Modelo open-source ou proprietário?
Por Ricardo Andrade, Consultor da área de Development da Mind Source
Todos gostamos da opção ”gratuito” seja em que contexto for. Com a conjuntura económica atual o software open-source tem vindo a ganhar notoriedade dentro das organizações. Mas uma dúvida continua a persistir neste novo modelo: Será que open-source é sinónimo de mais benefícios para o cliente quando colocado lado a lado com o software proprietário?
Coloque na balança - Software open-source Vs. software proprietário
O modelo open-source foi definido pela Open-source Initiative e apresenta um modelo cujo código é disponibilizado de forma livre, sem custos inerentes. Na maioria das vezes, o desenvolvimento destas aplicações é realizado por uma comunidade de developers espalhada por todo o mundo, que defendem que o desenvolvimento de novas aplicações surja com um maior dinamismo neste tipo de software. Uma definição antagónica tem o software proprietário, cuja cópia, redistribuição ou modificação são restringidos por quem o criou e que para sua utilização é necessário autorização ou pagamento.
Vantagens e desvantagens do software open-source
Vantagens
O facto de este ser continuamente analisado por uma grande comunidade e qualquer pessoa poder corrigir bugs assim que estes são encontrados, não sendo necessário esperar por uma próxima release, faz do software open-source uma opção estável e segura. Por consequência, este modelo é independente da organização que o criou.
Assim, caso esta saia do mercado, o código continua a existir e a ser desenvolvido pelos seus developers. Outra das vantagens é que por norma este tipo de software utiliza padrões abertos (Open Standards) que eliminam o problema de existência de ficheiros com formatos incompatíveis. Por último, as empresas não têm que se preocupar com modelos de licenciamento complexos e muito dispendiosos.
Desvantagens
A principal desvantagem do software open-source deve-se ao facto de não ser tão intuitivo de utilizar, o que implica uma curva de aprendizagem bastante superior. Em casos em que o sistema a implementar faz parte do core business da empresa, este poderá revelar-se mais dispendioso, uma vez que seria necessário recorrer a entidades formadoras, de modo a minorar o tempo de familiarização dos seus utilizadores.
Exemplificando com os sistemas operativos baseados em Linux, existe muito hardware que não é compatível ou cujo fabricante simplesmente não disponibiliza drivers para sistemas open-source, implicando confiar em drivers de terceiros, o que muitas vezes não reflete todo o potencial do hardware. Se juntarmos a isto o facto de poderem existir vários desenvolvimentos paralelos de uma aplicação, pode criar alguma confusão sobre que funcionalidades estão presentes em cada versão.
Vantagens e desvantagens do software proprietário
O software proprietário oferece um sistema de suporte dedicado. Este tipo de software garante a segurança e a possibilidade de não conter bugs de programação, transmitindo segurança ao utilizador, uma vez que existe sempre um suporte técnico especializado, em caso de deteção de algum erro. É também muito mais fácil de instalar e de utilizar, visto que a produção deste tipo de software é cuidadosamente planeada e recorre a uma investigação extensa para garantir que os utilizadores têm a melhor experiência possível.
Contudo, não convém esquecer que é necessário perder algum tempo a fazer o download e instalar correções de segurança para eliminar bugs anunciados pelo produtor. Qualquer melhoramento ou alteração que se pretenda fazer à aplicação é praticamente impossível de ser feito pelo consumidor final porque quando se adquire este tipo de software apenas é fornecida a versão executável deste e não o código, visto que o código é o “segredo” de quem o produz e comercializa. Essas alterações usualmente requererem o pagamento de emolumentos e são dispendiosos. Para terminar, como se trata de um software licenciado não é permitida a sua partilha por outros utilizadores que não os autorizados.
Então por qual deles devo optar?
A decisão de adotar software open-source ou proprietário não deve recair apenas no custo inicial. Se este cenário fosse a norma, todas as organizações estariam a utilizar software open-source. Contudo, caso sejamos utilizadores habituais de software proprietário e pretendamos migrar para uma solução open-source é necessário efetuar uma profunda análise a todo o software para verificar a compatibilidade com esta nova solução. Independentemente de se tratar de uma migração de software ou de uma nova solução, a escolha entre a utilização do tipo de software requer uma análise detalhada dos requisitos e um conhecimento aprofundado dos objetivos de modo a escolher a solução que trará mais benefícios e menos custos a médio ou longo prazo.
