Já reparou que há mais turbulência quando anda de avião? Vai aumentar ainda mais!
O problema tem uma explicação. Segundo os especialistas os voos estão a ficar mais turbulentos. Uma forma especialmente insidiosa de turbulência agravou-se devido às alterações climáticas, de acordo com uma nova investigação. Esta turbulência, que se forma em céus sem nuvens e que é normalmente invisível ao radar de um avião, é denominada turbulência de céu claro (TAC) - em inglês, Clear Air Turbulence (CAT).
Alterações do clima trazem novos desafios à aviação
A turbulência na aviação é um fenómeno que ocorre quando há perturbações no fluxo de ar ao redor de uma aeronave durante o voo. Ela é caracterizada por movimentos irregulares e imprevisíveis da aeronave, como sacudidas, vibrações e alterações repentinas na altitude.
A turbulência pode ser causada por diferentes fatores, incluindo mudanças nas correntes de ar atmosféricas, variações na temperatura, relevo do terreno e fenómenos meteorológicos, como frentes atmosféricas, nuvens convectivas e ventos de alta velocidade.
Existem diferentes tipos de turbulência, cada um com as suas características específicas, explicadas aqui de forma mais simplificada:
- Turbulência térmica: ocorre quando o ar aquecido próximo à superfície da Terra se eleva, criando correntes ascendentes e descendentes de ar. Esta forma de turbulência é comum em dias ensolarados e pode ser sentida como leves sacudidas.
- Turbulência de atrito: ocorre quando o fluxo de ar é afetado por obstáculos como montanhas, edifícios ou outras aeronaves. Esta turbulência pode ocorrer em baixas altitudes e em áreas com grande movimentação de aeronaves.
- Turbulência frontal: ocorre quando uma aeronave atravessa uma frente atmosférica, onde diferentes massas de ar se encontram. Esta forma de turbulência é comum em áreas de frentes quentes e frias e pode ser mais intensa e duradoura.
- Turbulência de cisalhamento do vento: ocorre quando há uma mudança abrupta de direção ou velocidade do vento em diferentes camadas da atmosfera. Esta turbulência pode ocorrer em altitudes variadas e geralmente é associada a condições meteorológicas instáveis, como tempestades.
Turbulência de cisalhamento do vento leva à chamada turbulência de céu claro (CAT). Esta tornou-se mais comum, de acordo com um estudo publicado na revista Geophysical Research Letters na semana passada.
Numa rota de voo típica sobre o Atlântico Norte, registou-se um aumento de 55% da turbulência no ar entre 1979 e 2020.
Nos pontos analisados ao longo desta rota, a duração anual de turbulência severa aumentou 55%, passando de 17,7 horas em 1979 para 27,4 horas em 2020.
O aumento da turbulência moderada chegou a 37% (de 70 para 96,1 horas) e a turbulência leve aumentou 17% (de 466,5 para 546,8 horas).
Referiu a equipa de investigadores.
Embora o aumento da turbulência tenha sido mais pronunciado sobre os EUA e o Atlântico Norte, o estudo também encontrou significativamente mais turbulência ao longo das rotas populares sobre a Europa, o Médio Oriente, o Atlântico Sul e o Pacífico Oriental.
Turbulência tem causado danos nos passageiros e nas aeronaves
A turbulência já custa às companhias aéreas americanas centenas de milhões de dólares por ano devido a ferimentos, atrasos nos voos, danos e desgaste dos aviões. Segundo Paul Williams, coautor do estudo e cientista atmosférico da Universidade de Reading, em comunicado de imprensa, cada minuto extra de um voo passado em turbulência aumenta estes riscos.
Infelizmente, a turbulência em céu claro é particularmente difícil de navegar. O radar de um avião pode avisar o piloto sobre a turbulência de uma tempestade próxima. Mas como esse radar deteta gotículas de água nas nuvens, ele é essencialmente cego para a turbulência em céu limpo que se forma quando não há uma nuvem à vista.
Como se forma este fenómeno da turbulência de céu limpo?
Conforme referido em cima, este tipo de turbulência forma-se devido a diferenças na velocidade do vento a diferentes alturas, o chamado cisalhamento do vento. O cisalhamento do vento está a aumentar em faixas de ventos de fluxo rápido, denominadas correntes de jato.
As correntes de jato estão a tornar-se mais caóticas à medida que as emissões de gases com efeito de estufa provenientes de combustíveis fósseis aquecem a camada mais baixa da atmosfera terrestre, a troposfera. Segundo os meteorologista, este caos - resultante da crescente diferença de temperaturas entre a troposfera e a estratosfera - provoca o aumento da turbulência no ar.
Os especialistas acreditam que as companhias aéreas devem começar a pensar na forma como vão lidar com o aumento da turbulência, que pode representar risco de ferimentos para passageiros e comissários de bordo, mas não só.
Este artigo tem mais de um ano
Por acaso não reparei nisso, ou ando a dormir muito no avião ou tenho tido sorte.
Quando apanhas turbulência acordas e bem.
Última vez ia deitado a dormir e se não tivesse um dos cintos posto tinha saltado fora da cabine.
Está cada vez pior e já tenho ouvido relatos de pessoas a magoarem-se devido à turbulência.
