Office 365 gratuito para a Educação em Portugal
O Microsoft Office 365 para a educação está disponível, a partir de hoje e sem qualquer custo de utilização associado, às escolas em Portugal e no resto do mundo, proporcionando-lhes a melhor experiência de produtividade, comunicação e colaboração.
Este serviço vai permitir às escolas utilizar, sem custos, as ferramentas mais avançadas para que alunos, professores e funcionários possam comunicar e colaborar sem barreiras.
Em Portugal, várias centenas de escolas e universidades e muitos milhares de alunos e professores já utilizam a geração anterior dos serviços cloud da Microsoft para a Educação, designados por Live@Edu. O Agrupamento de Escolas do Freixo é uma dessas escolas.
O Office 365 para a educação apresenta-se como um conjunto de aplicações baseadas na Web que inclui algumas das ferramentas de trabalho mais familiares do Microsoft Office, do Microsoft Exchange Online, bem como o Microsoft SharePoint Online e o Microsoft Lync Online.
Este serviço disponibiliza, assim, aos professores, ferramentas versáteis que permitem criar, em qualquer momento e a partir de qualquer lugar, oportunidades de aprendizagem inovadoras através de diversos dispositivos, que vão além do correio eletrónico, disponibilizando, ainda, aplicações avançadas que permitem o planeamento de programas e projetos curriculares.
De acordo com Rui Grilo, Diretor para a Educação na Microsoft Portugal, ” Este serviço vai permitir às escolas utilizar, sem custos, as ferramentas mais avançadas para que alunos, professores e funcionários possam comunicar e colaborar sem barreiras. A tecnologia já faz parte do dia-a-dia das escolas Portuguesas. Com o Office 365 para a Educação que a Microsoft disponibiliza hoje, as escolas vão poder utilizar a tecnologia que já possuem para trabalhar de forma mais eficiente e produtiva. O Office 365 para a Educação é uma plataforma de colaboração online, que vai permitir ensinar de forma diferente, mais personalizada e interativa, acompanhando as tendências de futuro da educação do século XXI.”
E remata “Quando as escolas se debatem com orçamentos cada vez mais reduzidos e, ainda assim, com a necessidade de inovar, ao disponibilizarmos gratuitamente tecnologia de qualidade empresarial estamos a contribuir para modernizar os métodos de ensino e, simultaneamente, ajudar a preparar os estudantes para o mercado de trabalho e para os desafios de amanhã.”
Lançado oficialmente em Portugal a 28 de junho de 2011 e a celebrar agora o seu primeiro aniversário, o Office 365 para a educação foi já adotado por prestigiadas instituições do ensino básico, secundário e superior, em Portugal e em todo o mundo, que através deste serviço pretende melhorar e inovar o modelo de aprendizagem e colaboração nas suas escolas.
Escolas Portuguesas que já beneficiam do Office 365 e a referência do Agrupamento de Escolas do Freixo
Em Portugal, várias centenas de escolas e universidades e muitos milhares de alunos e professores já utilizam a geração anterior dos serviços cloud da Microsoft para a Educação, designados por Live@Edu. O Agrupamento de Escolas do Freixo é uma dessas escolas e o seu diretor, Luís Fernandes, considera que, “com os serviços gratuitos da Microsoft, a comunicação com professores, pais, alunos e funcionários mudou profundamente e para melhor. Estando a usar intensamente esta plataforma há um ano, pudemos sempre contar com uma total fiabilidade, disponibilidade e segurança que nos permitiu a todos passar a usar a tecnologia para libertar tempo e recursos para a nossa missão essencial: garantir a educação dos nossos alunos”.
Salas de Aula sem Fronteiras
O Office 365 proporciona às escolas a capacidade de lecionar, praticamente, a partir de qualquer local, conseguindo assim chegar a mais estudantes, proporcionando-lhes, simultaneamente, a utilização de ferramentas de software de nível empresarial, que até agora só estavam acessíveis a utilizadores no contexto das suas organizações de trabalho.