Este artigo tem mais de um ano
Por razões óbvias, o projeto Antispam.P2T terá de ser baseado num modelo proprietário, caso contrário, qualquer spammer interessado em dar a volta ao sistema, iria poder criar um sistema projetado para lidar com alterações ao código e assim conseguir evitar as proteções.
Acho que devias ler isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Security_through_obscurity
principalmente o 1º parágrafo 🙂
Tens toda a razão, mas tu como és um tipo inteligente, sabes bem ao que me estou a referir.
Sei, e por isso mesmo é que te referi aquele artigo. Não tenho nada contra a esconder o que é nosso, só não concordo que se faça isso por questões de segurança.
lol…
tudo o que e open source e sinonimo de fiasco, basta ver o linux que ninguem usa nem usara por ser inutil a 99.9% da populacao, o android que apesar de ser um pouco mais usado n chega aos calcanhares do IOS ou windows phone em fluidez e produtividade…e interessante apenas aos “geeks” de informatica mas todos os outros nao tem o minimo interesse.
Não concordo que sejam o open source o fiasco, concordo sim que as pessoas no geral sejam um fiasco em tecnologia e, por isso, resistam às mudanças.
As pessoas gostam de coisas simples que funcionem, e se o mercado nao se focar nisso perdem clientes. Tao simples quanto isso, ja experimentei o linux e nem conseguia instalar um simples programa sem ser na caixa de comandos. O Exemplo mais actual do windows 8 em que apesar de ser bonito é muito menos funcional que o windows 7 para trabalho. Em relacao ao android tinha o problema do trim que bloqueava o tlm, depois o focus da camera(nexus 5), o gps que nos androids em geral sempre teve problemas, o lag apos varias horas/dias de uso (que nao existe na concorrencia). Open source e tudo bonito mas so da problemas, e perde se muito tempo a resolver os problemas, se ja simples e melhor para que complicar?
Eu mandava esse tlm para a garantia. garantidamente tem problemas a mais. O meu que é igual ao teu não me dá um problema.
O open source e tao bom que basta ver o fiasco que foi em Munique quando ha uns anos mudaram tudo para linux e agr voltaram ao Windows.
olha eu aqui a responder de um portatil pavilion g6 com Linux Mint 17 , como nao sou ninguem ; sou mais um ninguem a usar o linux….
Olha aproveita e vai-te lavar por baixo … ja que por cima , nem andando por aqui te resolveu o teu problema…
Acho que é melhor actualizares as noticias que não leste
volta a informar-te sff, NÃO VOLTARAM, não ´
e por dizeres isso 1000x q eles vão voltar.
Estou plenamente de acordo. Mas a grande concorrente do Open Source é a Microsoft que manipula todo o mercado, desde o Estado até ao consumidor final. Por exemplo, quando compras um portátil numa grande superfície nem sequer te dão opção de escolha, ou compras o Pc com o Windows X ou não compras. O PC ficaria bem mais barato se viesse com a opção de uma versão em Linux
Já ouviste falar de barebones? E há lojas que dão opção de com sistema/linux/sem sistema.
a microsoft usa linux nos seus servidores lol.
Admitam ou não, a única razão pela qual a maioria do pessoal em geral caga po linux é porque são gamers.
tens razão, open source é um fiasco. O IOS é que é bom ou mesmo o windows phone.
Sobre os 99.9% da população não usa linux.
nas minhas estatísticas posso afirmar que 100% das pessoas que não sabem o que é um computador nem sabem o que é open source.
E que 0% das pessoas que usam open source não querem deixar de o usar.
e que 68.87% das empresas queres usar os sistemas open source e fazer deles sistemas proprietário para poder lucrar com ele..
mas isto sou apenas eu. Vivo num mundo pequeno
Dizeres que quem nao usa linux nao percebe de computador…enfim. No entanto o que interessa nas empresas e as pessoas usarem o software deles e quantas usam linux? pois… Multibanco? Windows, pois.. o linux e tao bom que ha 10anos e com varias distribuicoes nao consegue mais do que 0.5% de quota de mercado..
sim foi o que eu disse:
“Sobre os 99.9% da população não usa linux.
nas minhas estatísticas posso afirmar que 100% das pessoas que não sabem o que é um computador nem sabem o que é open source.”
ao que tu respondes:
“Dizeres que quem nao usa linux nao percebe de computador…enfim.”
