Huawei coloca de parte ecrãs 4K para manter vida das baterias
A tecnologia que hoje está disponível para os dispositivos móveis permitem que estes tenham praticamente as mesmas capacidades que qualquer computador, não apenas a nível de processamento mas também ao nível das funcionalidades e até dos próprios ecrãs.
Estes últimos têm evoluído para níveis de resolução extremamente elevados, conseguindo já atingir os 4K. Mas estas resoluções têm um preço a pagar e a Huawei veio agora dizer que não quer entrar nessa corrida, deixando que a vida útil das bateria se sobreponha.
A decisão de avançar com ecrãs com 4K nos dispositivos móveis é uma escolha simples e que tem impacto directo nas vendas de equipamentos. Esta característica ainda não é muito vista nas propostas dos fabricantes e por isso a escolha dos consumidores por estas novas tecnologias é uma certeza.
Mas os consumos energéticos que estes ecrãs têm são ainda um handicap que depois se torna uma realidade com que os consumidores precisam lidar no dia-a-dia, ainda mais em situações em que requerem uma utilização mais intensiva.
Ciente deste problema, a Huawei acabou por tomar a decisão de não investir para já nos ecrãs de 4K para os seus equipamentos futuros. A razão para esta decisão é óbvia e assenta no desejo da marca de criar equipamentos que se distingam da concorrência, mas graças a funcionalidades e características que sejam úteis para os consumidores.
On the large screen 4k is very good but on a smaller smartphone display of five to six inches, maybe our eyes cannot tell the difference between this and 2k. 4k needs a lot of power, so if you use it you have to make compromises.
A 4k display on a smartphone may give you half a day of battery life but a 2k display can give you maybe one day or more.
4k has four times the pixels of Full HD so the power consumption is maybe 4 or 8 times as much as Full HD so the smartphone has to have compromises with battery life.
Segundo Kevin Ho, Presidente da linha de dispositivos móveis da Huawei, a empresa entende que estes ecrãs são perfeitos para dispositivos de dimensões maiores e que nos dispositivos móveis acaba por não existir qualquer vantagem face a ecrãs com resoluções menores.
Por outro lado a Huawei quer dar prioridade ao desenvolvimento de equipamentos que tenham o máximo de vida útil de bateria possível, garantindo uma maior usabilidade.
Um exemplo desta filosofia da Huawei é o seu mais recente smartphone de topo, o Mate 7, que com um ecrã de grandes dimensões consegue ainda assim em muitos casos quase dois dias de utilização com apenas uma carga de bateria.
Este é mesmo um dos pontos mais relevantes deste equipamento. A sua bateria de 4100 mAh é sempre apontada como uma característica única no mercado e que colocam este equipamento num patamar muito elevado. A nossa análise ao Mate 7 assim o referiu também.
Estas declarações não deixam de lado investimentos futuros da Huawei nestes ecrãs 4K e noutras tecnologias, mas isso requer que as baterias ou os próprios consumos passem a ser mais eficientes e que isso não comprometa o comportamento dos dispositivos e a experiência de utilização.
Este artigo tem mais de um ano
Alguém com cabeça. Nem num Pc é ainda aceitável os 4K e já existe gente a pensar nos Smartphones com 4K. Apenas só serve para diminuir a bateria e a performance. O olho quase nem identifica. Já fica difícil identificar 1080p de 720p nos smartphones, quando mais estar já a fazer smartphones com 4k … ao menos uma empresa com cabeça!
Completamente de acordo…os “melhoramentos” no software de um dispositivo móvel tem sempre de levar em conta a autonomia do mesmo.E,sinceramente,não vejo qualquer vantagem na tecnologia 4K em ecrans com a dimensão de de um smartphone…acho que os “Chinocas” tomaram uma boa decisão!
Nem mais Alexandre, e para quem é gamer sabe bem o que resoluções altas significa, maior desempenho da gráfica, até queima, logo mais consumo, muito mais, e consequente menor vida duma bateria, para quem é menos informado nisto de resoluções tem de entender que a gráfica (GPU) refaz a imagem varias vezes por segundo, os tais frames, e o consequente delay se não conseguir processar altas resoluções, quanto mais frames forem exibidos por segundo, maior o trabalho da placa de vídeo para conseguir “desenhá-los” a tempo, claro que isto irá ser importante em aplicações, jogos em especial, a menos que a resolução diminua consideravelmente apesar de o acrã suportar 4k, no ambiente de trabalho do smartphone de certeza que o GPU se safa bem, mas se numa TV de 32″ FHD já se vê muito bem acho que 4K num ecã de 5″ ou 6″ é apenas um capricho, não sou expert nenhum, mas acho que o nosso olho vê bem a diferença nesses tamanhos de ecrã.
