar muito dinheiro.
Pode haver muitos mas a vender a este ritmo vão-se esgotar depressa e depois não sei para onde se pode expandir mais… África? Pois…
Não são os android que vão afectar a Apple, ela é que se vai afectar a si mesma por uma questão de saturação e baixar preços não é solução, antes pelo contrário, mas isso a Apple sabe-o bem.
Penso no entanto que enquanto as pessoas não se fartarem da marca não vai ter grandes problemas quanto aos lucros.
A saturação é inevitável (entenda-se por saturação a “desnecessidade” de se comprar novo equipamento – porque o que já se tem é suficientemente bom).
Começou com os PCs (compram-se menos, não é porque se usem menos, é porque é desnecessário comprar um novo com a frequência de há uns anos atrás), atingiu os tablets (o iPad, por ser bom demais 🙂 ) e já se nota nos smartphones (na China ainda não).
Em algum momento se vai inverter a tendência crescente nas vendas de smartphones (a cada ano que passa vendem-se mais que no ano anterior, passando a ser ao contrário). A forma como se resiste a isso depende de várias coisas – no caso da Samsung a coisa está bastante cinzenta, no da Apple vai-se ver com os resultados anunciados hoje (dia 27).
Quando acontecer a saturação nos smartphones, a Apples estará a vender relógios aos montes – ou não 🙂
Ainda muita gente que não viu a luz… Então o mercado asiático que é muito virado para o phablet, têm muito que vender e converter…
Têm muito potencial ainda para crescer com o iPad, Mac, Watch, música no iTunes, Apple TV, etc…
Parece que um dos mercados mais importantes já pertence à Apple no segmento mais caro.
Só mostra o quanto a Apple está bem e recomenda-se.
Já a concorrência, arrasta-se para conseguir manter as vendas.
Eles tem olhos em bico que nem sabem o que compram.
Dinheiro a mais, não compram o melhor, mas sim, o mais caro é a lógica.
E quem afirma que o mais barato é melhor?
Saiu OS X 10.10.2 com actualizações de segurança, melhorias no iCloud e “fixes” de bugs – o do Wi-Fi, trazido pelo Yosemite (OS X 10.10) atingiu muita gente. Foi dramático em muitos casos, a mim atingiu-me moderadamente. Espero que, finalmente, tenha sido resolvido.
Aquela coisa do cabo “Thunderstrike” para ligar à porta Thunderbolt ficou resolvido.
E saiu o iOS 8.1.3, para responder às queixas de ser necessário um espaço livre excessivo para instalar uma actualização do iOS e para “fixar” bugs do FaceTime, iMessages, Spotlight, e gestos multitasking no iPad.
Já podes ler tudo no Pplware:
http://bit.ly/1CvELJR