Acho que o teu mundo é menor que o meu.
Parabéns por conseguires leres nas minhas entrelinhas.
Se tu defines algo mau só porque apanhaste com uns bugs na cara então és arrogante porque tudo tem bugs e sempre vai ter.
Se formos por ai mais vale dizer que nada é bom.
@paulinh0
Como estás enganado. A maioria das pessoas que diz isso refere-se aos PCs de secretária e desktop, e embora nesses casos a percentagem seja abaixo dos 2% (portanto estiveste perto…), já no caso dos webservers é de mais de 50%, o que é muito significativo.
Por outro lado se não houvesse Linux, a Internet estaria na idade da pedra, foi o Linux que permitiu, e permite ainda hoje, a sua massificação pois os custos de criar um webserver para servir páginas e alojamentos é baixíssimo.
Já nos smartphones e nos tablets, o Linux domina, pois o Android não é mais que uma distribuição de Linux.
Sem falar que o iOS e o MacOS é uma espécie de Unix, o sistema operativo onde o Linux foi buscar muito do que é.
Com tudo isto a percentagem de Linux (e já agora de Unix) cresce considerávelmente.
Esclarecido? Ou achas que a Internet é 99,9% inútil?
Fica bem.
Nos webservers os números são bem acima do que dizes.
Eu diria que deve andar entre os 80% e 90%…
Uma especie de linux não, é mesmo linux!
http://en.wikipedia.org/wiki/Darwin_(operating_system)
… mais routers, box da TV, media centers e provavelmente mais algumas caixas que estarão espalhadas lá por casa …
Concordo.
Talvez seja melhor dizer Unix do que Linux, para englobar mais sistemas e equipamentos.
Gostava de saber onde foi buscar tal estatística, se não sabe do que fala mais vale ficar quieto, é que mandar postas de pescada todos nós sabemos que é fácil.
no meu caso foi simples elaborei um questionário com cerca de 60 perguntas divididas em 7 categorias, depois utilizei métodos estatísticos recorrendo a intervalos de confiança fidedignos.
O inquérito foi feito a uma pessoa EU. e dai tirei os resultados.
Vendo a elaboração de muitos comentários ( como os meus ) verifico que todo a gente tem uma opinião, mesmo por mais estranha que seja.
Por exemplo porque é que quando se fala de open source existe logo a ideia preconcebida de linux. Não haverá para Windows, OSX. entre outros ??
Com tanta diversidade escolhe o utilizador.
o segmento não será limitado a “open source” é bom/mau e o sistema proprietário é que ‘e mau/bom
Usas linux todos os dias da tua vida que te ligas à internet… Desculpa lá dar-te essa noticia…
Tu não passas de um ignorante nada mais.
Infelizmente só não uso linux diariamente porque ainda ha muita empresa que não disponibiliza driver para linux e isso vai ter que mudar porque cada pessoa tem o direito de usar aquilo que quer e tu se não conseguiste instalar nada em linux sem ser pela consola é porque és um autentico ignorante. Open Source esta a crescer muito lentamente infelizmente pelo que já referi, não ha investimento nao pode sequer ficar conhecido.
“tudo o que e open source e sinonimo de fiasco, basta ver o linux que ninguem usa”…
Está enganado, companheiro! Dê um saltinho a top500.org (refiro-me à lista de Junho/2014), veja as estatísticas, e volte cá para nos dizer quantos ‘Windows’ e quantos ‘Linux’ equipam as 500 máquinas de top…
“O facto de este ser continuamente analisado por uma grande comunidade e qualquer pessoa poder corrigir bugs assim que estes são encontrados, não sendo necessário esperar por uma próxima release, faz do software open-source uma opção estável e segura.”
Contesto, por não colocar reservas do tipo – nuns projectos open-source há uma “grande” comunidade, noutros projectos, importantes, a “comunidade” não existe. Só por um projecto ser open-source isso não garante que os erros de código são rapidamente detectados (até é mais provável que isso aconteça no software proprietário, mas depende da empresa e da prioridade que atribui ao software em causa).
O post não tem em conta a “Lei de Linus”, que se pode copiar da Wikipédia (pode não estar rigososo mas a idéia está):
“Desde que se disponha de olhos suficientes, todos os erros são óbvios” (Given enough eyeballs, all bugs are shallow) ”
A frase possui relação com o modo de funcionamento da base do código aberto (open source) e da internet, em que com um grande número de colaboradores (“olhos”), qualquer problema em um sistema pode ser detectado e corrigido. Na proporção em que os colaboradores aumentam, a facilidade com que as correções são feitas também aumenta, ou seja, o número de colaboradores é diretamente proporcional à facilidade de detecção e correção do erro.”
