Microsoft quer colocar datacenters no fundo do mar
Os grandes volumes de dados com que as maiores empresas da Internet trabalham obrigam a que estas tenham datacenters espalhados pelo planeta, sempre de forma distribuída e aproveitando os recursos naturais que são disponibilizados.
A Microsoft tem agora uma nova ideia em prática, que vai trazer para o fundo do mar os seus datacenters, conseguindo de imediato ganhos a vários níveis.
Até agora as empresas tecnológicas têm colocado os seus datacenters em locais bem específicos do planeta, apostando em latitudes mais a norte, conseguindo de imediato ganhos efectivos num dos seus pontos mais críticos, o arrefecimento.
Mas a Microsoft revelou agora o seu mais recente projecto, o Natick, que quer mudar de forma completa o alojamento dos centros de dados. A ideia defendida, testada e bem sucedida, assenta na colocação destes datacenters no fundo do mar, aproveitando assim, de imediato, a capacidade de arrefecimento natural que é oferecida.
As experiências que foram feitas mostraram sucesso em dois modelos, quer assente no fundo do mar quer numa posição mais elevada, conseguindo aproveitar a força do vento para criar energia.
Este projecto começou em 2013, com a publicação da primeira ideia e seguiu em 2014 com a criação dos primeiros protótipos e a sua colocação ao largo da Flórida, que estiveram até ao final de Dezembro em testes reais.
Segundo a Microsoft, os testes que decorreram durante 105 dias tiveram resultados muito positivos, tendo até corrido melhor do que era esperado. Misturar electricidade com água tende a ser um problema, algo que preocupava os seus criadores, mas acabou por não o ser.
Durante este tempo todo um conjunto de servidores esteve a funcionar num ambiente pressurizado e com o oxigénio substituído por azoto. Um conjunto de sensores monitorizou de forma constante a cápsula, quer internamente quer externamente.
A cápsula, de nome Leona Philpot, foi agora retirada do mar para ser reavaliada e alguns pormenores adaptados. O próximo passo é a criação de uma nova cápsula, três vezes maior que a Leona Philpot, e onde os testes vão ser continuados.
A ideia da Microsoft é conseguir criar estas cápsulas em apenas 90 dia e assim alargar, de forma rápida, os seus datacenters em qualquer parte do mundo (aquático). Existem alguns desafios óbvios, associados à manutenção, mas que a empresa deve conseguir contornar.
Será este o futuro dos datacenters?
Este artigo tem mais de um ano
Muito bom.
Já tinha ouvido falar nisto por algo, mas custava me acreditar.
Penso que os novos ( futuros ) passaram por estacoes subaquáticas ao nível do filme a “Esfera”
A ver vamos!
Mesmo assim, parabéns !
Agora deixamos de ter ficheiros na “cloud” e passamos a ter na “water”…!!! 😀
Esperemos que este projecto não vá ao “fundo”… 😉
Nova aptidão requerida aos Engenheiros Informáticos – Capacidade de mergulho e manutenção subaquática
Foi exactamente o que eu pensei 🙂
Nada como ajudar os oceanos a aquecer um pouco mais a água…
Se fizeres as contas vês que não é “meia dúzia” de servidores no fundo do mar que vai provocar um aquecimento nas águas.
pode provocar aquecimento local e afectar habitats marinhos ao seu redor. Mas se for bem planeado e o local bem escolhido isso pode ser minimizado.
O pior é que não vai ser só meia dúzia… Sendo uma boa solução (do ponto de vista de económico) não vai ser só a microsoft a colocar os seus data centers no fundo do mar… Depois não vão para o meio do pacifico mas sim para as zonas costeiras, o que irá provocar o aumento da temperatura das águas(na zona onde estão instalados) o que vai fazer com que apareça, por exemplo, mais algas. Depois das algas vem “peixinhos” que comem as algas, depois os peixes que comem os “peixinhos” e por aí adiante. Pode ser uma coisa boa (criar novos ecosistemas) mas…
Claro que não, mas se esta nova forma de data centers se mostrar eficiente não vai ser meia dúzia. A internet está a crescer a um ritmo gigante, ou seja, mais data centers, por isso não duvido que se isto tornar-se algo comum afete de alguma forma a natureza (não estou a dizer que descongele os pólos, mas algo há-de fazer e não será bom).
