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Negócio de roupa contrafeita no Facebook travado pela GNR

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. R!cardo says:

    Como é que isto tudo passa pela a alfandega e uns simples par de tenis não passam?

    • Sergio J says:

      Tudo material feito em fábricas e fabriquetas nacionais. Muitas dessas fábricas trabalham para as marcas oficiais. Todos já ouvimos montes de histórias. Quais serão verdade e quais serão mentira não sabemos. Mas no meio de tantas algumas serão verdade.

      • Zé Montanelas says:

        Só mais 1 resultado da lei natural da distribuição de recursos, mas tem de existir sempre alguma entidade a interferir, apoiando multinacionais bilionárias e contribuindo ainda mais para 1 défice negativo, deixando o dinheiro escapar lá pra fora

      • Ciro Espítama says:

        No livro “Gomorra” do jornalista italiano Roberto Saviano é explicado que as marcas famosas fazem um “leilão” entre várias fabriquetas do sul de Itália. Sendo que não apenas a que oferece a melhor relação preço/tempo de entrega recebe os insumos para fazer as roupas. As outras concorrentes recebem igual quantidade de tecido, botões, linhas, etc. A medida que as peças ficam prontas são entregues à empresa contratante, e quando chega o limite estabelecido pela marca é interrompida a entrega, mas as fabriquetas não precisam devolver o material que receberam, logo continuam a fabricar mais peças iguais, sem a chancela da marca famosa e vende-nas em mercados paralelos. Segundo o livro havia uma loja dessas no Shopping Brasília, no Porto.

  2. Joao Magalhaes says:

    Incrivel como as pessoas são, só dão importância às marcas e ao estilo, não valem um tusto, preferem ter um produto de imitação que não vale um caracol do que uma marca desconhecida , com um produto de qualidade e com o mesmo preço, o que interessa é ter a Louis Bitton e o Iphone, como se isso as tornasse melhor que os outros.

    • Paulo Ferreira says:

      O que é que o iPhone tem a ver com isto? Ou também é contrafeito?

    • Mikes says:

      Neste caso acho que o negocio seria vender material como se fosse da marca mas mais barato.
      Provavelmente as pessoas compravam como sendo da marca.

    • Sérgio J says:

      As pessoas sabem que é contrafeito. Mas existe a ideia generalizada que os produtos são iguais ou quase iguais.
      As pessoas acham que dois produtos feitos na mesma fábrica tem de ser iguais.
      As pessoas acham que muitos dos produtos são feitos com a matéria prima que sobra.
      As pessoasa cham que muito do material é proveniente de lotes que não passaram no teste de qualidade. Podem ter um defeito minimo muito material é recusado. Os fabricantes deveriam destruir, mas muitos vendem esse material na candonga.
      As pessoas acham que há muito proprietário de fabriqueta que faz falcatruas e há que aproveitar.
      As pessoas, como tu dizes, acham que determinal marcas é cool
      Mas também há pessoas que acham que a roupa cara é igual à roupa barata. Não tem cerebro ou forma de comparar as difrenças. Portanto ao verem um material contrafeito de baixa qualidade acham que é mesmo assim.

      Em determinados meios teres uma camisola guess verdadeira é passares por alguém que compra material contrafeito. Para determinados meios a contrafação é algo que não faz sentido, mas noutras é algo cultural.

      Junta tudo isso e percebes porque o material contrafeito é uma mina de ouro.

    • João Reis says:

      iPhone é melhor não pelo status, é o mais prático e fácil de usar. É também o mais caro mas eu compraria se fosse o mais barato, funciona durante 4 ou 5 anos sem falhas, updates à data, queres melhor?

      Estás parado no tempo e porque achas que so se compra Apple pelo status, dás também essa opinião sem testar. iOS é completamente diferente, é o factor diferenciador dos iPhone que deste exemplo. Não é a mesma coisa que comprar uma coisa de marca so porque tem a marca, pode haver replicas, do iPhone nao há replicas porque nao conseguem replicar a eficacia do iOS.

      • Ciro Espítama says:

        Acho que essa discussão é anacrónica. Nenhum produto manter-se-ia durante anos nos topos de venda se não tivesse qualidade. Respeito quem usa e decide mudar, por não gostar do hardware ou software, mas aqueles haters “nunca usei mas detesto” não merecem atenção.

  3. Ismael Guimarães AJ says:

    Eu só não entendo uma coisa: porque é que não se faz cópias de artigos mas sem colocar a marca. Mais, eu também não entendo como é que alguém que vende este tipo de produto é apanhado. Se eu vendesse, utilizaria técnicas de venda diferentes. Há muitos grupos para venda de artigos no Facebook. Utilizar um único perfil para o fazer levanta muitas suspeitas.

    • Mikes says:

      Se não colocares a marca como é que vendes?