“Desde que se disponha de olhos suficientes, todos os erros são óbvios”
Isso seria verdade, como bem dizes, se houvesse olhos suficientes, e são raros os projetos open source que os têm. Analisar código não é propriamente divertido, e fazê-lo de graça ainda menos…
E além disso essa afirmação ignora a lei dos retornos marginais decrescentes (comummente chamada apenas lei dos retornos decrescentes) que diz os acréscimos de produtividade vão diminuindo conforme se adicionam unidades dum determinado fator produtivo — no caso seriam os “olhos”. Na prática o que isso quer dizer é que a partir dum certo ponto não há benefício nenhum em acrescentar mais “olhos”.
E ainda, isso ignora que para se analisar código e descobrir potenciais vulnerabilidades é preciso conhecimentos e experiência bem acima da média.
Parabéns pelo artigo. Pareceu-me equilibrado e pouco tendensioso. Apenas tenho dois comentários a fazer:
– não podemos generalizar e dizer que um software opensource será sempre pouco amigável para o utilizador. Apesar de isto poder ser verdade para projectos pequenos, para projectos maiores e geralmente com uma grande base instalada são geralmente bastante amigáveis. Assim de repente lembro-me de dois exemplos: WordPress e Firefox (sim tem empresas/fundações a suportar parte do desenvolvimento, mas o modelo é opensource).
– o facto de ser um software proprietário não quer dizer que tenha necessariamente mais qualidade. Depende muito da dimensão do projecto e da filosofia da empresa que o desenvolve. Já tive acesso a código fonte proprietário de grandes empresas e a engenharia que suporta o código era simplesmente um mau exemplo do que se deve fazer (apesar de aparentemente funcionar). E é preciso não esquecer que os bugs dão muito dinheiro em suporte para algumas empresas com modelos de suporte pagos.
Em todos os comentários o unico que eu teria feito, sem tirar nem pôr.
Mas isto será sempre uma discussão ad-eternum e cada um dos lados terá a sua razão – e tudo se resume a necessidade de cada um.
Parabens pelo artigo (pplware) e pelo comentário! 🙂
Abraço.
Bom post.
Pessoalmente acho que o tamanho da empresa influência como última decisão, se calhar gastariam mais em suporte com Open source do que com software proprietário.
Pessoalmente gostariam de ter ambos, acho que ambos têm excelentes condições opostas.
Open source não é sinónimo de gratuito.
Existem n programas open source pagos.
E montanhas de programas de código fechado gratuitos…
acredito que a grande diferença entre os dois seja a falta de padrao nas configurações do Linux,ubuntu, fedida, slackware, isso dificulta a manutenção deixando o custo do profissional mais caro, as aplicações desenvolvidas são difíceis para as duas plataformas e depende muito das abilidades do programador
Parabéns Pedro pela excelente matéria.
Não estou de acordo contigo quando dizes que o open source é pouco intuitivo e a aprendizagem mais complicada, acho que não podes generalizar dessa forma, obviamente há alguns softwares open source menos intuitivos e mais complicados que outros.
Pessoalmente uso mais software de proprietário porque para a minha área profissional (Sistemas de Informação Geográfica) são mais fidedignos(algoritmo de cálculo), mais completos e quando é detectado um bug é corrigido rapidamente. Por norma este tipo de software é normalizado para todos os SO não existindo qualquer problema de drivers (hardware+software). Também tem como factor importante nunca existir incompatibilidade dos ficheiros exportados, podendo ser abertos em qualquer outro software sem perder as propriedades dos objectos. Por tudo isso no meu local de trabalho quando me questionam sobre este assunto digo sempre que prefiro software de proprietário.
Obviamente que também uso software open source mas não tanto direccionado para a actividade profissional.