Bem, é necessário fazer as contas e perceber o que pode fazer mais mal ao ambiente. Os maiores gastos de energia eléctrica de um DC é definitivamente o arrefecimento, ar-condicionado e ventoinhas… Se conseguires diminuir esse gasto consideravelmente, irá impactar menos ? E se para ajudar a festa ainda colocassem nesses servidores “mini” estacoes elétricas capazes de recolher energia da ondulação, de modo que também alimentasse os servidores um pouco ? Fazendo com que reduzas ainda mais o gasto de energia “suja” ? Se calhar, contas bem feitas, ainda faz menos mal do que os DC’s “tradicionais”.
Estás a esquecer o outro lado; a poupança em energia e no consumo de água potável com os sistemas de refrigeração. Para além de que se a instalação for bem planeada, o impacto no oceano é mínimo
Lol!
Lá vão os backups por água abaixo! 😀
Brilhante!
Acho que o estado Português já usa esse sistema.
Agora entendo quando o sistema vai por água abaixo eles dizem que “foi um erro informático”. Enfim sempre na vanguarda.
Já não há m##d@ que chegue no fundo do mar?
Longe da vista .. Longe do coração kkk
Uma forma de watercooling natural sem requerimento de bombas, termostatos, blocos, etc.
Reverso da medalha: aumento da temperatura da água nessa zona…
Não mais do que o aquecimento do ar provocado pelos actuais Datacenter.
Sinceramente, creio que o impacto ambiental é minimo mas em contrapartida o custo das tarefas de manutenção/reparação são superiores.
Custa-me acreditar que isso venha a ser generalizado.
… pois pois depois queixam-se do aquecimento global, ai ai!! 🙂
Finalmente um data center viável para a PT
🙂 🙂 🙂
A PT é que estava a frente do seu tempo 🙂
E se cortarem os cabos? Se roubarem o datacenter?
Agora vamos ter o novo BSoD: Blue Sea of Death.
Claramente um atentado contra a natureza onde nós Humanos tambem estamos incluidos caso já se tenham esquecido, a fauna e flora serão afectadas naquela zona e consequentemente todo o ecosistema com consequencias imprevisiveis mas que certamente vão afectar os mais vulneraveis, e vulneraveis não falta em Portugal. Sugiro prisao imediata desta gente antes que comece a ser criado novos virus debaixo do mar bem mais assustadores que o zika.
? Quanta energia é gasta para produzir, localizar e operar uma cápsula destas?
? o m2 da cápsula, sai mais barato do que o m2 de um datacenter dito convencional?
? Mudar um componente numa máquina destas é feito como? ou tem tanta redundância que sai mais cara do que qualquer outra?
Assim de repente, parece mais um conceito preparado para ser “giro” e com o potencial de fazer encarecer o produto final de qualquer cliente desta “geringonça” mas, a MS lá terá mais dados do que nós para dizer que este “treco” é melhor do que qualquer outro “tróço”…
Pois, não sei….
Perguntas pertinentes.
Humm será uma ideia brilhante ou será a microsoft a ir ao fundo???
E deviam colocar o windows 10 Mobile a superfície,
fixe. metam em aguas internacionais e deixam de ter de pagar impostos. lol
como é que trocam os discos?
Boa Microsoft! Parabéns pela ideia de um projecto idiota para destruir ainda mais o oceano!! Parabéns!!!
lol, como não é a Apple a fazer esta inovação…
Se aquilo deixa entrar água, puf, lá se vai tudo à vida.
Estes comentários sobre o aquecimento dos oceanos devem ser de pessoas que nunca viram o mar, que não fazem ideia da quantidade de água existente e da insignificância destes pequenos dispositivos em tal imensidão.
Agora tbm já roubam o territorio maritimo/oceanico e porque é que podem ter energia gratuita enquanto anda o mundo a passar fome e a ter de pagar para os luxos das energias livres e gratuitas deles.
Daqui a mais o curso de engenheiro informático não chega… temos de tirar o de mergulho tambem!
Tudo isso para economizarem Coolers 🙂
Mais poluição…
Mais lixo para o fundo do Mar
É desta que o nivel da agua do mar irá subir! :O
Ao menos que coloquem perto de Portugal, assim talvez tenhamos agua mais quente na praia…
instala
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