Oh Zé, mas tu és dos que viaja em classe executiva na flight emirates ou na turkish airlines. É que os pobres viajam em lowcost, e não existe cabine, é mesmo banco e bem apertado por sinal.
Mais uma notícia para induzir o medo da poluição. Venha lá mais um imposto para os europeus pagarem.
Venha mas é mais um contentor de notas dos capitalistas que exploram negócios poluentes para tratar de lavar o cérebro do Zé Pagode e fingir que não se passa nada.
Dá-me uns minutos que eu agora vou ao banco depositar o meu contentor de notas e já venho para aqui também dizer que isto é mais uma notícia para induzir o medo da poluição.
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Hoje em dia, tudo serve para provocar medo em nome da quase fake alterações climáticas, que na verdade o aquecimento global é de origem antrópica.
Brrr…. que medo, vou começar a viajar mais de avião e deixar de frequentar as “Montanha-Russa”.
Ainda nao sei tudo, mas estou quase a chegar lá!!!
O “Study Limitations” é algo a equacionar quando se quer continuar a cultivar o medo em agendas bastante discutidas na comunidade académica. Se não o são publicamente, é graças à censura que silencia vozes contrárias ao rebanho. Interessante que o “estudo” não teve em conta o crescente tráfego aéreo (substancialmente maior do que em 1979) e rotas transatlânticas, essas sim congestionadas, que cria uma maior correlação ao possível aumento de turbulências ( se realmente evidente) do que o tal “efeito estufa”. Nos meus 40 anos, já passei pela ameaça da “nova idade do gelo”, depois pelo “aquecimento global” e agora estamos nas “alterações climatéricas”, assim é mais fácil usar o anzol.
e todos os anos há uma ameaça de fim-do-mundo, de um asteroide que vem colidir com a Terra.
Eu já sobrevivi a 44 fins-do-mundo :-)) kkkk
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Agenda 21… mais não digo
mas vou ter de acrescentar…
World Economic Forum, “Great Reset”, Bill Gates, George Soros, Greta Thunberg, Joe Biden, Ucrania, OMS, Pfizer, Moderna, Monsanto Company, ilha de Jeffrey Epstein… e o povo de olhos colados a Tik-Toks, facebooks e afins!
Esqueceste-te do Costa. E do Marcelo.
Será por aquelas linhas cruzadas, tipo quadrículas, que se estão frequentemente a ver? E depois medindo o aumento da quantidade de alumínio no solo que ficou depositado, será também dos vapores e condensações dos motores?
Sugestão para ver turbulência nos voos: turbli.com
Study. Wind plants can impact long-term local atmospheric conditions
“Long-term weather and climate observatories can be affected by the changing environments in their vicinity, such as the growth of urban areas or changing vegetation. Wind plants can also impact local atmospheric conditions through their wakes, characterized by reduced wind speed and increased turbulence.(…)”
Study: Offshore wind farms are projected to impact primary production and bottom water deoxygenation in the North Sea
” Atmospheric wakes appearing in the lee of wind farms extend on scales up to 65 km and beyond, depending on atmospheric stability, with a wind speed reduction of up to 43% inside the wakes18 leading to upwelling and downwelling dipoles in the ocean beneath19. “
Ainda bem que me faltam € para poder viajar de avião…
A pé também sinto turbulência quando os passeios estão com buracos…
Malta, não há alterações climáticas nenhumas, como não houve covid, como o homem não foi à Lua, como a terra nao é redonda é plana, tal como nos anos 60/70 ainda hoje o tabaco não faz mal à saúde, não existe buraco nenhum na camada do ozono,não existe desflorestação da Amazonia, o polo norte não está a derreter, o nível das águas não está a subir… mais….. O Canadá não está a arder ia-me esquecendo desta.
Assim é. Essas barbaridades só podem ser ditas por quem não segue a verdade oficial dos meios de comunicação, subsidiados pelos que só estão interessados no bem dos outros.
Esqueceste de falar que quem está por trás disso tudo é o Soros e quem vai aos encontros Bilderberg
Bem…sendo a aviação um dos mais poluidores mundiais…acho que depende deles desenvolver aeronaves movidas a hidrogénio para tornarem os céus menos turbulentos
não há problema pois a ciência também vai avançando, fazendo com que os estabilizadores óticos dos smartphones estejam cada vez melhor!
Se viajarem menos enquanto não existir aviões mais limpos, há menos poluição e menos turbulências
Injectam o “veneno” em tudo. Agora é na turbulência dos aviões… Onde será que as alterações climatéricas vão atacar a seguir?
Este sistema, não pára e tem de cumprir os objectivos…
Também nunca andaram tantos aviões no ar e em simultâneo como agora. Há mais turbulência, ou há mais aviões no ar e por conseguinte maior probabilidade de entrar em bolsas de turbulência ? É que agora os pilotos tem muito menos hipótese de corrigir as rotas durante o voo do que tinham antes. Em 2010 faziam-se 29 milhões de voos por ano, e agora 39 milhões, logo as probabilidades de encontrar mais turbulência também aumentaram.
E em que percentagem aumentaram as horas de voo nesse corredor desde 1979
Só falta dizerem que a culpa é do Passos.