Manuais escolares: Livrarias ponderam não aceitar vouchers
Com o ano letivo a começar oficialmente na próxima segunda-feira, a plataforma Mega dos manuais escolares continua com vários problemas e não há nenhuma indicação de uma solução. Muitos encarregados continuam a ver os seus processos "Em processamento" e a única solução é mesmo dirigirem-se ao Agrupamento para que lhes sejam entregues os respetivos voucher.
No entanto há agora outro problema pois algumas livrarias ponderam não aceitar vouchers! Saibam porquê!
A plataforma “MEGA – Manuais Escolares GrAtuitos” está online desde o passado dia 1 de agosto, mas a forma de funcionamento tem levantado algumas questões/dúvidas e há quem ainda não tenha conseguido obter os ditos vouchers através desta plataforma. As aulas começam oficialmente na próxima segunda-feira, e há alunos que não terão certamente os manuais.
Livrarias ponderam não aceitar vouchers
De acordo com a TVI, o curto prazo em que têm de pagar os livros a pronto aos editores não é acompanhado pelo prazo com que são ressarcidos pelo estado, através das escolas. A situação tem levado mesmo alguns comerciantes a endividar-se, recorrendo a empréstimos para fazer face a toda a esta situação.
Neste cenário, são várias as livrarias que ponderam não aceitar vouchers pela "incerteza do reembolso (desses vouchers)". As livrarias que não aderiram ao programa de vouchers revelam que perderam muito do seu negócio mas não correram o risco de se endividar. Do outro lado estão as livrarias que aderiram ao programa do Governo só que o investimento realizado ainda não foi recuperado.
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O grande problema reside no facto de alguém ter dado, a certas entidades, a faca e o queijo. Provavelmente, para os amigos fazerem sandes.
O D. Afonso Henriques tanto batalhou contra os mouros na EB de Cafeteiras de Cima, como na de Alcachofras de Baixo. Em 2018, como em 1938. E 2+2 são 4 em qualquer escola, em qualquer ano, em qualquer lugar.. Por isso, não entendo: a) por que raio todos os anos os manuais terão de ser diferentes; b) por que raios terão de ser diferentes de escola para escola, de professor para professor; c) por que carga de água o Estado – leia-se o Governo – não toma a iniciativa de, ele mesmo, já que dispõe de meios para isso, não desata a criar, publicar e distribuir os manuais. A ver de as editoras ganhavam juízo.
A resposta a todas as tuas perguntas é uma única e é muito simples. Porque isso afectaria os lucros das editoras, e uma grande maioria dos deputados não tem interesse nisso visto defenderem interesses privados.
As editoras não precisam de ganhar juízo pois tem lucros enormes a cada ano.
Sim,.. mas parece que poucas pessoas se importam com o que fazem os políticos. Metade não vota, a metade que vota, mais de metade é sempre prós mesmos…. Temos o que merecemos…..
E quando não é nos mesmos, é noutros, que não sendo os mesmos, são iguais. Estamos num sistema viciado, em que todos eles são amigos uns dos outros, e nada vai mudar.
Se achas que todos são o mesmo, percorre todos os partidos com representação parlamentar e demonstra um exemplo destes favorecerem amigos. Se encontrares um exemplo para cada um dos partidos, então podemos dizer que são todos iguais. Se não encontrares, então não podes dizer isso.
Só continuo a questionar-me porque é que não é o Ministério da Educação a desenvolver manuais universais para todas as escolas… Se são eles que indicam os conteúdos que têm de ser lecionados, porque é que não boicotam o monopólio das editoras com os manuais escolares e tornam-se independentes a estes custos desnecessários…