Agora, com o Office 365 para a educação …
- Os alunos podem participar em sessões de mensagens instantâneas ad-hoc ou em conversações por vídeo, para colaborarem em projetos escolares em tempo real, independentemente do local onde estão a trabalhar ou do dispositivo que estão a utilizar. Podem, assim, criar documentos através do Office Web Apps, partilhar apontamentos através da sincronização de blocos de notas OneNote e, ainda, criar portefólios digitais.
- Os professores podem criar programas curriculares, gravar aulas e publicá-las em sites de aulas online alojados na nuvem, onde os alunos poderão, também, visualizar, abrir, produzir, editar e partilhar os seus trabalhos. O Office 365 permite, desta forma, prolongar o tempo de ensino na sala de aula, dar explicações online aos estudantes, desenvolver ideias através de um quadro interativo online, estimulando, simultaneamente, o ensino à distância.
- Os dados pessoais e os conteúdos desenvolvidos pelos alunos estão protegidos e não serão utilizados para fins publicitários, graças a um conjunto completo de capacidades de privacidade, segurança e proteção que cumprem a legislação aplicável, minimizando assim as preocupações das instituições de ensino e dos encarregados de educação.
- Os departamentos de TI das escolas poderão poupar dinheiro e tempo precioso, contando com a Microsoft para efetuar a gestão das suas tarefas de rotina, tais como atualizações de servidores e software. Com a afluência de conteúdo digital, a pressão sobre os centros aumenta e, com caixas de correio de 25 GB, os utilizadores poderão ter a sua informação sempre disponível, devidamente protegida e não serão obrigados a eliminar ficheiros.
As instituições de ensino que utilizam atualmente a plataforma Microsoft Live@edu serão atualizadas para o Office 365 a partir deste verão. Os clientes podem subscrever, a partir de agora, uma versão de avaliação de 30 dias.
Mais informações sobre o Office 365 para educação disponíveis aqui.
Homepage: Office 365 Edu
Este artigo tem mais de um ano
Eu compreendo que isto seja promoção dos serviços da Microsoft, e nesse aspecto não tenho nenhuma queixa no geral.
No entanto, (pensamento pessoalmente unicamente), acho que seria interessante que as escolas, optassem de elas próprias por ofertas grátis (como estas) de forma a não obrigar os alunos por vezes a pagarem licenças (nós sabemos que raros o fazem mas mesmo assim), para serviços que só irão utilizar durante as aulas.
E em termos de serviços grátis online (continuando no meu pensamento pessoal), mesmo esta oferta sendo bastante atractiva, eu penso que quem toma estas decisões nos estabelecimentos de ensino público, deveria optar por uma solução como o Google Docs (Actual Google Drive), e isto pela simples razão que este ultimo disponibiliza diversos formatos de ficheiros para exportar e importar, e (ao meu ver) está bastante mais completo do que o Office 365.
Eu pessoalmente, que não utilizo Windows mas sim Gnu/Linux diariamente, tenho imensos problemas com os documentos que os professores partilham (e estamos a falar a nível de faculdade e não de secundário), o facto de começarmos a usar Google Docs já ajudou visto que cada um pode exportar no formato desejado, se de um dia para o outro, tomarem a decisão de utilizar este Sistema, tal trabalho poderá se tornar complicado para alunos como eu qeu não têm, nem querem ou podem, utilizar uma solução de leitura de formatos Microsoft office (ppt(x), doc(x) etc..)..
E sim eu sei que é possível ler e escrever esses mesmos ficheiros no Office 365, mas estou a falar de uma solução grátis e principalmente offline para leitura, como devem imaginar, nem sempre podemos estar ligados a Internet para ler um simples documento dado durante as aulas.
Mais uma vez isto não passa de um pensamento pessoal que gostaria de partilhar.
Cumprimentos,
Luis Da Costa
Concordo com o que dizes.