Boas,
Os parabéns têm de dar ao Ricardo Andrade, Consultor da área de Development da Mind Source. Eu apenas o publiquei 🙂
Pouco intuitivo como desvantagem? Que argumento tão mau. Experimentem usar SAP que é proprietário… da minha experiência profissional na área só posso dizer bem do open source. A maior parte do software proprietário torna o cliente refém do seu produto. Dou exemplo um produto chamado netcharts, começou por ser um produto barato mas evoluiu e obrigam a quem so usa um componente para algo insignificante a pagar 3400 dólares mais uma anuidade se quisermos manter o suporte para por exemplo uma mudança de servidor. As anuidades de produtos tipo matlab oh labview em que se pagam balúrdios e na realidade o clientr não é nunca dono do produto pois se deixarem de pagar as anuidades nunca mais terão licenças a funcionar. Na minha opinião pessoal é um roubo, mas na realidade quem paga é a empresa que eu represento.
Em regra, o “software“ proprietário tende a ir mais além do equivalente “open source”, todavia tende também a abusar da sua posição dominante usando o sistema de patentes e travando em seu proveito o desenvolvimento de projetos concorrentes e consequentetemente o progresso da informática.
Porém, tempo haverá em que, esgotadas que sejam as funcionalidades fundamentais, as novas “releases” de ”software” proprietário apenas poderão inovar em alguns adereços “eye candy” e pormenores de somenos. Será o tempo em que o “open source” poderá recuperar a distância que o separa e até inovar em muitos aspectos como aliás tem feito e acima de tudo, atingir uma estabilidade a toda a prova como certas distros, p.e. o Debian, fazem ponto de honra.
Na verdade, no dia em que uma suite de produtividade “open source” clonar com eficácia o Office da MS será dado um grande passo para a aceitação do “open source” pelo grande público ( o LibreOffice /OpenOffice , aperar de desenvolto e até superior em alguns aspectos, tem ainda um “layout” arcaico, incompleto e “buggy” e é ainda incapaz de se compatibilizar totalmente com os formatos de documentos mais populares. p. e. os do Excel ).
Se a MS vai introduzir no Windows 9 os ambientes virtuais que desde há muito existem no Linux e se a nível de rede muito incorporou no Windows 7 do que se fazia naquele sistema , que mal haveria numa clonagem das aplicações que o “mainstream” já está habituado.
Igualmente, a venda de computadores com sistemas operativo s embutidos gratuitos , nomeadamente em resultado da recente parceria formada entre China e a Canonical, a superveniência dos “web systems” e demais sistemas gratuitos , poderá ditar a subida do “share” do “open source”.
Será o tempo em que informática cruzará a linha da sua pré-história quando a compra de um pc era obrigatoriamente acompanhada pela pintura rupestre da compra de uma licença de um sistema operativo fechado de um qualquer gigante da informática que apostava também na respetiva assistência e partilhava informação privada do utilizador com agências de espionagem e corporações comerciais.
Em suma, será a liberdade de usar, alterar e distribuir em todo o seu esplendor sem perder de vista a qualidade, estabilidade e privacidade das aplicações.
>O software proprietário oferece um sistema de suporte dedicado
O que é RHEL?!
Quase todos os grupos de projectos grandes que criam free software monetizam os mesmos com suporte pago.
Em portugal ha uma distribuicao linux chamada caixa magica, quantos de vcs usam isso? Os que levaram com isso na faculdade desinstalaram mal fizeram as cadeiras que precisavam…ninguem usa linux por nao ser fiavel..windows funciona e compativel com tudo. OSX e excelente e bem mais eficiente que todos os outros, jogos no linux? 0 office no linux? nao ha… para que serve o linux mesmo? LIxo nao obrigado.
Esse “lixo” que usas todos os dias (que te ligas à internet) é o sistema operativo do PRESENTE. Sem linux tinhas uma internet da idade média…
Por acaso não gosto do Caixa Mágica… mas isso sou eu, e por isso é que há 1001 (para mais na teoria) distribuições linux. Escolhes o k gostas.
Não é fiável? Apenas está presente nos sistemas mais criticos do universo como bolsas e sondas espaciais… mas não é fiável (lol)
Windows compatível com tudo…. bem. Na área onde trabalho posso-te dizer que é muito, mas mesmo muito, frequente o windows não ser compatível com ele próprio. Quantas vezes por ano formatas o PC?
Office no Linux, existem uns quantos, é só procurares. E não sinto nenhuma falta do M$ Office digo-te já.
Jogos… Oh pá, só no Steam estão 1932 (http://store.steampowered.com/search/?term=&sort_by=_ASC&os=linux&page=1) mas há bastantes mais que não estão lá como é obvio.
