IBM bate recorde ao guardar 220 Terabytes de dados numa tape
Para os utilizadores mais comuns, o armazenamento de dados limita-se aos discos e às pens USB, não conhecendo ou não usando outros métodos, que em ambientes profissionais, são usados no dia-a-dia.
As tapes, que muitos julgavam já abandonadas e esquecidas, são ainda um suporte muito usado e até mais capazes do que outros dispositivos.
A IBM continua a apostar nesta forma de guardar os dados e conseguiu bater mais um recorde ao colocar 220 Terabytes de dados, sem qualquer compressão, numa simples tape.
O novo volume de dados que a IBM consegue agora colocar numa simples tape resulta numa alteração da forma como os dados são guardados. Para isso a IBM aliou-se à Fujifilm para criarem novas tecnologias e novos materiais capazes de comportar todo este novo volume de dados.
A nova forma de registar os dados, que assenta em cabeças magnéticas capazes de escrever dados a um nível nanométrico, permite agora colocar 123 mil milhões de bits de dados numa simples polegada quadrada de fita magnética.
Este volume de dados permite que sejam registados 15GB de dados numa pequena área de ma polegada quadrada, algo que contrasta com os dispositivos que podemos encontrar no mercado e que para o mesmo espaço físico conseguem comportar valores acima dos 200GB de dados.
A diferença está na diferença de preço e no custo que uma tape tem face aos outros meios digitais, como cartões micro SD. É esta a grande diferenciação e a grande mais valia das tapes face a todas as restantes ofertas do mercado.
O novo volume de dados que agora se consegue colocar numa tape é difícil de ser percepcionado. Corresponde a 1.37 triliões de mensagens de texto (sms) ou a 220 mil milhões de livro.
É um volume de dados que dificilmente pode se ultrapassado por outros suportes ou tecnologias, e que terá uma utilização prática em áreas que requerem armazenamento de volumes de dados muito elevados, como serviços cloud ou outros similares.
O record anterior estava em 85,9 mil milhões de bits de dados numa simples polegada quadrada, tendo agora sido alargada para um valor muito mais alto.
Apesar de ter conseguido este feito, não existe qualquer indicação da IBM de que irá colocar esta nova tecnologia no mercado tão cedo. Ela chegará, sem qualquer dúvida, as agora é necessário ser aprimorada e colocada em novos produtos da IBM.
via IBM
Este artigo tem mais de um ano
*fita magnética…
magnifico
A diferença está no tempo de resposta diria eu.
Imaginem ter que aceder a 10kb de info no principio da tape e outros 10Kb no fim da tape.
Tecnologia moribunda…
Esta tecnologia é para backups, e não para substituir um HDD. As grandes empresas fazem backups todos os dias, e é o público alvo, que gravam um ficheiro gigante encriptado, a ser usado caso aconteça algo
Tens razao. Mas estes dispositivos sao utilizados em backups
Acredito que isto servira mais num contexto de backup ou de arquivo.
Alem disso este tape e escrito de maneira diferente das simples tapes de musicas. Não sei se sabes, mas existem tapes que tem as faixas de musicas classificadas e com bons leitores, podias saltar de musicas em poucos segundos. Por isso nesta tape pode muito bem ser possivel indexar informaçao para ser de facil acesso.
E sendo a IBM a trabalhar nesta tecnologia é porque nao é algo assim tao moribundo…
A questão não é essa. imagina que tens que fazer um backup de um servidor com 50TB de dados onde tens alguns ficheiros com 10TB… vais andar com 50 discos á tua volta ? e andar a perder tempo a fazer split aos backups? Esta tecnologia é muito mais usada que normalmente as pessoas pensam.
A sério?
Ora faz backup aí todos os dias, 10TB de dados, em duplicado…
Vê quantos discos rígidos precisas por dia, e quantas tapes…
Cada ferramenta para sua situação Miguel.
Esquece as PME e as suas recuperações de ficheiros de Excel porque a menina da recepção apagou sem querer.
Pensa em grandes empresas,gigas e gigas de informação com backups diários, duas vezes, ou mais ao dia.
Corrijam-se se estiver errado, mas ao utilizar fitas magnéticas não aumenta o risco de os dados ficarem corrompidos através de um imã no exterior?? Nos discos rígidos é mais dificil isso acontecer, mas ao aumentarmos a quantidade de bits existentes por polegada, penso que um campo magnético exterior ao disco poderá causar alguns estragos.
Por isso é que se usam caixas metálicas.
Obrigado pelo esclarecimento
Quando se tem de recorrer ás tapes é porque alguém fez m**** da grossa 😀
Verdade.
O problema é não validarem as tapes e quando precisas delas afinal estão vazias ou com backups de à um ano atrás.
Ou com os dados corrompidos… Ou a demorar horas a recuperar a informação porque ficou espalhada por dezenas de tape…
Por isso é que o backup para disco está a ganhar popularidade e as tapes a cair em desuso.
E para minimizar o volume em disco há tecnologia para isso (decuplicarão, compressão, etc), as tapes, mesmo nos CPD’s, já estão a ser abandonadas.
Comprimir TBs de dados iria demorar dias. é por isso que se usa tapes. isto nunca vai morrer. pelo menos tão cedo não porque continuam a aumentar de capacidade cada dia
Só acho que estas um pouco errado quando falas em cloud’s da a entender que os nossos dados seriam acedidos directamente na tape e o acesso seria muito lento. Na verdade esta tecnologia é muito usada para backups, certamente podem usar a tape para fazer um backup da “cloud” caso acha algum problema com os dados poderem recuperar.
Cumprimentos
Bastante interessante este artigo.
Isto demonstra que as antigas tecnologias de armazenamento podem ser úteis nesta nova era digital .
define antigo.
O transistor é antigo e dá a entender que nunca irá sair das nossas vidas
No lugar onde trabalho todos os dias à noite são feitos backups dos servidores em tapes.
No meu estamos a livrar-nos delas…
O arquivo digital (+2,5 PB) da RTP está todo em data tapes (LTO)…
Bem como o de uma grande maioria de estações de televisão pelo mundo fora…