…NÂO vê bem a diferença*
Olha que para quem precise verdadeiramente de uma area de trabalho grande 4k é bem melhor do que andar com um monte de monitores atras
Nem para telemóveis para nos televisores, o 4k só é mesmo útil para fins mais ou menos técnicos ou científicos, onde a necessidade de observar pormenores da imagem sem perder de vista o todo faz parte do dia-a-dia.
finalmente uma escolha acertada… a luta de numeros, mais ghz, mais cores, mais ram, mais pixeis, parece infinita… temos hardware fantastico, mas duas coisas muito importantes em falta: software para tirar proveito desse hardware e baterias que o aguentem.
Actualmente um quad core ou um octacore num android para os requesitos do OS e das suas apps praticamente não se nota a diferença e tambem ninguem corre 50 aplicaçoes ao mesmo tempo para fazer uso de 3/4gb de ram, afinal app de um telefone nao comem memoria com um Windows 7. è a guerra de marketing pelos maior numero de tudo… é bastante agradavel ver um grande produtor destes dispositivos dar perioridade ao factor bateria.
E por mim fixavam-se todos era no FHD. Chega e sobra, era autonomia e performance gráfica que se poupava. Esta “gente que faz smartphones” tem de perceber que a capacidade da bateria e respectiva autonomia estão a tornar-se características chave, na hora de comprar um smartphone.
Olha que não chega mas depende do tamanho do ecrã. Em ecrãs grandes (>5.0″) nota-se a diferença entre FHD e 2k. 4k isso sim é totalmente desnecessário nestas dimensões.
Esta resolução 2k é necessária quando usamos como nos Note Apps lado a lado, ou lês muito, aí a diferença é perceptível.
Ja sabemos que tens um note 4 mas mais de 1080p e ridiculo, troquei o note 4 por causa do lag e o iphone 6plus esta perfeito
Pois, mas não são tanto os pixels no ecrã que contam. É o GPU que os faz “mexer” – e o GPU do iPhone 6+ é muito melhor que o do Note 4.
BiP6: para mexer pixeis interessa o Fill Rate que não tem haver directamente com o gpu nos testes ser o mais rápido, e mesmo que o iPhone 6 em 3D seja mais rápido só interessa em joguitos.
Os gpu dos topos de gama não tem problemas com 2k, nem o Note 4 nem qualquer outro 2k com um chip de última geração. Agora se importante são os joguitos, o ideal é um iOS.
Vale-te de muito assobiar para o lado 😉
Andas sempre com o nhã-nhã-nhã do Note 4. Como o S5 não vendia nada de jeito o Note 4 lá teve algum destaque. Mas também não salvou o trimestre da Samsung.
http://www.tomshardware.com/reviews/apple-iphone-6-plus-review,3976-16.html
Mário: Lolol de certeza, tinhas um Note 4 “especial” 🙂
Eu tenho um Oneplus One (5.5″,FHD) já o tive lado a lado com um LG G3 e sinceramente as diferenças são mínimas. Na minha modesta opinião o 2K ou o 4K não faz sentido em smartphones. Agora tablets isso pode ser outra história…
são inferiores às 720 vs 1080, mas 1080 CS 2k estão lá e vêm-se bem. Não sou nenhuma raposa e vi bem quando surgiu o lg g3 vs concorrência FHD
viste bem no quê?
Não te esqueças que nessas comparações que possas fazer há ainda diferenças na qualidade da tecnologia do ecrã e até na calibração, não é só a diferença no número de pixeis!
FHD num ecrã de 5 polegadas ou até 5,5 tem uma densidade de pixeis tal que dificilmente alguém verá diferenças para densidades ainda maiores!