Linux, serve para tudo o que tu fazes e ainda lhe sobra tempo e recursos para bocejar.
Eu uso!
Tenho um servidor a rodar a versão 10 há uma carrada de anos.
Problemas: 0
Eu li os teus comentários num post atrás e não me vou alongar mais.
Não dá pra discutir com alguém que diz que uma actualização de software ia resolver o bendgate do iphone 6 plus…
Já agora… o 8.0.2 resolveu o problema?
Alguns projectos de Open Source, que são controlados por empresas, são para essas empresas obterem ajuda no desenvolvimento das sua versões comerciais, diminuindo por essa forma esses custos de desenvolvimento. Neste caso as versões pagas são proprietárias, mas tendo por base o Open Source.
No entanto vou dar-vos uma outra visão do Open Source, na área onde trabalho, nos ERPs:
– Nos EUA até aos anos de 2003/2004 a grande maioria dos ERPs americanos era baseado em ferramentas de desenvolvimento da Microsoft. Porém, como a MS não permitiu a uma dessas ferramentas a evolução para os 64 bits (o FoxPro), muitas dessas empresas ficaram assustadas com uma evidência – Elas tinham trabalhado anos a desenvolverem os seus ERPs com tecnologia proprietária, e se as empresas donas dessa tecnologia as deixarem de desnvolver o que será dos seus ERPs?
Esta decisão da MS, de deixar cair o FoxPro fez com que acontecessem duas coisas:
1. O SAP, um ERP Alemão, que sempre teve dificuldade de penetrar nos EUA, tornou-se um dos ERPs mais vendidos também em terras do Tio Sam;
2. As empresas que não foram atrás do SAP, viraram-se para o Open Source, pois fazia mais sentido contratarem programadores para ERPs como o OpenERP, o OpenBravo ou o Compiere, ou Outros, criando “branches” desses ERPs Open Source e assim serem essas empresas a controlarem os seus ERPs sem que haja interferência dos proprietários da tecnologia dos mesmos.
Como podem ver, embora um ERP proprietário seja um ferramenta óptima, testada, que vai de encontro ao mercado onde foi desenvolvida, com uma assistência técnica bem preparada e um elevado grau de fiabilidade (e eu implemento ERPs proprietários, portanto sei do que falo), também sei ver quando há boas razões para o uso de ERPs Open Source.
Cumprimentos
“O facto de este ser continuamente analisado por uma grande comunidade e qualquer pessoa poder corrigir bugs assim que estes são encontrados, não sendo necessário esperar por uma próxima release, faz do software open-source uma opção estável e segura.”
Seria de pensar que depois do Heartbleed e do Shellshock se parasse de dizer isso.
Sim, qualquer pessoa pode ver e analisar o código fonte, no caso dos incidentes acima, do OpenSSL e do Bash, mas o facto é que *ninguém* o fez.
E se ninguém analisa o código de coisas críticas como o OpenSSL e o Bash, qual é a probabilidade de coisas menos críticas, mas que também podem ter vulnerabilidades, serem?
Como achas que elas foram descobertas? Felizmente, quando foi publicada as noticias dessas vulnerabilidades, já a falha em si tinha sido corrigida coisa que não acontece em softwares proprietários.
A razão para nao ter sido logo corrigida e ter-se esperado por um dia especifico para publicar o problema e o patch tem a ver com a organização que já por detrás dos problemas de segurança em software open source.
Está vossa excelência a sugerir que as falhas só foram descobertas porque o código é público?
É que sendo assim, as aplicações de código fechado são super seguras, porque ninguém pode analisar o código.
Não é verdade?
E, já agora, qual o motivo que vossa excelência dá para o facto das falhas do Bash só terem sido encontradas ao fim de 25 anos?
“A principal desvantagem do software open-source deve-se ao facto de não ser tão intuitivo de utilizar, o que implica uma curva de aprendizagem bastante superior. ”
Olhei o texto na horizontal e vi esta assim como outras polémicas. Também reparei para estrangeirismos e então decidi não continuar a ler porque não ia aprender nada.
Enfim, o Pedro Pinto não é perfeito, ninguém o é…
Quem quiser entender porque as pessoas perferem open source recomendo que vejam este documentário – https://www.youtube.com/watch?v=MKDn9quw5sc
Nele vão aprender que open source não tem nada haver com o software ser gratuito. Vão entender que optar por um software open source ou outro é tomar uma decisão politica e de cidadania. Um assunto bem mais complexo e muito diferente do que aquele que é apresentado aqui.