Quero também dar os parabéns por um “First!!!!11” muito bom 🙂
Obrigado 😀
Com o e-Escolas tinham as licenças gratuitas, com o PC. Para fazer uma Upgrade de SO pagar 15€ também não é por aí alem… há quem gaste pior o dinheiro!
É assim que a Microsoft vai travar o inevitável, que é a adopção de software livre, com standards 100% abertos, como o Libre?
Espero que não…
É uma óbvia tentativa de o fazer… E, mais uma vez, lá temos os governos – através dos seus departamentos educacionais – a servir os interesses das grandes multinacionais. (E não o dos cidadãos…)
Espero que as pessoas não sejam estúpidas ao ponto de gravar tudo em “.doc”…
Visto que o problema não é só o ter de pagar ou não por uma suite destas, para poder utilizá-la em casa. (Pois não estou a ver uma pessoa a deslocar-se à sua escola, de cada vez que quer abrir e editar um ficheiro “.doc”…) O problema é também o ser obrigado a usar um programa proprietário (e de código-fonte fechado), para poder abrir e editar um certo ficheiro, e estar, assim, dependente e sob o controlo da companhia que fez o programa em causa.
Passem ao lado desta nova medida… 🙂
Peçam aos vossos professores, ou outros responsáveis pelos computadores, para ocupar apenas mais alguns megabytes nos discos, instalem também o LibreOffice e utilizem antes este e os seus formatos livres. 😉 eheh
Odio o libre tive que instalar o Windows só para poder voltar a usar o Office pois o Libreoffice é um PAIN IN THE ASS gigante.
Nunca guarda como deve ser, abre sempre de modo diferente, mesmo usandos os seus formatos standard. Ao menos isso nao me passa no Office da MS, e muito mais estavel que qualquer outra suite. Sinto dizerlo mas é um facto.
Tem de entender que a principal crítica feita não é relativamente ao Microsoft Office, que em si, é um excelente programa. A crítica feita é ao seu formato fechado e não Standard e a sua utilização nos sectores de educação principalmente.
O Office em si desde a versão 2007 (com um update) e desde a versão 2010 (por natureza), suporta em leitura e escrita os formatos abertos da OpenDocument Foundation.
E eu não me importo que a Microsoft venda e faça tudo para vender o seu Office, (por mais que eu não aceite, num mundo onde os negócios passam antes de tudo, tudo é bom para ganhar dinheiro), o que me chateia é existe um Standard para os documentos, e empresas como a Microsoft fazerem campanhas promocionais contra esses mesmos Standards, dizendo depois que são a favor então que não é verdade.
Eu posso-lhe dar um exemplo muito rápido e verídico.
Eu estive a viver em França durante 8 anos (tenho hoje em dia 20 anos), e estava numa escola que já tinha computadores velhotes onde o Office 2003 rodava muito lentamente, então um dia eu propus aos professores, eu próprio passar lá dias inteiros, só a instalar e configurar o OpenOffice com o Ubuntu, desta forma eles iriam ter máquinas mais rápidas e seguras sem pagar mais nada.
E assim foi, ao fim de 1 mês iniciou-se o projecto, e no final desse mesmo mês os 1000 e quantos computadores já estavam todos a usar Ubuntu com OpenOffice, e os alunos, surpreendentemente, estavam-se a adaptar na perfeição, e até gostavam mais do OpenOffice do que do Office 2003.
O mesmo acontecimento até chegou a fazer noticia no jornal regional, indicando que era a primeira escola da região a passar tudo para Sistema OpenSource.
Até que, ao fim de uns bons 4 mêses, ao chegar à escola, reparei que os computadores tinham todos sido substituídos por máquinas muito mais recentes, com Windows XP e com Office 2003.
Agora perguntam-me… mas o que aconteceu ? Simples, um representante da Microsoft ao ouvir daquilo (isto foi o que me contaram), tratou de fazer uma oferta de computadores novos, com a única condição que a escola tinha de se manter com Windows e com Office pelo o menos durante 5 anos.