As únicas coisas em que maiores resoluções poderão ter ligeiras diferenças são em videos e fotos com certas resoluções, em que possam sofrer menos distorção por efeito de escala… mas isso tanto dá para um lado como para o outro, pois depende da resolução desses conteúdos.
Talvez até seja por isto que vejas algumas diferenças no Note 4, pois imagino que o hack que a Samsung faz para enganar as aplicações a correr lado a lado, altere a escala de “desenho” e crie distorções, em vez de ter um sistema pensado de raiz para as aplicações poderem correr dessa forma!
Esta coisa de fazer dos smartphones TVs ambulantes tem que se lhe diga. A ideia parece ser muito boa. O melhor que a industria deveria fazer seria melhorar a autonomia destas maquinas.
“A tecnologia que hoje está disponível para os dispositivos móveis permitem que estes tenham as mesmas capacidades que qualquer computador, não apenas a nível de processamento mas também ao nível das funcionalidades e até dos próprios ecrãs.”
Raio de vicio de dizerem que um smartphone têm a mesma capacidade que um computador. Se esta afirmação viesse de uma página generalista, a gralha poderia ser perdoada, mas estamos a falar de uma página de tecnologia.
Nuno, olha que perdes a razão, olha que cada vez mais estes “pequenos computadores” fazem grande tarefas… estás enganado e atrasado no tempo. São sim senhor pequenos computadores com grande poder de processamento. Visão meu caro, tens de ter mais visão 😉
Abraço.
Não estou nem enganado, nem atrasado, nem míope. Estes pequenos computadores têm realmente grande capacidade de processamento, principalmente quando comparamos com computadores mais antigos. Isso não quer dizer que têm a capacidade de processamento de um computador normal. Daqui a pouco também estou a dizer que um computador de casa, que também tem evoluído a passos largos, que têm a mesma capacidade de um supercomputador, visto um computador recente ser mais rápido que os super computadores antigos.
Eu sei que provavelmente não vais publicar este post tal como tens feito no passado quando algo discorda contigo.
Enganas-te mais uma vez e não sei de que passado falas.
O que é para ti um computador normal? É que o computador normal pode ser um Surface, um Macbook Pro, um desktop com um i7, pode ser um tablet, pode ser um…. pois é, pode ser muita coisa… e isso vai dar-me razão 😉
é obvio que um telemovel (smartphone) nao tem as mesmas capacidades que um pc normal – sim sao potentes mas não vamos exagerar 🙂
é como dizer que um telemovel com 13 mp tira melhor photos do que uma maquina fotografica normal de 5 mp por exemplo.
Ter 4K no telemóvel não faz sentido nenhum.
Parabéns à Huawei pela escolha.
A guerra da resolução está mais que ganha, não vale a pena meter mais pixels, porque é impossível para o olho humano.
Mais contraste, melhores cores, e menos consumo energético, sim…
Não percebo porque é que o meu comentário foi apagado….
A censura tem critérios que a razão desconhece.
o pp lware faz mto isso infelizmente.
o iphone 6 plus tem a resolucao perfeita num tlm perfeito, mais de 1080p num tlm e marketing que nc comprarei
Por acaso, o iPhone 6+ foi um caso de “vai ter que ser assim”, tem resolução a mais, mas seria difícil a Apple arranjar tantos ecrãs de 5.5″ com a densidade que usa nos outros iPhones…
O melhor é ficar por volta dos 300 dpi, porque tudo é feito para essa densidade, desde apps a websites. Em qualquer telemóvel que faça mais de 2px por dp, vai ter de esticar as imagens na maior parte dos casos…
és uma categoria, depois um iPhone 7 ou 8 com o mesmo ecrã mas 2k ou 4k e já dizem que assim é que é.
É a mesma história com o tamanho de ecrã: o 3.5 é que era, o resto excesso. Depois saiu o 4 e foi muito vendido e era o tamanho máximo. Agora sai o plus e está tudo a comprar e é o perfeito.
Os iFans são de partir a rir, e dão o dito pelo não dito às duas por três.
La ta, tudo o que seja a mais estraga !!! Sempre disse isso.
Altos ecras, altos CPUs, muita merdisse num aparelho tao pequeno que serve para telofonar, internet e pouco mais, nao tem cabimento serem mais potentes que os proprios PCs !!!
1080p num telefone é de rir alto, mas pronto o ppl acha giro !!