Já li artigos muitos bons do Pedro Pinto. Este não é só um mau artigo. É em primeiro lugar uma seminação de uma droga sem qualquer valor.
Boas Ro301
Este assunto é, como sempre, polémico. Este é um artigo de opinião dRicardo Andrade, Consultor da área de Development da Mind Source. Eu apenas o publiquei 🙂
Mas o artigo é sensato e que aborda muito bem os dois lados da balança. Penso que os assuntos em debate nunca vão reunir consenso.
Pedro Pinto
Olá Pedro.
Fico satisfeito que não tejas sido tu a escrever o artigo. Repara, o problema do artigo não é ele estar mal escrito e com erros. Para isso estou cá eu que dou muitos erros. O problema é o foco. Não tem nada haver com polémica. É simplesmente um foco que não reflete o trabalho das pessoas que se juntam em torno do open source e os desenvolvedores os programas pagos.
Além disso várias afirmações que li na horizontal nem sequer são sensatas. Dizer que um software open source é obrigatoriamente um programa menos intuitivo é ridiculo. Também o é ao dizer que os softwares open source são obrigatóriamente gratuitos. Ainda estou no nivel A2 na aprendizagem do inglês mas penso que open source significa código aberto. Nada tem haver com ser gratuito ou pago. Aliás a empresa que trabalha no linux ubuntu insentiva o pagamento de uma doação a privados e dá suporte pago ás empresas.
Sei que open source de uma forma mais restrita pode ter também o significado de gratuito. No entanto as opiniões divergem. Como já disse de um lado ofereçem o programa e doam o seu trabalho ao mundo. Por outro lado cobram pelo suporte e fazem campanhas para doações. Além que estas pessoas ganham também em palestras e seminários etc. Todos os querem ouvir.
É um pouco como muitos artistas que ganham o grosso do seu trabalho em concertos ao contrário de antes que ganhavam com os discos. Porém a grande vantagem é a doação do seu trabalham para um mundo mais livre deixando a informação disponível. Os ganhos, bem esses são atingidos de outra forma não projudicando o compromisso do open source.
Gostava que tu ou alguém mais ligado e mais informado ao que é realmente o open source escrevesse um artigo em português para as pessoas em primeiro lugar pensassem no impacto que têm ao preferir um ou outro software e deixassem de tratar tão mal quem quer fazer a diferença. O documentário que deixei em comentário anterior é um bom ponto de partida.
Cumprimentos
O OpenSource é uma filosofia acima de tudo.
O Open Source não é de ninguém: É da Humanidade.
É isso o OpenSource.
Infelizmente esta noção está um pouco deturpada devido ao facto de ser “á pala”…
FUD, FUD, FUD e mais FUD
isto!
Este artigo foi escrito por um utilizador de Windows so pode xD
Na minha opinião a maior vantagem do Open Source é a garantia que os programas que utilizas nunca vão desaparecer.
Imaginemos o seguinte caso: A empresa responsável pelo OpenOffice ameaçou que não ia continuar a desenvolver-lo. A comunidade de programadores e adeptos, com receio fez um forq (uma cópia) do código-fonte e continuou o desenvolvimento com outro nome: LibreOffice.
O OpenOffice não desapareceu, mas o seu desenvolvimento abrandou muito. Neste momento o LibreOffice já é a escolha em várias distribuições de linux e quem utilizava OpenOffice pode fazer a migração sem qualquer problema.
Imaginemos agora o mesmo para o Office… Ia ser o caos, certo?
E agora imaginem que em vez do Office era outro software qualquer que tem formatos proprietários incompatíveis com software livre…
Sei que o exemplo do Office da Microsoft é um bocado estúpido, mas não é impossível.
o open source não se resume ao linux ou a um suite “like” ms office … é um pouco “vistas curtas” .. ou falta de conhecimento de que realmente se trata o open source ou do que exite …
Pegar em 2 ou 3 exemplos de software e generalizar para todo o resto é errado e induz em erro o leitor menos conhecedor. Seria de esperar uma abordagem mais séria aos temas a publicar.
Uma coisa é publicar um artigo que expõe a visão do autor, outra é expor essa mesma visão como se de factos se tratasse.
