Neptune Hub, um smartwatch que é muito mais que isso
Os smartwatches estão a conseguir conquistar uma posição de mercado que os torna equipamentos muito apetecíveis. Apesar de muitos ainda não verem neles a utilidade que seria esperada, começam a surgir conceitos e ideias para os levarem muito mais à frente do que hoje existe.
O Neptune Hub é uma ideia e um conceito que está a ganhar forma e que muito em breve poderá significar um passo de gigante no mercado dos dispositivos móveis. É o que se pode esperar em breve de um equipamento all-in-one.
Com o surgimento de smartwatches que dispensam a utilização de um smartphone associado, abriram-se as portas para a criação de conceitos e de ideias funcionais para novos dispositivos que concentrem em si ainda mais funções.
É neste espaço que surge o Neptune, um smartwatch que concentra em si muito mais do que poderíamos esperar de um smartwatch, mesmo dos que se sabem ser independentes.
É um verdadeiro smartphone que corre Android Lollipop e que está contido dentro da carcaça de um pequeno dispositivo como um smartwatch.
Mas como os seus criadores acreditam que essa não é a área correcta para trabalhar, fizeram do Neptune um hub de ligação a alguns periféricos específicos e criados para acompanhar o Neptune.
Neptune Hub
Este é o centro de todo este hub. Funciona de forma independente de todos os periféricos e corre dentro de si uma versão do Android, preparada para dar acesso a todas as aplicações que tão bem se conhece deste sistema operativo.
Equipado com um processador quad-core, terá suporte para 3G/LTE, Wi-Fi, GPS, Bluetooth e NFC. O Neptune Hub é o primeiro verdadeiro computador pessoal.
Pocket Screen
Como o ecrã do Neptune poderá ser demasiado pequeno em determinadas situações de trabalho, foi equipado com um ecrã de bolso, que reúne em si muitas mais funções.
Este ecrã adicional, de 5 polegadas e sensível ao toque, dá ao Neptune a forma de utilização de um normal smartphone. É aqui que vão estar presentes as câmaras fotográficas, traseira e frontal.
Tab Screen
Mas porque o Neptune será uma máquina completa e com capacidades extra de trabalho, virá equipada com um ecrã adicional de 10 polegadas, em tudo idêntico ao modelo mais pequeno. Também este ecrã vai ter presente duas câmaras.
Este será o ecrã que transformará o Neptune num tablet, pronto a trabalhar em situações mais exigentes e com necessidades de um ecrã maior.
Neptune Keys
Como ferramenta de trabalho essencial que é, o Neptune terá também disponível um teclado. Adaptado para trabalhar com qualquer um dos ecrãs extra que o Neptune, este teclado Bluetooth permitirá um encaixe perfeito com o Tab Screen.
Ao mesmo tempo que serve de teclado, o Neptune Keys servirá também de capa para o Tab Screen, protegendo-o. Estes dois componentes em conjunto criam um portátil de dimensões reduzidas.
Neptune Dongle
O último ecrã onde o Neptune poderá funcionar depende de uma televisão. Com a Dongle HDMI será possível ligar o Neptune a qualquer TV ou ecrã de computador, garantindo uma experiência ainda mais enriquecedora.
Com a utilização em simultâneo do teclado o Neptune torna-se assim um dispositivo ainda mais útil e com capacidades ainda maiores.
Neptune Headset
Por fim o Neptune vem equipado com um headset de funcionalidades múltiplas. Para além da óbvia função áudio que têm, e que permitem ligação wireless, existe ainda a capacidade de serem usados para carregar as baterias dos diferentes componentes do Neptune.
Os criadores do Neptune garantem que este headset terá a capacidade de carregar até três dispositivos em simultâneo.
Quando não estiver a uso o Neptune Headset poderá ser usado ao pescoço como uma simples jóia, graças aos ímanes presentes e que garantem que não se separam.
O Neptune Hub é ainda um conceito em desenvolvimento, que está a recolher financiamento no Indiegogo tendo já ultrapassado em 830% o valor que se propuseram recolher.
Espera-se que o Neptune chegue ao mercado em Fevereiro do próximo ano, com um preço de cerca de 800 dólares. Todos os que quiserem garantir as primeiras versões do Neptune terão de pagar já 599 dólares.
Mesmo sendo apenas uma ideia a ser desenvolvida o Neptune vem abrir uma área que estava pensada mas que ainda não tinha sido começada a ser explorada.
Dentro de anos este será um conceito que todos vamos usar, mas o Neptune é o primeiro a dar os passos necessários nesse sentido. Uma ideia e um conceito muito interessante e a ser acompanhado de muito perto para ver o rumo que toma.
Homepage: Neptune Suite
Este artigo tem mais de um ano
Finalmente alguém decide criar algo de jeito! Isto eu chamo inovação!
