NASA quer transformar o Sol num super telescópio
A NASA, durante o evento Planetary Science Vision 2050, que decorreu em Washington D.C. no mês passado, delineou o seu plano para usar o Sol como um telescópio gigante para "caçar mundos alienígenas" escondidos no cosmos.
Poderá o Sol ser usado como um super telescópio?
Os planos são para construir um telescópio que será posicionado que forma a utilizar o Sol como uma "lente gravitacional" para ver planetas distantes com uma clareza mil vezes superior aos processos atuais.
Teoria da Relatividade Geral antes de Einstein
Apesar de Einstein ter explicado formalmente a sua teoria em 1936, tecnicamente os seus testes foram usados algumas décadas antes, concretamente durante uma experiência em 1919 feita por Sir Arthur Eddington, um astrónomo e intelectual inglês.
Este teste provou ser a primeira experiência física para verificar a Teoria da Relatividade Geral de Einstein - que reclamava que a luz nem sempre viaja em linha reta - onde Eddington foi a uma ilha remota ao largo da costa oeste de África para observar um eclipse solar total. Uma série de imagens tiradas do eclipse também continha um curioso grupo de faíscas brilhantes que foram identificadas como o conjunto de estrelas Hyades.
NASA quer uma Lente gravitacional
Como estas estrelas estavam posicionados diretamente atrás do Sol na época, essa experiência mostrou que a imensa massa do Sol tinha distorcido o espaço-tempo tanto que a luz proveniente do grupo Hyades estava dobrada em torno dele e seguia o seu caminho até à Terra.
Agora, quase um século mais tarde, este princípio está a ser ponderado pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA como uma forma de ver exoplanetas e estrelas a muitos anos-luz de distância de nós.
Só o tempo dirá se essa proposta se irá de facto tornar realidade, mas apenas a ideia de usar o nosso próprio sol como uma lupa já é uma ideia vanguardista. Claro que não estão ainda reunidas as condições e são grandes as dificuldades que terão de ser contornadas.
Poderíamos pensar que, com base na experiência de 1919, os cientistas já teriam construído um telescópio baseado na utilização do Sol. Mas não é bem assim: graças à interferência gravitacional do resto do Sistema Solar, o efeito da lente gravitacional para esse tal telescópio só funcionaria se o telescópio fosse posicionado 14 vezes mais longe do que está atualmente posicionado Plutão.
Mas poderá ser um projeto para um futuro próximo?
Atualmente, nenhum objeto feito pelo homem chegou a viajar até perto dessa distância. Portanto, não espere que o telescópio especial apareça em breve, já que primeiro é necessário melhorar a tecnologia de propulsão.
Este artigo tem mais de um ano
“14 vezes mais longe do que está atualmente posicionado Plutão”… fica ali ao virar da esquina 🙂
Ponham-se a brincar com a principal fonte de calor do planeta e depois não digam que ninguém vos avisou. Quem brinca com o sol queima-se.
Se toda a gente pensasse como tu ainda estávamos a viver em cavernas!
seu comentário foi tão bom, quanto pintar com lukscolor !! SQN
sim, ponham-se a brincar comk o sol e depois digam que faleceram.
Até porque 14x mais longe que Plutão deve ser muito quente, né…
Epa compreendo o teu comentário mas não achas que os investigadores da NASA nunca punhariam a sua própria vida em risco? Não sei digo eu…
“punhariam”?!…
E com sol e locura e muito calor
Quanto tempo dura uma viagem até Plutão? Ora, multipliquem por 14…
É so balelas, a nasa que pague mas é o que deve.
Estudem as obras dá codificação Espírita e aprenderão muito mais coisas!!
Falo aqui de fatos relacionados à Ciência e Filosofia sem entrar nas questões doutrinárias!! Aí já vão outros 500!!
O estudo dá ciência está para todos para se ter acesso basta querer!!
“Atualmente, nenhum objeto feito pelo homem chegou a viajar até perto dessa distância.”
A Voyager 1 não está, supostamente, prestes a atingir os confins do sistema solar? Então já ultrapassou essa distância à muito tempo.
Tecnicamente, já está fora do Sistema Solar interior. Mas não está a 14 vezes da distância a Plutão.
“Eddington foi a uma ilha remota ao largo da costa oeste de África…” ficava simpático se o jornalista completasse o Copy > Paste > Tradução literal, informando que se trata da Ilha do Príncipe, na altura uma colónia portuguesa (em conjunto com a ilha de São Tomé).
E aquela referência de que Einstein explicou formalmente a sua teoria em 1936, não sei de onde veio. Ele publicou e explicou a sua teoria até 1914 (salvo erro) e foi por isso que o Eddington fez a viagem ao Príncipe em 1919, para aproveitar o eclipse solar e a respectiva oportunidade para provar, ou contradizer, as previsões da teoria.
Na fonte do artigo indexada, não refere Ilha do Príncipe, por essa razão, não foi colocada, poderá ser ou não essa ilha.
Quanto à data “In 1936, when Einstein was living in Princeton – having emigrated to the US three years earlier – he received a visit from a Czech emigré and amateur engineer by the name of Rudi W. Mandl. Mandl had come up with some far-reaching ideas, and he was eager to discuss them with his famous host. Among other things Mandl, too, had come up with the idea of a star acting as a gravitational lens, but he had gone even further and speculated that high-intensity starlight, focused by such a lens, might have influenced biological evolution here on Earth, by increasing the rate of genetic mutations.
Einstein received Mandl quite graciously. It seems that he had forgotten his own, earlier work on gravitational lenses, and evidently he was not familiar with what others had published since. In his discussions with Mandl, he conceded that the idea of a gravitational lens had merit, but persuaded Mandl to abandon his more outlandish musings.
Asked by Mandl to publish on the subject of gravitational lensing, Einstein at first declined, citing the fact that the phenomenon was unobservable. But Mandl persevered, and eventually, Einstein agreed to a brief publication in the journal Science: http://bit.ly/2mYriHy”
Pela conclusão destes parágrafos, foi a partir daqui que Einstein explicou formalmente a sua teoria, no ano de 1936. Será?
Foi mesmo na (então) portuguesa ilha do Príncipe. No local onde foi instalado o equipamento de observação, está uma placa com essa referência e para mim seria um ponto obrigatório de visita, se tivesse essa hipótese.
Quanto à explicação da teoria, agora percebi. Não a teoria da Relatividade Geral em si, que foi publicada em 1914. Mas sim, o efeito prático da curvatura do raio de luz poder ser utilizado para construir uma “lente gravitacional”. Hoje em dia, essa técnica é correntemente utilizada para observar fenómenos que se encontram demasiado longe (ex, galáxias ou quasares). Sem o efeito de lente, que amplia a intensidade da luz, seria difícil conseguir observações úteis.
Pronto, de facto quanto à Ilha, fica essa observação que enriquece o artigo, Obrigado.
Sem o sol como iremos ficar… Dou a resposta mortos essa Nasa vai destrui a terra já já
eu nem sei o que responder a isto…
A NASA que dê o dinheiro que anda a gastar aos Russos e avançaremos muito mais na exploração espacial.
Os EUA só importam massa cinzenta e mesmo assim….não chega ao pé da capacidade intelectual dos russos e chineses.
Nah, Eles passam os russos e chineses.
Li há uns tempos que essa experiência teria sido um embuste pois não haveria tecnologia na altura para tal. Ou pelo menos ele não há dispunha com a ele.