De facto quando as pessoas “não querem ver”, não enxergam mesmo nada e vivem num mundo surreal, ou seja aquele que alguém desenhou para viverem. E quando os argumentos valem mais que os factos está criada a formula para mais mentira e dolo à sociedades, sempre pelas mãos de quem detêm o monopólio, primeiro económico, e depois a capacidade de manipular cidadãos sem pensamento critico. Falo de cidadãos, porque profissionais esses nem sequer os encontro por entre tanto comentário desleixado, desinformado e mais ainda manipulado. De facto somos o que somos, e não queremos pensar pela nossa cabeça… nem mortos !
Nem um nem outro, mas sim FOSS (Free and Open-Source Software).
Esse tipo de artigo é muito sem noção. Que tipo de empresa implementa um sistema sem ter ideia dos custos que isso pode trazer? Nunca ouviu falar em orçamento?
Um sistema open-source pode sim ser a melhor opção para empresas, mas não necessariamente todas elas. Depende do uso que cada uma dará ao sistema. Garanto que pra uma lan-house ou centrais de atendimento esse é o melhor sistema, devido a menorização da quantidade de formatações e resoluções de problemas que o sistema da Microsoft tem que sistema open-source como Linux não tem. Intuitividade é relativa, não uma regra.
Deus os abençoe!
Qualquer pessoa de bom senso saberá quanto custa apetrechar uma empresa com uma solução Microchotas! Cada estação de trabalho é uma fortuna em licenciamento, anti virus, anti malaware, office, zvindows e tal. Para o servidor Windows é licenças (acima das 5 grátis) p/ workstations, antivirus, erp, soluções backup caríssimas etc! Quanto custa a um desgraçado anualmente o suporte p/ manter uma estrutura que nem precisa de pessoas para ficar infectada, lenta e cara em suporte técnico? Só comentadores de bancada a falar do que não sabem, se eu subsituisse um servidor Hyper X por qualquer Proxmox as empresas já ficavam a lucrar em perfomance e problemas com viroses! Se substituisse qualquer servidorMicrochotas Windows por Ubuntu Server idem que é do tipo SET and FORGET! Mas ninguém lhes diz que podem utilizar open source gratuitamente… quantas são as empresas que vivem de empurrar soluções da Microsoft para não passarem fome?!? A verdade é que a industria do licenciamente necessita do dinheiro das licenças para pagar ordenados vai lá falar ao meu patrão que podias substituir office por open office! Ou estações de trabalho Microchotas por ubuntu! Ou ainda servidores Microchotas Zvindows por um Ubuntu Server com Kerbereos e Winbind + Samba caso queiras manter as estações de trabalho Microchotas Zvindows ou ainda o software de m*rda que é uma complicação exceciopnalmente anormal como o Storage Craft (uma bela posta de mer*a diga-se de passagem) por RSYNC ou BAKULA ou tantos outros… enfim ficava aqui um ano a falar e não dizia nada que 99% dos iluminados entendessem! Microsoft pfff… Linux sim! Android igualmente porque é aberto! IOS é fantástico sim é escrito à medida do hardware não em Java (com o runtime pesadíssimo do android) mas caso não fosse o Android aparecer estavam todos a comprar Zwindows Chotas Phones ao preço do ouro.
Não é importante, mas sabes que estas a responder a um artigo de set 1018….???
Não percebi foi o contexto em que não escreves Microsoft mas microchotas e dentro do mesmo outras conotações diretas ou indiretas, …
O importante é saber que o licenciamento de que falas não é anual e o mercado existe para que a empresa possa livremente ter uma escolha.
A maior dificuldade é para uma empresa que assumiu um modelo enraizado e que para migrar os sistemas para um diferente se torna difícil. Mas para um empresa que nasce e que tem o direito de escolha, nada a obriga a escolher o windows. Parece-me que opção se baseia sobretudo na popularidade, facilidade, usabilidade e compatibilidade.
Não reconheço nenhum mértio à Microsoft além do comercial, só muito recentemente começaram a escrever sistemas operativos relativamente estáveis. Contudo, com um modelo de arquitectura de software (e aqui é que se torna complicado de entender) que embora fechado muito propenso a malware etc e não é só pelo facto de ser o SO mais utilizado de sempre mas também porque tem problemas de arquitetura que como disse leva a falhas de segurança. Quanto à escolha/liberdade das empresas não existe, a sobeja maioria das empresas que prestam serviços de TI vão sempre impingir um solução paga para poderem tirar dividendos.