+1
múltiplos dispositivos, a agir como 1.
Isto sim
Muito bom! Uma série de aparelhos unidos para a utilização diária de todos os que são aficionados da tecnologia.
Achei a ideia tecnológicamente interessante e com potencial em alguns aspectos. Gostei muito da ideia de os auriculares serem simultaneamente um power bank e do design. Mas será um produto de nicho para entusiastas, com dinheiro, de gadgets. Trocar a unidade de processamento do smartphone para o smartwatch sinceramente não creio que faça sentido. Mas como sou optimista e acredito no poder de inovação dos outros também considero a hipótese de ser eu que estou errado 😉
A Asus já tem esse conceito há algum tempo. com os famosos padfone, sendo possuidor de um padfone infinity A86 t004 com os mesmo internals do Samsung S5 estou plenamente satisfeito.
Gostei do conceito…
Este passo pode ser interessante tecnologicamente. E certamente, outras empresas poderão começar a explorar.
Ora aqui está uma coisa q eu compraria…
integrem nisto um feature phone (para oldschool phonecall e sms) e eu compro 😀
Se funcionar como prometido…take my money now! 😀
O problema é que muitas vezes estes projectos acabam por nao ser nem metade do que prometem.. Ha muitos exemplos disso por ai..
Exato! Lembram do primeiro projeto de tablet da Microsoft, projetado bem antes do primeiro iPad?
Era lindo! Mas não conseguiram reproduzir com qualidade todas as ideias.
Resultado?
Morreu antes de nascer.
E bateria?
O problema da maior parte dos fabricantes de telemóvel nunca foi fazer coisas pequenas e potentes, mas sim que elas tivessem autonomia. Como o tamanho das baterias está directamente ligado à sua autonomia, duvido que isto consiga durar um dia inteiro. Especialmente com todas essas ligações.
Com a tecnologia recente, isto é uma perfeita utupia.
Não faz sentido nenhum passar o processamento para uma bracelete, e depois tira se do bolso um écran do tamanho de um smartphone ou de um tablet a não ser que esses ecrãs sejam pesos plumas o que não acredito pois levam com as baterias, acho que este projecto está condenado a partida, pelo menos com a tecnologia de baterias que existe no momento.
A questão da bateria acho que está minimamente controlada. A bateria da pulseira deve aguentar o processamento e ligação aos dispositivos durante pelo menos um dia, que penso ser o alvo a atingir. Cada equipamento tem a sua bateria individual por isso a da pulseira apenas tem de lidar com o processamento, ligações e um pequeno ecrã. Sem os dados móveis ligados, deve chegar. O que mais gasta no fundo é isso e o ecra. Levando em conta q provavelmente nao vamos tar o dia todo a ouvir musica e isto até pode mesmo funcionar…
Sim.
Mas vamos imaginar isso ao contrário. Uma bateria no relógio só para o ecrã e o processamento num telemóvel com uma bateria 3 vezes superior. Continuas sem ter que ligar o ecrã do telemóvel e tens bateria para dar e vender.
Como exemplo, o meu tio tem um smartphone de 5″… Que só usa para chamadas. A bateria dura 6 dias. Mas um relógio é algo que queres “allways on”.
E agora há dois pontos chave que toda a gente parece estar a ignorar:
– O que consome mais bateria num telemóvel quieto, é, sem dúvida, o ecrã. Mas o que realmente come a bateria toda é quando a gráfica se liga. Em telemóveis de 5″ ou mais, tens baterias de 3000mA que conseguem aguentar este tipo de uso durante 5 horas mais ou menos. Uma bateria 3 vezes mais pequena vai ser comida numa instante, a não ser que cortem bastante a sua capacidade de processamento.
– Como toda a gente diz, “se desligares o 3g blah blah”. Sim, se deixar de ser um smartphone, claro que se aguenta melhor. Mas essa não é a intenção.
E o que irrita nisto é que a ideia não é má. Eles estão realmente próximos de algo genial… Bastava fazerem a mesma coisa com o telemóvel a servir de hub. Talvez com uma bateria ligeiramente maior.
Concordo plenamente contigo. Podia sim ter sido pensado dessa forma, e talvez fosse mesmo o melhor. Mas acho que a abordagem deles aqui foi a de usar o relogio como principal e o telemovel apenas como acessorio, e nao o contrario. aqui a intenção penso ser andares sem nada no bolso, apenas com o relogio, e pontualmente, caso precises ou queiras, levares um ecra maior. Nesse sentido acho que atingiram o objectivo (caso isto funcione, claro). No entanto concordo contigo e no meu caso preferia que tivesse sido como sugeriste. pode ser que haja uma versao 2.0 🙂