Escusado é de dizer que por esta altura eles ainda devem andar com as mesmas máquinas, e ainda devem estar com os mesmos problemas que tinham tido na altura que eu lá estava.
E é isto que me enerva, pura e simplesmente, não o negócio todo por detrás do office, mas sim tudo o que é feito para bloquear a passagem a estes Standards abertos… e eu não vou continuar mais porque o texto já está demasiado grande xD Mas deu para entender.
Luís,
A sua história é mesmo muito interessante (e inspiradora)… 🙂
Um belo exemplo do quanto uma única pessoa, determinada e com princípios, pode fazer.
Ahah. Você fez tremer a Microsoft! 😉
Parabéns pelo seu acto! 🙂
Se ainda não o fez, talvez queira partilhar também esta mesma história em sítios que se dediquem ao Software Livre.
Certamente muitas mais pessoas terão muito interesse em ter conhecimento da mesma.
Problemas com ficheiros “.doc” também eu já tive no Libre/OpenOffice… Mas esses é mais-que-natural que aconteçam… Pois é um formato fechado, ou proprietário, com o qual só a Microsoft certamente saberá lidar correctamente e não tem interesse em deixar que outros o façam também… (Para obrigar as pessoas a fazer exactamente o que você descreve…)
O LibreOffice não foi feito a pensar em formatos proprietários. E certamente não deverá ser essa a principal preocupação dos seus autores.
O LibreOffice foi feito para lidar com formatos abertos. E, com esses, nunca tive qualquer problema, nem estou a ver algum, significante pelo menos, a ocorrer… Pois foi exacta e especificamente para lidar com estes mesmos formatos abertos que foi feita esta suite e/ou vice-versa. E qualquer problema que surja – num programa destes, que é utilizada por milhares, ou mesmo milhões, de pessoas e que se diferencia por ser de código-fonte aberto – rapidamente deverá ser resolvido por quem saiba programar na linguagem em causa.
Com esta é que me convenceram. Agora vou comprar um ChromeBook.
Não compreendo como dão destaque a uma notícia destas quando Google Apps for Education já se encontra gratuito para as escolas há bastantes anos.
Onde cada aluno e professor fica com 25GB de email, 5GB de Google Drive e 1GB de Picasa Web.
Para além disso todos os documentos no Formato Google Docs não ocupa espaço.
Se quiserem exemplos tem o Agrupamento de Escolas de Loureiro.
aeloureiro.com
Portanto a google merece ser notícia e a microsoft não…
São apresentadas as novidades de CADA empresa e não quem é o primeiro apresentar…
Além disso o Office sempre deixou a milhas qualquer concorrente.
“Não compreendo como dão destaque…”
Eu não pertenço à equipa pplware mas já visito este site desde os primórdios e acho que estes Srs. têm mais é que dar destaque a todas as notícias senão como é que sabíamos as novidades? E o que interessa a uns pode não interessar a outros…
Cumps.
Neste 3 dias de novidades da google a microsoft deve estar sobre pressão e das grandes lol.
Na empresa usamos o Google Apps onde partilhamos a agenda de trabalho, a faturação e os relatórios…e assim foi na faculdade…
Já estive num, processo de registo, para uma Escola passar a usar o Google Apps for Education…simples e rápido…
Pessoalmente, nada a apontar!
Gratuito? Para quem?
http://www.microsoft.com/pt-pt/office365/education/compare-plans.aspx
Hombre, leste o artigo ao menos?
Ei! É proíbido falar espanhol pelo menos durante as próximas duas semanas 😛
Tudo depende de como corre a final do europeu! 😉
Peço despulpa não sabia que os estudante não faziam parte da educação.
As tantas o video de apresentação diz “Funicona perfeitamente (…)”… pera lá “Funicona”????
Os putos hoje em dia escrevem mal, mas olha que a M$ ão fica atrás!….
E pelos vistos tu também não… o mesmo erro que denunciaste, acabaste por dar duas vezes…