    • Abilio Matos says:

      Muitas vezes esses artigos sem marca são artigos feitos na mesma fábrica mas que por um pequeno defeito não passou nos critérios de qualidade e que alguém vende mais barato para não ter que destruir e assim ainda ganham uns trocos…

  4. modem says:

    Ui, existem tantos negócios à margem da lei no Facebook…

  5. JOAO says:

    A meu ver, existem mais negócios legais que fazem crimes todos os dias, do que negócios ilegais como este que não fazem mal a ninguém a não ser as respectivas taxas ou impostos que teriam de pagar pela venda dos produtos.
    Todos sabemos que uma marca não conhecida não vende, por isso fazem imitações.
    Sei de gente que está no Canadá a fazer isso com malas de marcas vindas da Rússia e vendidas a peso de ouro…
    Por isso, abram os olhos, isto têm de ser igual para todos.
    Mas todos já percebemos que aqueles que têm negócios evoluídos tudo fazem para não ter concorrência.
    Enfim…é o País que temos.

    • João Pedro says:

      “Sei de gente que está no Canadá a fazer isso com malas de marcas vindas da Rússia e vendidas a peso de ouro…”

      Sei desse negócio a um tempo e não só malas…. Eu assito em portugal as maiores Empresas Privadas e Publicas e fazer negócios ilegais, juntmente com as nossas autoridades…. é caricato o que se houve e se ve ….

      Sobre as fabricas e fabriquetas, as nossas fabricas portuguesas que estão a colaborar com as marcas de luxo, são obrigadas a deitar fora as peças defeituosas, isso não acontece, porque elas estão a disponibilizarem essas peças aos armazens de Porto alto ” Mercado Chines ” e dentro das proprias fabriquetas recebem vendedores das Freiras tradicionais e vendem essas peças supostamente imitaçoes, o que na realidade são verdadeiras…
      E para acabar, aqui vi escrito que não ha imitaçoes de Iphones, Mas este mundo anda a dormir, existe neste momento um fabricante, nao digo o Pais , que faz qualquer Smartphone de qualquer marca, supostamente imitação … o que na realidade as éças são compradas na mesma fabrica ou fabricas que a APPLE, SAMSUNG, HTC e outras ……

      Enfim é o pais que temos …. não é que nós Portugueses permitimos,

  6. pedrostrik says:

    Resumindo esta noticia : eu já sofri na pele a mão pesada da (in)justiça portuguesa, venda em feira de cd’s de musica e hardware informático (comprado em 2ª mão e vendido em 2ª mão), que por um motivo (origem desconhecida), fiquei a arder num grande stock de material e ainda tive que pagar uma multa altíssima, num processo que teve o timing de me ”apanhar” empregado e depois de ter comprado casa (com recurso a crédito), passado 3 anos.
    Quer dizer isto o seguinte: em Portugal para fazer algo ilegal terá que ser feito em grande, para conseguir obter largos milhares de euros, pois a fronteira entre o legal e o ilegal é quase invisivel ao comum do português, se pensarem bem quase nada está na lei, desde um pequeno ”boteco”, ou café até um hipermercado, ou centro comercial, não há nada 100% legal segundo as leis de conveniência existentes no burgo português.
    A excepção , claro está do lado dos maçons que usam a lei para controlar a mob, sendo os politicos os mais beneficiados.
    O problema é que a Europa está a seguir o mesmo caminho, e mais cedo do que se espera, irá rebentar uma bomba social na Europa, a injustiça, e a desigualdade entre as classes é abismal.
    O português lá vai sobrevivendo como pode e temos a capacidade de nos adaptarmos às circunstancias de uma forma única que muitas pessoas dos outros países não têm, mas ao mesmo tempo o desenrasco cega-nos no principal objectivo, que devia ser a ”luta” por um pais bem mais justo e não a vergonha actual.
    Sobre esta noticia, mais do mesmo , alguém ”aproveita”a bom preço o excedentário das fabricas e leva com o peso da me#$$%a da justiça em portugal, que como disse anteriormente, tem dois pesos e duas medidas, para os do poder raramente actua e funciona impiedosamente contra os portugueses comuns.

  7. Zé Marreco says:

    Em Portugal quem tem alguma coisa (emprego, casa ou carro) esta tramado se quiser fazer alguma ilegalidade cai-lhe logo em cima o peso da Justiça com toda a sua força multas altissimas , custas de tribubal e ficas logo penhorado dos bens que tiveres e também com os bens apreendidos se não tiveres nada ai estas a vontade pois mesmo que sejas apanhado apenas ficas com os bens apreendidos pois não tens nada com que responder não tens dinheiro para as multas nem para as custas de tribunal , tens advogado oficioso de borla e não pagas custas e no máximo se não tiveres antecedentes e na pior das hipóteses de seres condenado ficas com pena suspensa ou seja não te acontece nada…

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